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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PROJETO DE INSTALAÇÕES

ELÉTRICAS RESIDENCIAIS

METODOLOGIA

Prof. Me. André Vitor Bonora


Sorocaba – SP
2

SOBRE A PLANTA

A planta residencial deverá ser passada em AutoCAD ou similar e


posteriormente, num papel sulfite, em escala 1:50, onde, sobre ela, deverá ser
feito todo o projeto. O tamanho do papel varia de acordo com o número de
pavimentos que a edificação possuir.
Tanto no papel sulfite como nos demais, o projeto em termos de desenho
apresenta o seguinte escopo:

A
C

E
D

onde: A = planta do pavimento (em escala 1:50)


B = quadro de cargas (será visto mais adiante)
C = simbologia (NBR 5444)
D = rótulo (será visto mais adiante)
E = folha onde será feito o projeto

SOBRE O QUADRO DE CARGAS

O quadro de cargas segue o seguinte padrão:

Circuito Tomadas Luminárias P (W) V(V) I(A) S (mm2) Finalidade


1
2
.
.
N

Após feita a divisão dos circuitos (será vista mais adiante), marca-se nas
respectivas colunas do quadro a quantidade de pontos de carga que o circuito
possuir (entende-se por ponto de carga um ponto de tomada ou um ponto de luz
(luminária)). Na coluna "P(W)", deve-se marcar a potência total das cargas a qual
o circuito se destina. Na coluna “V(V)” deve-se marcar a ddp (127 V ou 220 V)
do circuito. Na coluna “I(A)” deve-se marcar a corrente máxima do circuito que
não é necessariamente a relação P/V por causa do FP. Na coluna “S(mm2)”
deve-se marcar a secção transversal do condutor que irá alimentar o circuito. E
na coluna “Finalidade” deve-se marcar para que o circuito foi criado (por
3

exemplo: “iluminação da cozinha e área de serviço” ou “tomada do chuveiro da


suíte master” ou “tomadas do home office”).
O quadro de cargas deverá ser feito um para cada quadro de distribuição.
Assim, se a edificação possuir N quadros de distribuição, deverá ser feito N
quadros de carga (não na mesma folha, mas em folhas separadas, cada qual
com seu respectivo pavimento e quadro de distribuição).

SOBRE O RÓTULO

O rótulo poderá seguir o seguinte modelo:

SOBRE O PROJETO

ETAPAS A SEREM SEGUIDAS:

As etapas a serem seguidas para a elaboração do projeto de instalações


elétricas são :

a) Tomadas de Corrente;
b) Luminotécnica;
c) Divisão de Circuitos;
d) Dimensionamento dos Condutores dos Circuitos Parciais;
e) Dimensionamento dos Dispositivos de Proteção dos Circuitos
Parciais (Disjuntores);
f) Dimensionamento dos Quadros de Distribuição;
g) Dimensionamento do Alimentador Geral;
h) Dimensionamento da Proteção do Alimentador Geral (Chave-Faca, Porta-
Fusível NH ou Disjuntor);
i) Determinação do Padrão de Entrada de Energia (tipo de caixa de entrada e
poste de concreto);

TOMADAS DE CORRENTE

As tomadas de corrente se destinam à ligação de aparelhos de potência,


nos recintos da edificação. Sua normalização levou em conta as necessidades
dos ocupantes da edificação, bem como da segurança e confiabilidade da
instalação. Por isto, as normas devem ser obedecidas, sempre se utilizando, em
casos excepcionais, do bom senso.
As normas são as seguintes:
4

I) para os circuitos de tomadas, não se deve confundir “ponto de


tomada” com “tomada” pois um único ponto de tomada pode prever
várias tomadas de corrente;

II) em dormitórios, devem ser previstos pelo menos um ponto de


tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, com um mínimo de
três pontos, devendo estes pontos ser espaçados tão
uniformemente possível ao longo do perímetro;

III) em salas e, por similaridade, espaços como o home theater e o


home office, é importante não só prover um número mínimo de
pontos de tomada como também uma quantidade mínima de
tomadas, devido ao uso mais intensivo de equipamentos
eletroeletrônicos; assim, além do critério de um ponto de tomada
para cada 5 m, ou fração, de perímetro, espaçados tão
uniformemente quanto possível, deve-se calcular uma tomada para
cada 4 m2 de área, ou fração, com um mínimo de 5 tomadas;

IV) em cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço e lavanderias devem


ser previstos um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de
perímetro, com um mínimo de 6 tomadas, quatro das quais
distribuídas acima do plano de trabalho ou dos planos de trabalho,
se houver mais de uma bancada; no caso particular de cozinhas
com área igual ou inferior a 4 m2, admite-se que o número mínimo
de tomadas seja 3;

V) em banheiros deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada,


atendidas as regras específicas que a norma impõe a tais locais,
que exigem uma maior segurança contra choques elétricos, isto é,
deve estar localizado a 0,30 m acima do lavatório e distante da
torneira do mesmo;

VI) nos corredores, lavabos, halls e outras dependências da edificação


devem ser previstos, pelo menos, um ponto de tomada, se a área
for igual ou inferior a 2,25 m 2, posicionado externamente ao
cômodo, a até 0,80 m, no máximo, de sua porta de acesso; um
ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior
2 2
a 2,25 m e igual ou inferior a 6 m ; um ponto de tomada para cada
5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou dependência
for superior a 6 m2, devendo estes pontos ser espaçados tão
uniformemente quanto possível;

VII) nas varandas deve ser previsto um ponto de tomada, no mínimo; ele
não deve ser instalado na própria varanda mas, sim, próximo ao seu
acesso quando a mesma, por razões construtivas, não comportar o
ponto de tomada, quando sua área for inferior a 2 m 2 ou, ainda,
quando sua profundidade for inferior a 0,80 m;
5

VIII) toda tomada deverá possuir sistema de orifícios 2P + T ou 3P + T e


corrente nominal 20 A; a potência da tomada será a mesma
potência do aparelho eletroeletrônico que será nela ligado;

IX) finalmente, a potência máxima de circuitos de tomadas, ligado em


rede 127 V/60 Hz, deve ser 1 kW, com FP = 0,8; é recomendável
separar os circuitos de tomadas da cozinha e área de serviço dos
demais recintos da edificação;

X) define-se circuito dedicado a todo ponto de utilização previsto para


alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, somente o
aparelho especificado pela sua potência nominal e será único para
aquele aparelho; na cozinha, deve ser previsto dois circuitos
dedicados (lava-louças e forno elétrico ou microondas); na área de
serviço, deve ser previsto também dois circuitos dedicados (lavadora
de roupas e secadora de roupas); também são circuitos dedicados
àqueles destinados a alimentar aparelhos como chuveiros ou
duchas, AC, torneira elétrica, aquecedores de passagem individual,
aquecedores de acumulação, congeladores, portões automáticos,
iluminação de segurança; os dados de ddp, potência e FP devem
ser fornecidos pelo fabricante (ou prestadores de serviço) dos
mesmos e devem constar em manual do usuário;

XI) os circuitos de segurança e entretenimento (CFTV, alarmes, som,


rede de dados, domótica, etc.) devem ser separados dos demais e,
de preferência, ter eletrodutos próprios para tal e serão
denominados de circuitos dedicados especiais;

LUMINOTÉCNICA

A luminotécnica tem como objetivo dimensionar as lâmpadas (e suas


luminárias), que farão parte dos circuitos de iluminação dos recintos da
edificação. O método que geralmente se aplica para tal dimensionamento é o
método dos lúmens, um método de alta precisão, tendo em vista o elevado
número de parâmetros que ele leva em consideração. Por isto, os números que
se determinam por ele dizem respeito ao MÁXIMO valor a ser utilizado, podendo,
então, ser utilizado um valor menor do que o calculado, desde que não se
prejudique a real tarefa a ser exercida no recinto.
Equação principal do método:

E. A

. d
onde: = fluxo luminoso do recinto (lm)
E = iluminamento médio (LUX)
A = área do recinto (m²)
 = coeficiente de utilização
d = coeficiente de depreciação
6

Após o cálculo do fluxo do recinto, calcula-se o número de lâmpadas a


serem utilizadas no recinto:


n

onde: = fluxo luminoso da lâmpada (lm)

MÉTODO:

a) Determinação de E: o valor de E é tabelado conforme a norma


NBR 5413. Determina qual deve ser o iluminamento médio do
recinto, levando em consideração as atividades a serem
exercidas no recinto; a tabela 1 fornece os valores de E conforme
NBR 5413:

Tab. 1: valores de E para recintos residenciais


Valores de E (lux) mínimo médio máximo
geral 100 150 200
Cozinhas (fogão, pia) 200 300 500
WC (geral) 100 150 200

b) Determinação de A: a área do recinto é dado pelo produto do


comprimento do recinto pela sua largura: A = C x L;

c) Determinação de : o valor de µ depende do fator K do recinto. O


fator K leva em consideração as áreas a serem iluminadas no
recinto. Sua equação é:

C. L
K
h.( C  L)
onde: C e L = respectivamente, o comprimento e a largura do recinto (m)
h = altura útil do recinto (m)

A altura útil h determina-se através da equação: h = PD - (y1 + y2)


Onde y1 é a altura do plano de trabalho (altura de uma mesa ou bancada )
e y2 é a distância do teto à base da lâmpada (em m):

y2

PD h

y1
7

Após o cálculo do fator K, determina-se o índice de reflexão de teto,


parede e piso. Índice de reflexão IR = abc, onde:

a = índice de reflexão do teto


b = índice de reflexão da parede
c = índice de reflexão do piso

Os valores de a, b e c podem ser:

7 = branco (significa que reflete 70% do total);


5 = claro (significa que reflete 50 % do total);
3 = médio (significa que reflete 30% do total);
1 = escuro (significa que reflete 10% do total);

Assim, por exemplo, se tivermos IR = 751, significa:

TETO BRANCO, PAREDE CLARA, PISO ESCURO

Uma vez determinado IR, escolhe-se qual tipo de luminária a ser utilizada
no recinto (catálogos de fabricantes). Após isto, determina-se o coeficiente µ por
interpolação. Na luminária escolhida tem-se :

k 
k1 1
k 
k2 2

Onde k1 e k2 são valores conhecidos na tabela, com seus respectivos


valores de µ1 e µ2. Assim, por interpolação, tem-se:

1   2 . k  k 2 
  2 
k1  k 2 
d) Determinação de d: o coeficiente d está na própria luminária,
escolhida no item anterior; a GE do Brasil S.A., por exemplo,
fornece os dados das suas luminárias em forma de tabelas dadas
a seguir:
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DADOS DE LUMINÁRIAS E LÂMPADAS – GE DO BRASIL S.A.

VALORES DO COEFICIENTE DE UTILIZAÇÃO () PARA VÁRIAS LUMINÁRIAS EM


FUNÇÃO DO ÍNDICE DO LOCAL k E DO ÍNDICE abc

Luminária no 1: aparelho de embutir no teto para lâmpada rosqueável (“olho de


Moscou” com d = 0,85), com a lâmpada instalada no limite da luminária.

Índice abc 751 731 711 551 531 511


k
0,6 0,52 0,47 0,43 0,51 0,47 0,43
0,8 0,61 0,55 0,52 0,60 0,55 0,52
1,0 0,66 0,61 0,58 0,65 0,61 0,58
1,2 0,71 0,67 0,63 0,70 0,66 0,63
1,5 0,74 0,70 0,67 0,73 0,70 0,68
2,0 0,78 0,75 0,72 0,77 0,74 0,72
2,5 0,81 0,78 0,76 0,79 0,77 0,75
3,0 0,83 0,80 0,78 0,81 0,79 0,77
4,0 0,85 0,82 0,81 0,83 0,81 0,80
5,0 0,86 0,84 0,82 0,84 0,83 0,81

Luminária no 2: aparelho de embutir no teto para lâmpada rosqueável (“olho de


Moscou” com d = 0,85), com a lâmpada instalada no meio da luminária.

Índice abc 751 731 711 551 531 511


k
0,6 0,27 0,25 0,24 0,27 0,25 0,24
0,8 0,29 0,28 0,27 0,29 0,28 0,27
1,0 0,31 0,30 0,29 0,30 0,29 0,28
1,2 0,32 0,31 0,30 0,32 0,31 0,30
1,5 0,33 0,32 0,31 0,32 0,32 0,31
2,0 0,34 0,33 0,32 0,34 0,33 0,32
2,5 0,35 0,34 0,33 0,34 0,34 0,33
3,0 0,35 0,34 0,34 0,35 0,34 0,34
4,0 0,36 0,35 0,35 0,35 0,35 0,34
5,0 0,36 0,35 0,35 0,36 0,35 0,35

Luminária no 3: globo de vidro fechado para lâmpada LED (d = 0,70).

Índice abc 751 731 711 551 531 511


k
0,6 0,23 0,19 0,16 0,21 0,17 0,15
0,8 0,29 0,24 0,22 0,26 0,22 0,19
1,0 0,33 0,28 0,25 0,29 0,26 0,23
1,2 0,37 0,32 0,28 0,32 0,28 0,26
1,5 0,40 0,35 0,32 0,35 0,31 0,28
2,0 0,44 0,40 0,36 0,39 0,35 0,32
2,5 0,48 0,43 0,39 0,42 0,38 0,35
3,0 0,51 0,46 0,42 0,44 0,40 0,37
4,0 0,55 0,50 0,46 0,48 0,44 0,41
5,0 0,57 0,53 0,49 0,50 0,46 0,43
9

Luminária no 4: aparelho de iluminação indireta (com abertura superior) para


lâmpada rosqueável (d = 0,70).

Índice abc 751 731 711 551 531 511


k
0,6 0,17 0,13 0,11 0,11 0,09 0,08
0,8 0,21 0,17 0,15 0,14 0,12 0,10
1,0 0,25 0,21 0,18 0,16 0,14 0,12
1,2 0,28 0,24 0,21 0,20 0,16 0,14
1,5 0,31 0,27 0,23 0,21 0,18 0,16
2,0 0,35 0,31 0,28 0,24 0,20 0,19
2,5 0,39 0,34 0,31 0,26 0,23 0,21
3,0 0,41 0,37 0,34 0,27 0,25 0,23
4,0 0,46 0,42 0,39 0,30 0,28 0,26
5,0 0,48 0,44 0,42 0,32 0,30 0,28

Luminária no 5: sanca para lâmpada fluorescente tubular instalada entre o teto e a


parede (iluminação indireta com abertura superior e d = 0,60).

Índice abc 751 731 711 551 531 511


k
0,6 0,09 0,07 0,06 0,07 0,05 0,04
0,8 0,13 0,10 0,08 0,09 0,07 0,06
1,0 0,16 0,13 0,10 0,10 0,09 0,07
1,2 0,20 0,16 0,14 0,13 0,11 0,10
1,5 0,21 0,19 0,17 0,15 0,13 0,11
2,0 0,25 0,22 0,20 0,17 0,15 0,14
2,5 0,28 0,26 0,24 0,20 0,19 0,17
3,0 0,31 0,28 0,26 0,21 0,20 0,19
4,0 0,32 0,30 0,28 0,22 0,21 0,20
5,0 0,35 0,34 0,32 0,24 0,23 0,23

Luminária no 6: luminária industrial tipo Miller para lâmpada fluorescente tubular


(iluminação refletida por aletas laterais e d = 0,70).

Índice abc 751 731 711 551 531 511


k
0,6 0,35 0,28 0,24 0,33 0,28 0,24
0,8 0,43 0,36 0,32 0,41 0,35 0,31
1,0 0,49 0,43 0,38 0,47 0,42 0,38
1,2 0,56 0,49 0,45 0,53 0,48 0,43
1,5 0,60 0,54 0,50 0,57 0,53 0,49
2,0 0,66 0,61 0,56 0,63 0,59 0,55
2,5 0,69 0,65 0,61 0,66 0,63 0,59
3,0 0,72 0,68 0,65 0,69 0,65 0,63
4,0 0,76 0,72 0,70 0,73 0,70 0,68
5,0 0,78 0,76 0,73 0,75 0,73 0,71
10

Luminária no 7: luminária chanfrada para lâmpada fluorescente tubular (iluminação


direta e d = 0,80).

Índice abc 751 731 711 551 531 511


k
0,6 0,32 0,25 0,20 0,30 0,24 0,20
0,8 0,40 0,32 0,27 0,38 0,31 0,26
1,0 0,47 0,39 0,34 0,44 0,38 0,32
1,2 0,53 0,46 0,40 0,50 0,44 0,39
1,5 0,58 0,51 0,45 0,55 0,49 0,44
2,0 0,64 0,58 0,52 0,61 0,56 0,51
2,5 0,68 0,62 0,58 0,65 0,60 0,56
3,0 0,72 0,66 0,62 0,68 0,64 0,60
4,0 0,76 0,71 0,67 0,72 0,69 0,66
5,0 0,79 0,75 0,72 0,76 0,72 0,70

Após o cálculo do fluxo luminoso, escolhe-se a lâmpada a ser utilizada no


recinto (catálogos de fabricantes). A escolha da lâmpada deve levar em
consideração não somente sua função elétrica (iluminação) mas também a
questão estética. Não é recomendável, por exemplo, utilizar-se lâmpadas
fluorescentes tubulares numa sala de estar. No lugar das fluorescentes tubulares
na sala, pode-se utilizar lâmpadas LED, por exemplo.
Nas tabelas "Dados de Lâmpadas" dos catálogos, procura-se a
coluna "fluxo luminoso (lm)". Nesta coluna, determina-se o fluxo luminoso da
lâmpada escolhida e, dividindo-se o fluxo luminoso do recinto por este valor ,
determina-se, finalmente, o número de lâmpadas do recinto (não se esqueça: o
valor de n deve ser INTEIRO!). Uma tabela auxiliar se faz necessária, no
aplicativo EXCEL, como as tabelas 2 e 3:

Tab. 2: tabela auxiliar para o método dos lúmens


Recinto C(m) L(m) PD(m) y1(m) y2(m) h(m) K

Tab. 3: tabela auxliar para o método dos lúmens (cont.)


Recinto E(lux) 1 2  d (lm) (lm) nt nr

Onde nt é o valor de n teórico, resultado do métdodo dos lúmens e nr é


ovalor de n real, adotado pelo engenheiro projetista.
Após isto, distribui-se as luminárias no recinto (devem ser distribuídas de
modo a satisfazerem a iluminação total do recinto e/ou uma parte em particular).
Os circuitos de iluminação externa (arandelas) devem ser feitos à parte, por
serem apenas um circuito chamado vigia (lâmpadas que ficam acesas à noite,
iluminando parcialmente o lado de fora da edificação). Para este circuito, não
existe nenhum cálculo rigorosamente aplicado, por ser um circuito mais simples
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em sua determinação. Para estes circuitos vigia, determina-se a arandela a ser


utilizada e utiliza-se uma lâmpada convencionalmente de 100 W, no máximo.

DIVISÃO DE CIRCUITOS

Agora você já está apto a fazer a divisão de circuitos. Na sua planta, já


devem constar as tomadas. Deve-se lembrar de cotar as tomadas com relação à
sua potência. Cotar significa escrever, ao lado da tomada, sua respectiva
potência. Deve-se lembrar de cotar também as luminárias com sua respectivas
lâmpadas (não se esqueça de seguir a simbologia adotada na norma NBR 5444,
registrando também, nas luminárias, a potência da lâmpada utilizada, o número
de lâmpadas na luminária, o número do circuito ao qual ela pertence e seu ponto
de acionamento).
Lembre-se bem:

"OS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO DEVEM SER SEPARADOS


DOS CIRCUITOS DE TOMADAS!"

A justificativa é bem simples: qualquer problema, seja um curto-circuito,


seja manutenção, que ocorrer numa tomada, não afetará o circuito de iluminação
(como veremos mais adiante, cada circuito terá sua própria proteção).

Baseado no axioma anterior, dividir os circuitos significa:

- distribuir melhor o consumo de potência entre as fases da rede;


- facilitar a manutenção dos dispositivos do circuito;
- em caso de falhas (curto-circuito, sobrecarga), um circuito não pode afetar outro;
- independência de uso entre circuitos;

Feita , então, a divisão de circuitos, deve-se passar estes dados para a


planta. Primeiramente, deve-se locar o(s) quadro(s) de distribuição, colocando-
o(s), se possível, no centro do pavimento, para melhor distribuição dos circuitos
(vale lembrar que, em caso de residências de vários pavimentos, a locação do
quadro se dá também posicionando-o(s) um embaixo do outro, em cada
pavimento. Assim, a rede geral de alimentação se transferirá do quadro mais
abaixo para o mais acima, passando pelo quadro intermediário).
Após a locação do(s) quadro(s), interligam-se os pontos de carga, através
de conduítes, saindo do quadro e indo para as cargas. Não se esqueça:

O CAMINHO PARA SE CHEGAR ÀS CARGAS É SEMPRE PELAS


LUMINÁRIAS. ÚNICA EXCEÇÃO: INSTALAÇÃO ELÉTRICA PELO PISO EM
ESCRITÓRIOS.

Nunca cruze eletrodutos entre si (isto significa um aumento de massa de


concreto, na estrutura da residência).
Tome cuidado de não chegar ao mesmo ponto duas vezes (sem querer,
você pode ir para a mesma carga por dois caminhos diferentes; isto significa um
desperdício em material elétrico e ligações elétricas desnecessárias).
12

Se você perceber que um conduíte ficará com uma quantidade muito


grande de fios (maior que 9), divida-o em outros conduítes (a caixa de passagem
de uma luminária tem 8 saídas).
Na figura a seguir há uma planta baixa de uma residência simples onde
ilustra-se a distribuição dos eletrodutos desde o QD até os interruptores,
tomadas, luminárias e a entrada de energia elétrica que deverá vir do padrão de
entrada de energia até o primeiro QD no pavimento térreo através de caixas de
passagens localizadas no exterior da residência, quando possível.
13

Após, então, da ligação , através de conduítes, dos pontos de carga, deve-


se fazer a distribuição da fiação dentro dos conduítes (ligação unifilar). Para isto,
lembre-se das ligações principais mais utilizadas em instalações elétricas:

a) TOMADAS 127 V E 220 V:

a 1
2 a
1 2
c p

b) INTERRUPTOR SIMPLES:

3
a
3

c p a

sendo: 1 seção 2 seções 3 seções

c) INTERRUPTOR PARALELO OU "THREE WAY":

3
a
3 a

c p 3 a

Após feita a distribuição da fiação na planta, faz-se o dimensionamento


dos condutores que alimentarão os circuitos parciais.

DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES


DOS CIRCUITOS PARCIAIS

Diagrama de distribuição (feito um para cada circuito):


14

L1 L3 L5 ........... Ln
Q.L.

L2 L4 L6
........ L
n+1
I1 I2 I3 I4 I
n

onde: L1,L3,...,Ln = distâncias entre luminárias (L1 seria entre o quadro de


luz e a luminária mais próxima);
L2,L4,...,Ln+1 = distâncias entre a luminária e os pontos de carga
(tomadas). Se o circuito for de iluminação: L2,L4,...,Ln+1 = 0;
I1,I2,I3,...,In = correntes consumidas pelos pontos de carga. Sua equação
é:
P
I
FP.V
onde: P = potência do ponto de carga;
V = tensão de alimentação do circuito;
FP = fator de potência = fator que leva em consideração se a carga é
resistiva ou indutiva (para os reatores de lâmpada fluorescente: FP= fator de
potência do reator; tomadas: FP=0,8; chuveiros: FP=1; lâmpadas incancescentes:
FP=1).

METODOLOGIA DE DIMENSIONAMENTO:

Três são os critérios para o dimensionamento dos condutores:

a) Seção Mínima;
b) Máxima Corrente;
c) Queda de Tensão;

O critério de Máxima Corrente estabelece que o condutor deva suportar a


maior corrente possível do circuito, que é a soma das correntes parciais de cada
ponto de carga (pelo diagrama: Imáx = I1 + I2 + I3 + .......+ In).
O critério de Queda de Tensão estabelece que o condutor não deve
desperdiçar energia elétrica em forma de calor mais do que o necessário, para
que assim a d.d.p. do circuito seja praticamente a mesma em todos os pontos de
carga (se isto não acontecer, a queda de tensão provoca efeitos danosos na
instalação como, por exemplo, a diminuição da iluminação das lâmpadas por falta
da d.d.p. necessária para o seu acionamento. No caso de chuveiros, por
exemplo, o mesmo corre o risco de não fornecer a temperatura correta à água
corrente).
Assim, deve-se executar os dois critérios e, entre eles, estabelece-se o
maior condutor, pois, assim, o maior condutor suprirá as duas necessidades
acima citadas (Máxima Corrente e Queda de Tensão).

a) DIMENSIONAMENTO POR SEÇÃO MÍNIMA:

Iluminação: S1=1,5mm²
Tomadas: S1=2,5mm²
15

b) DIMENSIONAMENTO POR MÁXIMA CORRENTE:

Equação característica:
Imax   Ii
n

i 1

Efetuada, então, a soma das correntes parciais Ii, consulta-se a tabela de


fios (Três condutores carregados, maneira de instalar B, presente nos livros de
IE) e, então, dimensiona-se o condutor correspondente. Por exemplo, supondo
que a soma das correntes tenha resultado 19,5678 A. Ao consultar a tabela de
fios, nota-se que o fio mais próximo é o de 2,5 mm² (este suporta a corrente de
21 A). Nota: CONVÉM SE TOMAR COMO RESULTADO O FIO QUE
SUPORTAR CORRENTE IMEDIATAMENTE SUPERIOR À CALCULADA!
Nota-se que, na realidade, a tabela fornece de imediato a secção
transversal do fio, que, no caso do critério de Máxima Corrente, chamaremos de
S2.

c) DIMENSIONAMENTO POR QUEDA DE TENSÃO:

Equação característica:

2..  I . L
S
V . V
O somatório I.L é a soma dos produtos de cada corrente pela sua
respectiva distancia ao Q.L. ( por exemplo, no diagrama anterior a distância de I1
até o Q.L. vale L1 + L2).
Dado que V vale 0,03 (queda de tensão máxima admissível), o critério de
Queda de Tensão já fornece a secção transversal do fio diretamente (o valor
calculado geralmente é um número de várias casas decimais). Por exemplo,
supondo que:

somatório I.L = 300 A.m V = 127 V cobre = 1/58 mm²/m

tem-se, então: S = 2,0364 mm² (consultando a tabela de fios tem-se: S = 2,5


mm²).
O critério de Queda de Tensão fornece, então, a terceira área de secção
transversal possível do condutor do circuito parcial. A esta área chamaremos de
S3.
Assim, feito o dimensionamento do condutor pelos dois critérios acima,
estabelece-se, finalmente, o condutor do circuito parcial analisado (que
chamaremos de Sc ):
Sc = maior (S1, S2, S3)

Uma tabela de condutores fornecida pela norma é a seguinte:


16

Tab. 4: máximas correntes de condutores isolados de cobre


Corrente Máxima (em A) para condutor de cobre isolado com PVC Idem, isolado com EPR
2
Snominal (mm ) 3 cond/eletrod 2 cond/eletrod ar livre 3 cond/eletrod

1,5 15,5 17.5 26 20


2,5 21 24 35 27
4,0 28 32 47 37
6,0 36 41 60 48
10 50 57 81 66
16 68 76 108 89
25 89 101 146 117
35 111 125 181 144
50 134 151 219 175
70 171 192 281 222
95 207 232 341 269
120 239 269 396 312
150 275 307 456 367
185 314 353 521 418
240 369 415 615 492
300 420 472 709 565

Ao terminar todo o dimensionamento dos condutores, deve-se completar o


quadro de cargas existente na planta.

DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO


DOS CIRCUITOS PARCIAIS (DISJUNTORES)

O disjuntor (dispositivo termomagnético de proteção) suporta apenas 70%


da corrente máxima do circuito. Assim, sua equação resulta:

Im ax
Id 
0, 7
onde: Id = corrente do disjuntor
Imáx = corrente máxima do circuito (já calculada no item
"Dimensionamento Dos Condutores Dos Circuitos Parciais")

Além de calcular a corrente que o dispositivo suporta, deve-se saber


também o numero de pólos do mesmo. Assim:
a) Se o circuito for alimentado por 127 V: o disjuntor é monopolar (um por fase)
b) Se o circuito for alimentado por 220 V: o disjuntor é bipolar (dois por fase)
Ao dimensionar os disjuntores, é imprescindível a presença de catálogos
de disjuntores (cada fabricante adota uma gama muito variada de tipos, com
correntes máximas diversas; é conveniente se ter pelo menos um catálogo do
dispositivo à mão, ao fazer-se o dimensionamento; neste prjeto pode-se utilizar os
disjuntores da SCHNEIDER).
17

Dimensionando-se os disjuntores passa-se, então, ao dimensionamento


do(s) quadro(s) de distribuição.

DIMENSIONAMENTO DO(S) QUADRO(S) DE DISTRIBUIÇÃO

O quadro de distribuição é dimensionado pela quantidade de disjuntores


MONOPOLARES que serão necessários para a proteção dos circuitos parciais.
Assim, deve-se prever que o quadro, além de suprir a quantidade de disjuntores
monopolares dos circuitos parciais, deva ter, também, uma quantidade extra de
disjuntores monopolares para circuitos reserva (geralmente, dois a mais). Por
exemplo, supondo que a quantidade de disjuntores monopolares seja 17 . Então
o quadro deverá ter, no mínimo, 20 espaços para disjuntores monopolares (o
número de disjuntores do quadro é sempre par).
Além de disjuntores, o quadro deverá ter também:
- barramento bifásico ou trifásico (isto dependerá do nível de potência
instalada);
- chave-faca seca (isto é, sem fusíveis, considerando que a única chave com
fusíveis será a principal no QGLF);
- régua de neutro (para onde se liga o neutro da rede e de onde partem os
neutros dos circuitos parciais);
- régua de terra (para onde vai o fio terra instalado no exterior da edificação e
de onde partem os fios terra dos circuitos parciais que dele precisarem
(chuveiros, máq. de lavar etc.));

Novamente, é imprescindível se ter à mão catálogos de fabricantes para o


dimensionamento dos quadros de distribuição (pelo mesmo motivo apresentado
aos disjuntores).

DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR GERAL

O dimensionamento do alimentador geral (fio que vai desde o QGLF


(quadro geral de luz e força, localizado no exterior da edificação) até o(s)
quadro(s) de distribuição) é semelhante ao dimensionamento dos condutores dos
circuitos parciais.
Para tal, deve-se ter os valores de:

C = potência total instalada (kW)

D = potência de demanda ou demanda (kW)

D = a+b+c+d+e+f+g+h+i

Onde a = demanda referente a tomadas e iluminação;


b = demanda referente a chuveiros, torneiras, aquecedores de água
e ferros elétricos ;
c = demanda referente a aquecedor central de acumulação;
d = demanda referente a secadora de roupa, forno elétrico, máquina
de lavar louça e forno de microondas;
e = demanda referente a fogões elétricos;
f = demanda referente a condicionador de ar;
18

g = demanda referente a motores elétricos e de máquinas de solda


a motor;
h = demanda referente a equipamentos especiais;
i = demanda referente a hidromassagem.

Quando a potência total instalada for inferior a 15 kVA, a potência de


demanda será igual à potência total instalada. Portanto, FD = 1.
Quando a potência total instalada for superior a 15 kVA, a determinação
da potência de demanda D resulta da soma das cargas totais na edificação, cada
qual multiplicada pelo seu respectivo fator de demanda, conforme tabelas 5, 6 e
7.
Tabela 5: fator de demanda para iluminação e TUGs
Potência instalada de iluminação, TUGs e TCAS (kW) FD
Até 1 0,86
1P<2 0,75
2P<3 0,66
3P<4 0,59
4P<5 0,52
5P<6 0,45
6P<7 0,40
7P<8 0,35
8P<9 0,31
9  P < 10 0,27
P  10 0,24

Tabela 6: fator de demanda de aparelhos específicos


N Chuveiro, Máquina de Aquecedor Fogão Máquina de Hidromassagem
torneira lavar louça, central de elétrico e secar roupas
elétrica, aquecedor acumulação forno de e sauna
aquecedor central de micoondas
individual de passagem
passagem
01 1 1 1 1 1 1
02 0,68 0,72 0,71 0,60 1 0,56
03 0,56 0,62 0,64 0,48 1 0,47
04 0,48 0,57 0,60 0,40 1 0,39
05 0,43 0,54 0,57 0,37 0,80 0,35
06 0,39 0,52 0,54 0,35 0,70 0,25
07 0,36 0,50 0,53 0,33 0,62 0,25
08 0,33 0,49 0,51 0,32 0,60 0,25
09 0,31 0,48 0,50 0,31 0,54 0,25

Tabela 7: fator de demanda de aparelhos de ar condicionado tipo janela


N Comercial Residencial
1 a 10 1 1
11 a 20 0,90 0,86
21 a 30 0,82 0,80
31 a 40 0,80 0,78
41 a 50 0,77 0,75
51 a 75 0,75 0,73
Acima de 75 0,75 0,70

O dimensionamento é feito pelos dois critérios principais:

- Máxima Corrente
- Queda de Tensão
19

Dimensionamento por Máxima Corrente:

Equação:
Pt . FD
Im ax 
NF .V
onde: Pt.FD = D
Pt = potência total instalada (em VA)
FD = fator de demanda
D = demanda (VA)
NF = fator que leva em consideração se a alimentação elétrica da
residência é bifasica ou trifásica; se for bifásica  NF = 2
1/2
se for trifásica  NF = 3
Para se saber se a instalação será bifásica ou trifásica, é necessário se
analisar a potência total instalada:

C < 31,25 kVA  2F+1N


C  3,25 kVA  3F+1N

Assim, por exemplo, se: C = 30 kVA, FD = 0,75, V = 220 V, temos que:


NF = 1,732050808 (trifásica) e, assim, Imáx = 59,0472 A

Assim como no dimensionamento dos condutores dos circuitos parciais, ao


calcular Imáx, consulta-se, então, a tabela de fios e dimensiona-se o alimentador
geral pelo critério de Máxima Corrente. Este cabo chamaremos de Sa1.

Dimensionamento por Queda de Tensão:

Equação:
N . .Im ax. L
S
V . V
onde: L = distância do QGLF ao quadro de distribuição (o mais distante)
N = 2 (bifásico) ou 1,732050808 (trifásico)

Por exemplo, com os dados anteriores, se L = 30 m: Sa2 = 6,0113 mm² = 6 mm2

Assim, pelo critério de Máxima Corrente: Sa1 = 16 mm²


Pelo critério de Queda de Tensão: Sa2 = 6 mm²

Então, conjugando-se os dois critérios: Sa = maior (Sa1,Sa2)

Sa = 16 mm²  cabo extra flexível

DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA

O dimensionamento do padrão de entrada de energia depende de cada


concessionária (CPFL Paulista, Eletropaulo, CEMIG, Light etc). Dependendo de
20

onde se localiza a residência, o padrão pode mudar. Na região de Sorocaba, por


exemplo, o padrão a ser seguido é o da CPFL Piratininga (até que se mude o
padrão, em futuras gerações).
Para se fazer o dimensionamento, consulta-se um pequeno livro, fornecido
pela concessionária (ver o livro "Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão
Secundária a Edificações Individuais - Rede de Distribuição Aérea", no site da
CPFL Piratininga). Neste livro, consultando a tabela 1, ligação 220/127 V estrela
aterrada, e se dá atenção principal ao tipo de caixa que sustentará a medição
principal de energia da residência (medidor de kWh), onde também se instala a
chave-faca fusível, que protegerá toda a instalação, e, também, ao poste de
concreto (ou ferro), que conduzirá os alimentadores provenientes da
concessionária (fios que provem do poste de energia, localizado no lado de fora
da edificação e que conduz os cabos que fazem toda a distribuição de energia
pública) até a caixa geral de medição. Para isto, basta consultar o livro (tabelas e
desenhos) e transcrever para o memorial de cálculos o padrão determinado pelo
projeto.

ÚLTIMOS DETALHES DA PLANTA: Após feitos todos os dimensionamentos,


você já deve ter a planta praticamente completa. Mas, ainda faltam alguns
pequenos detalhes, que não podem ser deixados para trás. São:

a) Cotar os eletrodutos que não são maioria: isto significa que todos os
eletrodutos minoritários devem ser cotados. Por exemplo, se a maioria dos
eletrodutos forem de 3/4" e apenas dois eletrodutos forem de 1", estes dois
eletrodutos devem ser cotados na planta. A cota é efetuada da seguinte
maneira:

 = 1’’

Após isto, escreve-se abaixo da planta do pavimento a seguinte


observação:

"Todo eletroduto não cotado é 3/4" "

b) Cotar os condutores que não são maioria: a cota segue o seguinte padrão:

# 2,5mm²

Após isto, escreve-se a seguinte observação, abaixo do pavimento:

"Todo condutor não cotado é 1,5 mm² "


21

Estas observações também são válidas para o eletroduto e condutores do


alimentador geral.

c) Indicação do(s) quadro(s) de distribuição: o(s) quadro(s) de distribuição


deve(m) ser indicado(s) na planta, conforme o seguinte:

d) Montar o diagrama multifilar dos quadros de distribuição na folha, do


lado direito dos pavimentos: o diagrama multfilar básico dos quadros de
distribuição é ilustrado na figura a seguir:

e) Detalhes do padrão de entrada de energia elétrica: transferir o desenho do


padrão de entrada de energia elétrica do livro fonte da concessionária para o
espaço reservado logo abaixo o diagrama multifilar dos QDs COM TODOS OS
DADOS DO DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO DE ENTRADA DE
22

ENERGIA ELÉTRICA já determinados utilizando-se os cálculos concernentes


para tal e o livro fonte da concessionária;

LISTA DE MATERIAL ELÉTRICO UTILIZADO NA IEP

A lista de material elétrico se compõem das seguintes partes:

Ítem Discriminação Quantidade Unidade Preço unitário Preço total


1
2
.
.
N

Onde:
- Item = 1,2,3,.....,N
- Discriminação = discriminação do material
- Quantidade = quantidade do material
- Unidade = unidade de medida do material (se for condutor ou eletroduto, a
unidade é o metro. Demais materiais, a unidade é peça (pç) )
- Preço unitário = preço de uma só peça do material (ou de apenas um
metro de condutor ou eletroduto)
- Preço total = produto da quantidade pelo preço unitário

No final da tabela, efetua-se o somatório dos preços totais, faz-se as


devidas correções monetárias (para se ter uma projeção futura dos preços) e,
assim, tem-se a lista de material completa.
Os ítens da lista deverão ser consultados em lojas especializadas para
este fim, sejam pela Internet, ou diretamente na lojas instaladas na região de
Sorocaba/SP.
Os itens mais utilizados na lista são:

- Interruptores:

- Interruptor simples, marca_______________, 10 A, 250 V, contendo:


espelho, 2 parafusos para fixação de espelho, 2 parafusos para fixação de
interruptor
- Interruptor de 2 secções, marca ________________, 10 A, 250 V,
contendo:
espelho, 2 parafusos para fixação de espelho, 2 parafusos para fixação
de interruptor
- Interruptor paralelo, marca ________________, 10 A, 250 V, contendo:
espelho, 2 parafusos para fixação de espelho, 2 parafusos para fixação
de interruptor
- Interruptor simples + tomada bipolar (interruptor: 10 A, 250 V. Tomada:
100 W), marca __________________, contendo: espelho, 2 parafusos para
fixação do conjunto, 2 parafusos para fixação do espelho
( e, assim, sucessivamente, todos os demais interruptores que houver)
23

- Tomadas:

- Tomada bipolar, marca _________________, 20 A, 250 V, contendo:


espelho, 2 parafusos para fixação de espelho, 2 parafusos para fixação
da tomada
- Tomada tripolar (com terra), marca __________________, 20 A, 250 V,
contendo: espelho, 2 parafusos para fixação de espelho, 2 parafusos para fixação
de tomada

- Luminárias:

- Luminária incandescente, tipo ______________, marca______________


- Luminária fluorescente, tipo ______________, marca ______________,
para __________ lâmpadas fluorescentes de __________ W, marca _________,
tipo da lâmpada______________, contendo: ______soquetes para lâmpada
fluorescente, "pé-de-galinha", parafuso de fixação de luminária

- Reatores:

- Reator para lâmpada fluorescente, marca __________, P = ___________


W, FP = ___________, V =____________V, para __________ lâmpadas
fluorescentes

- Lâmpadas:

- Lâmpada incandescente, tipo_____________, marca______________,


P=______W , V=____________V
- Lâmpada fluorescente, tipo_______________, marca_______________,
P=________W, V=____________V, base____________

- Condutores:

- Condutor de cobre isolado, isolação PVC 750 V, anti-chama,


marca___________, de_____________mm²

- Eletroduto:

- Eletroduto corrugado, cor amarela, marca ________________,


de________"

- Caixas de Passagem:

- Caixa octogonal, de ferro esmaltada, com orelhas estampadas, fundo


móvel, 4x4x2, marca________________, de_______"
- Caixa de ferro com orelhas estampadas, quadrada, 4x4, marca
_________, de___________"
- Caixa de ferro com orelhas estampadas, retangular, 8x4, marca
_________, de___________"
24

Se a instalação elétrica for aparente deve-se ainda acrescentar na lista de


material os seguintes ítens:

- Condulete tipo C, de ferro esmaltado , marca___________, de________"


- Condulete tipo E, de ferro esmaltado, marca____________,
de________"
- Condulete tipo LB, de ferro
esmaltado,marca____________,de________"
- Condulete tipo LL, de ferro esmaltado,
marca____________,de________"
- Condulete tipo LR, de ferro esmaltado,
marca____________,de________"
- Condulete tipo T, de ferro esmaltado, marca_____________,
de________"
- Condulete tipo TB, de ferro esmaltado, marca ___________,
de________"
- Condulete tipo X, de ferro esmaltado, marca_____________,
de_______"

- Disjuntores:

- Disjuntor monopolar, para ____________ A, marca______________ ,


código___________
- Disjuntor bipolar, para _____________ A , marca _____________ ,
código____________
- Disjuntor tripolar, para _____________ A , marca ____________ ,
código____________

- Quadro de Distribuição:

- Quadro de distribuição, marca___________, para____disjuntores, chapa


de ferro esmaltado, contendo: barramento trifásico (ou bifásico), chave seca
trifásica (ou bifásica), régua de neutro, régua de terra

- Fusíveis:

- Fusível tipo cartucho, marca ____________, de_______A, V = _______V


- Fusível tipo NH, marca ____________, de __________A, V = _______V

- Chave-Faca:

- Chave-faca para fusível tipo_________, marca_________, de _______


A, V = ________ V, espaçamento entre fases_______mm, trifásica (ou bifásica)

- Caixa de Entrada e Medição:

- Caixa de Entrada e Medição de Energia tipo______, marca_______, de


ferro esmaltado
25

- Poste de Entrada:

- Poste de entrada de energia, tipo________, marca________, de_______


(ferro ou concreto)

- "Plesbow":

- Plesbow tipo__________, marca____________

- "Bengala":

- Bengala tipo_____________, marca_____________

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não se iluda o projetista de que, seguindo este método, já se considere um


especialista em instalações residenciais. A prática é que dará ao projetista a sua
especialização. Quanto mais se projetar, mais se aprenderá sobre este mundo de
detalhes que é a instalação elétrica .
Diz o ditado:

"O ÚNICO LUGAR ONDE SUCESSO VEM ANTES DE TRABALHO É O


DICIONÁRIO."

BOM PROJETO!

A.V.B.

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