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CONTRATOS I
Profª Carolina K. Krieger
Contratos – históricos – formação – elementos (validade) – Cláusulas (desenvolvimento) –
Extinção
27.07.2010
CONTRATO:
É o acordo de vontades que visa adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos → Busca
um efeito jurídico que decorre de uma obrigação.
FONTES DE OBRIGAÇÕES:
1. CONTRATO –
Acordo de vontades
A --------------------B
Obrigações
Efeito jurídico
Circulação de valores
2. ATO ILÍCITO
a. Responsabilidade Civil – deverá haver um dano material ou moral
b. Nexo de Causalidade
c. Ato Culposo (lato sensu- dolo)
Competências:
30.07.2010
“El Contrato existe “Il contrato é l’accordo “Le contrat est une BGB
desde que uma o di due o piú parte per convention par Bürgerlichs
várias personas costituire, regolare ou laquelle une ou Gesetzbrich
consienten em estinguere fra loro um plusieurs personnes
obligarse, respecto de ropporto giuridico s’oblingent envers
outra u otras a dar patrimoniale.” une ou plusieurs
alguna cosa o prestar outres à donner, à
algún servicio.” faire ou à nepas
faire quelque chosi.”
TRF T
Sent. Sent
Várias JEF
J. FEDERAL J. ESTADUAL
Art. 209 CF
Recurso Especial – STJ
Recurso Extraordinário – STF
03.08.2010
CONTRATOS
HISTÓRICO
1. Pacta (patos)
2. Contratos
Era uma sociedade religiosa. Se vc dissesse que vc faria alguma coisa e vc não fizesse,
os deuses fariam alguma coisa com vocês.
3º MERCANTILISMO
- Surgimento da burguesia
- Volume de trocas e comércio aumenta – o contrato torna-se cada vez mais importante
- Simplificação das formas mas valia muito
- No século XVI implementa a “autonomia da vontade” o Estado não intervém. Há uma
liberdade contratual ampla.
Para contratar havia a necessidade de ser “sujeito de direito”.
- Pacta Sun Servanda – fundamento da obrigação do contrato.
A --------------$ --------------- S
Contrato Mútuo
RENASCIMENTO –
Burguesia tinha poder econômico mas não tinham o poder político
ILUMINISMO
Igualdade, liberdade e fraternidade – 1789 - Revolução Francesa
Sujeitos iguais livres
Sociedade na idéia de propriedade
Sujeito livre, sujeito contratante – John Locke
Baseando-se na idéia de Rousseau
Na revolução francesa foi muito importante.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1912 - Titanic
1916 - Foi a primeira legislação de contrato.
Tínhamos uma sociedade voltada para a propriedade
1918 – 1ª guerra mundial
1929 – Crise financeira
1939 a 1945 – 2ª guerra mundial
1ª Declaração Universal
2ª Especificação do sujeito
Consumidor
Criança
Mulher
Saiu o centro da propriedade para a pessoa = personificação do direito da pessoa
1988 – Constituição Federal – Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
1990 – Código de Defesa do Consumidor
2002 – Código Civil Brasileiro
06.08.2010
ULPIANO ARISTÓTELES KELSEN
“est pactio duorum pluriumve Lei feita por particulares, Criação de norma jurídica
um idem placitum tendo em vista determinado particular.
consensus” negócio.
(Mútuo consenso de duas ou Normas
mais pessoas sobre o mesmo “Pacta sunt servanda”
objeto.)
1ª CLÁSSICA
A ------------------B
Objeto
Isso tudo com base na autonomia da vontade ampla;
A base era a propriedade
Liberdade de contratar
Igualdade forma
2ª CONTEMPORÂNEA
A --------------------B
Hoje tem contrato, mas é despersonalizado. Contrata mas não sabemos com quem
estamos contratando.
Despersonalização da pessoa que contrata.
Desmaterialização
Centro de estudos passou à pessoa. Princípios – partes e a sociedade.
Dirigentes contratuais
Função social do contrato
Princípio da boa fé.
Contratos homogêneos e Contratos de massa – contratos que tem o mesmo conteúdo
Contratos de adesão – uma parte joga para parte o contrato já pronto – art. 54 ADC
10.08.2010
ELEMENTOS DO CONTRATO
EXISTÊNCIA
Acordo vontades
A ←------------------→ B
C ------------------------- P
D Objeto X
VALIDADE
Só existe um silencio que é aceito. Chamado silêncio conclusivo. Aquele que fica
quieto quando a professora diz que vai doar um código e fica quieto, mas todos os
dias usa o código que a professora disse que deu a ele, inclusive empresta aos
colegas como se dele fosse.
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor
superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Se o valor for maior que 30 vezes o maior salário mínimo, hoje R$ 15.300,00.
Locação não precisa ser por escrito, mas a fiança sim. Tem que ser em contrato escrito.
EFICÁCIA
• TERMO – tem data certa. A morte é termo, você sabe que vai acontecer mas não sabe quando. É certo.
• CONDIÇÃO
o Resolução – Art. 49 CDC – tenho 7 dias para desistir do negócio.
o Suspensivo
NULIDADE – Quando tiver efeitos nulos. Qualquer pessoa poderá solicitar a nulidade Ex tunc - retroagem –
é de ordem pública..
o Conversão – A promessa de compra e venda visa um contrato futuro.
ANULABILIDADE – aquela que só pode ser invocada pelas partes. Quando prescrever ele valida.
Convalescença também recupera o contrato.
PRINCÍPIOS CONTRATUAIS
1. AUTONOMIA DA VONTADE: quer dizer a dignidade a pessoa. Declarar efetivamente o que quer ou o que
não quer. Hoje a autonomia da vontade é mais restrita, que quer dizer é PRIVADA.
“É a esfera reservada ao sujeito para exercer direitos e formar relações jurídicas.” (Facchim)
4. PRINCIPIO DA RELATIVIDADE “res inter allios acta” – a coisa ata apenas às partes.
Efeito subjetivo (partes) e objetivo (objeto) – nem beneficia nem prejudica terceiros.
PRINCÍPIO DE BOA-FÉ –
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua
execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Hoje é entendido pelos juristas, como dever de lealdade entre os contratantes.
o Subjetivo – diz respeito ao aspecto interno do sujeito – é aplicado no CC mas não para contratos.
Casamento.
Usucapião – tomar pelo uso. Tanto de bem móvel como bem imóvel.
20.08.2010
PRINCIPIOS CLÁSSICOS
1. AUTONOMIA DA VONTADE
(ampla) (decl)
2. CONSENSUALISMO
a. Regra forma livre
b. Enc. Solenes
Hoje: OBRIG. (obs: revisão) 3.1. Teoria da Imprevisão (art. 478 CC) – fato externo ou imp.
- fato supervisão
- Ext. oneros p/ uma das partes
- Execução suc. Ou dif.
3.2. Teoria da Oneros Exc. (CDC)
4. INTANGIBILIDADE (unilateral)
Hoje: das partes também mas de forma atenuada porém pensa no interesse da sociedade como um todo..
Aspecto interno: equilíbrio entre as partes
Aspecto externo: terceiros
6. BOA FÉ
PRINCÍPIO DA BOA FÉ – É ENTENDIDA como honestidade que deve existir entre as partes. É um fator basilar
de interpretação dos contratos, segundo Menossi.
Boa fé objetiva – é a que utilizamos na matéria contratual. Padrão de conduta de lealdade entre as partes.
Envolve aspecto externo. O que a sociedade acha o modo condizente.
Primeira vez que foi no art. 422 do CC. “Os contratantes serão obrigados a observar os princípios da boa fé e
equidade.
A primeira vez que surgiu expressamente no CDC art. 4º inc. III porque vem da doutrina Alemã.
Ler CLAUDIA MARQUES
Art. 1337 do Código Italiano: “no desenvolvimento das tratativas e na formação do contrato, as partes devem
portar-se com boa fé.”
a. Dever de segurança
i. Fox que cortava o dedo das pessoas.
ii. Civic desgovernado
iii. Brinquedos
b. Dever de lealdade – agir de forma que atenda aos interesses da outra parte.
i. Zeca Pagodinho (Bhrama e Schincariol)
c. Dever de informação – tem que efetivamente informar a respeito dos riscos do produto vendido.
d. Dever de cooperação – as partes cooperar para o fim do contrato. Para o objetivo do contrato.
c. TU QUOQUE – Não pode alegar a própria torpeza, ou seja, não pode exigir do outro comportamento
que ele mesmo não observou. Comportamento do contraditório.
Recurso Ordinário M Segurança – 14908/BA 2ª Turma, Relator Humberto Martins
QUESTÕES:
1. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da:
a. Vontade de cada um
b. Função social do contrato
c. Lei federal
d. Representação das partes
2. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os
princípios de:
a. Probidade
b. Boa fé
c. Retidão e má fé
d. Probidade e boa fé
a. Dignidade da pessoa humana, Função social do contrato, Boa fé objetiva e Justiça contratual
b. Autonomia da vontade das partes, força vinculante do contrato e igualdade das partes
c. Igualdade das partes, efeitos do contrato somente em relação às partes e Pacta Sun Servanda
d. Função social do contrato, boa fé objetiva, autonomia da vontade das partes e intangibilidade do
conteúdo do contrato
4. Faculdade de contratar livremente, segundo o que melhor convier às partes, é o fundamento do princípio da:
a. Intangibilidade
b. Predominância da ordem pública
c. Boa fé
d. Autonomia da vontade
PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE
1. Sucessão
Terceiros quando são atingidos: terceiros impropriamente ditos.
a. A ----------- B
Filhos C e D –
Mãe morre e deixa uma dívida de R$ 50.000,00. Obrigação legal que substitui a pessoa que faleceu.
Quando for contrato personalíssimo, não há sucessão.
EXCEÇÕES:
Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único - Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la,
ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos
termos do art. 438.
Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a
execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.
Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato,
independentemente da sua anuência e da do outro contratante.
Parágrafo único - A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.
o Teoria da Oferta -
o Teoria da gestão de negócios – estaria gerindo algo que fosse além.
o Negócio jurídico decorrente da autonomia da vontade em que se estipula um benefício direto a
terceiros. Tenha um beneficio patrimonial.
o Roberto Carlos compra uma casa em Matinhos e coloca um amigo para fazer a negociação.
Esse terceiro diz que um terceiro irá ser o comprador da casa.
Amigo ----------------- Vendedor são partes
Roberto Carlos é terceiro
Art. 467
Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se-á a faculdade de indicar
a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do
contrato, se outro não tiver sido estipulado.
Parágrafo único - A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se não se revestir da mesma forma
que as partes usaram para o contrato.
Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e assume
as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.
Art. 471. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato produzirá
seus efeitos entre os contratantes originários.
• Stipulans – aquele que se reserva a faculdade de indicar a terceira pessoa – não indica ou a pessoa não
aceita
• Electus – o terceiro a ser indicado
• Promittens – é o contratante que aceita a indicação.
Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do contrato,
se outro não tiver sido estipulado.
Parágrafo único - A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se não se revestir da mesma forma que as
partes usaram para o contrato.
31.08.2010
PROMESSA POR FATO DE TERCEIRO
• O promitente assume perante o outro contratante que um terceiro realizará determinado fato.
• Terceiro não está obrigado a cumprir. Quem se comprometeu responsável por perdas e danos. (Art. 43,
CC)
Ex: apresentação de um cantor em uma festa.
1. Eu assumo a obrigação que o terceiro ratificará, concordará com o contrato. Obrigação de resultado.
2. Ele não só ratificará como ele virá para cumprir o contrato. Obrigação de resultado e fiador.
3. Quando o estipulante diz que fará de tudo para que o terceiro compareça. Obrigação de meio.
• Terceiro aceita a posição assumida pelo contratante. Art. 440, cc. Abandona a posição de terceiro e passa a
ser parte.
Cônjuge – regime de bens do casal. Art. 439, parágrafo único.
• Promessa de fato de terceiro é diferente de estipulação em favor de terceiro: nesta, o terceiro recebe um
benefício. Na promessa de fato de terceiro, este cumpre uma obrigação assumida por outro.
1. Fase de tratativas/ Negociação preliminar – são conversações, entendimentos e reflexões sobre determinada
oferta. Não há responsabilidade como regra.
Exceções: quando existem despesas comprovadas
Quando deixa de contratar com terceiro
Quando altera planos de atividade imediata.
2. Acordo de vontade
PROPOSTA ACEITAÇÃO
PROPOSTA
Proposta existe uma pessoa determinada e a OFERTA AO PÚBLICO é para indeterminadas.] Art. 429. A
oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário
resultar das circunstâncias ou dos usos.
Parágrafo único - Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade
na oferta realizada.
a. Oferta ao público
b. Força vinculante da proposta (obriga)
Entre presentes e sem prazo deve ser aceito imediatamente, caso contrário há perda da força
obrigatória. Telefone é simultânea de informações é entre presentes.
Em que há transmissão imediata de informações.
COM PRAZO - PRAZO
Entre ausentes – e-mail, cartas (epistolar)
Sem prazo – prazo moral – imagina que seria o razoável para ter a resposta para aquilo
Com prazo –
ART. 428 CC
ACEITAÇÃO
CONTRATO
03.09.2010
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
ACEITAÇÃO (OBLATO)
MOMENTO – FORMAÇÃO ENTRE PRESENTES E AUSENTES
CONTRATO – preliminar
Contrato definitiva
a. Proposta
- declaração unilateral
- força obrigatória
- clara, precisa
- todos os elementos do contrato
1. entre presentes (inter presentes) – ex: telefone, física
s/ prazo – imediatamente
c/prazo – prazo
Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este
comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.
Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver
dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.
Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do
aceitante.
Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:
I - no caso do artigo antecedente;
II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;
III - se ela não chegar no prazo convencionado.
Art. 39 do CDC
O silêncio neste caso não pode ser colocado como aceitação.
1. Porque é importante saber o momento da formação do contrato? Para saber se as partes eram capazes.
“Tempus regit actum.”
2. Qual a autoridade competente.
Contrato se forma no momento em que o policitante tem conhecimento da aceitação pelo oblato adotada no
CC Austríaco e Italiano e Argentino.
TEORIA DA DECLARAÇÃO: Quando destinatário manifesta sua conformidade com a proposta adotada na Espanha
e no Chile.
TEORIA DA EXPEDIÇÃO: Quando houver o envio da Declaração, Adotada na Suíça, Líbano, Peru e Alemanha.
LUGAR:
10.09.2010
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
PROPOSTA – ACEITAÇÃO
FORÇA
OBRIGATÓRIA – Entre presentes – s/p. imediatamente
c/p. – prazo
MOMENTO – Cognição
=- Agnição – Declaração
- Expedição – regra no Brasil
- Recepção
LUGAR
Art. 435 do CC – no lugar proposto – regra aplicável em contratos nacionais.
Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.
Lugar onde vai se discutir o contrato pode não se o lugar ali que vai ser discutido o contrato.
A melhor forma é a regra é a eleição de foro. As partes elegem o local, vincula-se o direito do consumidor. Domicílio
do consumidor.
CONTRATOS ELETRÔNICOS
Não tem grande diferença.
Observações:
1. Validade
a. Requisitos subjetivos:
i. Partes
ii. capacidade
iii. Sem vícios de consentimento
b. Requisitos Objetivos
i. Lícito
ii. Possível
iii. Determinado, determinável
c. Forma
2. Entre Presentes – tem que ser imediata
Entre Ausentes – temos o enunciado 173 da III jornada de direito civil: o s contratos que forem estipulados
por meio eletrônico
entre ausentes no momento da recepção.
Emite a mensagem e quando a mensagem é recebida há o momento do contrato.
CONTRATOS ELETRÔNICOS:
1. Intersistêmicos – formado entre sistema –
a. há uma negociação prévia
b. troca de informações entre os sistemas
c. EDI: eletrônico data interchange
MINUTA DE CONTRATO:
1. Preâmbulo
a. Qualificação das partes (nome, RG, CPF, estado civil, residência, profissão).
b. Objeto que está contratando especificando o objeto
c. Razões do contrato – ex: de compra e venda, doação, comodato, mútuo, seguro.
Contrato atípico – não tem previsão legal.
4. Testemunhas
14.09.2010
Pelo presente instrumento particular de compra e venda (qualificar), endereço, contratam o seguinte:
1. O primeiro acima qualificado, ora denominado vendedor, transmite ao segundo, comprador, um veículo de
marca ...... pelo preço ajustado
2.
3. QUITADO o preço, o vendedor, transfere o domínio e posse, obrigando-se nos termos desta venda
4. Fica eleito o foro desta capital, na forma acima, assinam o presente documento.
Local, data
Assinaturas
17.09.2010
Formular minuta de contrato.
CONTRATO DE SEGURO DE CARRO
Hélio – Lucia – Fábio – Diego – Jean Felipe Sirigate – Adriano – Tiago
1. CONSIDERADOS EM SI MESMOS
a. Contratos Unilaterais há prestação apenas para uma das partes;
Ex: doação
b. Contratos Bilaterais há prestação para ambas as partes
Todo negócio jurídico é bilateral e plurilateral.
A ------------ B
Doação com encargo: Doo alguma coisa em contrapartida a outra parte deverá fazer algo.
1. CONTRATOS BILATERAIS
a. Dispares: não corresponde exatamente a outra. Obrigação de fazer alguma coisa.
b. Sinalagmáticos – contratos recíprocos – ex: compra e venda.
C ------------------------ T
Comodato
4. EXECUÇÃO DO CONTRATO
a. Execução imediata – se pagar a vista - próprio ato
b. Execução diferida – pagamento para 30 dias
c. Execução sucessiva – 5 vezes (casas Bahia)
6. PARITÁRIOS E DE ADESÃO
a. Paritários – são aqueles em que as partes estipulam livremente e negociam as cláusulas.
b. De Adesão – são aqueles em que o contratantes recebem as cláusulas em bloco – art.
54 CDC
7. QUANTO A DENOMINAÇÃO
a. Típicos – são os que existem previsão legal a respeito; Art. 481 CC Antes falavam
nominados
b. Atípicos – são aqueles que não há previsão expressa desse contrato específico na
legislação. Art. 425 CC e aqui falavam inominados.
9. QUANTO AO OBJETO
a. Contrato de Alienação de bens – ex: compra e venda.
b. Contrato de Transmissão de Uso e gozo – mútuo e comodato.
c. Contrato de Prestação de Serviços – envolve serviços/trabalho.
d. Contrato de Conteúdo Especial – geralmente contratos bancários.