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O presente estudo tem como objetivo desenvolver o uso das tecnologias no apoio ao processo
de ensino e aprendizagem. Durante o período escolar do ensino fundamental I mais
precisamente no quinto ano propusemos o desafio de interação tecnológica através de recursos
disponíveis como ebooks, tablets, celulares e computadores de mesa atividades integradoras
que visassem tanto o relacionamento com o professor como também com matéria e o currículo
oficial. A busca foi por um aumento de percepção por parte dos alunos sobre os temas
abordados em pesquisas realizadas por eles nestes consoles digitais.
SUMMARY
The present study aims to develop the use of technologies to support the teaching and
learning process. During the elementary school period I more precisely in the fifth year we
proposed the challenge of technological interaction through available resources such as ebooks,
tablets, cell phones and desktop computers integrative activities that aimed at both the
relationship with the teacher as well as with subject matter and the curriculum official. The
search was for an increase of perception on the part of the students on the subjects approached
in research done by them in these digital consoles.
Este relatório final pretende demonstrar que capacidades e habilidades dos alunos dos
alunos do quinto ano podem ser desenvolvidas através de consoles digitais tais como ebooks,
tablets, smartphones levando em consideração que seu aprendizado real, bem como sua cultura
esteja sendo correspondida em ambiente escolar. De acordo com Henri Wallon a personalidade
da criança se desenvolve pela afetividade (Wallon, 2005) e o aluno busca no professor uma
afeição para se sentir motivado no seu desenvolvimento. Nesse sentido a escola deve e pode
favorecer a disposição do aluno em demonstrar como funciona para ele jogos digitais, pesquisas
virtuais e toda a plêiade de recursos que conhecem na troca de aprendizagem com o professor.
Pois é nesse sentido que esperamos desenvolver propostas de ensino elaboradas na
relação teoria e prática com o claro objetivo de melhor entendimento entre as tecnologias
disponíveis na condição de reforçadora de ensino. Corroborando ao nosso trabalho, Burrhus
Frederic Skinner nos ensina que o ambiente produz efeito sobre o indivíduo que aprende sem
mesmo ser ensinado. (Skinner, 1968.p.3) Dessa forma, percorreremos este caminho a fim de
melhorar o ambiente de ensino aprendizagem no sentido de promover um espaço mais completo
para o acontecimento da interação entre alunos e professores.
METODOLOGIA
A Metodologia aplicada neste estudo teve caráter empírico, que foi realizada através de
pesquisas com levantamentos de estudos sobre o assunto, em artigos, vídeos e visitas técnicas,
teve como embasamento as disciplinas de Psicologia da Educação, Didática, Políticas
Educacionais e Metodologias ativas de Aprendizagem, o objetivo é analisar e observar
fisicamente as escolas trazendo as possibilidades com fundamento nas pesquisas. Em visita
técnica, foi observado que a escola consultada dispõe de sala de computação com 14
computadores, todos em funcionamento, a escola pode utilizar-se das TICs. Com esse recurso
poderá fomentar a interação dos alunos em sala de aula, como também de professores, assim
formando grupos de pesquisas em diversas disciplinas. Sugere-se, inicialmente, o uso dos
celulares para acessar filmes no youtube, como também aplicativos e softwares de meios para
montagem de vídeos.
Também se observou uma sala de estudo que contempla materiais pedagógicos,
espalhados com vários desenhos pedagógicos colados nas paredes. Esses materiais poderão
favorecer no ensino de reforço nas disciplinas Geografia e Língua Português utilizando uma
didática mais específica e criativa.
A escola poderá formar seus professores no Design Thinking, que é um meio para é o
conjunto de ideias e insights para abordar problemas, relacionados a futuras aquisições de
informações, análise de conhecimento e propostas de soluções. O intuito é de resolver os
diversos entraves, entre eles, o trabalho ainda muito individualizado dos professores. Visto que
esse método utiliza planos de ação em grupo, desenvolvendo a criatividade do indivíduo, e é
ferramenta bastante qualificada na preparação de materiais. Sem dúvida, é um modo de
trabalhar em cooperação com os demais colegas, construindo conhecimento coletivo e
participativo onde todos aprenderão uns com os outros
Entendemos que, professores abertos à inovação agem com mais autonomia e iniciativa
para novas possibilidades de pesquisas. Sempre usando programas específicos para suas
disciplinas, monitorando e orientando os alunos é possível estar conectado com o mundo atual
e conectar o aluno ensinando-o a se conectar a qualquer tempo ou lugar. Pode-se iniciar Design
Thinking em sala de aula, dar continuidade nos laboratórios e bibliotecas como também
prosseguir em casa. Sem dúvida uma fonte inesgotável de curiosidade para o aprendizado.
O professor pode apresentar um problema-desafio e os alunos poderão por sua vez
propor uma solução a partir de uma discussão iniciada e tratada por eles mesmos num processo
em que suas habilidades e conhecimentos ganhem mais autonomia à medida que vão se
desenhando resoluções. Imaginamos dessa forma, contribuir para o desenvolvimento da
capacidade de pensar criticamente e trabalhar em grupo, interagindo e superando os
preconceitos, a timidez e a própria insegurança de se expor em público, que mais uma vez o
ajudará a adquirir autonomia, conseguindo resolver problemas.
A grande vantagem é que cada aluno aprenderá em seu próprio ritmo, e quando surgir
dificuldades para realizar uma tarefa em sala, contará com a ajuda do professor e dos colegas,
como pode ser visto constantemente nas propostas wallonianas em que o desenvolvimento da
pessoa se faz a partir da interação do potencial genético, típico da espécie e uma grande
variedade de fatores ambientais e com a interação da criança com o meio.
Mais um método que contribui bastante nesse processo são as aulas invertidas, centradas
no estudante, no qual aprende melhor quando interage com outras pessoas e com seu objeto de
aprendizagem: nas aulas invertidas é valorizado a experiência que o professor já tem, adaptando
a nova proposta ativa, entendendo essa lógica ele irá mudar a forma de se relacionar com o
aluno, utilizando-se de uma didática mais sensível (saber aprender para ensinar melhor),
conduzindo uma discussão de caso baseado em um projeto de equipe, abrindo espaço para o
estudante trazer seu interesse de estudo. Tem-se em vista a competência intelectiva, por já trazer
em si o costume de refletir ele passa naturalmente esse hábito para o aluno, tornando-o um
indivíduo mais ativo, não descartando a Competência Emocional do docente que também
trabalha o autoconhecimento, disseminando tranquilidade e segurança no grupo.
O Ensino Híbrido
1
Disponível em: https://educacao.estadao.com.br/blogs/colegio-prudente/ensino-hibrido-e-a-sala-de-aula-
invertida-o-aluno-como-protagonista-do-proprio-aprendizado/ Acesso em 02.07.2019
No nosso dia a dia foi utilizada essa ferramenta para os alunos pesquisarem as redes de coleção
de esgoto e como eles são recebidos pela empresa saneadora. Logo após realizamos visita a
rede subterrânea da Sabesp para acompanhar de perto os desafios do saneamento básico.
DESENVOLVIMENTO
O conflito de gerações
É notável observar que em boa medida, a juventude em escala mundial, mesmo nas
especificidades de seus países, se mostra notadamente contrária e, por vezes, indiferente à
academia como instrumento de leitura da realidade. Cada vez mais, a juventude interconectada
pelas redes de relacionamento sociovirtual despeja continuamente os relatórios de suas vidas
em narrativas progressivamente curtas e velozes, na instantaneidade de 140 caracteres:
conflitos, confrontos e suas resistências que consistem em mostrar à realidade, sua notória
relação de divergência, incongruências e até́ apatia. Temos cálculos bastante razoáveis em
relatórios qualitativos e quantitativamente expostos, em temas, assuntos e temas que atraem os
jovens em suas defesas de dissertação e tese; optam, maiormente em demonstrar o seu grau,
por vezes ampliado, de descontentamento com a vida real, preferindo: distanciar-se dela e,
sobretudo recrudescer análises comparativas e combinatórias aversivas à práxis
consideravelmente nas Universidades de público jovem de classes A e B.
Pode haver um problema residindo, justamente, em uma tábula rasa que faz a juventude
indistintamente ser unívoca e homogênea. O ser, ter, viver no consumo de padrões, artigos,
produtos e conhecimentos desconexos e por vezes não instrumentais à sua vida e no cotidiano
que vive, ainda não implicam, necessariamente, em um problema social ou de classes como
trataria o materialismo histórico. A juventude do novo milênio tem, em dados positivos, uma
realidade transformada e processada de um século XX, de uma geração anterior, sumamente
marcada por duas grandes guerras, e outros conflitos, que marcaram toda essa geração: em
tradutores de uma realidade, preocupada com a dialética, e assim, menos endurecida em planos,
aí já decodificados, nas suas intenções por posse e controle de poder.
Dessa forma, os ambientes de conhecimento, como as Universidades, tiveram de
fomentar/contar com a formação de profissionais que lessem o século XIX, para interpretar e
auxiliar os seus contemporâneos a encontrarem saídas àquela permanente escalada, busca e
manutenção por controle e poder que se assistiu na Guerra Fria. Entretanto, vemos alguns
reveses. E, o século XXI tenta ler o século anterior, ainda sem muitos avanços. Certamente,
podendo-se caracterizar analogamente, ao Mal-Estar da Civilização como tratou S. Freud no
início do século XX, e que parece estar atualizadamente com os jovens do século XXI.
A construção por esses jovens de estruturas que permitam acesso a melhores condições
e qualidade de ensino se tornou factível dentre a multiplicidade das determinações econômico-
sociais. Assevera-se que o capital humano obtido com o desenvolvimento econômico possa ser
preservado qualitativamente e permanentemente na formação desses jovens e da geração do
novo milênio que vem aí.
Novamente, a questão é ainda pode haver permanentemente mobilização por melhores
condições de desenvolvimento humano nesta nova geração do século XXI no Brasil? Ainda é
possível falar em formação consciente de representação nacional, em uma juventude ingressada
em realidade econômico-financeiro nova? Ainda é possível falar em educação dialética?
Desenvolvimento Disciplinar
Considerações Finais
Durante a confecção dessa pesquisa foi possível identificar muitos valores que estão na
raiz dos problemas mais vergonhosos da sociedade pós-moderna como a naturalização da
violência coexistindo à condição humana coisificada. A situação dos jovens é também de
coisificação. Conceito sociológico bastante duro para descrever o cálculo para a felicidade que
esconde transtornos de emoções muito negativas tais como a culpa, a ansiedade, as mágoas que
revelam o jogo bastante cruel para quem tem tão pouca idade e quase nenhuma experiência.
Uma insensibilidade para aqueles que muitas vezes dão o seu melhor, mas esse melhor
geralmente não é bom o suficiente para mudar a ordem das coisas. De uma autoestima que sim
é oriunda de processos orgânicos, sociais e psíquicos mas que também operam um objetivo
centrado da produção de sujeitos ideais, de sujeito higiênicos e de sujeito felizes.
individualismo de espécie solitária. Pode sim, apontar intimamente novidades humanistas para
todo humano. Crises de identidade certamente demonstram muito mais de um poder real que
Nesse sentido, entendemos que se torna indispensável pensar a formação das crianças e
jovens com todo o completo tecnológico, sim, porém com algo a mais que está na participação
da família aos rumos que a escola pode tomar. O projeto político pedagógico é uma ferramenta
do aprendizado das turmas. Os pais contribuem com informações preciosas sobre seus filhos e
que devem ser tratadas pedagogicamente. De nenhuma forma o PPP pode ser inutilizado,
abandonado ou mesmo esquecido. Pois fere a dignidade de alunos que tem na jornada de
Iniciativas como o Projeto Integrador devem ser estimuladas, justamente porque tem
como ambição aliar individualidades que juntas compõe o coletivo educacional que se importa
com o real concreto encontrado no dia a dia das escolas. Dessas inciativas e laboratórios é que
nascem estímulos para a transformação da dura realidade brasileira tão sabidamente criticada,
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