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O Ano Cristão litúrgico e o Culto Metodista

A liturgia metodista tem suas raízes no catolicismo como as demais igrejas protestantes. O
padre Martinho Lutero rejeitava a corrupção da igreja católica romana e fundamentava a salvação
na fé em cristo, entretanto não criou todo um corpo doutrinal novo. Boa parte da cultura, doutrina e
liturgia católica foi aproveitada. Não foi diferente na Igreja Anglicana ao romper com a igreja
católica no momento em que o Henrique VIII de Inglaterra buscou a anulação de seu casamento
com Catarina de Aragão. O pais do metodismo eram sacerdotes anglicanos, desta forma muito da
liturgia da igreja romana foi conservada, podendo citar tanto o ano litúrgico, como o culto da igreja.
Entretanto, a influencia católica não foi impedimento para que outro elementos contribuíssem na
formação da liturgia metodista.
O ano litúrgico tem origem direta no catolicismo. A igreja romana sempre buscou alcançar a
massa iletrada através de ritos litúrgicos para fossem imersos através das celebrações na realidade
espirituais anunciadas pela igreja. O ano cristão litúrgico tem seu germinar na prática de preparação
para o natal e nos jejuns da quaresma no século V. Pouco a pouco essa tradição litúrgica foi
tomando a forma atual com a incorporação de novos ritos no decorrer dos séculos, tendo o respaldo
da autoridade papal. O objetivo era preparar o fiéis para a vinda do salvador no fim dos tempos. O
ano litúrgico não coincide seu início com o ano civil, pois este começa no dia 01 de janeiro, por sua
vez aquele no 1 domingo do mês de dezembro. O objetivo do ano litúrgico não é a contagem do
tempo, mas a celebração de Cristo no decorrer de todo ano. O calendário do ano litúrgico teve sua
origem no concílio do vaticano II, um concílio ecumênico em 25/12/1961(1962-1965). É celebrado
no nascimento, a pessoa e a obra de Cristo através de várias celebrações no decorrer no ano. O
objetivo é celebrar o Cristo que veio e que voltará, tendo o coração em novidade de vida.
O culto metodista teve não só a influencia católico-anglicana, mas também deve muito ao
protestantismo e ao pietismo alemão. A leitura protestante da fé e da igreja estavam presente nos
temas dos hinos, nas pregações e na forma de entender a simbologia. Os corações dos fiéis eram
aquecidos pela graça salvadora. Por sua vez o pietismo teve uma dupla referencia para a liturgia
metodista. Se por um lado a busca pela experiencia pessoal tornou vívida a fé em Cristo, o
isolamento dos moravianos não correspondia aos anseios do irmãos Wesley de pregar um evangelho
transformador da sociedade. Não bastava uma espiritualidade isolada do mundo, pois era sólida a
crença que poderia se satisfazer as carência sociais. O mundo podia se tornar melhor porque o
evangelho podia tornar os homens melhores. Tais influencias formaram a essência da liturgia e
musica metodista, e ainda que haja uma mudança na forma não podemos perder a espiritualidade na
celebração e nas letras do louvores. São pregações fracas que não desafiam o homem para o
chamado de uma vida em cristo. Os louvores se misturam com um romantismo vazio sem
mensagem. Não por parte de muitos músicos uma visão sacralidade e santificação para ministrar.
Adaptar ao novos tempos é importante para que a mensagem alcance a todas a gerações, mas
preservar os bons costumes, a boa cultura cristã também faz parte, como a execução do piano e
louvor do corais, sempre tendo por alvo a espiritualidade que permeio o nascimento do metodismo.

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