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Nessa direção, cai por terra a visão tradicional da educação física como uma ação sobre o
corpo físico, pois não há dimensão física isolada de uma totalidade biológica, cultural, social e
psíquica.
Podemos também pensar o corpo humano como dotado de eficácia simbólica, grávido de
significados, rico em valores dinâmicos e específicos.
A cultura em Go Tani
Gallahue - Os movimentos reflexos (vida intra-uterina até quatro meses após o nascimento), os
movimentos rudimentares (1 a 2 anos), os movimentos fundamentais (2 a 7 anos), a
combinação de movimentos fundamentais (7 a 12 anos) e os movimentos determinados
culturalmente (a partir de 12 anos).
Como se vê, a dimensão cultural aparece como conseqüência dos níveis geneticamente
determinados, colocados hierarquicamente como anteriores e básicos no processo de
desenvolvimento motor.
Esporte como conteúdo por auxiliar no processo de desenvolvimento- além de ser patrimônio
cultural.
Construtivista-interacionista
Esquemas motores baseados em Piaget e não habilidades motoras como sugeriu Go Tani.
Critico-Superadora
Os temas estarão presentes tratados como elementos da cultura, fenômenos necessários para
a inserção na sua realidade social e não como apenas natureza biológica do ser humano.
Crítico- Emacipatória
Propõe uma abordagem que considera a educação física parte de um sistema maior, sócio
educacional, socioeconômico e político. Fará isso, critica a exclusividade da abordagem das
ciências naturais e propõe a consideração das ciências humanas e sociais para melhor
compreensão e atuação da área.
Discussão sobre Movimento humano. Equilibrio entre identidade pessoal e social. Educação
física como práxis social, com estreita relação no plano sócio-cultural e político, uma vez que
deve partir do mundo de movimento vivido pelo aluno, composto por movimentos provindos
das culturas tradicionais ou populares, ampliando-os e transformando seus significados.
Sistemica
Cultura Física - cultura física pessoal, a comunidade cultural e correlates materiais dessa
cultura.
Chego, assim, à proposta de uma educação física da desordem, que considera o outro- seja o
aluno alvo de uma intervenção escolar, seja o atleta em um clube, seja o freqüentador de
academia de ginástica - a partir de uma relação intersubjetiva, como um indivíduo socializado
que compartilha o mesmo tempo histórico do profissional que faz a intervenção.
A educação física da desordem assumiria que uma teoria científica nunca se constitui numa
imagem idêntica e estanque do real, mas numa construção sempre parcial e dinâmica desse
real. A educação física da desordem aceitaria humildemente os limites da ciência, consciente
de que ela pode ser útil para a compreensão e atuação sobre o ser humano, sem ser
onipotente. A educação física da desordem reconhecem que "[...] entre uma cientificidade
desumana e um humanismo não científico" (LAPLANTINE, 1988, p. 172), ela recusaria ambas
as proposições, reafirmando a intersubjetividade nas relações entre os atores da área.
A educação física da desordem pretenderia atuar sobre o ser humano no que concerne às
suas manifestações corporais eminentemente culturais, respeitando e assumindo que a
dinâmica cultural é simbólica e, por isso mesmo, variável, e que a mediação necessária para
essa intervenção é, necessariamente, intersubjetiva.