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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS


CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINAS OFERECIDAS
PROCESSO DE ESCOLHA DE OPTATIVAS 1º2011

ÍNDICE
1. GRADE CURRICULAR DAS OPTATIVAS PARA O 1º2011...................................3
2. DIAS E HORÁRIOS DE OFERECIMENTO DAS DISCIPLINAS ..........................3
3. O Islã e suas relações com o mundo moderno...................................................................7
4. Trade Marketing e Varejo.......................... .......................................................................8
5. Governança Corporativa........................... .......................................................................9
6. O envelhecimento na agenda das políticas internacionais e nacionais ............................10
7. Matemática Financeira aplicada à Avaliação de Projetos de Cooperação Internacional..12
8. Economia Política Internacional: Crise da Hegemonia Americana..................................14
9. Arquétipos e Mitologia.....................................................................................................16
10. Música, História e Cultura: os Estados Unidos do Blues ao Rock´Roll........................17
11. Política brasileira de 1988 a 2010..................................................................................19
12. Transformações Urbanas, Cidades mundiais e Planejamento. Do local a mundial. As
experiências no Brasil e no mundo.......................................................................................22
13. Carreiras Internacionais – Plano de desenvolvimento individual para atuação global..24
14. Crime Transnacional na América Latina: reflexões críticas sobre a política norte-
americana de combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas...............................................26
15. Francês para Relações Internacionais............................................................................28
16. América Latina: Economia e Política Econômica.........................................................30
17. A Contribuição dos estudos de Sociologia Cotidiana para a compreensão das Relações
Internacionais........................................................................................................................34
18. Genocídio e Sociedades Contemporâneas.....................................................................37
19. Os Direitos Humanos a partir de uma perspectiva da sociedade civil internacional ....39
20. Direito Penal Internacional............................................................................................41
21. Política, cultura e jovens na América Latina..................................................................46
22. Direito Internacional Humanitário e Direito dos Refugiados........................................48
23. Política Cientifica e Transferência de Tecnologia..........................................................52
24. Relações Internacionais e Gênero...................................................................................53
25. Motricidade: um novo olhar sobre o movimento humano..............................................55

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

26. Língua Espanhola............................................................................................................57


27. Cinema, Identidades Nacionais e Fragmentações..........................................................61
28. Política Comercial, Negociações Internacionais e Internacionalização de Empresas....65
29. Tratados Internacionais e o Capitalismo Humanista.......................................................68
30. Tributário Internacional..................................................................................................70
31. Proteção Legal Internacional aos Direitos Intelectuais...................................................72
32. Gestão Contábil...............................................................................................................73
33. Direitos Humanos e Poder............................................................................................. 75
34. Comunicação internacional: situação presente e alternativas de futuro........................79
35. Biopolítica, ecopolítica e governo do planeta ...............................................................81

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GRADE CURRICULAR DAS OPTATIVAS PARA O 1º2011

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta


NA-6 OPTATIVA Obrigatória Obrigatória Obrigatória Obrigatória
MA-7 OPTATIVA OPTATIVA Obrigatória Obrigatória Obrigatória
NA-7 OPTATIVA OPTATIVA Obrigatória Obrigatória Obrigatória
NA-8 OPTATIVA OPTATIVA Obrigatória Obrigatória Obrigatória

DIAS E HORÁRIOS DE OFERECIMENTO DAS DISCIPLINAS

SEGUNDA FEIRA - MANHÃ SEGUNDA FEIRA - NOTURNO

O Islã e suas relações com o mundo moderno. O Islã e suas relações com o mundo moderno.
Prof. Frank Usarki (departamento Ciências da Prof. Frank Usarki (Departamento Ciências da
Religião) Religião)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM1 IDENTIFICAÇÃO: OP-SN1
Trade Marketing e Varejo Matemática Financeira aplicada à avaliação de
Prof. Agustín Perez Rodrigues (Departamento de Projetos de Cooperação Internacional
Administração) Prof. João Mamede Cardoso (Departamento de
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM2 Economia)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SN2
Governança Corporativa Economia Política Internacional: Crise da
Prof. Carlos Alberto Safatle (Departamento de Hegemonia Americana.
Administração) Prof. Marcos Fernandes Gonçalves da Silva
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM3 (Departamento de Economia)
IDENTIFICAÇÃO: OP – SN3
O envelhecimento na agenda das políticas Música, História e Cultura: Os Estados Unidos do
internacionais e nacionais. Blues ao Rock´Roll.
Profa. Beltrina Côrte (Programa de Pós em Prof. Antonio Pedro Tota (Departamento de
Gerontologia) História)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM4 IDENTIFICAÇÃO: OP-SN4
A contribuição dos estudos de Sociologia Crime Transnacional na América Latina: reflexões
Cotidiana para a compreensão das Relações críticas sobre a política norte-americana de
Internacionais. combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas.
Profa. Mônica de Carvalho (Departamento de Prof. Paulo Pereira (Departamento de Política)
Sociologia) IDENTIFICAÇÃO: OP-SN5
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM5
Genocídio e Sociedades Contemporâneas A contribuição dos estudos de Sociologia

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Profa. Marijane Vieira Lisboa (Departamento de Cotidiana para a compreensão das Relações
Sociologia) Internacionais.
Profa. Mônica de Carvalho (Departamento de
Sociologia)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM6 IDENTIFICAÇÃO: OP-SN6
Direito Internacional Humanitário e Direito dos Direito Penal Internacional.
Refugiados Prof. Caio Gracco Pinheiro Dias (Departamento de
Prof. Pietro de Jesús Lora Alarcón (Departamento Direito)
de Direito Público) IDENTIFICAÇÃO: OP-SN7
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM7
Política Cientifica e Transferência de Tecnologia Política, cultura e jovens na América Latina.
Profa. Márcia Helena Mendes Ferraz Profa Rita Alves (Departamento de Antropologia)
(Departamento de Física)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM8 IDENTIFICAÇÃO: OP-SN8
Relações Internacionais e Gênero. Direito Internacional Humanitário e Direito dos
Profa. Carla Cristina Garcia (Departamento de Refugiados
Sociologia) Prof. Pietro de Jesús Lora Alarcón (Departamento
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM9 de Direito Público)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SN9
Motricidade: um novo olhar sobre o movimento Relações Internacionais e Gênero.
humano. Profa. Carla Cristina Garcia (Departamento de
Prof. Ronaldo Ferreira Negrão (Departamento de Sociologia)
Educação Física e Esportes) IDENTIFICAÇÃO: OP-SN10
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM10
Política Comercial, Negociações Internacionais e Motricidade: um novo olhar sobre o movimento
Internacionalização de Empresas. humano.
Prof. Diego Bonaldo Coelho (Departamento de Prof. Ronaldo Ferreira Negrão (Departamento de
Economia) Educação Física e Esportes)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM11 IDENTIFICAÇÃO: OP-SN11
Proteção Legal Internacional aos Direitos Cinema, Identidades Nacionais e Fragmentações.
Intelectuais. Prof. Mauro Luiz Peron (Departamento de
Prof. Rodrigo Priolli de Oliveira Filho Geografia)
(Departamento de Teoria Geral do Direito) IDENTIFICAÇÃO: OP-SN12
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM12
Comunicação internacional: situação presente e Tratados Internacionais e o Capitalismo
alternativas de futuro. Humanista.
Prof. Luiz Carlos Rusilo (Departamento de Atuária Prof. Thiago Lopes Matsushita (Departamento de
e Métodos Quantitativos) Direito)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SM13 IDENTIFICAÇÃO: OP-SN13
Proteção Legal Internacional aos Direitos
Intelectuais.
Prof. Rodrigo Priolli de Oliveira Filho
(Departamento de Teoria Geral do Direito)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SN14
Comunicação internacional: situação presente e
alternativas de futuro.
Prof. Luiz Carlos Rusilo (Departamento de Atuária
e Métodos Quantitativos)
IDENTIFICAÇÃO: OP-SN15

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

TERÇA FEIRA – MANHÃ TERÇA FEIRA - NOTURNO

O Islã e suas relações com o mundo moderno. O Islã e suas relações com o mundo moderno.
Prof. Frank Usarki (Departamento Ciências da Prof. Frank Usarki (Departamento Ciências da
Religião) Religião)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM1 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN1
Trade Marketing e Varejo Governança Corporativa
Prof. Agustín Perez Rodrigues (Departamento de Prof. Carlos Alberto Safatle (Departamento de
Administração) Administração)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM2 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN2
Matemática Financeira aplicada à avaliação de Música, História e Cultura: Os Estados Unidos do
Projetos de Cooperação Internacional Blues ao Rock´Roll.
Prof. João Mamede Cardoso (Departamento de Prof. Antonio Pedro Tota (Departamento de
Economia) História)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM3 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN3
Arquétipos e Mitologia Carreiras Internacionais – Plano de
Prof. Efraim Rojas Boccalandro (Departamento de desenvolvimento individual para atuação global.
Psicodinâmica) Prof. Fabrício C. Bastos (Departamento de
Administração).
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM4 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN4
Música, História e Cultura: Os Estados Unidos do América Latina: Economia e Política Econômica.
Blues ao Rock´Roll. Prof. Carlos Eduardo Ferreira de Carvalho
Prof. Antonio Pedro Tota (Departamento de (Departamento de Economia)
História)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM5 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN5
Política Brasileira de 1988 a 2010 Genocídio e Sociedades Contemporâneas
Prof. Pedro Fassoni Arruda (Departamento de Profa. Marijane Vieira Lisboa (Departamento de
Política) Sociologia)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM6 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN6
Transformações Urbanas, Cidades mundiais e Política, cultura e jovens na América Latina.
Planejamento. Do local ao mundial. As Profa Rita Alves (Departamento de Antropologia)
experiências no Brasil e no mundo. IDENTIFICAÇÃO: OP-TN7
Profa. Cecília Cardoso Teixeira de Almeida.
(Departamento de Geografia)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM7
Carreiras Internacionais – Plano de Política Cientifica e Transferência de Tecnologia
desenvolvimento individual para atuação global. Profa. Márcia Helena Mendes Ferraz
Prof. Fabrício C. Bastos (Departamento de (Departamento de Física)
Administração). IDENTIFICAÇÃO: OP-TN8
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM8
Francês para Relações Internacionais. Motricidade: um novo olhar sobre o movimento
Profa. Vera Lúcia Marinelli (Departamento de humano.
Francês). Prof. Ronaldo Ferreira Negrão (Departamento de
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM9 Educação Física e Esportes)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TN9

Direito Penal Internacional. Língua Espanhola.


Prof. Caio Gracco Pinheiro Dias (Departamento de Profa. Glória Cortés Abdalla (Departamento de
Direito) Espanhol)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM10 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN10

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Política, cultura e jovens na América Latina. Tributário Internacional.


Profa Rita Alves (Departamento de Antropologia) Profa. Camila Castanhato (Departamento de
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM11 Direito)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TN11
Motricidade: um novo olhar sobre o movimento Proteção Legal Internacional aos Direitos
humano. Intelectuais.
Prof. Ronaldo Ferreira Negrão (Departamento de Prof. Rodrigo Priolli de Oliveira Filho
Educação Física e Esportes) (Departamento de Teoria Geral do Direito)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM12 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN12

Língua Espanhola. Direitos Humanos e Poder.


Profa. Glória Cortés Abdalla (Departamento de Prof. Vladmir Oliveira da Silveira (Departamento
Espanhol) de Direito)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM13 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN13
Proteção Legal Internacional aos Direitos Comunicação internacional: situação presente e
Intelectuais. alternativas de futuro.
Prof. Rodrigo Priolli de Oliveira Filho Prof. Luiz Carlos Rusilo (Departamento de Atuária
(Departamento de Teoria Geral do Direito) e Métodos Quantitativos)
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM14 IDENTIFICAÇÃO: OP-TN14
Gestão Contábil. Biopolítica, ecopolítica e governo do planeta
Prof. Windsor Espenser Veiga (Departamento de Prof. Edson Passetti (Departamento de Política)
Contabilidade) IDENTIFICAÇÃO: OP-TN15
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM15
Comunicação internacional: situação presente e Os Direitos Humanos a partir de uma perspectiva
alternativas de futuro. da sociedade civil internacional
Prof. Luiz Carlos Rusilo (Departamento de Atuária Profa. Cláudia Marconi (Departamento de Política)
e Métodos Quantitativos) IDENTIFICAÇÃO: OP-TN16
IDENTIFICAÇÃO: OP-TM16

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: O Islã e suas relações com o mundo moderno
Professor(a) Responsável: Frank Usarski
E-mail para contato: usarski@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( x ) 8h20 – 11h55 Manhã ( x ) 8h20 – 11h55
Noite ( x) 19h40 – 23h05 Noite ( x) 19h40 – 23h05

Ementa
O Islã, com cerca de 1,3 bilhões de adeptos em todos os continentes, representa um desafio
atual no mundo globalizado uma vez que as doutrinas e normas dessa religião universal
pretendem abranger o ser humano em todos os seus aspectos negando a diferenciação entre
“profano” e “sagrado” que é constitutivo para o Estado moderno. Embora seja
tradicionalmente uma força política eminentemente importante e desde os anos 70 tenha
levantando suas vozes de maneira cada vez mais acentuada, observa-se com freqüência que,
por falta de informações e por preconceitos profundamente enraizados na memória coletiva
dos povos ocidentais, a percepção do Islã por instâncias não-muçulmanas é
consideravelmente distorcida. O curso oferecerá uma introdução à história, às diferenças
internas, aos ensinamentos e as práticas dessa religião mundial. Essas informações servirão
como base para uma discussão sobre os conceitos políticos e econômicos inerentes ao islã.

Objetivos

O curso tem quatro objetivos inter-relacionados, a saber: 1) a reconstrução dos momentos


chaves da história do Islã; 2) uma aproximação ao Alcorão como referência ideológica
principal dos muçulmanos; 3) uma sistematização das doutrinas básicas da fé islâmica e
suas conseqüências práticas; 4) uma discussão sobre as implicações políticas do Islã no
mundo atual.

Bibliografia Geral
Bartolo, Roberto S.Jr.; Arminda Eugenia Campos [orgs.]: Islã – O Credo é a Conduta,
Rio de Janeiro: Imago 1990.
Demant, Peter: O Mundo Muçulmano, São Paulo: Contexto 2004.
Isbelle, Sami Armed: O Estado Islâmico e sua Organização , Rio de Janeiro: Qualitymark
2007.
Jelen, Ted Gerard; Clyde Wilcox [eds.]: Religion and Politics in Comparative
Perspective, Cambridge: Cambridge University Press, 2002.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Trade Marketing e Varejo
Professor(a) Responsável: Agustin Perez Rodrigues
E-mail para contato: Agustín@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( x ) 8h20 – 11h55 Manhã ( x) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
Decisões de canais. Estratégias de distribuição e disponibilização de produtos e serviços no
ponto de venda. Desenvolvimento e adequação do Ponto de Venda. Marketing de rede.
Conceito e técnicas de formatação do sistema de franchising. Análise de viabilidade do
desenvolvimento de um negócio de franquia no varejo. Novas tendências no Varejo. Trade
marketing Varejo.

Objetivos
Transmitir aos alunos os conhecimentos básicos e a importância dos canais de distribuição,
bem como conhecimentos sobre as peculiaridades e técnicas mercadológicas na
administração de marketing de varejo, com ênfase no e-commerce e trade marketing.
Desenvolver o conceito ampliado da franchising. Desenvolver e programar negócios.

Bibliografia Geral
JAVIER, Francisco S. Trade Marketing. São Paulo: Saraiva 2008.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de Varejo.SP: Atlas, 2005.
MOTTA; SANTOS; SERRALVO. Trade Marketing.Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
PARENTE, Juracy. Varejo do Brasil. São Paulo: Atlas, 2000.
LEVY / WEITZ. Administração de Varejo.SP: Atlas, 2000.
SOUZA, Marcos G.; SERRENTINO, Alberto. Multivarejo.SP: Makron,2002.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: GOVERNANÇA CORPORATIVA
Professor(a) Responsável: CARLOS ALBERTO SAFATLE
E-mail para contato: CSAFATLE@AMCHAM.COM.BR
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( X ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( X) 19h40 – 23h05

Ementa
Obs: é fundamental que a disciplina oferecida procure situar o aluno dentro dos
problemas e das novas abordagens sobre a agenda internacional.
1-O desenvolvimento das Corporações e o despertar da GC.
2- Objetivos,concepções e valores da GC.
3-Os grandes marcos construtivos da GC.
4- As questões centrais da GC e as as forças de controle das corporações.
5-As estruturas de poder,o processo e as práticas de GC.
6- Os modelos de GC praticados.
7- A GC no Brasil.
8-Tendências da GC.

Objetivos

Mostrar ao aluno a importância de um sistema de governança para fortalecer as


empresas,reforçar competências para enfrentar novos níveis de complexidade,ampliar
as bases estratégicas da criação de valorde modo a fortalecer a confiança dos
investidores e fortalecer o mercado de capitais contribuindo para o desenvolvimento
econômico.

Bibliografia Geral

ROSSETI,J.P.,ANDRADE,A.,Governança Corporativa,Editora Atlas,4ª.Edição,S.


Paulo,2010.
CADERNOS DE GOVERNANÇA,Instituto Brasileiro de Governança Corporativa,S.
Paulo,2009.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Disciplina: O envelhecimento na agenda das políticas internacionais e nacionais
Professor(a): Beltrina Côrte (Programa de Pós em Gerontologia)
E-mail: beltrina@uol.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Segunda-feira Terça-feira
Manhã (X) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
O fenômeno da transição demográfica representa o centro das preocupações do conjunto de
iniciativas internacionais relacionadas com a longevidade. O envelhecimento da população
mundial é o fato mais novo de nossa contemporaneidade. O aumento quantitativo da
população com mais de 60 anos transforma o envelhecimento numa questão social,
tornando-se um dos principais desafios políticos para o século XXI. Esta conjuntura -
diversa e complexa- provoca a necessidade de definir novos espaços nas diversas estruturas
sociais para as pessoas idosas e reforça o debate sobre as atribuições do Estado, obrigando a
construção de uma agenda da longevidade, a qual deveria levar em conta de como o
indivíduo é afetado pelo envelhecimento e de como uma população que envelhece muda a
sociedade. As Assembléias Mundiais sobre o Envelhecimento (1982 e 2002) definiram as
diretrizes que orientam as políticas públicas para enfrentar os desafios desse aumento
populacional, as quais se baseiam em concepções sobre a velhice e o envelhecimento. Faz-
se necessária uma interpretação efetivamente crítica desses marcos legais e discursos no
âmbito do impacto dos fenômenos nos “territórios do envelhecimento e da velhice”
(estruturas familiares, econômicas, culturais, protecionistas, representações sociais sobre a
vida, a morte e a velhice) e, ao mesmo tempo, nas estratégias internacionais e nacionais
presentes nas agendas governamentais.

Temas: Demografia e envelhecimento mundial. O envelhecimento como questão estrutural


e estruturante da sociedade contemporânea. Os marcos legais internacionais: as
Assembléias Mundiais sobre o Envelhecimento (Viena – 1982 e Madri-2002). O
envelhecimento e os Direitos Humanos: por uma convenção da ONU. Os marcos legais
nacionais: da Política Nacional do Idoso ao Estatuto do Idoso. Agenda nacional da
longevidade: políticas públicas para as pessoas idosas no âmbito federal, estadual e
municipal.

Objetivo: Desenvolver competências analíticas dos alunos quanto aos marcos legais e seus
discursos vigentes sobre os diferentes modelos de “gerenciamento” do envelhecimento
humano presentes nas agendas internacionais e nacionais.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Bibliografia Geral
ALBA, V.História Social de la vejez. Barcelona: Laertes, 1992.
BELO, I. F. Diretrizes Internacionais para o Envelhecimento e suas Conseqüências no
Conceito de Velhice. Trabalho apresentado no XII Encontro da Associação Brasileira de
Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de
novembro de 2002. Fundação Joaquim Nabuco.
BRASIL. Lei nº 80842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.
CAMARANO, A. A. (org.). Os Novos Idosos Brasileiros – muito além dos 60? Rio de
Janeiro: IPEA, 2004.
CÔRTE, B.; ARCURI, I; MERCADANTE, E. (Orgs.) Velhice, envelhecimento,
complex(idade). São Paulo: Vetor, 2005.
____________. “O Estatuto do Idoso e as identificações”. In: Velhice e Envelhecimento:
um guia para a vida. São Paulo: Vetor, 2006.
FOUCAULT, M. “O privilégio da velhice (meta positiva e ponto ideal da existência)”. In:
A Hermenêutica do Sujeito. Tradução de S.T.Muchail e M.A. da Fonseca.
LEME, L.E. (1996). “A gerontologia e o problema do envelhecimento. Visão Histórica”.
In: Papaléo, Matheus (1996). Gerontologia Social. São Paulo:Atheneu.
MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2005.
MARTINS, J. “Não Somos Kronos, Somos Kairós”. In: Revista Kairós-Gerontologia, v.1.
nº 1. São Paulo: EDUC, 1998.
MINOIS, G. História da velhice no ocidente. Lisboa: Teorema, 1999.
OIT (2001) Segunda Asamblea Mundial sobre el envejecimiento. Segundo punto del orden
del día. Ginebral: www.madrid2002-envejecimiento.org
OMS/2002. Envelhecimento ativo. http://www.unati.uerj.br/doc_gov/destaque/Madri.doc
ONU (2002a) Estratégia Internacional de Ação sobre o Envelhecimento, 2002.
www.madrid2002-envejecimiento.org
ONU (2002) Salud y Envejecimiento. Un documento para el debate. www.madrid2002-
envejecimiento.org
ONU (2002) Derechos Económicos, Sociales y Culturales de las personas de edad.
www.madrid2002-envejecimiento.org
OMS (2002) Plan de Acción Internacional de Madrid sobre el envejecimiento, 2002.
www.madrid2002-envejecimiento.org
REVISTA KAIRÓS – Gerontologia – v. 4 nº1 – EDUC - 2001
SANTOS, C.L.N.G. “Dos Desafios da Longevidade: Agonia ou Êxtase?”. In Revista
Kairós. v.5 nº 01- 2002.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: “Matemática Financeira aplicada à Avaliação de Projetos de
Cooperação Internacional”
Professor Responsável: JOÃO MAMEDE CARDOSO
E-mail para contato: jmcardoso@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( X ) 8h20 – 11h55
Noite ( X ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
Obs: é fundamental que a disciplina oferecida procure situar o aluno dentro dos
problemas e das novas abordagens sobre a agenda internacional.

Disciplina de formação técnica, com ênfase em avaliação (“ex-ante”) de projetos, sob a


ótica de organismos de apoio à cooperação, como Comissão Européia, Banco Mundial,
Banco Interamericano de Desenvolvimento e agências específicas.

Objetivos

- Gerais: propiciar formação técnica ao aluno de Relações Internacionais, numa área onde
há carência de profissionais, qual seja a de proposição de projetos e demonstração de sua
viabilidade, seja em termos de algum organismo governamental ou internacional, seja numa
empresa, quanto a projetos que envolvam relações internacionais.
- Específicos: através da integração de conhecimentos de diferentes disciplinas de
Economia, busca-se formar e treinar o aluno na utilização de conceitos como medidas de
custos e benefícios privados e sociais, medida e avaliação de riscos, medições como taxa de
desconto (social ou privada), etc. É uma disciplina de natureza técnica, fundamentada no
uso da Teoria Econômica, e que visa a equipar o aluno com ferramentas que o habilitam a
desenvolver trabalhos profissionais em organismos governamentais, escritórios de
representação de países, Bancos de Desenvolvimento, como BNDES, Banco Mundial e
BID, bem como em grandes empresas privadas.

Bibliografia Geral

- Básica:
CASAROTTO Fº, Nelson. Projeto de Negócio - Estratégias e Estudos de Viabilidade.
1ª edição. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2000. 301 p..
CLEMENTE, Ademir. Projetos Empresariais e Públicos. 2ª edição. São Paulo: Editora
Atlas S.A., 2002. 341p..

12
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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CONTADOR, Cláudio R.. Projetos Sociais - Avaliação e Prática. 4ª edição.


São Paulo: Editora Atlas S.A., 2001. 375 p..
- Complementar:
EATON, B. C.; EATON, D. F.. Microeconomia. São Paulo: Saraiva, 1999. Tradução.
HUMMEL, Paulo Roberto Vampré, TASCHNER, Mauro Roberto Black. Análise e
Decisão sobre Investimentos e Financiamentos - Engenharia Econômica - Teoria e
Prática. São Paulo: Editora Atlas S.A., 1992. 214p.. Especialmente 3 primeiros
capítulos, pp.7-78.
MOTTA, Regis da Rocha; CALÔBA, Guilherme Marques. Tomada de Decisão em
Projetos Industriais. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2002. 392 p..
PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D.L..Microeconomia. São Paulo: Makron Books,
1994. Tradução.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Economia Política Internacional: Crise da Hegemonia Americana
Professor(a) Responsável: Marcos Fernandes Gonçalves da Silva
E-mail para contato: marcos.fernandes@fgv.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( X ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
Este curso tem dois objetivos: em primeiro lugar, abordar alguns tópicos fundamentais de
economia política internacional, disciplina que estuda a relação entre integração econômica
de mercados de bens, serviços e financeiros e variáveis políticas e geopolíticas. Em
segundo lugar, o objetivo deste curso é analisar quais seriam as perspectivas de
reorganização do mundo pós-Crise de 2008. A primeira parte do curso é de teoria das crises
econômicas e financeiras. O livro básico nesta parte é Crisis economics: A crash course in
the future of finance, Roubini, N. & Mihn, S., The Penguin Press, 2010. Ma segunda parte
do curso discutiremos a crise da hegemonia americana. O livro Básico desta parte é The end
of influence: What happens when other countries have the money, Cohem, S. S. & DeLong,
J. B., Basic Books, 2010.

Objetivos

1. Apresentar para o aluno uma teoria das crises financeiras e econômicas;


2. Instrumentalizar o aluno para os debates em economia política internacional que
versam sobre crises econômicas e crises de hegemonias no sistema internacional;
3. Debater a reorganização do sistema internacional num mundo pós-crise.

Aula 1: Introdução e apresentação


Aula 2: Introdução e apresentação

Aula 3: Regras e exceções (cap. 1 e introdução)


Aula 4: Regras e exceções: a crise como regra (cap. 1 e introdução)
Aula 5: Teoria econômica da crise (cap. 2)
Aula 6: Teoria econômica da crise (caps. 2, 3)
Aula 7: A lógica da euforia e do pânico (cap. 4)
Aula 8: Epidemia global (cap. 5)
Aula 9: Instabilidade financeira global e mercados emergentes (caps. 6)
Aula 10:Os dilemas da regulação (cap. 7, 8, 9)
Aula 11: Os dilemas da regulação (Idem)

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Aula 12: O fim do neo-liberalismo dos anos 90’ (caps. 1, 2, 3)


Aula 13: O problema da substituição monetária internacional (caps. 4, 5)
Aula 14: A volta do Estado (cap 6)
Aula 15: Brasil 1
Aula 16: Brasil 2

Bibliografia Geral
• Crisis economics: A crash course in the future of finance, Roubini, N. & Mihn, S.,
The Penguin Press, 2010;
• The end of influence: What happens when other countries have the money, Cohem,
S. S. & DeLong, J. B., Basic Books, 2010.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Arquétipos e Mitologia
Professor(a) Responsável: Efraim Rojas Boccalandro
E-mail para contato: efraimboccalandro@uol.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( x) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
Arquétipos e Mitologia. Os Deuses Gregos como energias arquetípicas e suas
influências na humanidade. Guerra e paz, seus representantes Tanatos e Afrodite. A
paranóia na guerra: Hitler e Stalin. A paz no intervalo entre-guerras. Conclusões
sobre o exposto no curso

Objetivos

Apresentar influência de energia psíquicas inconscientes na história da humanidade.

Bibliografia Geral
BOCCALANDRO, Efraim. A Nova e a Velha Mitologia. Editora Vetor: São Paulo, 2000
BRANDÂO, Junito de Souza. Dicionário Mítico-Etimológico, Vol I e II. Editora Vozes:
Petrópolis, 2000.
BRANDÂO, Junito de Souza. Mitologia Grega Vol I, II, III. Editora Vozes: Petrópolis, RJ,
1992/93
CAMPBELL, Joseph. O Poder do Mito. Associação Palas Athena, São Paulo, 1990.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Música, História e Cultura: os Estados Unidos do Blues ao Rock’Roll

Professor (a) Responsável: Antonio Pedro Tota


E-mail para contato:
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã (X) 8h20 – 11h55
Noite ( x) 19h40 – 23h05 Noite ( X) 19h40 – 23h05

Ementa

Uma história dos Estados Unidos contemporâneo por meio da cultura, com ênfase na
produção musical.

Objetivos

A história dos Estados Unidos é pouco estudada na academia brasileira. Não importam aqui
as razões. O que se propõe para esta disciplina optativa é estudar a história da
contemporaneidade norte-americana por meio de sua cultura popular e/ou erudita, com
ênfase na produção musical. Não se pretende ministrar musicologia. O que é interessante
para um estudante de Relações Internacionais é buscar entender a imbricação entre a
cultura popular, em especial a música, e a história do país norte-americano que tanto
construiu seu domínio do mundo contemporâneo através da produção e difusão da cultura e
de modelos culturais, quanto expressou sua diversidade e suas contradições por meio dela.
O desafio é grande e instigante, ainda mais se pensarmos como essa complexa cultura
deixou de ser “monopólio” do povo americano e passou a ser um “patrimônio” mundial,
entre o final do século XIX e o do século XX. Está claro que não podemos tratar de tal tema
sem trabalharmos com as noções básicas da indústria fonográfica e do entretenimento.

Bibliografia Geral

Filmes/documentários
Ken Burns - Jazz. Documentário em 4 volumes - A dádiva; Swing, puro prazer; Dedicado
ao caos; Uma obra-prima por volta da meia-noite. GNT e Som Livre. Duração 12 horas.
2002.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Thelonious Monk, Straight no chaser- Documentário de Clint Eastwood, 1989.


The BIRD - Charlie Park- Documentário apresentado pela TV Cultura
Conut Basie Jam’75- Documentário de Norman Grnaz - Jazz in Montreux, 2004

Livros

ADORNO, Teodor W. O Fetichismo da Música e a Regressão da Audição. In os


Pensadores, S. Paulo, Ed. Abril, 1980.
BERENTDT. Joachim E. - O Jazz, do rag ao rock, São Paulo Editora Perspectiva, 1975
BILLARD, François. No Mundo do Jazz, São Paulo, Cia das Letras, 1990.
BOORSTIN, Daniel J. The Image - A guide to pseudo-events in America. New York,
Vintage Books. 1992
CLARKE, Donald (ed.) The Penguin Enciclopedia of Popular MusicLondon, Penguin
Books, 1990
CORWIN, Norman. Divertimentos e meios de comunicação de massa. In LUEDTKE,
Luther S. - Aspectos Geopolíticos, culturais e sociais nos Estados Unidos. Rio de Janeiro,
Nórdica, 1989
HOBSBAWM. Eric J/Francis Newton. História Social do Jazz, São Paulo, Editora Paz e
Terra, 1990
MUGGIATI, Roberto. Jazz, Uma história em quarto tempos, São Paulo, L&PM, 1985.
NESTROVSKI, A. Notas Musicais, do barroco ao Jazz, São Paulo, Publifolhas. 2000
ROSS, Alex. O Resto é Ruido - Escutando o Século XX, São Paulo, Cia das Letras, 2009.
SCHILLER. Herbert I. Comunicación de Massas e imperialismo yanqui. Barcelona,
Gustavo Gili, 1976.
SETTEL, Irving. A Pictorial History of Radio, New York, Goresset & Dunlap Publishers,
1960.
STEARNS, Marshall. Teh Story of Jazz. Mentor Book
TOTA, Antonio Pedro. Locomotiva no ar, rádio e modernidade em São Paulo 1924-1934.
São Paulo, Secretaria de Estado e Cultura, 1990.
VON ESCHEN, Penny M. Satchmo blows up the world – jazz ambassadors play the cold
war. Cambridge/London, Harvard University Press. 2004

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Curso: Relações Internacionais


Disciplina: Optativa - Política brasileira de 1988 a 2010.
Professor: Pedro Fassoni Arruda
Semestre: 1º/2011 Período:
E-mail para contato: Turno: Matutino – 3ª feira, 08:20 – 11:55
fassoniarruda@superig.com.br
Créditos: 04 (68 horas) Carga Horária: 68 horas

EMENTA
Análise das instituições políticas e do sistema de dominação, com ênfase na hegemonia do
grande capital e os impactos da "reforma do Estado" sobre as classes subalternas:
trabalhadores do campo e da cidade. Cinco eixos temáticos serão analisados: 1) A
Constituição Federal de 1988 e suas emendas; 2) Partidos políticos e eleições
presidenciais; 3) Ideologia neoliberal e hegemonia burguesa; 4) O desmonte do Estado, a
"modernização conservadora" e as políticas de ajuste do mercado; 5) Sindicalismo,
movimentos sociais e mercado de trabalho.

OBJETIVOS
Analisar o processo de transição da ditadura militar para a “Nova República”, os debates na
Assembléia Nacional Constituinte e o texto constitucional promulgado em outubro de
1988. Articular dialeticamente as relações entre o “interno” e o “externo” (transformações
da economia, política e sociedade brasileiras à luz do desenvolvimento do capitalismo em
âmbito mundial). Pensar as instituições jurídicas e políticas como instrumentos de
dominação de classe, em especial as relações entre proprietários e não-proprietários dos
meios de produção.

Metodologia:
Aulas expositivas e dialogadas, seminários e exibição de vídeos. Recomenda-se a leitura
dos textos com antecedência, visando melhor aproveitamento das aulas mediante o
questionamento prévio dos problemas que serão abordados.

Cronograma:
1ª – 6ª semanas de aula: Processo constituinte e Constituição Federal de 1988.
7ª – 8ª semanas de aula: Partidos políticos e eleições presidenciais.
9ª semana de aula: primeira avaliação.
10ª – 11ª semanas: Ideologia neoliberal e hegemonia burguesa.
12ª – 13ª semanas: O desmonte do Estado, a “modernização conservadora” e as políticas de
ajuste do mercado.
14ª – 15ª semanas: Sindicalismo, movimentos sociais e mercado de trabalho.
16ª – 17ª semanas: seminários.
Bibliografia básica (bibliografia complementar será entregue posteriormente).

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BERCOVICI, Gilberto. “Os princípios estruturantes e o papel do Estado”, in: A


Constituição brasileira de 1988 revisitada – recuperação histórica e desafios atuais das
políticas públicas nas áreas econômica e social, vol. 01 (organizado por José Celso
Cardoso Jr.). Brasília: Ipea, 2009.
BIONDI, Aloysio. O Brasil privatizado. Um balanço do desmonte do Estado. São Paulo:
Perseu Abramo, 1999.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de
1988. São Paulo: Saraiva, 2010.
ALVES, Giovanni. "Nova ofensiva do capital, crise do sindicalismo e as perspectivas do
trabalho – o Brasil nos anos noventa", in: TEIXEIRA, Francisco J. S. (org.):
Neoliberalismo e reestruturação produtiva – as novas determinações do mundo do
trabalho. São Paulo: Cortez, 1998.
ANTUNES, Ricardo (org.). Neoliberalismo, trabalho e sindicatos. São Paulo: Boitempo,
1999.
ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE. O processo constituinte –
pronunciamentos e debates apresentados pelo Deputado Constituinte Florestan Fernandes
em 1987. Brasília: Câmara dos Deputados – Centro de Documentação e Informação –
Coordenação de Publicações, 1988.
BATISTA, PAULO Nogueira. "O Consenso de Washington: a visão neoliberal dos
problemas latino-americanos", in: LIMA SOBRINHO, Barbosa e outros: Em defesa do
interesse nacional – desinformação e alienação do patrimônio público. São Paulo: Paz e
Terra, 1995.
BOITO Jr., Armando. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999.
__________ . “A hegemonia neoliberal no governo Lula”. Disponível em
http://168.96.200.17/ar/libros/brasil/unicamp/Governo_Lula.pdf
CHAUÍ, Marilena. “Ideologia neoliberal e universidade”, in: Os sentidos da democracia –
políticas de dissenso e hegemonia global (org. por Francisco de Oliveira e Maria Célia
Paoli). Petrópolis: Vozes; Brasília: NEDIC, 1999.
FERNANDES, Florestan. A constituição inacabada. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.
FIORI, José Luís. Brasil no espaço. Petrópolis: Vozes, 2001.
GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Brasiliense, 1985.
MENDES, Candido. Lula: a opção mais que o voto. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2010.
OLIVEIRA, Francisco de. Os direitos do antivalor – a economia política da hegemonia
imperfeita. Petrópolis: Vozes, 1998.
PETRAS, James & VELTMEYER, Henry. Brasil de Cardoso: a desapropriação do país.
Petrópolis: Vozes, 2001.
RODRIGUES, Leôncio Martins. Quem é quem na Constituinte. Uma análise sócio-política
dos partidos e deputados. São Paulo: OESP-Maltese, 1987.
SADER, Emir. O anjo torto – esquerda (e direita) no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1995.
SADER, Emir (Org.). E agora, PT? Caráter e identidade. São Paulo: Brasiliense.
SAES, Décio. "A política neoliberal e o campo político conservador no Brasil atual", in:
República do capital – capitalismo e processo político no Brasil. São Paulo: Boitempo,
2001.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

SALLUM Jr, Brasilio. “O Brasil sob Cardoso: neoliberalismo e


desenvolvimentismo”. Tempo Social. Revista de Sociologia da USP. São Paulo, v. 11, n. 2,
1999.
SAMPAIO, Plínio de Arruda. “Para além da ambigüidade: uma reflexão histórica sobre a
CF/88”, in: A Constituição brasileira de 1988 revisitada – recuperação histórica e desafios
atuais das políticas públicas nas áreas econômica e social, vol. 01 (organizado por José
Celso Cardoso Jr.). Brasília: Ipea, 2009.
SANTOS, Anselmo L. & POCHMANN, Marcio. "Encargos sociais no Brasil: debate e
propostas recentes de flexibilização, in: POSTHUMA, Anne Caroline (org.): Brasil –
abertura e ajuste do mercado de trabalho no Brasil. São Paulo: Ed. 34, 1999.
SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988
(capítulo VIII – “A Nova República: perspectivas para a democracia”, pp. 491-585).
SODRÉ, Nelson Werneck. A farsa do neoliberalismo. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.
TAVARES, M. da Conceição & FIORI, José Luís. Desajuste global e modernização
conservadora. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
TAVARES, M. da Conceição. “O dissenso de Washington”, in: LIMA SOBRINHO,
Barbosa e outros. Em defesa do interesse nacional – desinformação e alienação do
patrimônio público. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
VIANNA, Luiz Werneck. De um plano Collor a outro. Rio de Janeiro: Revan, 1991.
Eleições período 1982-2006: http://jaironicolau.iuperj.br/banco2004.html

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Transformações Urbanas, Cidades mundiais e Planejamento. Do local ao
mundial. As experiências no Brasil e no mundo

Professor(a) Responsável: Cecília Cardoso Teixeira de Almeida


E-mail para contato: cilicardoso@uol.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( X ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
Tendo em vista o processo de formação do território brasileiro, esta disciplina pretende
abordar a geografia das cidades, ou seja, as transformações urbanas em correspondência às
recentes alterações nos contornos das relações internacionais de produção e de comércio,
consuetudinárias à introdução do modelo toyotista. Para tanto, dispõem-se a averiguar o
âmbito de intervenção do Estado - seus instrumentos de planejamento e limites, no que diz
respeito à gestão e regulação dos processos de expansão, crescimento e de ordenação
urbanos. Ainda pretende reconhecer a cidade como resultante das interdeterminações entre
as escalas local, regional, nacional e mundial, na direção da acumulação do grande capital.
OBS. Esse curso de dirige tanto aos estudantes e futuros profissionais ligados à atividade
docente como àqueles que pretendem integrar comissões de planejamento, de assessoria à
imprensa, de ONGs, etc.

Objetivos

Investigar o processo de formação do território brasileiro no contexto de determinações das


relações internacionais e o surgimento das cidades em suas diferentes funções pertinentes à
época colonial, imperial e republicana. Analisar o espaço urbano a partir da instalação da
grande indústria como lócus dessa produção. Levantar o conjunto de transformações na
geografia das cidades, no Brasil e no mundo, suas condicionantes e contradições atuais.
Identificar os pressupostos que compõem a matriz de planejamento urbano estatal basileira,
a fim de abrir o debate sobre formas de encaminhamento frente à ordenação territorial.
Pretende-se uma aproximação com as caracterísiticas fundamentais das cidades mundiais,
aspectos singulares e universais, subdividindo-as em blocos de maior expressão: 1. Brasil 2.
Europa 3. América.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Bibliografia Geral
ANDERSON, Perry ET alli. Pós-neoliberalismo: As Políticas e o Estado Democrático. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
CANO, Wilson. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. São Paulo: T. A.
Queiroz, 1983.
CORRÊA, Robero L. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986.
São Paulo: Edusp, 1999.
FANI, Ana e OLIVEIRA, Ariovaldo (orgas.). Geografia das Metrópoles. São Paulo:
Contexto, 2006.
1980.
GIANNOTTI, José Arthur - Origens da Dialética do Trabalho. São Paulo: Difusão
Européia do Livro, 1966.
HARVEY, David. A Produção Capitalista do Espaço. São Paulo: Annablume, 2005.
KLINK, Jeroen J. A Cidade-região: Regionalismo e reestruturação no Grande ABC
Paulista. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
LEFEBVRE, Henri. Lógica Formal/Lógica Dialética. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1991.
LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 2003.
MOREYRA, Ruy et alli. Brasil, Século XXI – por uma nova regioanlização? São Paulo:
Max Limonad, 2004.
_____________. O Movimento Operário e a Questão Campo-Cidade no Brasil. Petrópolis:
Vozes, 1985.
SKIDMORE, Thomas. Brasil: De Getúlio à Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
SINGER, Paul. Economia Política da Urbanização. São Paulo: Brasiliense, 1995.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Carreiras Internacionais - Plano de desenvolvimento individual para
atuação global
Professor(a) Responsável: Fabrício C. Bastos
E-mail para contato: fcbastos@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã (X) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite (X) 19h40 – 23h05

Ementa
O tema carreira é um assunto que desperta grande interesse das pessoas. Seja pela questão
prática de uma profissão, seja pelo significado, sentido e valores relacionados à atividade
profissional escolhida. Transformações ocorreram tanto no âmbito econômico, quanto
social e impactaram as organizações e a sociedade. Mudanças nas estruturas
organizacionais, reengenharia, downsizing, fusões, aquisições por parte das empresas; já os
trabalhadores passam por um número maior de empresas ao longo da carreira,
diferentemente de gerações anteriores. Ao mesmo tempo novas áreas de atuação e novas
carreiras aparecem. De inovação à sustentabilidade as possibilidades aumentam, assim
como a competitividade entre as pessoas para disputar um emprego. A proposta da
disciplina “Carreiras Internacionais: Plano de desenvolvimento individual para atuação
global” é analisar o cenário do mercado de trabalho global e preparar os alunos para
atuarem neste contexto por meio da compreensão das diversidades globais e do
autoconhecimento.

Objetivos

- Apresentar o gerenciamento de carreiras como um processo desenvolvido tanto pelos


indivíduos quanto pelas organizações;
- Analisar a temática carreira considerando: o mercado de trabalho global, políticas
públicas, empresas e trabalhadores;
- Apresentar a visão crítica da globalização, bem como debatê-la e avaliar seus impactos no
mundo do trabalho (processos organizacionais/gestão de pessoas);
- Compreender a internacionalização das organizações dos países emergentes (atenção
especial ao BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China) e os efeitos nas relações de trabalho e
gestão de pessoas;
- Identificar traços culturais da gestão brasileira, bem como efetuar uma comparação com
outros países, para que se possa desenvolver uma reflexão sobre a gestão internacional em
suas diversas dimensões: social, cultural, econômica e humana;

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

- Apresentar o processo de Recrutamento e Seleção de Órgãos Internacionais (Ex: Nações


Unidas, Banco Mundial, Embaixadas etc.);
- Refletir sobre o desenvolvimento de competências requeridas para atuação internacional;
- Construir um plano de desenvolvimento de carreira individual.

Bibliografia Geral

ARTHUR, M. B.; ROUSSEAU, D. M. The boundaryless career: A new employment


principle for a new organizational Era. Oxford University Press. New York, 1996.

BRIDGES, William. Um mundo sem empregos: Jobshift. Makron. São Paulo, 1995.

IBARRA, H. Working identity: Unconventional strategies for reinventing your career.


Harvard Business School Press. Massachusetts, 2003.

RIFKIN, Jeremy. O fim dos empregos: O contínuo crescimento do desemprego em todo o


mundo. M.Books. São Paulo, 2004.

MOTTA, Fernando C. Prestes; CALDAS, Miguel P. Cultura Organizacional e Cultura


Brasileira. Atlas. São Paulo, 2007.

Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de Carreira: Foco no indivíduo. Atlas. São
Paulo, 2009.

SENGE, Peter M. A quinta disciplina: Arte e prática da organização que aprende. Best
Seller. São Paulo, 2003.

TANURE, Betânia; DUARTE, Roberto Gonzalez (Orgs.) Gestão Internacional. Saraiva.


São Paulo, 2006.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Crime Transnacional na América Latina: reflexões críticas sobre a política
norte-americana de combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas
Professor(a) Responsável: Paulo Pereira
E-mail para contato: pjrpereira@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã () 8h20 – 11h55
Noite ( X ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
Contextualização histórica e contemporânea do Crime Organizado Transnacional.
Reflexão crítica sobre a política norte-americana de combate ao tráfico de drogas, armas e
pessoas na América Latina. Estudos de casos recentes relacionados a atividades ilícitas que
atravessam as fronteiras dos países latino-americanos e geram problemas políticos,
econômicos e sociais. Avaliação das aproximações entre a segurança internacional e a
segurança pública.

Objetivos
O curso fornecerá um panorama geral sobre o Crime Organizado Transnacional e as
peculiaridades desse fenômeno nos países da América Latina. Será nosso principal foco o
discurso e a ação norte-americana de combate ao tráfico de drogas, armas e pessoas na
região através de programas de reforço e aplicação da lei. Duas referências conceituais
nortearão nossa análise crítica: 1) a noção de regimes de proibição internacional; 2) o
conceito de securitização da Escola de Copenhagen. O curso trabalhará com três casos: a
recente escalada de violência pelos Cartéis, como o Los Zetas, no México; as atuais ações
do governo Colombiano no combate às Farcs; os impactos dos ataques do PCC em São
Paulo em 2006 e as recentes propostas de policiamento comunitário. Esse panorama de
reflexões nos possibilitará compreender eventuais aproximações entre a segurança
internacional e a segurança pública.

Bibliografia Geral
ADORNO, Sérgio; SALLA, Fernando. Criminalidade organizada nas prisões e os ataques
do PCC. EstudosAvançados, vol.21 no.61 São Paulo Sept./Dec. 2007.
ANDREAS, Peter; NADELMANN, Ethan.Policing the Globe: criminalization and crime
control in international relations. Oxford: Oxford University Press, 2006.
BERDAL; SERRANO. Crimen Transnacional Organizado y seguridad Internacional.
Cambio y Continuidad. México: FCE, 2005.
BONILLA, Adrián. Percepciones de laamenaza de seguridad nacional de lospaises andinos:
regionalizacióndel conflito colombiano y narcotráfico. In: José Maria Gómez. (Org.).

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

America Latina y El (Des)orden Neoliberal - Hegemonia, Contrahegemonia,


Perspectivas. 1a ed. Buenos Aires: CLACSO, 2003, p. 131-150.
COOK, Colleen W.; RUSH, Rebecca G.; SEELKE, Clare Ribando.Merida Initiative:
Proposed U.S. Anticrime and Counterdrug Assistance for Mexico and Central
America. Congressional Research Service (CRS) Report, March, 2008.
DUQUE, Marina Guedes. O papel de síntese da escola de Copenhagen nos estudos de
segurança internacional. Contexto Internacional, RJ, vol. 31, nº3, setembro/dezembro,
2009, 459-501.
FARER, Tom. Transnational Crime in the Americas: An Inter-American DialogueBook.
London: Routledge, 1999.
FREEMAN, Laurie. Déjà vu. La política antidrogas enlarelación México-Estados Unidos.
ForeignAffairsEnEspañol, Enero-Marzo 2008.
HERZ, Mônica. A política de segurança norte-americana para a América Latina após a
Guerra Fria. Estudos Avançados, vol.16, nº46, São Paulo (set. dez.), 2002.
NAÍM, Moisés. Ilícito: o ataque da pirataria, da lavagem de dinheiro e do tráfico à
economia global. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.
PEREIRA, Paulo J. R. Crime Transnacional no pós-Guerra Fria. In: NASSER, Reginaldo
M. (org.). Novas Perspectivas sobre os Conflitos Internacionais. São Paulo: Editora
Unesp, 2010.
PUREZA, José Manuel. Segurança Humana: vinho novo em odres velhos. In: MATTAR,
Reginaldo Mattar (org.). Os conflitos internacionais em múltiplas dimensões.São Paulo:
EditoraUnesp, 2009.
STERLING, Claire. A Máfia Globalizada: a nova ordem mundial do crime organizado.
Rio de Janeiro: EditoraRevan, 1997.
TILLY, Charles. War Making and State Making as Organized Crime. In: EVANS, Peter (et
al. eds.). Bringing the State Back.Cambridge: Cambridge University Press, 1985.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Francês para Relações Internacionais
Professor(a) Responsável: Profa Dra Vera Lúcia Marinelli
E-mail para contato: vemari@pucsp.br,depfrances@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( X ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
A disciplina Francês para Relações Internacionais visa levar o aluno de Relações
Internacionais ao aprendizado da língua francesa voltado ao seu contexto de atuação
profissional levando-o a desenvolver a compreensão oral e escrita de documentos em
francês relacionados às diferentes situações da vida acadêmica e/ou profissional nas quais
está inserido. O curso destina-se a principiantes ou a alunos com conhecimentos básicos em
francês.

Objetivos
I. Objetivos Gerais
1- Desenvolver as habilidades de compreensão oral e escrita em língua francesa que
permitam ao aluno realizar de forma autônoma o desenvolvimento dessas
competências em francês.
2- Sensibilizar o aluno para a produção de diálogos e produções escritas referentes
ao contexto de relações internacionais no âmbito da União Européia.
3- Criar condições que favoreçam a autonomia dos alunos no que se refere à
compreensão de documentos (inclusive sites) específicos relacionados à área de
RI.
4- Fornecer subsídios referentes aos aspectos políticos e sócioculturais da União
Européia, focalizando mais especificamente os diferentes países de língua
francesa que a integram, levando o aluno a conhecer a realidade desses países.
II. Objetivos Específicos
O aluno deverá ser capaz de:
- compreender globalmente documentos sonoros e escritos.
- reconhecer os diferentes tipos de textos estudados (textos de jornais e revistas,
entrevistas, publicidade, resenhas, etc.)
- redigir pequenos textos relacionados ao contexto acadêmico-profissional
- expressar-se oralmente de forma sucinta em diferentes situações da vida
cotidiana/profissional.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Bibliografia Geral
Bibliografia Básica
PENFORNIS, Jean-Luc. Français.com: Méthode de Français professionnel et des affaires-
Débutant, CLE International, 2007.
RIEHL, Laurence & SOIGNET, Michel. Objectif Diplomatie. Le Français des Relations
Européennes et Internationales - A1/A2. Hachette, 2006.
VERGNE-SIRIEYS, Anne et alii. Grammaire expliquée du français. Niveau débutant,
CLE International, 2004.

Bibliografia Complementar
BESCHERELLE. La conjugaison pour tous; l’orthographe pour tous; la grammaire pour
tous: Coffret 3 volumes. Hatier, 2006.
BOULET, Roxane et alii. Grammaire expliquée du français. (Exercices, débutant) CLE
International, 2003.
MEHDI, R. Institutions européenes. Paris, Hachette Supérieur, 2007.
MIQUEL, C. Vite et bien – Méthode pour adultes. Paris, Cle International, 2009.
PANCRACIO. Jean-Paul. Dictionnaire de la diplomatie, Dalloz, 2006.
PENFORNIS, J.L. – Vocabulaire progressif du français des affaires. Paris, Cle
International, 2004.
ROBERT, P. et alii. Le Nouveau Petit Robert : Dictionnaire alphabétique et analogique de
la langue française. Édition Robert, 2007.
STEELE, R. Civilisation Progressive du français, Paris, CLE International, 2002.

Webografia
www. coe.int
www.france.diplomatie.fr
www.francparler.org
http://www.un.org/french
www.tv5.org

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Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Disciplina optativa - 1º semestre de 2011

AMÉRICA LATINA: ECONOMIA E POLÍTICA ECONÔMICA


Optativa, 60 horas, 4 créditos

Professor: CARLOS EDUARDO FERREIRA DE CARVALHO


Departamento de ECONOMIA

Período: NOTURNO (19:40 – 23:05)


Dia da semana: TERÇA-FEIRA

EMENTA
A disciplina estuda as principais questões macroeconômicas e as opções de política
econômica na América Latina nas últimas décadas, a partir da transição do modelo
desenvolvimentista para a liberalização e a abertura externa, com destaque para o período
recente. A análise destaca a inserção externa e os processos de integração regional; os
modelos de desenvolvimento; o papel do Estado e das finanças públicas; as políticas
monetárias e cambiais. O enfoque combina a análise econômica com a abordagem
histórica. Além da abordagem geral sobre a região, são estudados os casos específicos de
Argentina, Chile, México e Venezuela, além de referências ao caso brasileiro. A análise da
experiência de cada país destaca as questões de maior relevo em cada um, sem pretender
cobrir as trajetórias individuais de forma sistemática ou com a mesma intensidade.

PROGRAMA
I. A economia latino-americana: questões gerais e trajetória recente
1. Questões gerais, referências, modelos interpretativos
2. Os impasses da industrialização por substituição de importações e a crise dos anos 1980
3. A conformação do novo modelo econômico: a trajetória dos últimos vinte anos
4. Um balanço do desenvolvimento da América Latina em confronto com o Leste da Ásia
5. A América Latina no ciclo de alta liquidez e crescimento acelerado (2002-2007)
6. A América Latina na crise internacional de 2007-2009l
II. Análise de quatro países
7. Chile
8. Argentina
9. México
10. Venezuela
III. Temas selecionados de macroeconomia e política econômica na América Latina
11. Abertura externa, fluxos de capitais, política cambial
12. Política monetária, sistemas financeiros
13 .O Estado: mudanças, reformas, questionamentos
14. Política fiscal e endividamento público
15. Exportações e crescimento econômico

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16. Integração econômica, acordos comerciais

JUSTIFICATIVA
A relevância das questões econômicas na análise das Relações Internacionais justifica o
oferecimento de disciplinas eletivas na área econômica. Esta disciplina permite a revisão e
a consolidação de diversos itens da formação do graduando de RI em Economia, realizada
nas disciplinas obrigatórias, na medida em que aborda as questões de macroeconomia em
situações concretas e também porque explora os efeitos dos fatores externos sobre as
opções de política econômica nacionais.
Outra justificativa é a relevância dos países latino-americanos e do contexto da região para
o profissional de Relações Internacionais, inclusive por permitir a análise dos
constrangimentos a que estão submetidas as opções nacionais, ainda mais ressaltadas pela
análise comparada entre países da mesma região.
Por fim, a disciplina se justifica pela abertura da possibilidade de aprofundamento dos
conhecimentos e da pesquisa sobre países específicos da região.

OBJETIVOS
O objetivo principal é oferecer ao estudante um conjunto de informações e interpretações
sobre os problemas econômicos da região, por meio da análise de temas específicos de
macroeconomia e dos problemas e peculiaridades de quatro países, além do Brasil. A
disciplina tem conteúdo abrangente e requer do estudante a definição de temas de maior
interesse para aprofundamento, o que deve favorecer o amadurecimento acadêmico.
Como objetivos secundários, incluem-se:
- o desenvolvimento de qualificações para a análise interdisciplinar de questões que
envolvem Economia, Política e História;
- a revisão geral da formação em economia do estudante de Relações Internacionais, com as
demandas e dificuldades específicas do graduando na área;
- a análise de casos nacionais específicos, com a possibilidade de aprofundamento em
algum deles;
- o desenvolvimento de maior domínio de técnicas de pesquisa e de elaboração de trabalhos
acadêmicos, requeridas para o trabalho final.

METODOLOGIA
a) Aulas expositivas, com textos indicados para leitura prévia.
b) Cada estudante deve escolher um dos quatro países como tema de estudo mais detalhado
e deverá dedicar mais atenção ao estudo deste país, inclusive em relação aos temas da seção
III do Programa.
c) A combinar: apresentações individuais de quinze minutos, a partir de um dos textos
indicados.

AVALIAÇÃO
a) Dois ou três grupos de questões ao longo do curso.
b) Questões específicas sobre cada país, a serem respondidas por quem escolheu cada um.

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c) Um trabalho a ser entregue no final do semestre, sobre um dos países indicados


ou sobre um dos temas da parte III do Programa, no qual poderão ser aproveitadas as
respostas das questões dos itens anteriores.

BIBLIOGRAFIA GERAL (a ser revisada e atualizada, com textos recentes)


Audley, J.; Papademetriou, D.G.; Polaski, S.; Vaughan, S. (2004). Nafta's promise and
reality. Lessons from Mexico for the hemisphere. Washington, Carnegie Endowment for
International Peace, 88p
Baño, Rodrigo e Canales, Manuel (1992). "De la dictadura a la democracia". In: Chile.
Evolución Macroeconómica, Financiación Externa y Cambio Político en la Decada de
los 80. Madrid, Fundación Cedeal, Serie Situación Latinoamericana, p. 95-185.
Barros, Pedro S. (2006). "Chávez e petróleo: uma análise da nova política econômica
venezuelana". Mimeo., versão preliminar.
Bielschowsky, Ricardo. "Cinqüenta Anos de Pensamento na Cepal – Uma resenha". In:
Bielschowsky, Ricardo (org.), Cinqüenta Anos de Pensamento na Cepal. Rio de Janeiro,
Record, 2000, v. 1, p. 13-68.
Calcagno, Alfredo; Manuelito, Sandra; Titelman, Daniel (2001). "La convertibilidad en
Argentina: Lecciones de una experiencia". Santiago de Chile, mimeo., 18 p.
Carvalho, Carlos E., Almeida, Mariana; Wochler, Regiane; Braga, Camila, Pedroso,
Carolina (2009). "A América Latina e a crise: impactos iniciais e primeiras reações".
São Paulo, Paz e Terra, Gacint-USP, IEEI, Política Externa (ISSN 1518-6660), v. 17,
n.4., mar./mai., p. 47-62.
Carvalho, Carlos E.; Gabriel, Allan B.; Pedroso, Carolina; Kaneko, Gabriel (no prelo).
"Banco do Sul: a proposta, o contexto, as interrogações e os desafios". In: Belo
Horizonte, Vadell, Javier e Yeros, Paris (orgs.), Pensando a Região. Novos Rumos do
Regionalismo na América do Sul.
Clavijo, Fernando; Valdivieso, Susana (2000). "Reformas estructurales y política
macroeconómica: el caso de México 1982-1999". Santiago, CEPAL/PNUD, Serie
Reformas Económicas, 67, 82 p.
Damill, Mario; Fanelli, José M. e Frenkel, Roberto (1994). Shock Externo y Desequilibrio
Fiscal. La Macroeconomía de América Latina en los Ochenta. Los Casos de Argentina,
Bolivia, Brasil, Colombia, Chile e México. Santiago, Cepal, 264 p.
Damill, Mario; Frenkel, Roberto; Maurizio, Roxana (2006). "Macroeconomic Policy
Changes in Argentina in the Turn of the Century". Institute for Labor Studies of the ILO.
2006.
Furtado, João (2000). "Globalização das empresas e desnacionalização". Araraquara,
mimeo., 23 p.
Gerchunoff, Pablo; Machinea, José L. (1995). "Un ensayo sobre la política económica
después de la estabilización". In: Bustos, Pablo (comp.), Más Allá de la Estabilidad.
Buenos Aires, Fundación Friedrich Ebert, p.39-92.
Griffith-Jones, Stephany e Sunkel, Osvaldo (1990). O Fim de uma Ilusão: As Crises da
Dívida e do Desenvolvimento na América Latina. São Paulo, Brasiliense, 229 p. Leitura:
21-41 e 118-143.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Held, Günther; Szalachman, Raquel (1998). "Flujos de capital externo en


América Latina y el Caribe: experiencias y políticas en los noventa". Santiago, Revista
de la Cepal, 64, p. 29-46.
Heredia, Blanca (1995). "Las dimensiones políticas de la reforma económica en México".
Santiago, CEPAL, Serie Reformas de Política Pública, 34, 45 p.
Katz, Jorge M. (ed.), Estabilización Macroeconómica, Reforma Estructural y
Comportamiento Industrial. Buenos Aires, Cepal/IDRC e Alianza Editorial, p. 223-55.
López, Odalis (2001). "La enfermidad holandesa y la economía venezolana: el período
1973-1982 y el colapso del capitalismo rentístico". Caracas, Revista Venezolana de
Economía y Ciencias Sociales, v.7, 2, mayo, p. 67-107.
Pinto, Aníbal. "Natureza e implicações da 'heterogeneidade estrutural' da América Latina".
In: Bielschowsky, Ricardo (org.), Cinqüenta Anos de Pensamento na Cepal. Rio de
Janeiro, Record, 2000, v. 2, p. 567-588.
Prado, Luiz C. D. (1997). "Mercosul como opção estratégica de integração: notas sobre a
teoria da integração e estratégias de desenvolvimento". Porto Alegre, Ensaios FEE, v.18,
n.1, p. 276-99.
Rapetti, M.: "La Macroeconomía argentina durante la post-convertibilidad: Evolución,
debates y perspectivas". Observatorio Argentino del Programa de Graduados en Asuntos
Internacionales en la New School University. Economics Working Group Policy Paper
Nº5, 2005.
Sánchez Díez, Ángeles (1999). "La solidez de la economía chilena a la luz de las reformas
estrucutrales: 1970-1997". Salamanca, Instituto de Estudios Iberoamericanos y de
Portugal, América Latina Hoy. Revista de Ciencias Sociales, 22, ago.
Singh, Anoop et alii (2005). "Stabilization and reform in Latin America: A macroeconomic
perspective on the experience since the early 1990s". Washington D.C., IMF, Occasional
Paper 238, Executive Summary, 7 p.
Stiglitz, Joseph (1998). "Rumo ao pós- Consenso de Washington". São Paulo, Política
Externa, v. 7, 2, set./out., p. 3-40.
Torre, Juan C. (1997). "Las dimensiones políticas e institucionales de las reformas
estructurales en América Latina". Santiago, Cepal, Serie Reformas de Política Pública,
46, ago., 82 p.
Weisbrot, Mark; Sandoval, Luis (2007). "The Venezuelan economy in the Chávez Years".
Washington D.C., Center for Economic and Policy Research – CEPR, jul., 22 p.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: A contribuição dos estudos de Sociologia Cotidiana para a compreensão
das Relações Internacionais
Professor(a) Responsável: Mônica de Carvalho
E-mail para contato: monicacarvalho@uol.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã (X ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( X ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
A noção de segurança humana produzida por documentos da ONU tem sido balizadora das
intervenções protagonizadas pelas missões de paz nos previamente caracterizados “estados
falidos”. No entanto, estudos têm demonstrado a fragilidade dessas missões de paz e a
dificuldade de obtenção de ação eficaz e eficiente conforme projeto original de intervenção.
O objetivo deste curso é tentar explicar as razões desta ineficiência das ações de paz por
meio dos estudos já desenvolvidos há algum tempo pela sociologia do cotidiano. Pretende-
se demonstrar que os contatos entre as missões de paz e os países que as recebem não se
processam sem mediação. Ao contrário, estão em confronto mais que duas instituições
diversas (a Missão de Paz da ONU e a burocracia do Estado “falido”), mas modos de vida
diversos, práticas diversas de reprodução da vida cotidiana que terminam por se traduzir em
confrontos nem sempre conscientes ou intencionais de defesa de reprodução de suas
respectivas culturas.

Objetivos

Fornecer ao estudante de Relações Internacionais aporte teórico e metodológico das


Ciências Sociais, mais especificamente da Sociologia do Cotidiano, de forma a que possam
ler as relações internacionais para além da perspectiva institucional, mas por meio dos
processos de produção da reprodução das relações sociais, sobretudo cotidianas, dimensão
nem sempre considerada nas análises macro-institucionais;

Desenvolver a discussão sobre o que é cotidiano e cotidianidade não só por meio de autores
que trataram diretamente deste tema, mas também de autores contemporâneos da sociologia
e que nomearam o cotidiano por meio de outros conceitos, como ações não-planejadas,
porém estruturadas (Norbert Elias) ou práticas sociais (Bourdieu);

Identificar como o cotidiano tornado questão é essencial na compreensão do mundo


contemporâneo e, além do que se possa imaginar, para a compreensão das relações

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internacionais que, ainda que projetadas muito além do espaço cotidiano das
relações sociais, é nele que seus projetos adquirem materialidade;

A partir de estudos de caso sobre as missões de paz em andamento, demonstrar como a


discussão que aproxima vida cotidiana e relações internacionais pode ser universalizada
para pensar as ações no cenário internacional contemporâneo.

Bibliografia Geral

Bourdieu, Pierre O poder simbólico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2009.


Bourdieu, Pierre O senso prático. Petrópolis, RJ, Vozes, 2009.
Bourdieu, Pierre Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas, SP, Papirus, 1996.
Certeau, Michel & Giard, Luce & Mayol, Pierre A invenção do cotidiano: morar e
cozinhar. Petrópolis, RJ, Vozes, 1996.
Certeau, Michel & Giard, Luce & Mayol, Pierre A invenção do cotidiano: artes de fazer.
Petrópolis, RJ, Vozes, 1994.
Elias, Norbert O processo civilizador: formação do Estado e civilização. Rio de Janeiro,
Zahar Editores, 1993.
Elias, Norbert O processo civilizador: uma historia dos costumes. Rio de Janeiro, Zahar
Editores, 1990.
Filho, Pio Penna “Segurança seletiva no pós-Guerra Fria. Uma análise da política e dos
instrumentos de segurança das Nações Unidas para os países periféricos – o caso africano”.
Rev. Bras. Polít. Int. 47 (1): 31-50 [2004].
Goffman, Erving A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis, Rio de Janeiro,
Vozes, 1999.
Heller, Agnes O quotidiano e a historia. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1972.
Lefebvre, Henri Critique de la vie quotidienne. L’Arche Editeur, Paris, 1977.
Lefebvre, Henri La survie du capitalisme: la reproduction des rapports de production. Paris,
França, Anthropos, 2002.
Lefebvre, Henri La vida cotidiana en el mundo moderno. Madrid, Espanha, Alianza
Editorial, 1984.
Maffesoli, Michel La conquête du présent: por une sociologia e de la vie quotidienne. Paris,
França, Desclée de Brouwer, 1998.
Maffesoli, Michel O conhecimento do cotidiano. Lisboa, Portugal, Veja Universidade, s/d.
Martins, José de Souza A sociabilidade do homem simples. São Paulo, Editora Contexto,
2008.
Nasser, Reginaldo Mattar (org.) Os conflitos internacionais em múltiplas dimensões. São
Paulo, Unesp, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais Unesp, Unicamp,
PUC-SP, 2009.
Pais, José Machado Lufa-lufa cotidiana: ensaios sobre cidade, cultura e vida urbana.
Lisboa, Portugal, Imprensa de Ciências Sociais, 2010.
Pais, José Machado Vida cotidiana: enigmas e revelações. São Paulo, Cortez Editora, 2001.
Richmond, Olivier P. “Dadaism and the Peace Differend” Alternatives, 2007, n.32, p. 445-
472.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Sorj, Bernardo “Segurança, Segurança humana e América Latina”. SUR - Revista


Internacional de Direitos Humanos.
Tanno, Grace “A contribuição da Escola de Copenhague aos estudos de segurança
internacional” CONTEXTO INTERNACIONAL Rio de Janeiro, vol.25, no 1, janeiro/junho
2003, pp.47-80.
Villa, Rafael Duarte “Segurança internacional e normatividade: é o liberalismo o elo
perdido dos critical securities studies?” Lua Nova, São Paulo, 73: 95-122, 2008.

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Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Genocídio e Sociedades Contemporâneas
Professor(a) Responsável: Marijane Vieira Lisboa
E-mail para contato: mlisboa@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( X ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( X ) 19h40 – 23h05

Ementa
Obs: é fundamental que a disciplina oferecida procure situar o aluno dentro dos
problemas e das novas abordagens sobre a agenda internacional.

Ementa
Embora autores como Teodor Adorno e Hanna Arendt tenham advertido sobre a
possibilidade da sua repetição, o Holocausto, como massacre administrativo planejado e
organizado pelo Estado, foi encarado como um episódio horrendo, porém singular, ao
longo das décadas que se seguiram ao término da II Guerra Mundial. No fim do século 20,
no entanto, genocídios ocorrerem em todas as partes do Globo, no sanguinário regime de
Pol Pot no Camboja, em Ruanda, na guerra civil da Bósnia e em vários outros conflitos
sangrentos. Assim como a comunidade internacional não soube evitar o Holocausto, agora
também milhões de vidas foram ceifadas, mulheres violentadas e crianças arroladas em
exércitos. O fato de que hoje em dia tais massacres ocorram diante das câmeras de
televisão, que igualmente testemunham a incapacidade da comunidade internacional em
prevenir, reprimir e punir tais crimes torna tal fracasso ainda mais gritante. Entre as razões
para esse fracasso encontra-se a dificuldade em compreender as suas condicionantes psico-
sociais e as configurações sociais e políticas específicas que favorecem a sua emergência.

Objetivos

Objetivos
À luz de algumas teorias relevantes para a explicação desses condicionamentos psico-
sociais, o curso pretende analisar os casos dos genocídios da Bósnia, de Ruanda e do
Cambodja de Pol Pot, buscando assim identificar o contexto social e político que conduziu
a esses eventos monstruosos, bem como discutir as razões pelas quais a comunidade
internacional falhou em fornecer proteção efetiva a milhões de vítimas.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Bibliografia Geral

Bibliografia Geral
Adorno, T 1974, Educação Após Auschwitz em Cohn G 1986, Theodor W. Adorno, Editora
Ática, São Paulo.
Arendt, H [1949] 1997, Origens do Totalitarismo, Companhia das Letras, São Paulo.
___________[1963] 2000, Eichmann em Jerusalém, Companhia das Letras, São Paulo.
Bauman, Z [1988] 1998, Modernidade e Holocausto, Zahar Editora, São Paulo.
Bettelheim, B, 1988, O Coração Informado, Paz e Terra, São Paulo.
Castoriadis, C, 1992, Reflexões sobre o Racismo em O Mundo Fragmentado, paz e Terra,
São Paulo.
Koifman, F, Quixote nas trevas: o embaixador Souza Dantas e os refugiados do nazismo,
2002, Rio de Janeiro, Record.
Gourevitch, P, Gostaríamos de informá-lo que amanhã seremos mortos com nossas
famílias, São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
Horkheimer M e Adorno T [1944] 1985 Elementos do Anti-semitismo: limites do
esclarecimento, José Zahar Editora, Rio de Janeiro.
Kiernan B [1996] 2005, The Pol Pot Regime: race, power and genocide in Cambodia
under the Khmer Rouge, 1975-79, Silkworm Books, Chiang Mai.
Lasch, C [1984] 1987, O Mínimo Eu, Editora Brasiliense, São Paulo.
Lindgren Alves, J A 2007, Os Direitos Humanos como Tema Global, Perspectiva, São
Paulo.
Médecins Sans Frontières, 1997, World in Crisis: the politics of survival at the end of the
20th century, Routledge, Londres e Nova Iorque.
Morin, E, Os Fratricidas.
Polman, L 1997, We Did Nothing, Penguin Books, Londres.
Power, S, Genocídio: a retórica norte-americana em questão. São Paulo, Companhia das
Letras, 2002.
Ruffin, J C, 1991, O Império e os Novos Bárbaros, Record, Rio de Janeiro.
Ruffin, J C, L'Aventure Humanitaire, 1994, Gallimard.
Sémelin, J, Purificar e Destruir: usos políticos dos massacres e dos genocídios, 2005, Rio
de Janeiro, DIEFEL.
Sémelin et alle, La résistence aux génocides: de la pluralité des actes de sauvetage, 2008,
Paris, Presses de la Fondation Nationale de Sciences Politiques
Sontag S 2003, Diante da Dor dos Outros, Companhia das Letras, São Paulo.
Todorov, Em Face do Extremo, 1994, Papirus Editora, Campinas.
__________, Memória do Mal, Tentação do Bem, São Paulo, ARX, 2002.
Traverso, E, L'Históire Déchirée,Paris, Les Éditions du Cerf, 1997.
Urs, T: Vozes do Cambodja: formas locais de responsabilização por atrocidades
sistemáticas, em SUR: Revista Internacional de Diretos Humanos, nr.7, Ano 4, 2007.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: “Os Direitos Humanos a partir de uma perspectiva da sociedade civil
internacional”
Professor(a) Responsável: Cláudia Alvarenga Marconi
E-mail para contato: claudia.marconi@gmail.com
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:

Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( X ) 19h40 – 23h05

Ementa
Diferentes aportes teóricos quanto à idéia de “sociedade civil internacional”;
Internacionalização, institucionalização e politização dos direitos humanos; estudos
específicos de casos em que a sociedade civil internacional se envolveu com questões
internacionais e globais de direitos humanos.

Objetivos

O curso tem como objetivo entender de que modo a politização dos direitos humanos no
contexto das relações internacionais contemporâneas tem envolvido cada vez mais atores
que compõem a chamada “sociedade civil internacional”, sobretudo as organizações não-
governamentais internacionais e os indivíduos. Assim, a primeira unidade da disciplina
consistirá em problematizar a noção de “sociedade civil” para o estudo das relações
internacionais a partir de distintos aportes teóricos. Em um segundo eixo da disciplina, a
crescente internacionalização e institucionalização dos direitos humanos serão abordadas.
Finalmente, na terceira unidade serão explorados casos que demonstram cada vez mais a
participação de atores da sociedade civil global como forças propulsoras nesse mesmo
sentido da internacionalização e institucionalização das questões de direitos humanos.
Alguns casos de participação da denominada “sociedade civil global” em questões de
direitos humanos e que serão explorados são: situações de intervenções humanitárias, de
construção e participação em instituições internacionais voltadas para os direitos humanos
(Ex: Tribunal Penal Internacional) e situações domésticas entendidas como de
“desrespeito” aos direitos humanos universalmente concebidos.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Bibliografia Geral
BEITZ, Charles R. Justice and international relations. Philosophy & Public Affairs. Vol.4,
1945, p.360-389.
____. Political theory and international relations. United Kingdom: Princeton University
Press, 1979.
BOOTH, Ken. Human wrongs and IR. International Affairs. Vol.71, 1995, p.103-126.
BROWN, Chris. International relations theory: new normative approaches. New York:
Columbia University, 1992.
____. Sovereignty, rights and justice: international political theory today. Cambridge:
Polity Press, 2002.
CHANDLER, David. Building Global Civil Society `From Below'? Millennium - Journal f
International Studies 2004; 33; 313
COLÁS, Alejandro. Global civil society. Analytical category or normative concept? In:
BAKER, Gideon; CHANDLER, David. Global civil society: contested future. Routledge:
2005, pp.17-33.
DELMAS-MARTY, Mireille. Os crimes internacionais podem contribuir para o debate
entre universalismo e relativismo de valores? In: CASSESE, Antonio; DELMAS-MARTY,
Mireille (orgs). Crimes internacionais e jurisdições internacionais. Barueri: Manole, 2004.
DONNELLY, Jck. International human rights: a regime analysis. International
Organization. Vol.40, n.3, 1986.
DONOHO, Douglas. Human rights enforcement in the 21st century. 2006. Disponível em:
http://law.bepress.com/expresso/eps/1282.
GEARTY, Conor. Human rights, civil society and the challenge of terrorism. Disponível
em http://www.lse.ac.uk/collections/humanRights/research/ESRCReportFinal.pdf.
GILLIGAN, Michael. Is enforcement necessary for effectiveness? A model of international
criminal regime. International Organization. Vol. 60, 2006, pp.935-967.
HALL, Bruce Rodney. Moral authority as a power resource. International Organization.
Vol. 51, n.4, 1997, pp.591-622.
HATHAWAY, Oona. The Cost of commitment. 2003. Disponível em
http://digitalcommons.law.yale.edu/lepp_papers/273.
JAIN, Neha. A separate law for peacekeepers: the clash between the Security Council and
the International Criminal Court. European Journal of International Law, Firenze, v.16,
n.2, p. 239-254, 2005.
KALDOR, Mary. The Idea of global civil society. International Affairs. Vol. 79, n.3, 2003,
pp.3-28.
LINKLATER, Andrew. Cosmopolitan political communities in International Relations.
International Relations. Vol.16, n.1, 2002, p.135-150.
TAN, Kok-Chor. International toleration: rawlsian versus cosmopolitan. Leiden Journal of
International Law. Vol.18, 2005, p.685-710.
VINCENT, J. R. Human rights and international relations. Cambridge: Cambridge
University, 1986.
____. Non-intervention and international order. Princeton: Princeton University Press,
1974.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Direito Penal Internacional
Professor(a) Responsável: Caio Gracco Pinheiro Dias
E-mail para contato: cgdias@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( X ) 8h20 – 11h55
Noite ( X ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
A – Teoria:
Aproximação ao Direito Penal Internacional: Aspectos penais do Direito
Internacional; Aspectos internacionais do Direito Penal.
Fundamentos de Direito Penal
O Indivíduo no Direito Internacional
Jurisdição Universal e Jurisdição Internacional
Princípios Básicos do Direito Penal Internacional
B – História:
1. A evolução até o final da I Guerra Mundial
2. O Entre-Guerras
3. Nuremberg e Tóquio
4. O hiato durante a Guerra Fria
5. A "New World Order": ICTY e ICTR
6. Tribunal Penal Internacional
1. Processo de Negociação
2. O Período de Instalação
3. 1os Casos
C – Dogmática
1. O Conceito de Crime Internacional
1. Crimes Internacionais em Sentido Estrito
1. Agressão
2. Crimes de Guerra
3. Crimes contra a Humanidade
4. Genocídio
2. Crimes de Caráter Internacional
1. Tráfico de Drogas
2. Terrorismo
3. Crimes Transnacionais
2. O Processo Penal Internacional
1. O processo perante o Tribunal Penal Internacional

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

2. Cooperação judicial internacional


D – Casos Difíceis
1. Justiça vs. Pacificação: anistia e comissões de verdade
2. A definição de Agressão como crime internacional
3. A ONU e o Tribunal Penal Internacional
4. O Brasil e o Tribunal Penal Internacional
5. Os EUA e o Tribunal Penal Internacional

Objetivos

Transmitir ao aluno do curso de Relações Internacionais um conjunto de informações


suficiente para compreender e analisar criticamente o fenômeno do surgimento e do
desenvolvimento de um “ramo” penal no direito internacional. Nesse sentido, o curso se
inicia com uma abordagem de temas fundamentais de direito penal e de direito
internacional, de modo a evidenciar a especificidade dessa disciplina dentro do direito
internacional, seguindo-se uma recensão das etapas de seu desenvolvimento; com isso,
passa-se à análise dos crimes internacionais e do modo como se dá a sua persecução
judicial. Ao final, foca-se nas aporias e nos hard cases do direito penal internacional, de
modo a refletir criticamente tanto sobre sua possibilidade quanto sobre sua oportunidade no
atual sistema internacional.

Bibliografia Geral

AKHAVAN, Payam. “Beyond Impunity: can international justice prevent future


atrocities?”. American Journal of International Law, v.95, n.1, 2001, pp. 7-31.
AMBOS, Kai. “Os princípios gerais de direito penal no Estatuto de Roma”. In CHOUKR,
Fauzi Hassan e AMBOS, Kai (eds.).Tribunal Penal Internacional. São Paulo: RT,
2000, pp. 25-61.
AMBOS, Kai. A Parte Geral do Direito Penal Internacional: bases para uma
elaboração dogmática. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
ARENDT, Hannah. Eichmann in Jerusalem – A Report on the Banality of Evil. New
York: Penguin, 1994.
BADINTER, Robert. “Reflexões gerais”. In CASSESE, Antonio e DELMAS-MARTY,
Mirreille (orgs.). Crimes internacionais e jurisdições internacionais. Barueri, SP:
Manole, 2004, pp. 49-58.
BARBOZA, Julio. “International Criminal Law”. Recueil des Cours de l'Académie de
Droit International. Haye: s.c.p., (278):09-200, 1999.
BARKER, J. Craig. The Future of Former Head of State Responsibility After ex parte
Pinochet. International and Comparative Law Quarterly. London: s.c.p.,
48(04):937-949, October 1999.
BASSIOUNI, M. Cherif (1999). Negotiating the Treaty of Rome on the Establishment of
an International Criminal Court. Cornell International Law Journal, v. 32, n.3 (1999),
443-469.
BAZELAIRE, Jean Paul e CRETIN, Thierry. A justiça penal internacional: sua
evolução, seu futuro: de Nuremberg a Haia. Barueri, SP: Manole, 2004.

42
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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

BIERZANEK, Remigiusz. War Crimes: History and Definition. In:


BASSIOUNI, Mohammed Cherif. (org) International Criminal Law. New York:
Transnational Publishers, 1986. v. 3, p. 29-50.
BOBBIO, Norberto. “Direito e Guerra”. In BOBBIO, Norberto. O problema da guerra e
as vias da paz. São Paulo: Unesp, 2003, pp. 117-135.
BROWN, Bartram S. "The Statute of the ICC: past, present, and future". In SEWALL,
Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.). The United States and the International Criminal
Court: national security and international law. Lanham, Maryland: Rowman ad
Littlefield, 2000, pp. 61-84.
BULL, Hedley. A sociedade anárquica: um estudo da ordem na política mundial.
Brasília: UnB, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2002. Cap. VIII.
CASSESE, Antonio. “Existe um conflito insuperável entre soberania dos Estados e justiça
penal internacional?”. In CASSESE, Antonio e DELMAS-MARTY, Mirreille (orgs.).
Crimes internacionais e jurisdições internacionais. Barueri, SP: Manole, 2004, pp. 3-
24.
CHAYES, Abram e SLAUGHTER, Anne-Marie. "The ICC and the future of the global
legal system". In SEWALL, Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.). The United States and
the International Criminal Court: national security and international law. Lanham,
Maryland: Rowman ad Littlefield, 2000, pp. 237-247.
DIAS, Caio Gracco Pinheiro. Limites materiais do direito de punir internacional em
seu momento legislativo. Dissertação (Mestrado em Direito Internacional) – Faculdade
de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
DINSTEIN, Yoram. Guerra, agressão e legítima defesa. 3 ed. São Paulo: Manole, 2004.
FERNÁNDEZ DE GURMENDI, Sílvia A. (2001). The working group on aggression at the
Preparatory Commission for the International Criminal Court. Fordham International
Law Journal, v. 25 (2001-2002), 589-605.
FRULLI, Micaela. “O direito internacional e os obstáculos à implantação de
responsabilidade penal para crimes internacionais”. In CASSESE, Antonio e DELMAS-
MARTY, Mirreille (orgs.). Crimes internacionais e jurisdições internacionais.
Barueri, SP: Manole, 2004, pp. 269-327.
GAETA, Paola. “As regras internacionais sobre os critérios de competência dos juízes
nacionais”. In CASSESE, Antonio e DELMAS-MARTY, Mirreille (orgs.). Crimes
internacionais e jurisdições internacionais. Barueri, SP: Manole, 2004, pp. 237-268.
GOLDSTONE, Richard. J. e BASS, Gary Jonathan. "Lessons from the International
Criminal Tribunals". In SEWALL, Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.). The United States
and the International Criminal Court: national security and international law.
Lanham, Maryland: Rowman ad Littlefield, 2000, pp.
51-60.
HURRELL, Andrew. “Order and justice in international relations: what is at stake?”. In
FOOT, Rosemary; GADDIS, John Lewis; HURRELL, Andrew (eds.). Order and
justice in international relations. Oxford: Oxford University Press, 2003, pp. 24-48.
KIRSCH, Philippe e HOLMES, John T. (1999). The Rome Conference on an International
Criminal Court: the negotiating process. The American Journal of International Law,
v. 93, n. 2 (Apr., 1999), 2-12.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

KIRSCH, Philippe. “A Corte Penal Internacional perante a soberania dos


Estados”. In CASSESE, Antonio e DELMAS-MARTY, Mirreille (orgs.). Crimes
internacionais e jurisdições internacionais. Barueri, SP: Manole, 2004, pp. 25-33.
MORRIS, Madeline. "Complementarity and conflict: States, victims, and the ICC". In
SEWALL, Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.). The United States and the International
Criminal Court: national security and international law. Lanham, Maryland:
Rowman ad Littlefield, 2000, pp. 195-210.
POWER, Samantha. "The United States and genocide law: a history of ambivalence". In
SEWALL, Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.). The United States and the International
Criminal Court: national security and international law. Lanham, Maryland:
Rowman ad Littlefield, 2000, pp. 165-175.
ROBERTS, Adam, “Order/justice issues at the United Nations”. In FOOT, Rosemary;
GADDIS, John Lewis; HURRELL, Andrew (eds.). Order and justice in international
relations. Oxford: Oxford University Press, 2003, pp. 49-79.
ROBERTSON, Geoffrey, QC. Crimes against humanity: the struggle for global justice.
2 ed. London: Penguin, 2002.
ROXIN, Claus. “Sentido e limites da pena estatal”. In ROXIN, Claus. Problemas
fundamentais de direito penal. 2 ed. Lisboa: Vega, 1993, pp.15-47.
SADAT, Leila Nadya. "The Evolution of the ICC: from The Hague to Rome and back
again". In SEWALL, Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.). The United States and the
International Criminal Court: national security and international law. Lanham,
Maryland: Rowman ad Littlefield, 2000, pp. 31-49.
SCHARF, Michael P. "Justice vs. Peace". In SEWALL, Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.).
The United States and the International Criminal Court: national security and
international law. Lanham, Maryland: Rowman ad Littlefield, 2000, pp. 179-193.
SCHEFFER, David J. "The U.S. perspective on the ICC". In SEWALL, Sarah B. e
KAYSEN, Carl (eds.). The United States and the International Criminal Court:
national security and international law. Lanham, Maryland: Rowman ad Littlefield,
2000, pp. 115-118.
SILVA-SANCHÉZ, Jesus Maria. La Expansión del Derecho Penal: Aspectos de la
Política Criminal en las Sociedades Postindustriales. 2º ed. Madrid: Civitas, 2001.
TODOROV, Tzvetan. “Os limites da justiça”. In CASSESE, Antonio e DELMAS-
MARTY, Mirreille (orgs.). Crimes internacionais e jurisdições internacionais.
Barueri, SP: Manole, 2004, pp. 35-47.
WESCHLER, Lawrence. "Exceptional cases in Rome: the United States and the Struggle
for an ICC". In SEWALL, Sarah B. e KAYSEN, Carl (eds.). The United States and the
International Criminal Court: national security and international law. Lanham,
Maryland: Rowman ad Littlefield, 2000, pp. 85-111.
Sites de interesse:
Tribunal Penal Internacional
www.icc-cpi.int/
Tribunal Penal Internacional para a Ex-Iugoslávia
www.icty.org/
Tribunal Penal Internacional para Ruanda
http://69.94.11.53/

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Organização das Nações Unidas


www.un.org
The Avalon Project (Yale Law School)
avalon.law.yale.edu/

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Política, cultura e jovens na América Latina
Professor(a) Responsável: Rita Alves
E-mail para contato: ritaalves@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( x ) 8h20 – 11h55
Noite ( x ) 19h40 – 23h05 Noite ( x ) 19h40 – 23h05

Ementa

Nos últimos anos tem-se intensificado o debate sobre os jovens e suas novas práticas
políticas na America Latina. Passadas as ditaduras militares, com a intensificação dos
processos de comunicação e a emergência do protagonismo juvenil torna-se necessário
repensar as práticas políticas juvenis das últimas décadas. Na Argentina, Brasil, Chile e
Colômbia e México surgem com força os coletivos juvenis que articulam as práticas
políticas às culturais. Movimentações em torno da ecologia, dos direitos à diversidade
sexual e étnica, dos direitos e proteção aos animais, da promoção da paz em zonas de
conflito armado, do uso de transportes alternativos nas cidades (bicicleta, por exemplo), de
práticas de consumo e alimentação alternativas (vegetarianismo), da ocupação e
revitalização de espaços públicos articulam atualmente - e à vezes transnacionalmente - os
jovens latinoamericanos organizados em coletivos.

Objetivos

O objetivo dessa disciplina é proporcionar uma reflexão sobre a América Latina do ponto
de vista da articulação política, cultura e juventude. Procura enfatizar uma perspectiva
transnacional e latinoamericana na identificação de práticas, temáticas e formas de
organização emergentes nos últimos anos. Visa também fornecer subsídios para os TCCs
que encontrem alguma afinidade com este recorte.

Bibliografia Geral

FEATTHERSTONE, Mike. Cultura global: nacionalismo, globalização e modernidade.


Petrópolis, Vozes, 1999.
VOMMARO, Pablo e ALVARADO, Sara. Jovenes, cultura e política en America Latina
(1960-2000). Buenos Aires, Homo Sapiens, 2010.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

RUIZ, Oscar Aguilera. “Un modelo (transoceánico) por armar: algumas hipotesis
acerca del vinculo entre juventud y política. JOVENes, Revista de Estúdios sobre Juventud.
Año 7, numero 19, México, D.F., Julio-deciembre 2003, pp. 62-79.
PÉREZ ISLAS, José Antonio. “Trazos para un mapa de la investigación sobre juventud en
America Latina”. Revistas Papers, 2006, pp. 145-170.
REGUILLO, Rossana. “Ciudadanias juveniles en America Latina”. Revista Ultima Década,
noviembre, numero 19, Viña del Mar, Chile, pp. 1-20

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINA: PROFESSOR RESPONSÁVEL:


DIREITO INTERNACIONAL • Professor Doutor Pietro de Jesús Lora
HUMANITÁRIO E DIREITO DOS Alarcón
REFUGIADOS • E-mail para contato: plalarcon@uol.com.br

SEMESTRE: 1°/2011 – PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011

CRÉDITOS: 4 (68 HORAS)

DIA DA SEMANA: SEGUNDA FEIRA (MANHÃ): 8:20 ÀS 11:55

SEGUNDA FEIRA (NOITE): 19:40 ÀS 23:05

EMENTA E OBJETIVOS

EMENTA: Direito e relações Internacionais; contatos interdisciplinares; eficácia e aplicabilidade


das normas internacionais; o desafio da efetividade normativa; ordem Internacional: a ordem
jurídica internacional e o regime jurídico dos conflitos internacionais; o Direito Internacional
Humanitário; os Convênios de Genebra e os Protocolos Adicionais; os Direito dos Refugiados:
regime jurídico-político de caráter universal; o Estatuto dos Refugiados de 1951 da Organização das
Nações Unidas ; o Protocolo de 1967 Relativo ao Estatuto dos Refugiados da Organização das
Nações Unidas; a Declaração de Cartagena de 1984; o Direito dos Refugiados: regime jurídico-
político brasileiro; a Lei 9474 de 1997; os mecanismos de implementação do Estatuto dos
Refugiados; a condição jurídica do refugiado no Brasil; o Comitê Nacional para os Refugiados –
CONARE: competências e atribuições; refugiados e Direitos Humanos; tolerância e inclusão social
dos refugiados; o principio da fraternidade e a inclusão social; o princípio da solidariedade; as
políticas públicas e os planos de ação do Estado brasileiro com relação aos refugiados; aspectos
jurídicos e técnicos da inclusão social
O diagnóstico brasileiro e os problemas a serem resolvidos; as finalidades do Estado brasileiro e a
contribuição dos refugiados

OBJETIVOS:

2.1. Objetivos Gerais

Constitui objetivo geral da disciplina a formação e o desenvolvimento teórico-


prático dos alunos para a análise e atuação com fundamentos nas normas do Direito
Internacional Humanitário e o Direito dos Refugiados. Destarte, procura-se
incentivar nos alunos o raciocínio crítico sobre a efetividade das normas que
cuidam do fenômeno internacional do refúgio.

2.2. Objetivos Específicos

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Constituem objetivos específicos:

a) Detectar a natureza do fenômeno do refúgio, apontando suas causas, bem


como as possibilidades concretas da superação de conflitos e problemas
internacionais que o originam.
b) Motivar o debate em torno à compreensão do ordenamento jurídico brasileiro
e internacional ligado às idéias da efetividade dos direitos humanos, da
igualdade, da solidariedade e da tolerância.
c) Diagnosticar as possibilidades de inclusão social dos refugiados no Brasil,
partindo do exame das políticas públicas atualmente empreendidas e do
trabalho do ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para
Refugiados.

FUNDAMENTAÇÃO

A interação entre o campo do Direito e das Relações Internacionais tem sido cada vez mais
perceptível nos últimos anos como fruto de fenômenos como a interdependência econômica, a
discussão sobre a necessidade de implementar mudanças na estrutura estatal para torná-lo mais ágil
e eficiente, a comentada crise da soberania e a necessidade de efetivar os direitos humanos.

A verdade é que, ao contrário do que parecia previsível, após o final do período conhecido como
Guerra Fria a sociedade internacional foi palco de um significativo aumento dos conflitos
internacionais. Nos cenários de conflito direto, as violações aos direitos humanos, os atentados à
vida e à dignidade das pessoas ocasionou uma exigência de respeito pelas normas que limitam ou
restringem a atuação militar das partes em guerra. Por outro lado, aumentou consideravelmente o
número de refugiados e pessoas deslocadas, é dizer, das que abandonam seu lugar de origem e
migram procurando melhores condições de vida em outros contextos.

Diante do cenário, a atuação diplomática do Brasil foi bastante importante, manifestando política e
juridicamente em favor da paz e das relações internacionais pautadas pela cooperação. O papel
desempenhado pelo profissional de Relações Internacionais que conhece e interpreta as normas
referentes aos conflitos internacionais e ao denominado Direito dos Refugiados, foi e continua a ser
determinante. Esse conhecimento normativo – normas do Direito Internacional Humanitário – e o
deslocamento humano – Estatuto dos Refugiados – o capacita para exercer atividades de consultoria
diante de organismos internacionais – ONU, OEA, UNESCO e outras da esfera internacional -.
Também, dirige sua ação para a solução de problemas concretos como a obtenção de refúgio no
Brasil e em outros Estados; a concessão de asilo político, a extradição e, em geral, todo o referente
ao status das pessoas estrangeiras localizadas em território brasileiro e, eventualmente, de brasileiros
no exterior, especialmente daqueles que exercem trabalhos em regiões de gravíssimos conflitos.

Segundo as oficinas do ACNUR – Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados – durante
os últimos cinco anos, o número de refugiados no Brasil chegou a mais de 3.700, oriundos de 69
países do mundo. E se encontram em trâmite no CONARE – Comitê Nacional para os Refugiados -
mais de 400 solicitações de refugio de mais de 30 países.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Após a reinstalação de um escritório do ACNUR em Brasília, em 1999, o Brasil, primeiro país do


Cone Sul a ratificar a Convenção dos Refugiados da ONU de 1951, iniciou um Programa de
Reassentamento dos refugiados.

A promoção dos direitos humanos, a igualdade de oportunidades para todas as pessoas em


sociedade, a sustentabilidade, a prestação dos serviços públicos, a integração social e proteção das
minorias, a contratação de refugiados, a celebração de convenções e acordos para fazer valer essa
integração, requerem de um profissional especializado na área.

Por isso, o estudo dos instrumentos jurídicos que regulam esta área específica do Direito tem sido
uma das áreas mais requisitadas do conhecimento, oferecendo um campo de atuação de contornos
definidos no campo das relações internacionais do Brasil na atual etapa da sua história.

METODOLOGIA
O Programa do curso será desenvolvido por meio de aulas e seminários de debate. A metodologia é
voltada a atividades que colocam ao aluno em contato com as normas aplicáveis aos conflitos
internacionais e ao tema do refúgio e sua interpretação. Essa atividade é complementada com tarefas
de diagnóstico de problemas, programação e execução de políticas destinadas a possíveis soluções. .

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ACNUR. A Situação dos Refugiados no Mundo. 50 Anos de Ação Humanitária. Almada: Portugal.
2000.

ACNUR; CENTRO DE PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E


INSTITUTO DE MIGRAÇÕES E DIREITOS HUMANOS. Lei 9474/97 e Coletânea de
Instrumentos de Proteção Internacional dos Refugiados. Brasília: 2004

ACNUR/CONARE. O Reconhecimento dos Refugiados pelo Brasil. Decisões comentadas do


CONARE. Brasília: 2007

ACNUR. Refugiados. Proteção e Assistência em São Paulo. São Paulo. (sem data).

ALARCÓN, Pietro de Jesús Lora. Conflitos Armados, Refugiados e Direito Internacional


Humanitário In Dallari, Pedro Bohomoletz de Abreu (coord.). Relações Internacionais. Múltiplas
Dimensões. São Paulo: Aduaneiras. 2004.

ARAÚJO, Nadia e ALMEIDA, Guilherme (Coord.) O Direito Internacional dos Refugiados. Belo
Horizonte: Renovar. 2000.

50
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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

FERRAZ, Daniel Amin e HAUSER, Denise. A Nova Ordem Mundial e os Conflitos Armados. Belo
Horizonte. Melhoramentos. 2002

OBS: A PRESENTE BIBLIOGRAFIA PODERÁ SER AMPLIADA NO TRANSCURSO DO


SEMESTRE CONFORME CRITÉRIOS DE ATUALIZAÇÃO ORIUNDOS DA PRODUÇÃO
CIENTÍFICA SOBRE O TEMA.

51
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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Política Científica e Transferência de Tecnologia
Professor(a) Responsável: Márcia Helena Mendes Ferraz
E-mail para contato: mhferraz@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( X ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( X) 19h40 – 23h05

Ementa
Obs: é fundamental que a disciplina oferecida procure situar o aluno dentro dos
problemas e das novas abordagens sobre a agenda internacional.
A disciplina trata de históricos e contemporâneos da constituição das ciências e as políticas
de seu entorno abordando o papel das ciências nas sociedades modernas, a criação de
instituições em ciência, o financiamento da pesquisa, assim como as relações na
transferência do conhecimento científico e tecnológico, tanto no contexto brasileiro quanto
no internacional.
Objetivos
1- Apresentar questões relacionadas ao surgimento das ciências e a seu papel nas
sociedades modernas;
2- Discutir a institucionalização das ciências no Brasil, os projetos e o financiamento da
pesquisa buscando compreender políticas de Ciências, Tecnologia e Inovação;
3- Discutir a relação centro-periferia na organização das ciências de forma a evidenciar o
lugar do Brasil na agenda mundial da ciência.
Bibliografia Geral
Alfonso-Goldfarb, A. M. & M.H. M. Ferraz. “Raízes históricas da difícil equação
institucional da ciência no Brasil”. São Paulo em Perspec. 16 (3, 2002): 3-14.
Furtado, A.T & R. Q. Carvalho. “Padrões de intensidade tecnológica da indústria brasileira:
um estudo comparativo com os países centrais”, São Paulo em Perspec. 19 (1, 2005):
70-74.
Hobsbawn, E. A era das revoluções. São Paulo, Paz e Terrra, 2009.
Pacheco, C.A. As reformas da política nacional de ciência, tecnología e inovação no
Brasil (1999-2002). Santiago do Chile, CEPAL, 2007.
Rossi, P. O nascimento da ciência moderna na Europa. Bauru, Edusc, 2001.

52
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Disciplina: Relações Internacionais e Gênero.
Professor(a): Dra. Carla Cristina Garcia
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Dia da Semana e Turno Oferecido: Matutino
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( X ) Noite ( X ) Manhã ( ) Noite ( )

Ementa
As diferentes abordagens das teorias feministas em Relações Internacionais. Os debates e
desafios introduzidos pelo Feminismo na área de Relações Internacionais. A relação entre
gênero e a questão do desenvolvimento no sistema internacional.

Objetivos
A teoria clássica das relações internacionais costuma discutir muito pouco sobre a questão
de gênero. A maior parte dos textos descreve um mundo sem sexo, habitado por abstrações
como “equilíbrio de poder” entre grandes potências sem que o problema das relações entre
homens e mulheres seja abordado em profundidade. Entretanto, algumas autoras feministas
têm incorporado as questões de gênero à teoria de RIs.
Uma perspectiva que tem se desenvolvido neste tipo de estudo é a do papel das
mulheres na resolução e mediação de conflitos políticos, sobretudo aqueles que
envolvem violência. Esse tipo de estudo pode ser um modo de superar a visão
tradicional das mulheres como vítimas em confrontos armados (situação gravíssima,
em particular pelo uso do estupro como crime contra comunidades em casos de massacres
étnicos).
Além disso, os estudos de gênero nas relações internacionais podem contribuir para a
análise da atuação das mulheres em chefia de Estado ou postos de proeminência
política atual como na Alemanha, Libéria, Argentina, Chile, EUA e Brasil.
O curso apresenta as diferentes abordagens das teorias feministas em relações
internacionais, bem como destaca os debates e desafios introduzidos pelo feminismo e pela
categoria de gênero na política internacional.
O curso divide-se em duas partes. A primeira parte tem por objetivo apresentar o percurso
histórico das idéias e experiências feministas, destacando sua relação com os estudos
internacionais. A segunda parte destaca as contribuições dos estudos de gênero para a
segurança internacional, economia política e desenvolvimento, bem como discute os
caminhos do movimento feminista em tempos de globalização

Bibliografia Geral

DE BEAUVOIR, Simone (1975). O Segundo Sexo II: a experiência vivida.


Rio de Janeiro, Difel.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DUBY, Georges e PERROT, Michelle Perrot. História das Mulheres no


Ocidente. Volume 5. Porto, Afrontamentos.
PETERSON, V. Spike e RUNYAN, Anne Sisson (1999). Global Gender Issues. Boulder,
Westview Press.
ROBINSON, Fiona. Globalizing Care: Ethics, Feminist Theory, and International
Relations. Boulder, Westview Press.
SCOTT, Joan (1999). Gender and the politics of history. New York, Columbia
University Press.
SEN, Gita e GROWN, Caren (1987). Development, Crises, and Alternative
Visions. New York, Monthly Review Press.
SYLVESTER, Christine (1994). Feminist Theory and International Relations in a
Postmodern Era. Cambridge, Cambridge University Press.
TICKNER, J. Ann (2001). Gendering World Politcs. New York, Columbia University
Press.

BIBLIOGRAFIA
COMPLEMENTAR

ALVES, Branca Moreira e PITANGUY, Jacqueline (1985). O que é feminismo: o


feminismo como movimento político. Brasília, Editora Brasiliense.
BARROS, Luiza. Nossos Feminismos Revisitados. Revista Estudos Feministas, vol.3,
n.2/95.
GONÇALVES, Tatiana Moura. Entre Atenas e Esparta: mulheres, paz e conflitos armados.
Coimbra, Quarteto.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: MOTRICIDADE: um novo olhar sobre o movimento humano
Professor(a) Responsável: MS RONALDO FERREIRA NEGRÃO
E-mail para contato: rnegrao@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( x) 8h20 – 11h55 Manhã (x ) 8h20 – 11h55
Noite (x ) 19h40 – 23h05 Noite ( x) 19h40 – 23h05

Ementa:
A disciplina Motricidade: um novo olhar sobre o movimento humano busca contribuir para
a superação de leituras idealistas, inatistas e dualistas sobre o Homem.
A superação destas leituras deverá ocorrer a partir da compreensão do processo de
humanização como produto da inter-relação da Herança Biológica com a Herança Cultural
bem como os elementos que as constituem, tanto na perspectiva da filogênese quanto na da
ontogênese.
Em relação ao processo ontogenético, compreender a relação entre desenvolvimento
(herança biológica) e aprendizagem (herança cultural) na constituição do sujeito histórico-
social, demarcando os limites e possibilidades na leitura, interpretação e criação de mundo.

Objetivo: instrumentalizar o aluno do Curso de Relações Internacionais para que supere


leituras idealistas, inatistas e dualistas sobre o homem através de um modelo laico de
compreensão do homem e de seu processo de humanização.

Bibliografia Geral:

DESCARTES, R. Discurso do Método. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova


Cultural, 1987.
DEL NERO, H. S. O sitio da mente: pensamento, emoção e vontade no cérebro humano.
São Paulo: Collegium Cognitio, 1997.
FONSECA, V. da. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. Porto
Alegre: Artmed, 1998.
GEERTZ, C. “Transição para humanidade”, In: ENGELS, F. et alii. O papel da cultura nas
ciências sociais. Porto Alegre: Villa Martha, 1980.
KOLYNIAK FILHO, C.; MELANI, Ricardo A. Haltenhoff. Motricidade: um novo
olhar sobre o movimento humano. São Paulo: EDUC, 2006.
LURIA, A. R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto
Alegre: Artmed, 1986.
NEGRÃO, R. F. A origem temporal da expressão “educação física” e sua trajetória
histórica. São Paulo: Plêiade, 2008.
SANTAELLA, L. A teoria geral dos signos: semiose e autogeração. São Paulo: Ática,
1995.
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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Disciplina: Língua Espanhola
Professor(a): Glória Cortés Abdalla e-mail: gloriaabdalla@pucsp.br

VYGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.


WEREBE, M. J. G. e NADEL-BRULFERT, J. Henri Wallon. 2ª edição. São Paulo:
Ática, 1999.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

SEMESTRE: 1º/2011
Créditos: 4(68 horas)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( x ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( x ) 19h40 – 23h05

Ementa
Esta disciplina pretende desenvolver habilidades e competências comunicativas necessárias
à boa formação do profissional de Relações Internacionais. As habilidades envolvidas
incluem a compreensão das culturas dos países de fala hispânica, desenvolvimento das
habilidades de leitura e redação, bem como de estratégias de compreensão auditiva e
conversação em nível básico.

Objetivos

I. Objetivos Gerais:

São objetivos da disciplina em âmbito mais amplo:

1. oferecer elementos que levem o aluno a conhecer e compreender aspectos culturais dos
países falantes do Espanhol, ao mesmo tempo que o façam avaliar criticamente os aspectos
de sua própria cultura;

2. desenvolver estratégias de leitura, dar ao aluno a oportunidade de ler textos originais de


diversos gêneros e ter um primeiro contato com autores espanhóis e latino americanos;

3. oferecer ao aluno conhecimentos específicos da gramática, passando não só pela sintaxe,


como também pela morfologia, fonética e semântica;

4. levar o aluno, e futuro profissional, a refletir sobre o próprio processo de aprendizagem,


desenvolvendo de maneira consciente as suas habilidades. Despertar o seu interesse pela
formação permanente e pela pesquisa;

5. preparar um profissional preocupado com as necessidades da sociedade, capaz de exercer


o seu papel com ética;

II. Objetivos Específicos:

O aluno deverá ser capaz de:

1. ler e compreender textos de variados gêneros em língua espanhola;

57
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2. utilizar estratégias para a compreensão e produção de textos orais e escritos;

3. ser capaz de reconhecer e utilizar vocabulário da área de Relações Internacionais,


encontrado em textos originais em espanhol.

III. Conteúdo

1. Cultura:

1.1 Espanha e América Espanhola: aspectos culturais e históricos;


1.2 Alguns expoentes nas Artes Plásticas, Literatura, Música, e Política de Espanha e
Latino América.

2. Linguagem e história:

2.1 As origens da língua espanhola; o Castelhano.


2.2 O Espanhol no mundo atual: algumas diferenças de uso entre os países que falam a
língua;

3. Estratégias de leitura e compreensão de textos:

3.1 Predição; elaboração e reformulação de hipóteses; seleção e organização de


informações; inferências;
3.2 O reconhecimento e uso de vários gêneros;
3.3 O discurso: a narração; a descrição; a argumentação;

4. Compreensão auditiva e produção oral:

4.1 Alguns aspectos de fonética do espanhol


4.2 Prática de pronúncia em nível básico
4.3 Exercícios de compreensão auditiva de gravações, telejornais, filmes e documentários.
4.4 Produção de textos orais básicos do dia-a-dia: apresentar-se, cumprimentar, despedir-se,
pedir e dar informações, perguntar e dar dados pessoais, falar ao telefone, expressar planos
futuros e opiniões, fazer pedidos e dar ordens ou orientações.

5. Conteúdos gramaticais:

Alguns dos conteúdos que serão desenvolvidos dentro do trabalho de desenvolvimento das
habilidades de maneira indutiva:

 Verbos no presente do indicativo


 Pronomes pessoais
 Artigos
 Gênero dos substantivos
 Numerais

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 Demonstrativos
 Pronomes indefinidos
 Pronomes interrogativos
 Pretérito perfeito simples
 Pretérito imperfeito
 Futuro Simples
 Imperativo

IV. Metodologia

Serão utilizadas diversas estratégias na assimilação e desenvolvimento dos


conteúdos, cada uma buscando desenvolver uma habilidade específica, podendo ocorrer
simultaneamente. De forma geral, os métodos utilizados buscam favorecer a integração do
aluno e a aprendizagem significativa:

 Aulas expositivas;
 Trabalhos individuais (trabalhos escritos, resumos, pesquisas);
 Trabalhos em grupos (seminários, apresentações, discussões);
 Apresentação de filmes e documentários;
 Uso de textos originais;
 Acesso a sites de interesse em língua espanhola como:

http://www.elcastellano.org/clepre.html
http://www.weblinguas.com.br
http://www.verbix.com
http://www.rae.es
http://www.celap.net
http://www.ccad.ws
http://www.elpais.es
http://www.clarin.com.ar
http://www.elmundo.es
http://ca.geocities.com/el_rincon_de_nora/indice_cuentos.htm

V. Avaliação

Toda e qualquer atividade desenvolvida pelo aluno será avaliada. Redações,


exercícios, apresentação de trabalhos e seminários, participação em classe, assiduidade,
serão a base principal da avaliação, contando, ainda, com uma prova escrita.

VI. Bibliografía geral

FANJUL, A. (Org.). 2005. Gramática y práctica de español para brasileños. São Paulo:
Moderna/Santillana.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

GONZÁLES, Maria Luisa Coronado, GONZÁLES, Javier G. & ALONSO, A. R.


Zarzalejos. 1994. A Fondo - Curso superior de Español para extranjeros- Lengua y
civilización. Madrid: Sociedad General Española de Libreria S.A.

HERMOSO, A. Gonzáles, CUENOT, J.R. & ALFARO, M. Sánches.1998. Gramática de


Español lengua extranjera. Madrid: Edelsa Calpe.

HERMOSO, A. Gonzáles. 1998. Conjugar es fácil en Español de España y de América.


Madrid: Edelsa Calpe.

HOYOS, Balbina L. Feijóo.1999. Diccionario de falsos amigos. São Paulo:Enterprise


Idiomas.

MORÍNIGO, Marcos A. 1996. Diccionario de Español de América. Colección Milhojas.


Madrid: Anaya.

QUESADA, Sebastián. 2001. Imágenes de América Latina. Madrid: Edelsa.

SECO, Manoel. 1996. Gramática Esencial del Español. Madrid: Espasa Calpe S.A..

TAMAMES, Ramón & QUESADA, Sebastián. 2001. Imágenes de España: Panorama de


la formación de España y de las culturas hispánicas. Madrid: Edelsa.

Vox - Diccionario Manual Ilustrado de la Lengua Espanhola. Barcelona: Bibliograf


S.A.14ª edición.1996.

Salvat-Léxico. Diccionario de la lengua. 2001. Salvat Editores S.A/ Enterprise Idiomas.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: CINEMA, IDENTIDADES NACIONAIS E FRAGMENTAÇÕES
Professor(a) Responsável: Prof. Dr. Mauro Luiz Peron
E-mail para contato: mauroluizperon@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite (X) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
A estética cinematográfica tem sido constituída como
um complexo campo de tratamento das identidades nacionais
e seus vínculos com as fragmentações políticas, em variados
contextos econômicos formando, frequentemente, uma
convergência de tensionamentos de várias ordens. Ao
acionar o discurso cinematográfico, examina-se a atitude
estética como uma inflexão política de tais questões,
associada a múltiplas mediações sociais. O curso visa
investigar a ordem do olhar do Cinema em sua construção e
desconstrução de identidades e suas eventuais fragmentações
políticas.

Objetivos

O objetivo do curso é desenvolver uma reflexão sobre o


Cinema em seu tratamento da problemática das identidades
nacionais e das fragmentações políticas, de modo a avaliar a
estética cinematográfica como atitude política. O exame do
Cinema, nesses termos, estará vinculado a um
questionamento mais amplo acerca da importância da
penetração do Cinema na construção e reconstrução de
variadas práticas sociais.
O curso será desenvolvido mediante o procedimento
metodológico de análise fílmica em todas as aulas, com
apoio de uma literatura específica do campo dos estudos de
Cinema, de maneira a acionar procedimentos estilísticos de
diferentes filmografias, bem como o exame de estudos que
procuram legitimar ou não determinadas estéticas
cinematográficas.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Bibliografia Geral

ALEKSANDROWICZ, Ana Maria C. – MINAYO, Maria


Cecília de Souza. “Humanismo, Liberdade e Necessidade:
compreensão dos hiatos cognitivos entre Ciências da
Natureza e Ética”. Ciência e Saúde Coletiva, 10 (3), 2005,
pp.513-526.

ANDREW, J. Dudley – As Principais Teorias do Cinema –


Uma Introdução, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1989.

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual – Uma


Psicologia da Visão Criadora, São Paulo, Pioneira/Thomson
Learning, 2007, pp.503.

AUMONT, Jacques – A Imagem, Campinas, Papirus, 2004,


pp.317.

AUMONT, Jacques et alii – A Estética do Filme, São Paulo,


Papirus, 2002.

BENJAMIN, Walter. “A Obra de Arte na Era de Sua


Reprodutibilidade Técnica”. In: LIMA, Luiz Costa (org.) -
Teoria da Cultura de Massa, Paz e Terra, 5ª edição, 2000,
pp.368.

BETTON, Gérard – Estética do Cinema, São Paulo, Martins


Fontes, 1987.

CASSETTI, Francesco – Teorias del Cine, Espanha,


Catedra, 1994.

EISENSTEIN. Sergei M. “Cor e significado”. In:


EISENSTEIN. Sergei. The Film Sense, s/l, 1942, Harcourt
Brace Jovanovich, Inc. (trad. port. de Teresa Ottoni, O
Sentido do Filme, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002,
pp.159), (pp.77-103).

___________________. “Montagem de atrações”. In:


XAVIER, Ismail (org.) - A Experiência do Cinema –
antologia, Rio de Janeiro, Graal, 2003, pp.483 (pp.185-198).

___________________. “Sincronização dos sentidos”. In:


EISENSTEIN. Sergei. The Film Sense, s/l, 1942, Harcourt
Brace Jovanovich, Inc. (trad. port. de Teresa Ottoni, O

62
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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Sentido do Filme, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2002,


pp.159), (pp.51-76).

EISNER, Lotte H. L’Ecran Demoniaque, s/l, 1985 (trad.


port. de Lúcia Nagib, A Tela Demoníaca – As Influências
de Max Reinhardt e do Expressionismo, Rio de Janeiro, Paz
e Terra, 1985, pp.283).

FERRO, Marc – Cinema e História, Rio de Janeiro, Paz e


Terra, 1992.

___________ - História da Segunda Guerra Mundial, São


Paulo, Ática, 1997.

GOETHE, J. W. Escritos sobre Arte. São Paulo, Associação


Editorial Humanitas/Imprensa Oficial, 2005, pp.279.

CRACAUER, Siegfried – De Caligari a Hitler, Rio de


Janeiro,Jorge Zahar, 1988.

HEGEL, G.W. F. Curso de Estética – O Belo na Arte, São


Paulo, Martins Fontes, 1996, pp.666.

JAMESON, Fredric – As Marcas do Visível, Rio de Janeiro,


Graal, 1995, pp.262.

LEFEBVRE, Henri – Lógica Formal, Lógica Dialética, Rio


de Janeiro, Civilização Brasileira, 1983, pp.301.

LIMA. Luiz Costa (introdução, comentários e seleção) –


Teoria da Cultura de Massa, São Paulo, Paz e Terra, 2005,
pp.364.

MARTÍN-BARBERO, Jesús. “Indústria cultural, capitalismo


e legitimação”. In: MARTÍN-BARBERO, Jesús – De Los
Medios a las Mediaciones. Comunicación, Cultura e
Hegemonia. Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 1987 (trad.
port. de Ronald Polito e Sérgio Alcides - Dos Meios às
Mediações. Comunicação, Cultura e Hegemonia, Rio de
Janeiro, Editora UFRJ, 2ª. Edição, 2001, pp.369), (pp.75-
101).

PARKINSON, David – History of Film, New York, World


of Art, 1997, pp.264; COSTA, Flávia Cesarino – O Primeiro

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Cinema – Espetáculo, Narração, Domesticação, Rio


de Janeiro, Azougue Editorial, 2005, pp.255.

PERON, Mauro Luiz – Articulações Narrativas em Alfred


Hitchcock, Tese de Doutorado, Departamento de
Multimeios, Instituto de Artes, UNICAMP, 2006, pp.318.

__________________. Cinema e confrontos sociais.


Revista Cultura Crítica, São Paulo, nº4. 2º semestre de 2006,
pp.24-30.

RAMOS, Fernão Pessoa. Teoria Contemporânea de


Cinema – Pós- Estruturalismo e Filosofia Analítica –
volume I, São Paulo, Editora SENAC, 2004, pp.433.

SCHATZ, Thomas – O Gênio do Sistema – A Era dos


Estúdios em Hollywood, São Paulo, Companhia das Letras,
1991.

STAM, Robert – Introdução à Teoria do Cinema,


Campinas, Papirus, 2000.

VIRILIO, Paul. “O cinema não é eu vejo, mas eu vôo”. In:


VIRILIO, Paul – Guerre et Cinema: logistique de la
perception, (trad. port. de Paulo Roberto Pires, Guerra e
Cinema, São Paulo, Boitempo Editorial, novembro de 2005,
pp.201), (pp.33-68).

XAVIER, Ismail – O Discurso Cinematográfico – a


Opacidade e a Transparência – 3ª edição – Revista e
Ampliada, São Paulo, Paz e Terra, 2005, pp.212 (pp.99-127).

XAVIER, Ismail - O Olhar e a cena – Melodrama,


Hollywood, Cinema Novo, Nelson Rodrigues, São Paulo,
Cosac & Naify, 2003.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Política Comercial, Negociações Internacionais e
Internacionalização de Empresas
Professor Responsável: Prof. Ms. Diego Bonaldo Coelho
E-mail para contato: coelhodb@yahoo.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã (X) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
O comércio internacional sempre ocupou lugar privilegiado nos debates acerca das
estratégias de desenvolvimento econômico. Nas últimas décadas, inclusive, tem se
observado a intensificação da questão comercial como fator de desenvolvimento em âmbito
global, tendo seus desdobramentos constatados pelo grande crescimento das negociações
internacionais, com a considerável aceleração dos processos de regionalização e,
destacadamente, a consolidação do Sistema Multilateral de Comércio, a OMC. Constata-se,
também, na esteira desses processos, a intensificação e a complexidade dos processos de
internacionalização das empresas.
Nesse contexto, em que os países têm incentivado a inserção comercial e produtiva
de suas empresas de diversas formas e ritmos, buscando a defesa de seus interesses
econômicos, sociais e geopolíticos, que forte debate tem sido suscitado, seja no âmbito
público, privado e/ou acadêmico, acerca de seus impactos, modelos e estratégias.
Nesse sentido, torna-se fundamental ao profissional de Relações Internacionais
adentrar por essas questões, tendo capacidade analítica para identificar e criticar os
principais aspectos das Políticas Comerciais, das Negociações Internacionais e da
Internacionalização de Empresas, observando como os governos e as empresas conformam
suas estratégias, e, principalmente, os corolários e reflexos destas no desenvolvimento
econômico e no posicionamento político internacional.
Assim, disciplina pretende explorar e debater, a partir de diversas perspectivas
(organizacional, empresarial, governamental, social, econômica e política), os impactos e
alguns dos principais aspectos que influenciam e caracterizam as Políticas Comerciais, as
Negociações Internacionais e a Internacionalização das Empresas e suas conexões.

Objetivos
Explorar e debater os principais aspectos, problemáticas e conexões estabelecidas
entre Políticas Comerciais, Negociações Internacionais e Internacionalização das Empresas,

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

com objetivo de capacitar o aluno a analisar seus processos e impactos no


desenvolvimento econômico e nas questões políticas internacionais.

Bibliografia Geral

ALMEIDA, A. L. S. A relevância do investimento brasileiro direto no exterior para as


empresas e para a sociedade. In: ALMEIDA, A. (org.). Internacionalização de empresas
brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

BARRAL, W. A influência do comércio internacional no processo de desenvolvimento. In:


BARRAL, W.; PIMENTEL, L. O. Comércio Internacional e Desenvolvimento.
Florianópolis: Fundação Boiteux, 2006.

BAUMANN, R.; CANUTO, O.; GONÇALVES, R. Economia Internacional. Rio de


Janeiro: Editora Campus, 2004.

BORINI, F. M.; FLEURY, M. T. L.; FLEURY, A. C. C.; OLIVEIRA, M. M., Jr.


Performance e internacionalização das empresas brasileiras. In: Moacir de Miranda
Oliveira Jr. (Org.). Multinacionais Brasileiras: Estratégias na Internacionalização de
Empresas. São Paulo: Bookman, 2010.

CARMO, E. C. Barreiras ao livre-comércio: esquemas protecionistas. In: CARMO, E. C.;


MARIANO, J. (Orgs.). Economia Internacional. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

CRETOIU, S. L. Internacionalização de pequenas e médias empresas. In: ALMEIDA, A.


(org.). Internacionalização de empresas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

CYRINO, A. B.; OLIVEIRA, M. M., Jr.; BARCELLOS, E. P. Evidências sobre a


internacionalização de empresas brasileiras. In: Moacir de Miranda Oliveira Jr. (Org.).
Multinacionais Brasileiras: Estratégias na Internacionalização de Empresas. São
Paulo: Bookman, 2010.

CYRINO, A. B.; PENIDO, E. Benefícios, riscos e resultados do processo de


internacionalização de empresas brasileiras. In: ALMEIDA, A. (org.). Internacionalização
de empresas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

DICKEN, P. Mudança Global. 5. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

GUIMARÃES, E. P. Política de comércio exterior brasileira no contexto da abertura


comercial. In: VASCONCELOS, M. A. S.; LIMA, M.; SILBER, S. (Orgs.). Gestão de
Negócios Internacionais. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

JANK, M. S.; TACHINARDI, M. H. Política comercial, negociações internacionais e


internacionalização de empresas. In: FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. (Orgs.).
Internacionalização e os Países Emergentes. São Paulo: Editora Atlas, 2007.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

MAGNOLI, D.; SERAPIÃO, C., Jr. Comércio Exterior e Negociações Internacionais.


São Paulo: Editora Saraiva, 2006.

MENEZES, A. M.; FILHO, P. P. Integração Regional: blocos econômicos nas relações


internacionais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

RICUPERO, R.; BARRETO, F. M. A importância do investimento direto estrangeiro do


Brasil no exterior para o desenvolvimento socioeconômico do país. In: ALMEIDA, A.
(org.). Internacionalização de empresas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
ROCHA, A.; ALMEIDA, V. Estratégias de entrada e de operações em mercados
internacionais. In: TANURE. B.; DUARTE, R. G. (Orgs.). Gestão Internacional. São
Paulo: Editora Saraiva, 2006.

SATO, E. Comércio e crescimento na ordem econômica internacional. In: CHEREM, M. T.


C. S.; DI SENA, R., Jr. (orgs). Comércio Internacional e Desenvolvimento. São Paulo:
Editora Saraiva, 2004.

SILVA, M. L. A inserção internacional das grandes empresas nacionais. In: LAPLANE,


M.; HIRATUKA, C.; COUTINHO, L. (orgs.) Internacionalização e desenvolvimento da
indústria no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2003.

VEIGA, P. M. Formulação de políticas comerciais no Brasil. Revista Brasileira de


Comércio Exterior, nº 83, jan-mar, 2006.

67
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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Disciplina: Tratados Internacionais e o Capitalismo Humanista
Professor(a): Thiago Lopes Matsushita
E-mail: tmatsushita@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Dia da Semana e Turno Oferecido:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) Noite (X) Manhã ( ) Noite ( )

I – EMENTA DA DISCIPLINA:

A disciplina apresenta os fundamentos teóricos do direito econômico humanista e, sob esta


perspectiva, analisa os aspectos constitucionais econômicos, bem como os tratados
internacionais de direitos humanos e sua repercussão no direito.

II – OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

Ministrar e transmitir ao bacharelando a visão geral e a sua relação com os demais ramos
do Direito. Desenvolver a capacidade crítica do bacharelando, a partir de aula expositiva,
discussões dirigidas, seminários e leituras de textos selecionados, bem como familiarizar o
bacharelando com os temas centrais do direito internacional.

III – BIBLIOGRAFIA

1. FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.


2. GIDDENS, Anthony. A terceira via – reflexões sobre o impasse político atual e o
futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 2005
3. MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. Revista
dos Tribunais, 2010.
4. SAYEG, Ricardo Hasson. O Capitalismo humanista no Brasil. In: MIRANDA,
Jorge; SILVA, Marco Antonio Marques da (orgs.). Tratado luso-brasileiro da
dignidade humana. São Paulo: Quartier Latin, 2008.
5. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

6. SEN, Amartya. As pessoas em primeiro lugar : a ética do


desenvolvimento e os problemas do mundo globalizado. Amartya Sem e Bernardo
Kliksberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Disciplina: Tributário Internacional
Professor(a): Camila Castanhato
E-mail: ccastanhato@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Dia da Semana e Turno Oferecido:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) Noite ( ) Manhã ( ) Noite (X)

I – EMENTA DA DISCIPLINA:

Estudo da parte geral do Direito Tributário, da classificação dos tributos, das espécies
tributárias, com ênfase na Constituição Federal e nos Tratados Internacionais de Direito
Tributário.

II – OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

Ministrar e transmitir ao estudante a visão geral do Direito Tributário Nacional e dos


Tratados Internacionais de Direito Tributário. Desenvolver a capacidade crítica dos alunos,
a partir de aulas expositivas, discussões dirigidas, seminários e leitura de textos
selecionados. Familiarizá-los com os temas centrais do Direito Tributário, especialmente
focado para o mercado internacional.

III – BIBLIOGRAFIA

7. FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.


8. ATALIBA, Geraldo. Hipótese de Incidência Tributária. São Paulo: Malheiros, 2008.
9. CARAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. São
Paulo: Malheiros, 2008).
10.CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. São Paulo, Saraiva,
2008.
11.GIDDENS, Anthony. A terceira via – reflexões sobre o impasse político atual e o
futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 2005

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

12.MACHADO, Hugo de Brito Curso de Direito Tributário. São Paulo,


Malheiros, 2002.
13.SAYEG, Ricardo Hasson. O Capitalismo humanista no Brasil. In: MIRANDA,
Jorge; SILVA, Marco Antonio Marques da (orgs.). Tratado luso-brasileiro da
dignidade humana. São Paulo: Quartier Latin, 2008.
14.SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.
15.SEN, Amartya. As pessoas em primeiro lugar :a ética do desenvolvimento e os
problemas do mundo globalizado. Amartya Sem e Bernardo Kliksberg. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Proteção Legal Internacional aos Direitos Intelectuais
Professor(a) Responsável: Rodrigo Priolli de Oliveira Filho
E-mail para contato: priollif@terra.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( x ) 8h20 – 11h55 Manhã ( x ) 8h20 – 11h55
Noite ( x ) 19h40 – 23h05 Noite ( x ) 19h40 – 23h05

Ementa
Obs: é fundamental que a disciplina oferecida procure situar o aluno dentro dos
problemas e das novas abordagens sobre a agenda internacional.

Nas relações internacionais, o mercado globalizado, impõe às soberanias regras


internacionais e locais que protejam suas obras e respectivos autores de violações aos
Direitos Intelectuais.

Objetivos

Municiar o estudante de conhecimentos legais quanto à proteção internacional aos Direitos


Intelectuais – a saber: Direitos Autorais,Propriedade Industrial (Marcas e Patentes), Lei do
Software e esta proteção no meio digital.

Bibliografia Geral

Lisboa, Roberto Senise, Manual de Direito Civil Vol.4 – Direitos Reais e Direitos
Intelectuais, 4ª edição – Ed. Saraiva. 2009.

Ascensão, José de Oliveira. Direito Autoral, 2ª edição, Renovar, 1997.

Bittar, Carlos Alberto, Direito de Autor, 2ª edição. Forense Universitária,1997.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Gestão Contábil
Professor(a) Responsável: Windsor Espenser Veiga
E-mail para contato: windsor.puc@uol.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( X ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( ) 19h40 – 23h05

Ementa
Obs: é fundamental que a disciplina oferecida procure situar o aluno dentro dos
problemas e das novas abordagens sobre a agenda internacional.

Elementos básicos mínimos relativos a conceitos, metodologia e instrumentos concebidos


para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações
patrimoniais, financeiras e econômicas das entidades, dentro de um cenário globalizado e
dinamizado pelos recursos tecnológicos, com ênfase na importância da integração dos
sistemas de informações para controle, análise, planejamento e decisões que envolvem a
necessidade de uma adequada gestão contábil / administrativa

Objetivos

Objetivos: Proporcionar aos alunos e às alunas do Curso de Relações Internacionais,


noções básicas dos procedimentos contábeis, dos controles internos das entidades e a
interpretação e análise dos Relatórios Contábeis, mais especificamente do Balanço
Patrimonial e da Demonstração de Resultado de Exercícios, além de reflexões sobre os
custos de produção, comercialização e de prestação de serviços, capacitando-os a refletirem
sobre os resultados obtidos das entidades (Empresas, Indústrias, Organizações, etc.) em
determinado período.

Bibliografia Geral

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços. Um enfoque econômico-


financeiro. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. 371 p.

CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade Gerencial. Teoria e Prática. 4. ed. São


Paulo: Atlas, 2008. 398 p.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

OLIVEIRA, Luís Martins de. PEREZ JR., José Hernandez. SILVA, Carlos Alberto dos
Santos. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2002. 216 p.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2.009.

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Direitos Humanos e Poder
Professor(a) Responsável: Vladmir Oliveira da Silveira
E-mail para contato: roberta@aus.com.br / vladmir@aus.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 horas semanais (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite ( X ) 19h40 – 23h05

Ementa
Introdução aos direitos humanos. A ambigüidade conceitual e terminológia dos direitos
humanos. Definições de direitos humanos. Fundamentos doutrinários dos direitos
humanos. O poder e os direitos humanos. Evolução histórica dos direitos humanos.
Período clássico e Idade Média. Séculos XVI, XVII e XVIII: Surgimento e primeira
geração dos direitos humanos. As declarações de direitos humanos no século XIX: segunda
geração de Direitos Humanos. As declarações de direitos humanos no século XX: terceira e
as demais geração de Direitos Humanos. Século XXI: globalização e Direitos Humanos.
Proteção internacional dos direitos humanos. Garantias jurídicas institucionais no âmbito
internacional. Direitos humanos na Constituição Federal. Concepção contemporânea de
Direitos Humanos na Constituição. O Impacto Jurídico dos Tratados Internacionais de
Direitos Humanos no direito interno brasileiro. Instrumentos jurídicos e não jurídicos de
defesa dos direitos humanos.

Objetivos

Propiciar a análise reflexiva da efetividade dos direitos humanos diante das mudanças
ocorridas nos séculos XX e XXI em relação aos sistemas complementares de proteção dos
direitos humanos, quais sejam: (i) nacionais, (ii) regionais e (iii) universal. Examinar os
diversos aspectos que influenciam os direitos humanos na perspectiva do poder e do atual
contexto da globalização.
Promover o debate sobre a relação dos Direitos Humanos com o poder, estabelecendo a
necessária distinção entre legalidade e legitimidade nos direitos humanos.

Marco Teórico

Falar sobre direitos humanos em qualquer lugar e tempo é falar em defesa da humanidade.
É entender o ser humano num constante caminhar do imperfeito para o perfeito.1 Neste

1
Ver: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2000.

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sentido devemos reconhecer que o homem difere dos demais seres vivos e deve
ser interpretado como algo único – como um fim, nunca um meio. Neste diapasão vale
lembrar que nossa espécie possui uma característica que a diferencia das demais: a
dignidade da pessoa humana, que constitui princípio estruturante do direito e em especial
do Direito Internacional dos Direitos Humanos, que reconhece e mantém rígido este
complexo sistema normativo, principiológico, educacional, institucional internacional-
universal e internacional-regional (ou comunitário).

Bibliografia Básica
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo:
Saraiva, 1999.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 8ª ed. São
Paulo: Ed. Saraiva, 2006.
SILVEIRA, Vladmir Oliveira da e ROCASOLANO, Maria Mendez. Direitos Humanos:
conceitos, significações e funções. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia Complementar
ALEXY, Robert. Teoría de los Derechos Fundamentales. Madrid: Centro de Estudios
Políticos y Constitucionales, 2002.
BERCOVICCI, Gilberto. Soberania e constituição para uma crítica do constitucionalismo.
São Paulo: Quartier Latin, 2008.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros, 1999.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional. Coimbra: Almedina, 1993.
____________. Direito constitucional e teoria da constituição. 5.ed. Coimbra: Almedina,
1991.
COMPARATO, Fabio Konder. Educação, estado e poder. São Paulo: Brasiliense, 1987.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 21.ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
____________. O que é participação política. 11.ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
DELGADO, Ana Paula Teixeira O direito ao desenvolvimento na perspectiva da
globalização. Paradoxos e desafios. São Paulo: Renovar, 2001.
DORNELLES, João Ricardo. O que são direitos humanos. 2.ed. São Paulo: Brasiliense,
1993.
DUARTE, Isabel Cristina Brettas. O princípio da responsabilidade de Hans Jonas e sua
aplicabilidade no contexto da bioética: uma análise jurídica da liberação das pesquisas
com células-tronco embrionárias no Brasil. Dissertação de Mestrado. Santo Ângelo:
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, 2009.
FOUCAULT, Michael. Microfísica do poder. Trad. Roberto Machado. 20.ed. Rio de
Janeiro: Graal, 2000.
GALBRAITH, John Kenneth. A anatomia do poder. Trad. Maria Manuela Cardoso da
Silva. Lisboa: Edições 70, 2007.
GARCÍA, Angeles Mateos. A teoria dos valores de Miguel Reale: fundamento de seu
tridimensionalismo jurídico. Trad. Talia Bugel. São Paulo: Saraiva, 1999.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

GUERRA FILHO, Willis Santiago. Processo constitucional e direitos


fundamentais. São Paulo: Celso Bastos, 1999.
____________. Processo constitucional e direitos fundamentais. 2.ed. rev. e ampl. São
Paulo: Celso Bastos, 2001.
HÄBERLE, Peter. Conversas acadêmicas com Peter Häberle. VALADÉS, Diego (org.).
Trad. do espanhol por Carlos dos Santos Almeida. São Paulo: Saraiva, 2009.
____________. El estado constitucional. trad. Hector Fix-Fierro. México: Universidad
Nacional Autônoma, 2003.
____________. Estado constitucional cooperativo. Trad. Marcos Maliska e Lisete
Antoniuk. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007.
____________. Hermenêutica constitucional: a sociedade aberta dos intérpretes da
constituição. Contribuição para a interpretação pluralista e ‘procedimental’ da constituição.
Trad. Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.
HERKENHOFF, João Baptista. Curso de direitos humanos. Gênese dos direitos humanos.
v.1, São Paulo: Acadêmica, 1994.
____________. Direito e utopia. 5.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
IHERING, Rudolf von. El fin en el derecho. Buenos Aires: Heliasta, 1987.
LAFER, Celso. A reconstrução dos direitos humanos: um diálogo com o pensamento de
Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
LEWANDOWSKI, Enrique Ricardo. Proteção dos direitos humanos na ordem interna e
internacional. Rio de Janeiro: Forense, 1984.
MARITAIN, Jacques. O homem e o estado. 3.ed. Trad. Alceu Amoroso Lima. Rio de
Janeiro: Agir, 1959.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. O conteúdo jurídico do princípio de igualdade. 2.ed.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 1984.
MELLO, Celso D. Albuquerque. Direitos humanos e conflitos armados. Rio de Janeiro:
Renovar, 1997.
PÉREZ-LUÑO, Antonio Enrique. Derechos humanos, estado de derecho y constitución.
Madrid: Tecnos, 1999.
____________. Derechos humanos, estado de derecho y constitución. Madrid: Tecnos,
1984.
PIOVESAN, Flavia. Direitos humanos e justiça internacional: um estudo comparativo dos
sistemas regionais europeus, interamericano e africano. São Paulo: Saraiva, 2007.
____________. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 5.ed. São Paulo:
Max Limonad, 2002.
____________. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 9.ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.
REALE, Miguel. Experiência e cultura. São Paulo: Grijalbo, 1977.
___________. Teoria tridimensional do direito. São Paulo: Saraiva, 1968.
____________. Teoria tridimensional do direito. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 1980.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Uma concepção multicultural de direitos humanos.
Revista Lua Nova, v.39.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2001.

77
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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

____________. A eficácia dos direitos fundamentais. 6.ed. Porto Alegre: Livraria


do Advogado, 2006.
SAYEG, Ricardo Hasson. Doutrina humanista de direito econômico. Tese de livre
docência. São Paulo: PUC, 2009.
SCHWARTZ, Bernard. Os grandes direitos da humanidade. Rio de Janeiro: Forense, 1979.
____________. Curso de direito constitucional positivo. 16.ed. São Paulo: Malheiros,
1999.
SILVEIRA, Vladmir Oliveira da. O direito ao desenvolvimento na doutrina humanista do
direito econômico. Tese de Doutorado. São Paulo: PUC, 2006.
____________. O poder reformador na Constituição brasileira de 1988 e os limites
jurídicos às reformas constitucionais. São Paulo: RCS, 2006.
TRINDADE, Antonio Augusto Cançado. O esgotamento dos recursos internos no direito
internacional. Brasília: UNB, 1984.
____________. A Corte Interamericana dos Direitos Humanos, Carta Internacional –
Universidade de São Paulo (USP), outubro de 1997, vol.V, n.56.
____________. A proteção internacional dos direitos humanos – fundamentos jurídicos e
instrumentos básicos. São Paulo: Saraiva, 1991.
____________. A proteção internacional dos direitos humanos e o Brasil. Brasília: UnB,
1998.
____________. A proteção internacional dos direitos econômicos, sociais e culturais:
evolução, estado atual e perspectivas. In: Tratado de direito internacional dos direitos
humanos, vol. I. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1997.
____________. Tratado de direito internacional dos direitos humanos. vol. II. Rio de
Janeiro: Renovar, 2000.
ULISSES F. de Araújo; AQUINO, Júlio Groppa. Direitos humanos em sala de aula. São
Paulo: Moderna, 2001.
VALVERDE, Jose Zafra. Poder y poderes. Pamplona: Universidad de Navarra, 1975.
VERDÚ, Pablo Lucas. Estimativa y política constitucionales. Madrid: Universidad
Complutense, 1984.
___________. O sentimento constitucional: aproximação ao estudo do sentir constitucional
como modo de integração política. Trad. e prefácio Agassiz Almeida Filho. Rio de Janeiro:
Forense, 2004.
___________. Curso de derecho político. v. IV. Constitución de 1978 y transformación
político-social española. Madrid: Tecnos, 1984.
____________. Dimensión axiológica de la Constitución. In: Anales de la Real Academia
de Ciencias Morales y Políticas, año XLIX, n.74, curso académico 96-97, Madrid.
VIEIRA, Oscar Vilhena. Direitos fundamentais: uma leitura da jurisprudência do STF. São
Paulo: Malheiros, 2006.

78
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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Comunicação internacional: situação presente e alternativas de futuro
Professor(a) Responsável: Prof. Dr. Luiz Carlos Rusilo (PUC)
E-mail para contato: lrusilo@pucsp.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( X ) 8h20 – 11h55 Manhã ( X ) 8h20 – 11h55
Noite ( X ) 19h40 – 23h05 Noite ( X ) 19h40 – 23h05

Ementa
1. Direitos Culturais e Intercultura Mundial nas relações internacionais. Preservação
da diversidade e o fenômeno de globalização. Principio de igualdade e liberdade na
comunicação das nações e no interrelacionamento econômico no mundo atual.

2. Democracia linguística e preservação de línguas minoritárias. Princípios de


respeito linguístico e de identidade cultural das nações e países no mundo.
Liberdade de expressão na imprensa e as línguas formadoras de opinião.
Manifesto de Praga sobre o Esperanto e sua função sócio-política no contexto
mundial. ONU/Unesco e sua função de estabilidade cultural e de
intercomunicação. Cultura da paz. Internet como veículo de contato
transnacional.

3. Tradução por máquinas. Línguas planejadas. Surgimento do Esperanto.


Esperanto como opção político-cultural de interlíngua neutra e democrática.
Histórico do Esperanto. Esperanto no Brasil. Movimento esperantista mundial.
Esperanto no currículo escolar e na Internet.

4. Esperanto instrumental para leitura, compreensão verbal e comunicação


internacional. Regras Fundamentais do Esperanto. Fonética. Léxico de 500
radicais. Formação de palavras. Tempos verbais. Montagem de frases. Esperanto
escrito. Esperanto conversacional e prática. Excertos de textos didáticos, literários
e jornalísticos em Esperanto.

5. Seminários relativos à democracia da comunicação internacional com a


participação de palestrantes convidados.

Objetivos

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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

O curso tem por finalidade a discussão, contextualização e conscientização


sobre a comunicação internacional, focando as questões de uso das línguas nacionais e
suas expressões no campo sócio-político do mundo atual, sob os pontos de vista
econômico-comercial e com relação à busca pacífica de interrelacionamento.
Apresentar o Esperanto, através de sua história e uso efetivo, como alternativa
paradigmática de emprego de uma língua auxiliar internacional. Introduzir o
Esperanto de forma ativa na comunicação escrita e oral dos alunos, conforme
recomendação da UNESCO em resoluções oficiais.

Bibliografia Geral

BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso. São Paulo: Parábola, 2007.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1990.

CONSELHO DA EUROPA. Carta Européia das Línguas Minoritárias ou Regionais.


Estrasburgo. 1992.

CRYSTAL, David. A revolução da linguagem, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

ECO, Umberto. A busca da língua perfeita. Bauru: Edusc, 2001.

EICHHOLZ, Rudiger and Vilma. Esperanto in the modern world, Esperanto Press:
Bailieboro, Canada, 1982.

Esperanto Studies and Interlinguistics <http://dok.esperantic.org/ced/studies.htm>

FETTES, Marc e BOLDUC, Suzanne, Al lingva demokratio. Towards linguistic


democracy. Roterdã: Universala Esperanto-Asocio, 1998. (proceedings of the Nitobe
Symposium of International Organizations. Prtague, 20-23 July 1996).
LACOSTE, Yves e RAJAGOPALAN Kanalillil. A geopolítica do inglês. São Paulo:
Parábola, 2005.
PIRON, Claude. O Desafio das Línguas. Da má gestão ao bom senso, Campinas: Pontes,
2002.

_________, Gerda Malaperis. Chapecó: Fonto.

SANTIAGO, Izabel Cristina . O que é Esperanto. São Paulo: Brasiliense, 1986.

80
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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Curso: RELAÇÕES INTERNACIONAIS


Nome da Disciplina: Biopolítica, ecopolítica e governo do planeta
Professor(a) Responsável: Edson Passetti
E-mail para contato: passetti@matrix.com.br
Semestre: 1/2011
Créditos: 4 (68 horas)
Marcar com um X os dias/turnos de oferecimento da disciplina:
Segunda-feira Terça-feira
Manhã ( ) 8h20 – 11h55 Manhã ( ) 8h20 – 11h55
Noite ( ) 19h40 – 23h05 Noite (X ) 19h40 – 23h05

Ementa
Obs: é fundamental que a disciplina oferecida procure situar o aluno dentro dos
problemas e das novas abordagens sobre a agenda internacional.

Objetivos
Problematizar tratados, protocolos e programas na agenda internacional relacionados
ao governo do planeta compartilhado por Estados, organizações e sociedade civil, nos
fluxos ecologia, direito, segurança e participação.

Bibliografia Geral

Michel Foucault. Naissance de la biopolitique. Cours au Collège de France, 1978-1979.


Paris: Seuil/Gallimard. 2004. Em português Nascimento da biopolítica. Tradução de
Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
_______________.Securité, territoire, population. Cours au Collège de France.
199701998. Em português: Segurança, território, população. Tradução de Eduardo
Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Henry D. Thoreau. Caminhando. Tradução Roberto Muggiati. Rio de Janeiro: José
Olimpio, 2006.
Giorgio Agamben. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Tradução de Vinícius
Nicastro Honesko. Chapecó : Argos, 2009.
Richard Rorty. Contingência, ironia e solidariedade. Tradução de Nuno F. da Fonseca.
Lisboa: Editorial Presença, 1992.
Bruno Latour. As políticas da natureza. Bauru: Edusc, 2004.
Félix Guattari. As três ecologias. Tradução Maria Cristina F. Bittencourt.
Campinas:Papirus, 1995.

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Francis Fukuyama. Nosso futuro pós-humano. Conseqüências da revolução da


biotecnologia. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
Luc Ferry. A nova ordem ecológica. Tradução de Rejane Janowitzer. Ri de Janeiro: Difel,
2009.
Frédéric Gros. Estados de violência: ensaio sobre o fim da guerra. Tradução de José
Augusto da Silva. Aparecida: Idéias & letras, 2009.
Oswaldo Giacóia Junior. “O incômodo”, In Revista Verve, São Paulo: Nu-Sol, 2004, v. 6,
p. 11-22.
Gilles Delleuze. A ilha deserta e outros textos. São Paulo: Iluminuras, 2006.
Silvana Tótora. “Democracia e sociedade de controle”. Revista Verve, São Paulo:Nu-Sol,
2006, v. 10, p. 237-261.

Documentos principais:

Declaração Universal dos Direitos Humanos


Carta da Terra
Metas do Milênio
Agenda 21
PNDH-3
Banco Mundial
BID

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