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MATÉRIA: TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

CONTRATOS I
Profª Carolina K. Krieger
Contratos – históricos – formação – elementos (validade) – Cláusulas (desenvolvimento) –
Extinção

2 AVALIAÇÕES VALENDO 8,0


TRABALHOS VALENDO 2,0
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO VALENDO 0,5

BESSONE, Darcy. Do Contrato Teoria Geral


EFING, Antonio Carlos. Direito das relações Contratuais. 342.144D598 2005
GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLOINA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito
GOMES, Orlando. Contratos
GONÇALVESM Carlos Roberto,
**MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor.
MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil 342.1.775C 2004
NEGREIROS, Teresa.
RIZZARDO, Arnaldo. Contratos: Lei 10.406 de 10.01.2002.
ROPPO, Enzo. O Contrato.
STRENGER, Irineu. Contratos Internacionais do Comercio. 342.38225 S915c 2003
TOLEDO, Simão Pedro. Teoria Geral dos Contratos.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito CIVIL – Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos
Contratos

27.07.2010

CONTRATO:
É o acordo de vontades que visa adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos → Busca
um efeito jurídico que decorre de uma obrigação.

FONTES DE OBRIGAÇÕES:
1. CONTRATO –
Acordo de vontades
A --------------------B
Obrigações
Efeito jurídico
Circulação de valores
2. ATO ILÍCITO
a. Responsabilidade Civil – deverá haver um dano material ou moral
b. Nexo de Causalidade
c. Ato Culposo (lato sensu- dolo)

3. DECLARAÇÃO UNILATERAL DE VONTADE – não é contrato


Uma parte só. Alexandre perde o cachorro e oferece recompensa.

→ Nem tudo que obriga necessariamente é uma contrato.

Competências:

 Justiça federal e Justiça Estadual


• Justiça Federal Comum
Justiça Federal Especial
- Justiça do Trabalho – dirimir todo e qq conflito de trabalho
- Justiça Eleitoral
- Justiça Militar da União – crime militar (Exército, Marinha e Aeronáutica)

Justiça Estadual – Justiça residual


Juizados Especiais
RECURSOS

30.07.2010

1. CONTRATOS – Conceito clássico – acordo de vontades para adquirir, resgatar, modificar


ou extinguir direitos.
2. FONTES DE OBRIGAÇÕES:
a. Contrato
b. Ato ilícito – responsabilidade civil
c. Declaração unilateral de vontades
3. NATUREZA JURÍDICA
a. Contratus - contrair, ajustar, convencionar
b. Obrigações
c. Fato jurídico
i. Ordinário
ii. Extraordinário – independem da vontade humana
d. Ato jurídico – depende da vontade
i. Em sentido estrito
ii. Negócio jurídico – é alto regulamentação dos interesses privados
1. Unilateral
2. Bilateral
3. Plurilateral
4. Contrato – é espécie do gênero negócio jurídico
a. Unilateral
b. Bilateral

ESPANHA ITÁLIA FRANÇA

“El Contrato existe “Il contrato é l’accordo “Le contrat est une BGB
desde que uma o di due o piú parte per convention par Bürgerlichs
várias personas costituire, regolare ou laquelle une ou Gesetzbrich
consienten em estinguere fra loro um plusieurs personnes
obligarse, respecto de ropporto giuridico s’oblingent envers
outra u otras a dar patrimoniale.” une ou plusieurs
alguna cosa o prestar outres à donner, à
algún servicio.” faire ou à nepas
faire quelque chosi.”

Contrato (CC) – Direito Privado


Art. 421 até 480

STF – Recurso Extraordinário


STJ – Recurso Especial (RE)

TRF T
Sent. Sent
Várias JEF
J. FEDERAL J. ESTADUAL
Art. 209 CF
Recurso Especial – STJ
Recurso Extraordinário – STF

03.08.2010

CONTRATOS
HISTÓRICO

1º DIREITO ROMANO – “stipulatio” convenções

1. Pacta (patos)
2. Contratos

Ele se desenvolve na sociedade voltada para a subsistência. O homem era sujeito de


direito. Mulheres e crianças não eram sujeitos de direito.
Surgem as institutas – delito e quase delito (culposo)

 Com Justiniano começa a ter uma classificação inicial do contrato. Começou a


classificar em algumas espécies.
1. Consensuais – acordo de vontades
2. Literais – dependia de alguma coisa por escrito
3. Verbais
4. Reais – do latim “res” – a entrega de alguma coisa. Uma vez que vc entregava esses
contratos eram tidos como reais.

Era uma sociedade religiosa. Se vc dissesse que vc faria alguma coisa e vc não fizesse,
os deuses fariam alguma coisa com vocês.

2º IDADE MÉDIA – “traditio cartae”

- Criação das Universidades


- Direito canônico “pecado”
Tem os vassalos e os servos – tem uma sociedade em que não tem o implemento do
comércio centralizado no senhor feudal.

3º MERCANTILISMO

- Surgimento da burguesia
- Volume de trocas e comércio aumenta – o contrato torna-se cada vez mais importante
- Simplificação das formas mas valia muito
- No século XVI implementa a “autonomia da vontade” o Estado não intervém. Há uma
liberdade contratual ampla.
Para contratar havia a necessidade de ser “sujeito de direito”.
- Pacta Sun Servanda – fundamento da obrigação do contrato.

A --------------$ --------------- S
Contrato Mútuo

RENASCIMENTO –
Burguesia tinha poder econômico mas não tinham o poder político

ILUMINISMO
Igualdade, liberdade e fraternidade – 1789 - Revolução Francesa
Sujeitos iguais livres
Sociedade na idéia de propriedade
Sujeito livre, sujeito contratante – John Locke
Baseando-se na idéia de Rousseau
Na revolução francesa foi muito importante.

Nessa idéia temos o Código Revolução Francesa em 1804 –


1º Conceito de Contrato (legal)
3º livro do Código Francês que falam dos diversos modos de aquisição da propriedade. Dar,
fazer ou não fazer qualquer coisa.
1ª grande residência do Rei foi no Museu do Louvre.
Antes ele morava no Palácio de Versailles.
O principal centro é a propriedade

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Implemento do comercio /trocas /contrato.

1912 - Titanic
1916 - Foi a primeira legislação de contrato.
Tínhamos uma sociedade voltada para a propriedade
1918 – 1ª guerra mundial
1929 – Crise financeira
1939 a 1945 – 2ª guerra mundial
1ª Declaração Universal
2ª Especificação do sujeito
Consumidor
Criança
Mulher
Saiu o centro da propriedade para a pessoa = personificação do direito da pessoa
1988 – Constituição Federal – Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
1990 – Código de Defesa do Consumidor
2002 – Código Civil Brasileiro

06.08.2010
ULPIANO ARISTÓTELES KELSEN
“est pactio duorum pluriumve Lei feita por particulares, Criação de norma jurídica
um idem placitum tendo em vista determinado particular.
consensus” negócio.
(Mútuo consenso de duas ou Normas
mais pessoas sobre o mesmo “Pacta sunt servanda”
objeto.)

Não confundir Lei com Contrato


Lei tem abrangência geral
Contrato – feito para as partes
NEGÓCIO – negar o ócio.
TRABALHO – tripalho – instrumento de tortura

1ª CLÁSSICA

A ------------------B
Objeto
 Isso tudo com base na autonomia da vontade ampla;
 A base era a propriedade
 Liberdade de contratar
 Igualdade forma

2ª CONTEMPORÂNEA

A --------------------B

 Hoje tem contrato, mas é despersonalizado. Contrata mas não sabemos com quem
estamos contratando.
 Despersonalização da pessoa que contrata.
 Desmaterialização
 Centro de estudos passou à pessoa. Princípios – partes e a sociedade.
 Dirigentes contratuais
 Função social do contrato
 Princípio da boa fé.
 Contratos homogêneos e Contratos de massa – contratos que tem o mesmo conteúdo
 Contratos de adesão – uma parte joga para parte o contrato já pronto – art. 54 ADC

 O contrato existe fora das sociedades capitalistas – gera circulação de riquezas – o


contrato continua existindo, mas o fundamento se altera. Se adaptados.

10.08.2010

ELEMENTOS DO CONTRATO

EXISTÊNCIA VALIDADE EFICÁCIA


- Partes (sujeitos) - Subjetivos - Termo – data certa

- Objeto (obrigação) Requisitos - Objetivos - Condição

- Forma (acordo de - Formais -


vontades)

EXISTÊNCIA

Acordo vontades
A ←------------------→ B
C ------------------------- P
D Objeto X

VALIDADE

- Subjetivos - Capacidade das partes.


- Legitimação Arts. 496 e 497 CC
- Sujeitos/partes.
- S/ vício de consentimento

Elementos de - Objetivos - Lícito (lei/bons costumes) Nos


Contr. Trabalho – ilícito
Validade -
proibido
Contr.Neg. Juríd. bilateral - Possível – impossibilidade absoluta
Ou plurilateral - impossibilidade relativa
- Determinado (gênero, qualidade, quantidade) ou
- determinável (RESP 91053. É válido contratos
futuros.)
- $ social – tem que ter aferição econômica e
finalidade social.

- Formais - Livre é a regra. Pode ser verbal.


- Escrita
- leilão
- Gestos

Impossibilidade absoluta – é o negócio que a nada se obriga


Impossibilidade relativa – você não consegue, mas o outro consegue
Impossibilidade física – querer o pão de açúcar no jardim
Impossibilidade jurídica – Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. “Pacta de
Corvinae”.

Só existe um silencio que é aceito. Chamado silêncio conclusivo. Aquele que fica
quieto quando a professora diz que vai doar um código e fica quieto, mas todos os
dias usa o código que a professora disse que deu a ele, inclusive empresta aos
colegas como se dele fosse.

Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor
superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

Se o valor for maior que 30 vezes o maior salário mínimo, hoje R$ 15.300,00.

Locação não precisa ser por escrito, mas a fiança sim. Tem que ser em contrato escrito.

EFICÁCIA

• TERMO – tem data certa. A morte é termo, você sabe que vai acontecer mas não sabe quando. É certo.

• CONDIÇÃO
o Resolução – Art. 49 CDC – tenho 7 dias para desistir do negócio.
o Suspensivo

• ENCARGO – tem que haver o ônus para ter efetiva validade

 NULIDADE – Quando tiver efeitos nulos. Qualquer pessoa poderá solicitar a nulidade Ex tunc - retroagem –
é de ordem pública..
o Conversão – A promessa de compra e venda visa um contrato futuro.

 ANULABILIDADE – aquela que só pode ser invocada pelas partes. Quando prescrever ele valida.
Convalescença também recupera o contrato.

PRINCÍPIOS CONTRATUAIS

Espécie do gênero Jurídico axiológica de valoração. Adequar ao caso concreto.

1. AUTONOMIA DA VONTADE: quer dizer a dignidade a pessoa. Declarar efetivamente o que quer ou o que
não quer. Hoje a autonomia da vontade é mais restrita, que quer dizer é PRIVADA.
“É a esfera reservada ao sujeito para exercer direitos e formar relações jurídicas.” (Facchim)

LIMITES - Normas de ordem pública.


- Bons costumes
- Função social do contrato – Interno (sujeitos)
- Externo (sociedade) – cultural, ambiental e econômico

2. “PACTA SUNT SERVANDA” – força obrigatória dos contratos


O contrato faz lei entre as partes.
- Revisão dos contratos – para chegar a ter a hipótese tivemos uma evolução dos contratos.

TEORIA DA IMPROVISÃO – “Rebus sic stantebeis” – voltar a situação – CC Art. 478


Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar
excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários
e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar
retroagirão à data da citação. PRINCÍDIO DA CONSERVAÇÃO DO CONTRATO.
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar eqüitativamente as condições do
contrato.

o Primeiro tem que existir um fato extraordinário ou imprevisível


o Fato superveniente, posterior a contratação.
o Desequilíbrio econômico das parte, sendo que uma das partes será oneroso excessivo.
o Execução sucessiva – prestação sucessiva, paga todo mês ou diferido –
CDC Lei 8078/90- teoria da onerosidade excessiva.

3. CONCENSUALISMO (acordo de vontades)


Excepcionalmente são formais. A regra é que seja de forma livre. Verbal, escrita, gestos desde que chegue a
forma do acordo de vontades.

4. PRINCIPIO DA RELATIVIDADE “res inter allios acta” – a coisa ata apenas às partes.
Efeito subjetivo (partes) e objetivo (objeto) – nem beneficia nem prejudica terceiros.

5. INTANGIBILIDADE DO CONTRATO – O contrato não pode ser alterado unilateralmente.


Distrato – contrato no sentido contrário. Chegam ao acordo para mudar o contrato, desde que seja recíproco.

6. FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO – é um princípio contemporâneo. Temos no art. 421 CC


Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
A liberdade não é de contratar e sim liberdade contratual.
Intrínsecos – Interno: equilíbrio das partes
Extrínsecos – Externo: relação com a sociedade (terceiros) – aquele sujeito que não participa diretamente da
relação contratual nos aspectos, social, ambiental, cultural, econômico.

PRINCÍPIO DE BOA-FÉ –
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua
execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Hoje é entendido pelos juristas, como dever de lealdade entre os contratantes.
o Subjetivo – diz respeito ao aspecto interno do sujeito – é aplicado no CC mas não para contratos.
 Casamento.
 Usucapião – tomar pelo uso. Tanto de bem móvel como bem imóvel.

 Objetivo – Aspecto externo – padrão de conduta do homem médio.


O Contrato deve ter boa fé na Pré-contratual, conclusão e na execução

20.08.2010

PRINCIPIOS CLÁSSICOS

1. AUTONOMIA DA VONTADE
(ampla) (decl)

Hoje →Autonomia da vontade privada (restr.)


→Porque tem limites: normas, bons costumes, função social do contrato, revisão

2. CONSENSUALISMO
a. Regra forma livre
b. Enc. Solenes

Hoje: CONSENSUALISMO – Obs: de adesão, de massa

3. OBRIGAÇÕES – PACTA SUNT SERVANDA


(absoluta)

Hoje: OBRIG. (obs: revisão) 3.1. Teoria da Imprevisão (art. 478 CC) – fato externo ou imp.
- fato supervisão
- Ext. oneros p/ uma das partes
- Execução suc. Ou dif.
3.2. Teoria da Oneros Exc. (CDC)

4. INTANGIBILIDADE (unilateral)

Hoje: Intangibilidade (obs: divisão)

O JUIZ PODE DECRETAR DE OFÍCIO NULIDADES ABSOLUTAS PORQUE É DE INTERESSE DA SOCIEDADE

5. RELATIVIDADE – os efeitos do contrato são referentes às partes.

Hoje: das partes também mas de forma atenuada porém pensa no interesse da sociedade como um todo..
Aspecto interno: equilíbrio entre as partes
Aspecto externo: terceiros

6. BOA FÉ

HONESTIDADE ENTRE AS PARTES mas não estavam expressas.

Hoje: temos boa fé expressa no art. 421 CC.

7. JUSTIÇA CONTRATUAL – TRANSPARENCIA – EQUIDADE (são contemporâneos)

PRINCÍPIO DA BOA FÉ – É ENTENDIDA como honestidade que deve existir entre as partes. É um fator basilar
de interpretação dos contratos, segundo Menossi.

Boa fé objetiva – é a que utilizamos na matéria contratual. Padrão de conduta de lealdade entre as partes.
Envolve aspecto externo. O que a sociedade acha o modo condizente.
Primeira vez que foi no art. 422 do CC. “Os contratantes serão obrigados a observar os princípios da boa fé e
equidade.
A primeira vez que surgiu expressamente no CDC art. 4º inc. III porque vem da doutrina Alemã.
Ler CLAUDIA MARQUES

Art. 1337 do Código Italiano: “no desenvolvimento das tratativas e na formação do contrato, as partes devem
portar-se com boa fé.”

Função do princípio da boa fé.

1. Ativa – são deveres laterais que decorrem da boa fé.

a. Dever de segurança
i. Fox que cortava o dedo das pessoas.
ii. Civic desgovernado
iii. Brinquedos

b. Dever de lealdade – agir de forma que atenda aos interesses da outra parte.
i. Zeca Pagodinho (Bhrama e Schincariol)

c. Dever de informação – tem que efetivamente informar a respeito dos riscos do produto vendido.

d. Dever de cooperação – as partes cooperar para o fim do contrato. Para o objetivo do contrato.

2. Reativa – afastar a pretensão injusta “venire contra factum proprium”.

a. SUPRESSIO – Refere-se a redução da obrigação.


Recurso especial 1096639/DF 3ª Turma do STJ – 09/12/2008
A Supressio é regra que se desdobra do princípio da boa fé objetiva na qual se reconhece a perda de
eficácia de um direito, quando este longamente não é exercido ou observado.
b. SURRECTIO – Situação criada ao arrepio de cláusula contratual. Adquire direito em razão de uma
situação continuada. Ex: tenho que pagar R$ 435,00 de aluguel, porém foi pago por muito tempo R$
430,00 e ninguém reclamou.

c. TU QUOQUE – Não pode alegar a própria torpeza, ou seja, não pode exigir do outro comportamento
que ele mesmo não observou. Comportamento do contraditório.
Recurso Ordinário M Segurança – 14908/BA 2ª Turma, Relator Humberto Martins

QUESTÕES:
1. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da:
a. Vontade de cada um
b. Função social do contrato
c. Lei federal
d. Representação das partes
2. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os
princípios de:
a. Probidade
b. Boa fé
c. Retidão e má fé
d. Probidade e boa fé

3. São os seguintes os princípios introduzidos pelo atual Código Civil:

a. Dignidade da pessoa humana, Função social do contrato, Boa fé objetiva e Justiça contratual
b. Autonomia da vontade das partes, força vinculante do contrato e igualdade das partes
c. Igualdade das partes, efeitos do contrato somente em relação às partes e Pacta Sun Servanda
d. Função social do contrato, boa fé objetiva, autonomia da vontade das partes e intangibilidade do
conteúdo do contrato

4. Faculdade de contratar livremente, segundo o que melhor convier às partes, é o fundamento do princípio da:
a. Intangibilidade
b. Predominância da ordem pública
c. Boa fé
d. Autonomia da vontade

Boa Fé: Resp 332048/SP


DJE 05.10.2009

CONCEITO CONTEMPORÂNEO DE CONTRATO (Paulo Nalin)

O CONTRATO INTERPRIVADO É A RELAÇÃO JURIDICA SUBJETIVA, NUCLEADA NA


SOLIDARIEDADE CONSTITUCIONAL, DESTINADA À PRODUÇÃO DE EFEITOS JURÍDICOS
EXISTENCIAIS E PATRIMONIAIS, NÃO SÓ ENTRE OS TITULARES SUBJETIVOS DA RELAÇÃO, COMO
TAMBÉM PERANTE TERCEIROS.

• Contrato hoje é relação complexa e solidária


• Compatibilidade do mercado com a normativa constitucional soberana da solidariedade
• Contrato funcionalizado e destinado a outros valores que não é só os patrimoniais
• Contratação, execução e pós-eficácia.

PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE

O contrato envolve as partes não prejudica nem favorece terceiros.


“res inter allios acta tercio neque nocet neque potest.”

O contrato tem duas hipóteses

• Objetivo – objeto contrato


• Subjetivo – partes
• Hoje temos a função social do contrato (Art. 421 CC

1. Sucessão
Terceiros quando são atingidos: terceiros impropriamente ditos.

a. A ----------- B
 Filhos C e D –
Mãe morre e deixa uma dívida de R$ 50.000,00. Obrigação legal que substitui a pessoa que faleceu.
Quando for contrato personalíssimo, não há sucessão.

2. Obrigação “propter rem” –


Se compro um apartamento e vão pintar o prédio. Não convencionei sobre o assunto mas vou pagar
por aquilo;

3. Direitos coletivos – contratos entre pessoas jurídicas;


CCT – Convenção Coletiva do Trabalho – Sindicato – Sindicato;
ACT – Acordo Coletivo de Trabalho – Sindicato – Empregado.

TERCEIRO EFETIVAMENTE DITO


a. Aquele que está completamente alheio a relação contratual.

EXCEÇÕES:

• Estipulação em favor de terceiros


o P contrata com Seguradora A – P é casado com X – P contrata um seguro de vida e coloca X
como beneficiário. Seguro de vida. Art. 436

Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único - Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la,
ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos
termos do art. 438.

Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a
execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.

Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato,
independentemente da sua anuência e da do outro contratante.
Parágrafo único - A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.

• Natureza jurídica da estipulação de terceiros.

o Teoria da Oferta -
o Teoria da gestão de negócios – estaria gerindo algo que fosse além.
o Negócio jurídico decorrente da autonomia da vontade em que se estipula um benefício direto a
terceiros. Tenha um beneficio patrimonial.

• Contrato com pessoa a declarar – pró amico eligendo

o Roberto Carlos compra uma casa em Matinhos e coloca um amigo para fazer a negociação.
Esse terceiro diz que um terceiro irá ser o comprador da casa.
Amigo ----------------- Vendedor são partes
Roberto Carlos é terceiro
Art. 467
Art. 467. No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se-á a faculdade de indicar
a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.

Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do
contrato, se outro não tiver sido estipulado.
Parágrafo único - A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se não se revestir da mesma forma
que as partes usaram para o contrato.

Art. 469. A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos e assume
as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.

Os efeitos são retroativos (ex-tunc).

Art. 470. O contrato será eficaz somente entre os contratantes originários:


I - se não houver indicação de pessoa, ou se o nomeado se recusar a aceitá-la;
II - se a pessoa nomeada era insolvente, e a outra pessoa o desconhecia no momento da indicação.

Art. 471. Se a pessoa a nomear era incapaz ou insolvente no momento da nomeação, o contrato produzirá
seus efeitos entre os contratantes originários.

São partes do contrato com pessoa a declarar:

• Stipulans – aquele que se reserva a faculdade de indicar a terceira pessoa – não indica ou a pessoa não
aceita
• Electus – o terceiro a ser indicado
• Promittens – é o contratante que aceita a indicação.

Art. 468. Essa indicação deve ser comunicada à outra parte no prazo de cinco dias da conclusão do contrato,
se outro não tiver sido estipulado.
Parágrafo único - A aceitação da pessoa nomeada não será eficaz se não se revestir da mesma forma que as
partes usaram para o contrato.

31.08.2010
PROMESSA POR FATO DE TERCEIRO

• O promitente assume perante o outro contratante que um terceiro realizará determinado fato.
• Terceiro não está obrigado a cumprir. Quem se comprometeu responsável por perdas e danos. (Art. 43,
CC)
Ex: apresentação de um cantor em uma festa.

TEORIAS DE GUILHERMO BORBA

1. Eu assumo a obrigação que o terceiro ratificará, concordará com o contrato. Obrigação de resultado.
2. Ele não só ratificará como ele virá para cumprir o contrato. Obrigação de resultado e fiador.
3. Quando o estipulante diz que fará de tudo para que o terceiro compareça. Obrigação de meio.

Não há responsabilidade do promitente

• Terceiro aceita a posição assumida pelo contratante. Art. 440, cc. Abandona a posição de terceiro e passa a
ser parte.
Cônjuge – regime de bens do casal. Art. 439, parágrafo único.

• Promessa de fato de terceiro é diferente de estipulação em favor de terceiro: nesta, o terceiro recebe um
benefício. Na promessa de fato de terceiro, este cumpre uma obrigação assumida por outro.

Prestação: modalidade de obrigação

FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

1. Fase de tratativas/ Negociação preliminar – são conversações, entendimentos e reflexões sobre determinada
oferta. Não há responsabilidade como regra.
Exceções: quando existem despesas comprovadas
Quando deixa de contratar com terceiro
Quando altera planos de atividade imediata.

2. Acordo de vontade
PROPOSTA ACEITAÇÃO

PROPOSTA

É quando exterioriza – verbalmente, escrito, gestos.

1. É uma declaração unilateral de vontade – art. 427 CC.


2. Ela tem força vinculante em relação ao que se propõe. O proponente responde por perdas e danos se
injustificadamente retirar a proposta.
3. Deve conter todos os elementos essenciais do contrato.
4. É dirigida para alguém determinado.
5. A proposta deve ser séria completa, precisa e clara.
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do
negócio, ou das circunstâncias do caso.

Não confundir PROPOSTA com OFERTA AO PÚBLICO.


É dirigido a pessoas indeterminadas.

Proposta existe uma pessoa determinada e a OFERTA AO PÚBLICO é para indeterminadas.] Art. 429. A
oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário
resultar das circunstâncias ou dos usos.
Parágrafo único - Pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade
na oferta realizada.

a. Oferta ao público
b. Força vinculante da proposta (obriga)
Entre presentes e sem prazo deve ser aceito imediatamente, caso contrário há perda da força
obrigatória. Telefone é simultânea de informações é entre presentes.
Em que há transmissão imediata de informações.
COM PRAZO - PRAZO
Entre ausentes – e-mail, cartas (epistolar)
Sem prazo – prazo moral – imagina que seria o razoável para ter a resposta para aquilo
Com prazo –
ART. 428 CC

Quem propõe alguma coisa é PROPONENTE


A PROPOSTA também é conhecida como POLICITAÇÃO ou OBLAÇÃO.
OBLATO é quem aceita – do latim Oblatio – aquele que efetivamente oferecia a Igreja.

ACEITAÇÃO

CONTRATO

03.09.2010
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

- Negociações preliminares (tratado)


- não há contrato
- responsabilidade civil

ACEITAÇÃO (OBLATO)
MOMENTO – FORMAÇÃO ENTRE PRESENTES E AUSENTES
CONTRATO – preliminar
Contrato definitiva

a. Proposta
- declaração unilateral
- força obrigatória
- clara, precisa
- todos os elementos do contrato
1. entre presentes (inter presentes) – ex: telefone, física
s/ prazo – imediatamente
c/prazo – prazo

3. entre ausentes (inter absentes) “ex-intervallo” – ex: e-mail, carta

ACEITAÇÃO é a declaração do oblato necessária para a formação do contrato – ART. 431 cc


1. não exige forma, salvo os contratos solenes.
2. tem que ser uma adesão integral a proposta ou oferta.
3. resposta deve ser conclusiva e coerente.

Art. 430 431 432

Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este
comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.

Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver
dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

Art. 433. Considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do
aceitante.

Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:
I - no caso do artigo antecedente;
II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;
III - se ela não chegar no prazo convencionado.

Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

Art. 39 do CDC
O silêncio neste caso não pode ser colocado como aceitação.

MOMENTO DA FORMAÇÃO DO CONTRATO

1. Porque é importante saber o momento da formação do contrato? Para saber se as partes eram capazes.
“Tempus regit actum.”
2. Qual a autoridade competente.

Contrato se forma no momento em que o policitante tem conhecimento da aceitação pelo oblato adotada no
CC Austríaco e Italiano e Argentino.

TEORIA DA DECLARAÇÃO: Quando destinatário manifesta sua conformidade com a proposta adotada na Espanha
e no Chile.
TEORIA DA EXPEDIÇÃO: Quando houver o envio da Declaração, Adotada na Suíça, Líbano, Peru e Alemanha.

TEORIA DA RECEPÇÃO: Quando chegar a resposta ao policitante. No Uruguai e no México.

NO BRASIL É A TEORIA DA EXPEDIÇÃO.

Art. 434 inc. II –


Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:
II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;

REGRA: TEORIA DA EXPEDIÇÃO

LUGAR:

10.09.2010
FORMAÇÃO DOS CONTRATOS

PROPOSTA – ACEITAÇÃO

FORÇA
OBRIGATÓRIA – Entre presentes – s/p. imediatamente
c/p. – prazo

- Entre ausentes – s/ p. – prazo moral


c/p – prazo

MOMENTO – Cognição
=- Agnição – Declaração
- Expedição – regra no Brasil
- Recepção

LUGAR
Art. 435 do CC – no lugar proposto – regra aplicável em contratos nacionais.
Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

Art. 9º, § 2º, LICC – residência do proponente – em contratos internacionais.

Lugar onde vai se discutir o contrato pode não se o lugar ali que vai ser discutido o contrato.

A melhor forma é a regra é a eleição de foro. As partes elegem o local, vincula-se o direito do consumidor. Domicílio
do consumidor.
CONTRATOS ELETRÔNICOS
Não tem grande diferença.

Observações:
1. Validade
a. Requisitos subjetivos:
i. Partes
ii. capacidade
iii. Sem vícios de consentimento

b. Requisitos Objetivos
i. Lícito
ii. Possível
iii. Determinado, determinável

c. Forma
2. Entre Presentes – tem que ser imediata
Entre Ausentes – temos o enunciado 173 da III jornada de direito civil: o s contratos que forem estipulados
por meio eletrônico
entre ausentes no momento da recepção.
Emite a mensagem e quando a mensagem é recebida há o momento do contrato.

CONTRATOS ELETRÔNICOS:
1. Intersistêmicos – formado entre sistema –
a. há uma negociação prévia
b. troca de informações entre os sistemas
c. EDI: eletrônico data interchange

2. Interpessoais – negociação do meio eletrônico + formação (e-mail)

3. Interativos – www – home page (procura na internet um site de um resort)

MINUTA DE CONTRATO:

1. Preâmbulo
a. Qualificação das partes (nome, RG, CPF, estado civil, residência, profissão).
b. Objeto que está contratando especificando o objeto
c. Razões do contrato – ex: de compra e venda, doação, comodato, mútuo, seguro.
Contrato atípico – não tem previsão legal.

2. Contexto do Contrato: estipular as cláusulas do contrato (sem número específico)


a. Cláusulas – tudo que for relevante para o contrato (objeto e preço da coisa)
b. Nº de ordem
c. Obrigação do contrato
d. Valores
e. Prazo/pagamento
f. Adimplemento
g. Multa/indenização/juros

3. Local, data, assinatura

4. Testemunhas

14.09.2010

Pelo presente instrumento particular de compra e venda (qualificar), endereço, contratam o seguinte:

1. O primeiro acima qualificado, ora denominado vendedor, transmite ao segundo, comprador, um veículo de
marca ...... pelo preço ajustado
2.
3. QUITADO o preço, o vendedor, transfere o domínio e posse, obrigando-se nos termos desta venda
4. Fica eleito o foro desta capital, na forma acima, assinam o presente documento.

Local, data

Assinaturas

17.09.2010
Formular minuta de contrato.
CONTRATO DE SEGURO DE CARRO
Hélio – Lucia – Fábio – Diego – Jean Felipe Sirigate – Adriano – Tiago

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

1. CONSIDERADOS EM SI MESMOS
a. Contratos Unilaterais há prestação apenas para uma das partes;
Ex: doação
b. Contratos Bilaterais há prestação para ambas as partes
Todo negócio jurídico é bilateral e plurilateral.
A ------------ B
Doação com encargo: Doo alguma coisa em contrapartida a outra parte deverá fazer algo.

1. CONTRATOS BILATERAIS
a. Dispares: não corresponde exatamente a outra. Obrigação de fazer alguma coisa.
b. Sinalagmáticos – contratos recíprocos – ex: compra e venda.
C ------------------------ T
Comodato

Contrato bilateral imperfeito é unilateral.


Exemplos de contratos bilaterais: compra e venda; troca; locação; prestação de serviços;
empreitada; jogo e aposta.

Exemplos de contratos unilaterais: doação pura, depósito, comodato e mútuo.

2. CONTRATOS ONEROSOS OU ALEATÓRIOS:


a. Onerosos: são aqueles em que há comprometimento patrimonial para ambas as partes.
Ex: compra e venda
b. Gratuito: comprometimento para uma das partes. Ex: doação pura.

3. CONTRATOS CUMULATIVOS OU ALEATÓRIOS


a. Comutativos são aqueles que recebem ou entende que recebem prestações
equivalentes;
b. Aleatórios: “Alea jacta est”. Alea – corresponde a um risco. Ex: rifa, jogos da Sena.
1. Emptio spei – vc corre o risco -
2. Emptio rei sperator – alguma coisa é esperada
Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros,
cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de
receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha
havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.
Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o
adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito
o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda
que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
Parágrafo único - Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o
alienante restituirá o preço recebido.

4. EXECUÇÃO DO CONTRATO
a. Execução imediata – se pagar a vista - próprio ato
b. Execução diferida – pagamento para 30 dias
c. Execução sucessiva – 5 vezes (casas Bahia)

5. EXECUÇÃO QUANTO A FORMA


a. Consensuais ou reais – é a regra.
i. Consensuais: Vai verificar se houve acordo de vontades.
Ex: compra e venda.
ii. Reais (res) – entrega da coisa *tradição” ex: mútuo, comodato e depósito.

b. Solenes ou não Solenes


i. Solenes: aquele que existe uma forma específica – precisa de lei para serem
válidos. Art. 108 CC
ii. Não Solenes: pode ser feito oralmente.

6. PARITÁRIOS E DE ADESÃO
a. Paritários – são aqueles em que as partes estipulam livremente e negociam as cláusulas.
b. De Adesão – são aqueles em que o contratantes recebem as cláusulas em bloco – art.
54 CDC

7. QUANTO A DENOMINAÇÃO
a. Típicos – são os que existem previsão legal a respeito; Art. 481 CC Antes falavam
nominados
b. Atípicos – são aqueles que não há previsão expressa desse contrato específico na
legislação. Art. 425 CC e aqui falavam inominados.

8. QUANTO A PESSOA DO CONTRATANTE


a. Pessoais ou personalíssimos – a figura do contratante é prescindível. Se a pessoa morre
o contrato é extinto.
b. Impessoais – a figura do contratante não é imprescindível. As obrigações passam para
os sucessores

9. QUANTO AO OBJETO
a. Contrato de Alienação de bens – ex: compra e venda.
b. Contrato de Transmissão de Uso e gozo – mútuo e comodato.
c. Contrato de Prestação de Serviços – envolve serviços/trabalho.
d. Contrato de Conteúdo Especial – geralmente contratos bancários.

10. CONTRATOS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS


a. Principais: são aqueles não dependem de outro contrato para existir. Ex: locação
b. Acessórios: são aqueles que dependem de outro para existir. Ex: fiança.

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