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NATAL – RN
2018
ISABELLE FERRET BADIALI
NATAL – RN
2018
Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio,
para fins de estudo e pesquisa desde que citada a fonte.
ISABELLE FERRET BADIALI
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. Dr. Sebastião Faustino Pereira Filho
presidente
________________________________________
Profa. Dra. Miriam Moema Filgueira Pinheiro
Examinadora Externa ao Programa - DECOM/UFRN
________________________________________
Prof. Dr. Sérgio Luís Rizzo Dela-Sávia
Examinador Interno – PPGPI/UFRN
________________________________________
Profa. Dra. Laís Karla da Silva Barreto
Examinadora Externa à Instituição – Universidade Potiguar
Dedico este trabalho aos primeiros amigos que fiz na TVU RN,
em 2014, quando eu ainda era bolsista: meu eterno amigo e
mentor, Mário Soares, e minha amiga que sinto tantas
saudades, Bruna Carvalho (in memoriam).
Agradecimentos
Ao professor Sebastião Faustino, por ter orientado o meu projeto, sempre atencioso,
paciente e cheio de boas ideias. Que a vida acadêmica lhe leve sempre a lugares
surpreendentes. Meu muito obrigada!
A todos os colegas do mestrado por terem me dado um novo significado do que é o serviço
público.
Às amigas do mestrado Sandra Abrantes e Marcella Leandro, pelo apoio no momento mais
difícil pelo qual passei. Por serem leveza, carinho e boas vibrações.
A todos que construíram e constroem a TVU RN, e a todos que ainda estão por vir. Que a
chama do amor por nosso local de trabalho nunca se apague, e sim, transborde e
transforme.
A todos os colegas da TVU RN, em especial, aos que me auxiliaram em muitos momentos
desta dissertação: Bruno Moura, Érica Lima, Joana Régis e Taiane Cristina.
Aos amigos que a TVU RN mais uma vez me propiciou, por sempre terem me auxiliado com
muita atenção e carinho, sendo sempre pontos raros de apoio: Rosália Figueiredo, Ariston
Bruno e Petras Furtado.
A todos que acreditam e lutam por uma televisão brasileira pública e de qualidade.
À UFRN, por ter me recebido como aluna em 2005 e ter me ensinado a ser um ser melhor,
profissional e crítico. Agora novamente é minha segunda casa e espero cada vez mais
poder retribuir por tudo que recebo por estar nela.
Aos meus pais, Sérgio Badiali e Leila Ferret Badiali, por terem me dado a oportunidade de
reencarnar e experienciar uma vida ao lado deles e dos meus irmãos. Por serem exemplo
de luta constante, fé e resiliência, dando-me o suporte necessário, apesar de todo o gênio
de guerra e diferenças políticas. Amo vocês!
À minha irmã que leva poesia por onde passa, Michelle Ferret, por ser esperança em
tempos difíceis. Gratidão é o maior elo da nossa eterna união.
Ao meu marido, Jorge Normando, por ser o que é. Por me amar, me aceitar, me incentivar e
auxiliar sempre na minha evolução, desde o nosso encontro em maio de 2006. Só cheguei
até aqui graças ao seu apoio. Te amo.
À toda a minha família que mora no Rio de Janeiro, meus tios e primos, em especial, à
minha dinda, Jandaína Ferret, por ter acreditado que eu me tornaria uma borboleta.
À minha sogra, Dona Neném, ao meu sogro Seu Filgueira (in memoriam), e aos meus
cunhados, Péricles, Juliana e Franklin, por sempre estarem perto, serem minha família.
Aos meus sobrinhos, Pedro, Leon e Anabelle, por serem sempre rotas de fugas para eu não
adultecer. Por me mostrarem que o melhor de mim é ser a tia que sou.
À Zag, Chico, Zinho, Lelê, Dorothy, Madeleine, José e Drax, por serem a minha esperança
de quatro patas.
Aos meus falecidos avós e avôs, Lelé Badiali, Wanda Ferret, Celso Badiali e Odilson Ferret,
por sempre estarem bem pertinho, cuidando de mim, fazendo com que eu nunca esqueça
da minha ancestralidade.
A todos os meus amigos - os que passaram, os que estão ao meu lado e os que ainda virão,
por toda a força e exemplo que são, em especial: Carol, tia Eliana, Fran, Miguel e Leilinha.
Ao médico Gustavo Mendes e ao psicólogo Renoir França, por cuidarem de mim de forma
tão humana e genuína.
Aos meus mentores espirituais e à equipe do Dr. Bezerra de Menezes, por terem me dado
razões para continuar.
E, por fim...a Deus, por todas as concessões permitidas; a Jesus Cristo, por ser o maior
exemplo e cuidado; à Nossa Senhora da Aparecida, por ser ouvido e amor, e a Allan
Kardec, por ter dado voz aos Espíritos Espíritas e, assim, ter possibilitado meu crescimento
pessoal e espiritual.
Gratidão!
Colapso
Ondas solares
Bug no céu
A nuvem foi virando véu
A voz na terra emudeceu
A comunicação morreu
E eu aqui tentando
Morto de pavor
Desconectado
Falar com o meu amor
No apogeu da calamidade
A falta de eletricidade
É um colapso nas corporações
E a impotência das nações
Desnorteados, crentes e ateus
Sem Facebook não encontram Deus
Chora o planeta explode a anarquia
É a vida sem telefonia
E eu aqui tentando
Morto de pavor
Desconectado...
Este estudo de caso tem como objetivo geral investigar como a TVU RN, enquanto
emissora de televisão pública e local, utiliza os recursos midiáticos e tecnológicos
disponibilizados pela convergência com o ciberespaço (multitelas). Para isso, no
primeiro momento são considerados os seguintes aspectos: história, o modelo de
gestão e a presença digital da emissora a partir de métricas do website e das
plataformas digitais em que a TVU RN se encontra: Facebook, Instagram e
YouTube. No segundo momento da análise do caso, duas unidades de análise da
grade de programação foram escolhidas: os programas Grandes Temas e o TVU
Notícias, ambos transmitidos ao vivo. Foram analisados três episódios de cada
programa compreendendo desde a transmissão broadcast até o uso das
ferramentas digitais, por meio de um roteiro aberto de análise e observação direta.
Por fim, o trabalho apresenta um quadro do caso e possíveis encaminhamentos,
tendo potencial para auxiliar gestores e servidores da TVU RN, além de instituições
de emissoras públicas, em especial, as universitárias das Instituições Públicas de
Ensino Superior (IFES) do país, pois a convergência é uma temática ainda em
ascensão no meio científico, demandando mais estudos. A proposta é refletir sobre
quais soluções podem ser realizadas nos processos institucionais para que o
telespectador reconheça a TVU RN como um canal de televisão de informação,
educação e entretenimento. É preciso reforçar os processos institucionais do serviço
público por meio da inovação para que as TVs universitárias públicas não parem no
tempo, e que consigam resistir por meio da convergência digital, que é necessária e
que se configura cada vez mais como um caminho sem volta.
This case study has as its general objective investigate how the TVU RN, while a
public and local television station, uses media and technological resources available
by the convergency with the cyberspace (multi-screen). For this, in the first moment
are considered the following aspects: the history, its management model and the
digital presence of this television station from the website and digital platforms where
TVU is presented. In the second moment of this case study two units of analysis from
the programming grid were chosen: Grandes Temas and TVU Notícias, both
transmitted live. Were analyzed three episodes of each program comprising since the
broadcasting transmission until the use of digital tools, by an open analysis script and
direct observation. Lastly, the work presents a frame in depth of the case and
possible referrals, having potential to help managers and servers of the TVU RN
Besides public station institutions, specially, the universities and the public
institutions of superior teaching (IFES) from the country , because convergency is a
thematic still rising in the scientific environment , demanding more study. The
proposal is to think about which sollutions can be done in the institutional process in
order to the telespectators recognize the TVU RN as a television channel of
information, education and entertainment. It's needed reinforce the institutional
process of public services by the innovation in order to the public university
televisions don´t stop in the time and resist by digital convergency , which is
necessary and presents more and more as a non-return path.
Figura 22 – Meta de 2016 com objetivo de aumentar número de seguidores nas redes 109
sociais
Figura 28 - Página “Cobertura” do site antigo da TVU. Link abria para essa imagem em jpp 113
Figura 30 - Página “Programação” do site antigo da emissora com os programas e dias e 114
horários de exibição
115
Figura 31 – Página “Grade de programação” com um link que direcionava o usuário para o
arquivo em pdf
Figura 32 – Arquivo em formato pdf com a programação semanal da emissora. Conteúdo 115
desatualizado em 2016
Figura 34 – Página “Links” com os endereços online dos parceiros da TVU. Algumas 116
páginas encaminhavam usuário para página de erro
Figura 35 – Ao clicar em “Fale conosco”, o site direcionava usuário para aplicativo externo. 117
Não havia formulário para envio padrão de respostas.
Figura 38 – Programação local e diária da emissora. No canto inferior direito, usuário é 119
encaminhado para a “Programação semanal”. Setor responsável pelas mudanças:
Programação
Figura 46 – Página “Programação” com todos os programas da emissora, dias e horários 125
de exibição, e-mail de quem produz e redes sociais
Figura 47 – Página “Programação Semanal” com dois tipos de acesso: menu superior ou 126
no link contido na área inicial da “Programação local”
Figura 48 – Formulário da página “Sugestão de Pauta” com nome do usuário, telefone, e- 127
mail, programa, sugestão e difícil verificação
Figura 50 – Formulário da página “Fale conosco” com nome, e-mail, assunto, mensagem e 129
difícil verificação
Figura 51 – Fluxo de usuários dos países que mais acessam o site 133
Figura 52 - Fluxo de usuários cidades brasileiras e mundiais que mais acessam o site 133
Figura 55 - Divisão dos usuários por categoria do dispositivo que mais utiliza 135
Figura 60 - Comparativo entre a visão geral do público-alvo nos dias 22 e 29 de julho 139
Figura 64 – Tipos de canais pelos quais os usuários acessam o site no período da coleta 142
de dados
Figura 65 - Tipos de canais pelos quais os usuários acessam o site em período maior do 143
que o coletado
Figura 71 – Alcance total de pessoas no período de janeiro a junho de 2018. Todos os 146
alcances são orgânicos
Figura 73 - Perfil dos usuários da fanpage: maioria homens com idade entre 25 e 34 anos 148
Figura 75 – Gráfico dos tipos de conteúdo mais acessados pelos usuários da fanpage da 149
emissora
Figura 106 - Resumo de quais redes sociais digitais são utilizadas pela emissora e pelos 178
programas
LISTA DE QUADROS
1. INTRODUÇÃO 18
2. TV EM TRANSFORMAÇÃO 23
2.1 Histórico da TV no Brasil e no Rio grande do Norte 26
2.1.1 Imagem, movimento e som: o nascimento da TV 27
2.1.2 Está no ar a televisão do Brasil: anos 1950 30
2.1.3 A TV fica mais acessível: anos 1960 34
2.1.4 TV colorida e a chegada da primeira televisão do RN: anos 1970 39
2.1.5 TV comercial chega ao RN: anos 1980 42
2.1.6 A TV por assinatura e a lei do Cabo: anos 1990 44
2.1.7 Do analógico ao digital: anos 2000 e anos 2010 48
2.2 TV digital: desafios e o futuro interativo que ainda não chegou 50
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 72
5.1 O caso principal: a TVU RN 75
5.2 Unidades múltiplas de análise: a escolha dos programas 81
5.3 Processo de construção do método deste estudo de caso 83
6. O ESTUDO DE CASO 90
REFERÊNCIAS 183
APÊNDICES 189
ANEXOS 223
1 INTRODUÇÃO
Uma emissora é, ao mesmo tempo, uma empresa, regida por uma lógica
econômica; uma instituição, voltada a missões no espaço público; e uma
marca, em concorrência com outras emissoras, via seus programas e
programação. (JOST, 2007, p.89-90).
2 TV EM TRANSFORMAÇÃO
vivenciamos, um caminhar distante entre quem faz conteúdo para televisão e quem
atualiza as tecnologias. Ao falar sobre a história social dos usos da tecnologia
televisiva, o pesquisador tece a seguinte reflexão:
Na radiodifusão, no rádio e depois na televisão, o grande investimento foi
nos meios de distribuição. Investiu-se na produção apenas o necessário
para fazer a distribuição tecnicamente possível e atraente. Ao contrário de
todas as tecnologias de comunicação anteriores, o rádio e a televisão foram
sistemas concebidos principalmente para a transmissão e recepção como
processos abstratos, com pouca ou nenhuma definição anterior de
conteúdo. (WILLIAMS, 2016, p.37).
A televisão sempre foi uma mídia convergente, que agregou desde o início
em sua natureza aspectos do rádio, do teatro, do cinema. Jost (2007) a chama de
intermedia, ou seja, uma mídia capaz de sintetizar técnicas, longe de ser
independente, que agrega e converge com novas tecnologias. Por esse motivo,
diante desta nova configuração de hábitos de recepção e de consumo com as
plataformas digitais, o questionamento possível é, afinal de contas, a televisão como
conhecemos e construímos vai acabar com a consolidação da internet no cotidiano
das pessoas? Concordamos quando Miller (2009, p.24) nos diz que, “A TV não está
morta, ela está mudando”. É importante o entendimento de que a confluência é a
atual experiência de mais um momento chave de transição midiática na nossa
história, que não ocorre de uma mídia que irá se tornar outra ou vai se sobrepor a
outra, que tem menor grau de relevância. Não há perda da identidade, mas
transformação, novas narrativas, estéticas, conteúdos. As mídias irão agregar, se
retroalimentar:
Na verdade, essa conversa toda sobre ‘qual mídia vai vencer na era digital’
ainda é um debate analógico. O debate digital é convergente. Esse papo de
que a TV vai ‘perder’ para a internet é teórico. Na prática, tudo vai confluir.
(CANNITO, 2010, p.17)
O início das vendas dos televisores mundo afora ocorreu no final dos anos
1920, mas, antes disso, a televisão não era muito discutida porque o rádio e o
cinema tinham uma boa representatividade, então, o pensamento rondava sempre
em como seria a inserção deste recente meio de comunicação na sociedade. Além
disso, o fator econômico da época influenciou para que o desenvolvimento da TV
fosse mais lento, principalmente devido ao período da “Grande Depressão”, nos
Estados Unidos, país que poderia, conforme comenta Briggs e Burke (2006), ter
tomado a liderança no progresso da televisão no mundo.
Fatos marcantes devem ser destacados nos anos 1930, como a primeira
emissora de TV pública do mundo que surgiu em 1936, quando a British Broadcast
Corporation (BBC) inaugurou seus estúdios no centro de entretenimento Alexandra
Palace, na Inglaterra. Um ano depois, “a BBC transmitiu a coroação do Rei Jorge VI,
que foi assistida por cerca de 50 mil telespectadores” (MATTOS, 2010, p.192). O
ano de 1937 também é caracterizado pelo início das transmissões televisivas na
França. Já nos anos seguintes, na antiga União Soviética, a televisão foi ao ar no
ano de 1938 e, um ano depois, na Suécia.
Um dos acontecimentos que pode ser considerado um divisor histórico para a
televisão mundial foi a Segunda Guerra, que gerou por motivos militares a
interrupção das transmissões na maioria dos países, quando “as fábricas de
televisores foram utilizadas na produção de material bélico” (MATTOS, 2010, p.192).
Isso demonstra que grandes empresas sempre estiveram à frente da viabilização
dos aparelhos e das transmissões, pois “desde o início todas as vantagens do
negócio estavam do lado das grandes organizações, e não de inventores individuais”
(BRIGGS; BURKE, 2006, p. 178).
29
A média semanal de ida aos cinemas nos Estados Unidos teve uma queda de
43 milhões em menos de dez anos, compreendendo o período de 1948 a 1956.
30
(1892 – 1968), que iniciou, em fevereiro do ano anterior, a compra dos primeiros
equipamentos para a montagem da TV Tupi Difusora de São Paulo. O modelo norte-
americano de transmissão, em que os canais VHF percorrem do 2 ao 13, foi o
adotado pelo governo.
Assis Chateaubriand acompanhou de perto todos os preparativos para a
chegada da TV Tupi, Canal 3 de São Paulo. São muitos os relatos de que o
empresário tinha o costume de entrar nos estúdios ou nas salas técnicas
sem se anunciar para ver como os profissionais estavam treinando ou se
adaptando à nova tecnologia. (RICCO; VANNUCCI, 2017, p.13).
Assim, por ser tão cara não apenas para o público, como também, para os
realizadores que precisavam instalar e manter equipamentos importados, em
discurso realizado na cerimônia de inauguração oficial, Chateaubriand agradece aos
que o ajudaram financeiramente. A fala do empresário reflete uma das maiores
influências da programação televisiva até os dias atuais, a publicidade:
Por isso, para estudiosos desse meio de comunicação como Mattos (2010), a
fase é considerada elitista devido a esse público.
A ‘TV ao vivo’ adentra nos anos 1960 em uma nova fase, considerada pelos
pesquisadores como mais popular, acessível a novos públicos – estes agora com
contornos mais distantes do rádio, do teatro e do cinema e, com isso, as emissoras
também passaram a exigir práticas mais pensadas, profissionais, deixando um
pouco de lado o experimentalismo dos primeiros anos. Esse aspecto reflete-se na
maneira como as emissoras passam a organizar suas grades de programação,
compreendida por Bergamo (2010, p.60) como:
[...] aquilo que, de certa maneira, materializa a noção que esses
profissionais têm de seu público. O ‘como fazer televisão’, com isso, é
indissociável da elaboração de uma certa rotina pensada a partir desse
público.
Por isso, esse novo conceito de público e o acesso do aparelho televisor por
uma maior parte da população irá caracterizar uma nova maneira de assistir e,
35
1
como “o IBOPE ”, os profissionais tinham contato com o telespectador
exclusivamente por meio do telefone e das correspondências. A televisão passou a
ser pensada, a partir dos anos 1960, como comercial devido aos índices de
audiência, por meio da oferta de produtos em uma linguagem específica que, de
acordo com Bergamo (2010, p.79), “era a própria televisão que, fornecendo os
números a esses patrocinadores, passava a definir os momentos, na programação,
em que esses anúncios poderiam aparecer”. Em 1962, a televisão já era
responsável por 24% do espaço da publicidade brasileira.
A partir de 1964, a programação televisiva passa por interferências devido ao
Golpe Militar, que perdurou no país até o ano de 1985. Neste período, devido a
política de desenvolvimento nacional, as emissoras “passaram a exercer o papel de
difusores não apenas da ideologia do regime como também da produção de bens
duráveis e não duráveis” (MATTOS, 2010, p.95). Dessa forma, a venda de aparelhos
de televisão aumentou consideravelmente com o estímulo a essa compra. Essa
época irá modificar a televisão dos primeiros anos não apenas pelo crescimento do
número de telespectadores, como também, no conteúdo e na estética.
Consequentemente alguns fatos irão transformar a maneira como as emissoras se
manterão financeiramente e, principalmente, o que poderá ou não ser transmitido ao
público. Importante lembrar que esse momento histórico da política brasileira não
alterou apenas o trabalho televisivo, mas de todos os meios de comunicação de
massa do país. O governo lança, por exemplo, em 27 de julho de 1966, medidas que
proibiam determinados assuntos e contextos que poderiam ou não ser divulgados
pelos veículos:
O Serviço de Censura de Diversões Públicas, do Departamento Federal de
Segurança Pública, baixa novas normas para a censura de programas de
televisão. Além de restringir a transmissão de programas estrangeiros, as
normas estabeleciam critérios para a censura prévia de filmes, programas e
vídeos. (Mattos, 2010, p.207)
1
Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística foi a primeira empresa a oferecer medição de audiência em
tempo real no ano de 1988.
38
televisão em rede surge com a TV Globo, fato histórico anunciado durante a edição
número um do Jornal Nacional. Na época, as emissoras não transmitiam as
produções de maneira simultânea, havendo as estações transmissoras, não
caracterizando como um sistema em rede como conhecemos hoje.
Apesar da década de 1980 trazer não só para a televisão brasileira, mas para
o país, um afrouxamento inicial da censura, esta que durou por vinte anos, as
questões políticas interferiram e interferem na ideia de fazer televisão no país. Não
apenas quando firmamos que há políticos diretamente ligados a estas emissoras,
nacionais e locais, mais ainda, quando se percebe a maneira como a política irá
determinar os caminhos dessa mídia. A nova ideia de Brasil irá aos poucos se tornar
fundamental para a programação televisiva:
[...] houve um reforço do processo de construção de uma cultura do
consumo, margeado pelo crescimento de novos produtores do saber
(intelectuais midiáticos) ligados à intensificação da indústria cultural no país.
Naquele momento, a televisão foi o braço aglutinador, pois através de sua
grade de programação, incluindo a dramaturgia, ‘se colocou’ como um lugar
importante no processo de construção de uma ideia de Brasil ‘antenada’
com as transformações culturais, advindas da formulação de uma política
que se vinculava cada vez mais a uma economia de mercado globalizada.
(CAMINHA, 2010, p.201 – 202)
De acordo com Mattos (2010), no final dos anos 1980 a televisão já estava na
casa de 63% dos brasileiros, sendo 31 milhões de aparelhos de TV no país e 12,5
milhões deles a cores. O aumento do consumo do aparelho na época também
possibilitou a aquisição do uso doméstico dos videocassetes, sendo um marco
importante para a época e para a forma de consumir a programação. Os anos 1980
foram sem dúvida uma transição significativa para o que veio a ser a televisão na
próxima década.
44
Até o final do ano que se inicia (2018), 1.346 cidades terão acesso ao
sinal exclusivamente digital de televisão e, até setembro de 2019,
todas as cidades brasileiras estarão aptas para a cobertura do celular
com 4G em 700 MHz, usufruindo dos benefícios inovadores da
tecnologia. (ANATEL, 2017, p.9)
Figura 1 – Demonstrativo dos principais benefícios da TV digital do site da ONG Seja Digital
Fonte: http://www.sejadigital.com.br/porque
Um dos principais fatores para que a televisão continue sendo ainda uma
comunicação unidirecional - na maioria das vezes, é o fato dela ser uma experiência
compartilhada, coletiva, e não individual como as telas mobile, que como o próprio
termo já apresenta é a liberdade de usar, interagir em qualquer lugar e a qualquer
momento. Por isso, as possibilidades oferecidas e buscadas pelas emissoras de
televisão na era da cultura da convergência estão ainda atreladas a uma
interatividade a partir dos dispositivos móveis e a internet, o que justifica este estudo
de caso. “A Web já transformou a televisão” (CASTELLS, 2015, p.112).
3.1 Programação
2
Elementos gráficos que identificam a marca, serviço ou produto de uma empresa.
56
são fundamentais para serem pensados, que Jost (2007, p.75) considera que “o
sucesso ou o fracasso de um programa depende enormemente do horário em que
ele é difundido”. Chambat-Houillon (2007, p.155) reforça que “a programação pode
se considerar como a arte de encontrar telespectadores”.
Até hoje, mesmo com as mudanças ocasionadas com o crescimento da
internet, a programação televisiva ainda precisa ser um ponto de preocupação e
cuidado das emissoras. Por mais que o conteúdo seja disponibilizado
posteriormente em outra plataforma digital, e que o telespectador possa “acessá-lo”
a qualquer hora do dia, há uma estratégia em relação ao horário que é indispensável
para que a emissora de televisão de qualquer natureza marque seu lugar em sua
própria “casa”. Os hábitos culturais de consumo construídos ao longo de quase
setenta anos de televisão precisam ser levados em consideração, não podendo ser
do dia para a noite desconsiderado por quem produz e por quem assiste. Por isso,
mesmo com a chegada da TV Digital, semanalmente os canais planejam a
distribuição dos seus produtos em horários e tempos específicos, e este plano é
conhecido como grade semanal. “A grade horária de uma emissora é resultado das
pesquisas de audiência e da estratégia de cada rede” (DE SOUZA, 2004, p.58).
Essas escolhas variam muito de país para país, pois o veículo ao programar deve
levar em consideração, sobretudo, o telespectador e os hábitos “não por delicadeza
e simpatia, mas porque eles são os consumidores de seus produtos, os
compradores do seu negócio” (DUARTE, 2004. p.37). Mesmo a emissora de
televisão com moldes generalistas pensa nos tipos de públicos possíveis, assim
como um canal segmentado, sendo um erro dirigir o formato do programa para todos
os públicos (JOST, 2007). Apesar disso, só se consegue realizar esse
direcionamento quem tem conhecimento da audiência.
No Brasil, o período da noite, das 19h às 22h, é considerado o horário nobre
para as emissoras abertas em que há um investimento maciço nas novelas 3 e
telejornais, sendo um espaço cobiçado pela publicidade. Mesmo sendo um público
considerado muito grande nesse horário, a criança não é a audiência esperada. Por
isso, considera-se que mesmo que os programas não sejam direcionados a grupos
bem delimitados, as emissoras escolhem o conteúdo de acordo com o tipo de
público que pode assistir naquele horário determinado, o que Jost (2007) chama de
3
Segundo pesquisa publicada pela empresa Katar Ibope Media, em 28 de novembro de 2017, os gêneros da TV
aberta mais vistos no Brasil, entre janeiro e outubro, foram: 1- novela, 2- futebol e 3- filme. Disponível em:
https://www.kantaribopemedia.com/generos-america-latina/. Acesso em 3 fev 2018.
57
preencher toda a grade, de segunda a domingo, 24 horas por dia, mesmo que
encaixem suas estreias em dias e horários específicos, necessitam reprisar diversas
vezes, em horários diferentes.
O rádio também se caracteriza como uma mídia de fluxo, que explica Cannito
(2010, p.49):
Os meios de fluxo transmitem seus programas seguindo o fluxo temporal de
modo unidirectional – ou seja, a programação nunca volta. Mais do que
isso, a exibição não depende da vontade ou da interação do receptor –
nenhum telespectador/ouvinte consegue ter acesso ao jornal das 20h
quando o relógio marca 16h30, por mais que ele rejeite a programação das
16h30. O espectador pode desligar a TV, mas isso não impede que seu
vizinho continue assistindo à programação regular […] A televisão é
predominantemente fluxo porque exibe programação seguindo de modo
unidirectional e regular a linha do tempo. Trata-se de um ‘eterno ao vivo’,
ainda que o ‘ao vivo’ tenha sido gravado previamente, em um processo que
marca profundamente a linguagem televisiva – ainda que os produtores e
espectadores não tomem consciência disso.
principalmente sobre os reality shows, assim como o feed do Facebook com muitas
notícias sobre a televisão. A empresa Netflix, por exemplo, oferta via streaming 4
conteúdos como filmes e séries (a maioria americana) a um valor baixo,
conseguindo atingir diversos públicos, fazendo parte das conversas desses grupos
nas redes sociais digitais ou off-line. As séries também são assuntos que pautam o
cotidiano e são conteúdos para youtubers e sites de notícia. Mesmo assim, como
podemos perceber, há diferenças entre uma emissora de televisão e uma empresa
que oferta produtos como uma locadora: fluxos, direcionamento, produtos,
identidade. Aliás, “a televisão ritma nossos dias e nossos anos. A sessão de cinema
suspende o tempo social, a televisão estrutura a nossa temporalidade, nossa vida”
(DUARTE, 2004, p.7).
Em vista disso, a televisão é uma produção pensada dos produtos ofertados,
que vai desde uma transmissão ao vivo de uma partida de futebol até uma
assinatura cultural de cinco segundos. E isso é válido tanto para empresas
comerciais quanto públicas. Tudo isso é graças a uma organização da programação,
de um fluxo temporal organizado e prefixado, que só é possível a partir das
produções. Ainda é difícil imaginar uma televisão em que o telespectador se
comporta como um usuário, alterando um dos princípios da mídia digital, a
programabilidade (CANNITO, 2010), e essa questão, sem dúvida, vai muito além do
que experimentamos atualmente com o controle remoto.
4
De acordo com Cannito (2010, p.82), é a tecnologia que permite o envio de informação multimídia através de
pacotes, utilizando redes de computadores, sobretudo a internet. Quando a ligação de rede é banda larga, a
velocidade de transmissão da informação é elevada, dando a sensação de que o áudio e o vídeo são
transmitidos em tempo real.
60
Fonte: http://www.rodadosgenerostv.com.br/
63
O projeto pode ser acessado por meio do site 5 e propõe intuitivamente uma
combinação aleatória de um ou mais elementos que compõe hoje as produções
televisivas, estas que não estão mais limitadas a um televisor, mas sim, estão em
todos os lugares, em diversas telas e atingindo públicos inimagináveis.
O principal motivo para a elaboração da Roda dos Gêneros da Televisão
Digital Interativa é criar uma taxionomia para a área multimídia para ser
utilizada pelos pesquisadores, profissionais, estudantes e pelo mercado
audiovisual. Porém, a aplicabilidade e usabilidade serão apontadas pelo
usuário, o público, o telespectador e, por fim, a dona de casa e o jovem ou a
criança que detém o controle remoto ou o teclado ou a tela mobile. A Roda
é uma pesquisa aplicada e seu conceito propõe soluções para resolver
problemas com os quais o público se depara: o que é isso que estão me
mostrando? É isso que eu quero assistir? Como vou encontrar um conteúdo
que me agrade? (ARONCHI, 2013, p.11).
Duarte (2004, p.70) considera que “é necessário ter presente que a condição
natural de toda produção televisiva é a complexidade e a hibridização”. Atenta
Rossini (2007) que esse hibridismo é ocasionado pela convergência tecnológica,
que possibilita que cada meio se reinvente e crie as próprias bases de manutenção
e existência. Sem dúvida os elementos escolhidos não reduzem dois telejornais
diferentes a um mesmo formato. Por exemplo, um telejornal como o TVU Notícias,
da TVU RN, vai se diferenciar ou não em vários aspectos de um outro que não seja
local, de uma emissora comercial, transmitido em um horário matutino. A
hibridização é hoje uma das maneiras com que a televisão vai produzir os
conteúdos, pois suportes tecnológicos diferentes do tradicional aparelho de televisão
muitas vezes potencializa novas linguagens para novos públicos. E isso não quer
dizer que a televisão deixa de ser televisão. Pelo contrário, a hibridização da
linguagem e a convergência digital oportuniza a reinvenção de uma mídia
tradicional.
A TV se tornará ainda mais TV, com todo seu potencial de séries narrativas
e possibilidades de conteúdo sob demanda, que permitirão aos autores
tornarem os enredos mais atraentes, pois não terão de se preocupar com o
espectador que perdeu algum episódio, tal como já fazem as grandes séries
americanas. Além disso, a ficção televisiva será construída como narrativa
transmidiática, que perpassa várias mídias, elaborando universos em que o
público poderá imergir e participar. (CANNITO, 2010, p.218 -219)
5
Site do “Roda dos Gêneros da TV Digital Interativa”: http://www.rodadosgenerostv.com.br/. O aplicativo mobile
não foi encontrado no Play Store.
64
6
Lévy (2011) explica que de origem americana, o termo “ciberespaço” foi empregado pela primeira vez no
romance de ficção científica Neuromancer, de William Gibson, em 1984.
65
7
Informações disponíveis em: https://noticias.r7.com/brasil/sete-em-cada-dez-casas-tem-acesso-a-internet-no-
brasil-diz-ibge-21022018. Acesso em: 10 abr. 2018
66
8
Segundo o Relatório, “A pesquisa teve como população-alvo pessoas com 16 anos ou mais de idade
residentes em todo o território nacional. Foram realizadas 15.050 entrevistas domiciliares face a face, no período
de 23 de março de 2016 a 11 de abril de 2016, em 740 municípios das 27 Unidades da Federação. A margem de
erro foi de 1 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra,
assumindo um nível de confiança de 95%” (PBM, 2016, p.14)
67
celular. Desse percentual que disse em primeiro ou segundo lugar preferir à internet,
apenas 19% declarou assistir à TV enquanto acessava à rede.
Com o crescente acesso da população brasileira e do gosto em estar
conectado, as emissoras de TV compreenderam que era preciso agregar e não mais
ignorar a internet ao modelo de negócio. Muitas empresas de televisão, comerciais
ou não comerciais, criaram aplicativos para gerar o consumo de seus produtos,
valorizaram o site, começaram a ser atuantes nas redes sociais digitais mais
consumidas pelo telespectador e iniciou um marketing digital mais engajado, ou
seja, transportou o conteúdo televisivo para o ciberespaço, sendo mais um canal
extensivo para acesso aos conteúdos produzidos e de relação com o público. Assim,
a identidade dessas emissoras que até então estavam apenas no televisor, passou a
ser atuante em outras telas, tendo uma presença digital importante para os moldes
de consumo que vivemos nestes tempos. Igualmente, essas emissoras passaram a
associar a internet à uma linguagem mais jovem, moderna, dinâmica, que para
Jenkis (2012, p.47), “os novos consumidores são mais conectados socialmente. Se
o trabalho de consumidores de mídia já foi silencioso e invisível, os novos
consumidores são agora barulhentos e públicos”. Apesar disso, é importante
esclarecer que nos dias atuais o ciberespaço não tem fronteira de idade. Muitos
idosos aderiram as segundas telas e utilizam plataformas digitais como qualquer
jovem.
Os usuários de diferentes idades, classes sociais, escolaridades, vão
ganhando cada vez mais espaço ao utilizarem as ferramentas digitais, o que Lemos
(2009) estabeleceu como três princípios da cibercultura, que compreende Martino
(2015, p.27) que é “a cultura – entendida como em um sentido bastante amplo como
a produção humana, seja material, simbólica, intelectual – que acontece no
ciberespaço”. As leis se tornam expressivas para a compreensão de como o
internauta estabelece as narrativas dentro de um espaço virtual que pode ser visto
como democrático e desterritorializado, em um território recombinante, ou seja,
híbrido, composto por vários elementos culturais, sociais e produtivos.
A primeira lei é a liberação do polo de emissão, em que possibilita a produção
e emissão dos produtos do usuário que são imbuídos de ideologias, conceitos,
cultura. Diferente de antes, qualquer um, profissionais ou amadores, tem a
possibilidade de transmitir as suas ideias. A quebra da emissão parte da “quebra” da
unanimidade da indústria cultural de massa que conhecemos imutável há séculos.
68
Segundo Lemos (2009), este fato não significa que (antes) não havia possibilidades
de acesso porque a produção underground de informação como fanzines, rádios
amadores e TVs piratas sempre existiram, entretanto, com alcance bastante restrito.
Canais no YouTube, Facebook, Twitter, Instagram, blogs são alguns dos modelos
que refletem a base desse “novo” universo. As possibilidades dos dispositivos
móveis ampliaram a capacidade e velocidade de produção e emissão com a
internet. Em qualquer lugar o "novo produtor-receptor" pode divulgar novas
narrativas e compor histórias.
No entanto, para compartilhar, o usuário carece da possibilidade ofertada pela
segunda lei da cibercultura: a conexão, que de acordo com Lemos (2009, p.40), "não
basta emitir sem conectar, compartilhar. É preciso emitir em rede, entrar em
conexão com outros, produzir sinergias, trocar pedaços de informação, circular,
distribuir." O ciberespaço vai oferecer as relações como base, havendo trocas e
possíveis retornos. Os botões "curtir" e “descurtir” que hoje não são mais privilégios
apenas do Facebook, e se espalhou para outras mídias sociais digitais como
YouTube, Instagram e Twitter, cria por meio de um único gesto a conexão entre
emissor e receptor, como também, eles não têm mais papéis segregados, e
prontamente, compartilham e trocam rapidamente de funções dentro do cibespaço.
A ferramenta Facebook até ampliou a possibilidade de interação a partir dos botões,
colocando as reações amar, risos, tristeza, raiva, surpresa, o que mostra o quanto
as empresas responsáveis pelas redes sociais buscam essas inovações quando o
assunto é interatividade.
Além de produzir, emitir e conectar, o usuário precisa transformar. "Trata-se
de uma reconfiguração cultural, artística, imaginária, subjetiva, produtiva,
econômica, jurídica, em marcha" (Lemos, 2009, p.41-42). O mais extraordinário é
compreender que há uma reconfiguração – nome dado à terceira lei da cibercultura
– que acarreta em alteração nas práticas e uma mescla das vivências, não
legitimando mais ou apenas, a homogeneização e o padrão estipulado pelos meios
tradicionais de massa.
Não se trata, como vimos, apenas de emissão, mas também da conexão. E
sempre que há emissão livre (liberdade de vozes, de opinião, de ideias) e
conexão (de pessoas ou grupos) há sempre mudança, movimento, linhas de
fuga. Não é à toa que reprimir a livre palavra e a livre conexão é sempre
uma prerrogativa utilizada por regimes totalitários, sejam eles de um
pequeno grupo, de uma cidade ou de um país. Assim, emitir e conectar
produz o terceiro princípio em voga hoje na cultura contemporânea: a
69
estimular que o público não somente assista naquele momento o conteúdo, mas
possa assisti-lo depois e interagir com o que está sendo proposto, sendo não mais
simples telespectadores, mas multiteleinterativos (GABRIEL, 2010). A chave está
exatamente no conteúdo.
As plataformas de redes sociais digitais facilitam essa relação entre meios de
comunicação tradicionais e internet. Como já discutido, o telespectador está
presente no ciberespaço buscando alternativas para interação e mais conhecimento
sobre o conteúdo que tem interesse, por isso, não se pode negar, tanto para as
emissoras de interesse privado quanto para as do poder público, a ampla
importância dessas novas mídias, sendo a convergência um caminho possível,
“embora a indústria cultural continue existindo e produzindo mensagens dentro de
uma lógica empresarial” (MARTINO, 2015, p.36).
O mais importante talvez das plataformas disponibilizadas na internet como o
Facebook, o Youtube, o Instagram, o Twitter, é a gratuidade dessas ferramentas. Há
uma democratização para que emissoras não comerciais possam estar nesses
ambientes digitais, relacionando-se com os seus públicos e, porque não,
conquistando novos públicos e fazendo diferente. “A TV tem sabido conviver bem
com a internet, se apropriar de seus recursos e estabelecer com ela uma relação
não de concorrência, mas de extensão” (FRANÇA, 2009, p.28).
Mas é preciso ir além. A extensão parte pelo conteúdo que é divulgado
antecipadamente por meio de uma imagem ou vídeo; pela transmissão do produto
ao vivo concomitante nas redes sociais; no arquivamento desse conteúdo
posteriormente; no estímulo à participação através de recursos como hashtags 9 ,
comentários e sugestão de pautas; pelo compartilhamento desse conteúdo e
apropriação e modificação dele, pelo monitoramento dos telespectadores, pela
criação de um conteúdo diferente daquele transmitido na televisão (transmídia 10),
dentre outras formas de estar presente nesse espaço digital. “As marcas que
aproveitarem esses espaços conseguirão gerar ressonâncias e lealdades
duradouras, mas não basta estar presente, é preciso envolver-se com seus públicos
de interesse” (TERRA, p. 42, 2011).
9
Utilizada nas redes sociais digitais como Twitter, Facebook, Instagram e YouTube, a hashtag é antecedida pela
cerquilha (#) e agrupa conteúdos como um hiperlink direcionando a pesquisa, divulgando o conteúdo e o
metrificando.
10
O conteúdo transmídia, segundo Gabriel (2009, p.110), é o uso integrado das mídias, de forma que uma
história ou mensagem ultrapasse os limites de um único meio.
71
A televisão pública tem que estar na vanguarda desse processo; tem que
ocupar os espaços que simplesmente não podem ser ocupados pela
televisão privada, pela própria natureza de suas operações. Não é um
problema de fácil solução. (HOINEFF, 2017)
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
[...] (1) as principais questões de pesquisa são “como?” ou “por quê?”; (2)
um pesquisador tem pouco ou nenhum controle sobre eventos
comportamentais; e (3) o foco de estudo é um fenômeno contemporâneo
(em vez de um fenômeno completamente histórico). (Yin, p.4, 2015)
11
Interprogramas são produções curtas destinadas exclusivamente aos intervalos das emissoras.
77
9 - TVU Notícias Segunda a sexta- 30 minutos Noticiário local que exerce uma
feira prática jornalística voltada para o
interesse público. O jornal busca
provocar a reflexão e a crítica do
telespectador e contribui para a
formação do aluno do Curso de
Comunicação Social da UFRN.
mas respostas padrão foram elaboradas aleatoriamente por não ter um servidor ou
setor responsável. Sobre os equipamentos da antena digital, a manutenção é
onerosa e a empresa responsável pelo conserto fica em Belo Horizonte, o que
dificulta ainda mais a agilidade nesses tipos de problemática, já que, uma emissora
de televisão depende da transmissão broadcast. Além disso, os equipamentos de
gravação e transmissão ainda não foram modernizados por possíveis questões
orçamentárias e burocráticas do serviço público, sendo um canal digital com
transmissão em qualidade SDTV (standard-definition television), resolução similar
aos de sistemas analógicos. Sobre inovação e a maneira como a emissora expõe ao
telespectador o que considera relevante ao ter um sinal digital, o texto localizado no
histórico sobre a TVU na internet diz que:
Essa trajetória se passou ao longo de algumas décadas e agora os
desafios estão voltados à inovação e à operacionalização do seu canal
digital. A TV Universitária foi a primeira emissora de uma instituição federal
a explorar um canal digital em sinal aberto, em maio de 2015, o que exige a
utilização de tecnologias recentes e a produção de novos conteúdos em
formatos inovadores, sem esquecer, sobremaneira, da sua missão por
vocação: a de debater os grandes temas da atualidade e os grandes
desafios da contemporaneidade. (TV Universitária do Rio Grande do Norte,
2018)
Apesar deste estudo não ser sobre o sinal digital da emissora e por
considerarmos que a televisão digital ainda não é o que um dia poderá vir a ser,
essa informação da própria emissora justifica a nossa problemática. De antemão,
podemos dizer que poucas foram as mudanças em conteúdo desde então,
principalmente nos formatos dos programas. Por isso, não conseguimos
compreender o discurso da emissora ao considerar “formatos inovadores”, já que, a
grade de programação é praticamente a mesma desde muito antes de 2015, e os
programas apresentam os mesmos formatos, cenários e conteúdos. Atualmente,
podemos considerar que as únicas alternativas digitais usadas pela emissora são: o
website e redes sociais, questões de nossa análise. E até onde a emissora inova e
converge entre transmissão broadcast e as plataformas digitais/sociais?
Como se pode perceber, a presença digital da TVU RN está no site da
emissora (www.tvurn.ufrn.br), com layout alterado no final de 2017, como também,
presente nas seguintes redes sociais: YouTube, Facebook e Instagram. A
programação não é transmitida ao vivo em nenhum tipo de plataforma e a emissora
não possui aplicativo digital.
79
O ex-apresentador conclui:
a internet, ficando a televisão em segundo lugar, com 19,60%. Os dados podem ser
considerados desatualizados, mas são significativos porque mesmo em 2012, a
pesquisa já mostra uma emissora de televisão pouco assistida e reconhecida dentro
do seu próprio contexto, a UFRN. Se formos pensar atualmente, por exemplo, no
Restaurante Universitário da UFRN, o aparelho televisor dificilmente está
sintonizado na TVU RN.
Por observação participante da pesquisadora, o desconhecimento da grade
de programação não é apenas do público externo, mas do público interno que,
muitas vezes, demonstra não valorizar ou não assistir aos próprios produtos
produzidos. Na primeira semana da pesquisadora como servidora na emissora, em
fevereiro de 2016, um dos colegas de trabalho disse após erro: “Não se preocupe,
ninguém assiste mesmo”. Essas observações levam a diversos questionamentos,
como neste caso ocorrido em um dos programas que também é unidade de análise
deste estudo:
Sexta-feira e o primeiro final de semana de novembro de 2017 estava se
aproximando. Mais uma pauta a ser realizada pela equipe de jornalismo da
emissora. A escolha: trazer ao telespectador a opção entre sair de casa ou assistir
séries da Netflix. A pauta do “Agendão” – quadro antigo do principal jornal da casa, é
aparentemente uma escolha antenada, trazendo ao telespectador duas opções
usuais hoje: o streaming e a balada. A retranca do quadro é: “Rolé vs Netflix”.
O quadro começa assim: “Sexta-feira, já passam das seis horas. O final de
semana está oficialmente aberto. Eu vou procurar uma festa para me divertir
bastante”, disse o apresentador. Em seguida, a outra apresentadora prossegue: “Já
o meu decreto vai ser por aqui mesmo curtindo Netflix”. Os dois estão sentados,
falam lado a lado e, ao fundo, uma televisão apagada compõe o cenário. Depois,
uma enquete mostra pessoas, estas que trabalham na emissora, optando pelas
produções da Netflix ao serem questionadas se sairão de casa ou não.
Além de diversas dicas de festas na cidade, o quadro também ofertou a dica
de filme, que no caso foi a série da Netflix: Stranger Things. O quadro também
iniciou naquele dia a “dica de cinema” com o filme nacional “Boi Neon”, que já não
estava mais em cartaz nos cinemas. Naquele mesmo dia, dois filmes internacionais
seriam exibidos pela emissora, mas nenhuma menção a eles foi feita durante a
produção do quadro.
81
A escolha das subunidades para a análise do caso único não se deu por
amostragem. Primeiro, optamos pelos programas por considerá-los os produtos
mais importantes de uma emissora de televisão. Excluímos neste sentido os
interprogramas, as chamadas, os Vts institucionais e os programas produzidos pelas
instituições parceiras. Segundo, optamos por escolher dois produtos, um produzido
pelo setor de Produção e outro pelo setor de Jornalismo. No primeiro momento
da construção dos procedimentos metodológicos deste trabalho, escolhemos quatro
programas para análise, todavia, pelo pouco tempo para a conclusão desta
dissertação, reduzimos para dois.
82
Formas de gravação, exibição e Ao vivo em estúdio e depoimentos Ao vivo em estúdio, link ao vivo em
transmissão gravados em estúdio estúdio, link gravado em externa e
matérias gravadas em externa
Faixa etária Livre Livre
Fonte: autora
O Programa Grandes Temas sobre “Mulher e mercado de trabalho” exibido ao vivo dia 5 de março de 2018, às 20h30, teve
um tempo total de 1 hora e dez minutos e 13 segundos, dividido em três blocos: o primeiro com 19 minutos e 34 segundos,
o segundo com 26 minutos e 38 segundos e o terceiro com 24 minutos e um segundo.
Ficha técnica:
Produção | Arthur Rocha, Laiza Félix, Luiz Henrique Gehlen
Apresentação | Sérgio Dela Sávia
Equipe de estúdio | Ariston Bruno, Diogo Medeiros, Edilson Américo, Fábio Izaias, Hailton Filho, Izaías Bezerra, Rodivan
Barros, Taiane Cristina
Técnico | Juscelino Maciel
Gerência técnica | José Garcia
Chefe de operações | Max Hebert
Chefe de produção e programação | Arthur Rocha
Direção da TVU | Gorete Gurgel
Superintendência de Comunicação | José Zilmar
Configurações técnicas do material transmitido ao vivo: resolução 720x480, SDTV, Tela 4:3, áudio stéreo.
Durante o programa o site e as redes sociais da emissora não foram divulgados, apesar do programa ter sido arquivado no
YouTube da TVU RN. A fanpage do Grandes Temas foi divulgada no final do programa, com a imagem do logo do Facebook
e o texto “\GTtvu” no canto inferior esquerdo, conjuntamente com a fala do apresentador convidando os telespectadores
para acompanhar programas que foram ao ar, sugerir temas para os próximos programas e curtir o debate que a gente faz
toda segunda-feira, 20h30 da noite, pela sua TV Universitária. A divulgação da página do Facebook do programa durou
dezoito segundos no ar.
Quanto à participação do telespectador, ao todo foram quatro participações, uma no primeiro e outra no segundo bloco, e
duas no último bloco. A participação do telespectador foi estimulada quatro vezes durante o programa por fala do
apresentador. A participação pode ser realizada apenas por WhatsApp e não fica claro ao telespectador as funções das
ferramentas (vídeo, imagem, áudio ou texto), pois o tipo de mensagem solicitada para a interação não é especificada. Neste
programa, a participação do telespectador foi apenas por pergunta e nenhuma hashtag foi utilizada. Dois fatos devem ser
relatados: a produção enviou um questionamento se passando como telespectador; e foi exibido um depoimento realizado
no próprio estúdio da emissora.
Sobre o programa na internet, o produto não foi transmitido ao vivo em nenhuma plataforma. O programa foi divulgado no
mesmo dia de exibição, no Facebook, com texto e imagem de boa qualidade ( 841 x 561 pixels ) com direitos autorais. A
fotografia é de uma mulher com vestimentas de obra, rebocando uma parede. A postagem tem três curtidas (do
apresentador, da produtora e de um telespectador). Não há comentários na postagem. O texto diz: A temporada 2018 do
Grandes Temas começa hoje!
No primeiro programa do ano, o tema desta segunda (05/03) é a mulher no mercado de trabalho. O Dia Internacional da
Mulher está chegando e esse é um momento de luta, debate e reflexão. Reconhecendo as conquistas sociais, econômicas e
políticas já conquistadas, sabemos que ainda há muito a se trilhar, principalmente quando se trata de direitos e espaços das
mulheres. É na TV aberta e com participação do público. Toda segunda, ao vivo, às 20h30, na TVU, canal 5. Foto: Cícero
Oliveira.
Enquanto arquivo, o programa pode ser revisto no YouTube da emissora e no Facebook do programa.
No Youtube, o programa está dividido em três blocos, sem o logo da emissora, sem o logo do programa, com a vinheta de
abertura e encerramento do programa, com os caracteres dos entrevistados e apresentadores, sem informações de
exibição na descrição, sem minutagem. Em blocos, o usuário precisa procurar as partes que estão aleatórias. O primeiro e o
segundo bloco levou para outro canal do YouTube e o terceiro bloco foi para outro bloco, de outro tema, do Grandes
Temas. O programa foi publicado dia 8 de março. O primeiro bloco tem 39 visualizações, o segundo 21 e o terceiro 88.
Nenhum usuário clicou no deslike , sendo duas curtidas no bloco 1 e 2 e, no bloco 3, nove curtidas. Não há comentários em
nenhum dos blocos. O usuário pode assistir ao programa no YouTube com uma qualidade de até 480p, o que é baixa, além
de ter a presença de barras pretas nas laterais do vídeo. Sem miniatura personalizada.
No Facebook, o programa está dividido em trechos, sem o logo da emissora, sem o logo do programa, sem vinheta , com
caracteres dos entrevistados, sem informações da exibição, com link para o programa no YouTube. Quatro trechos do
programa foram publicados, além do depoimento. O primeiro trecho (publicado em 10 de março, às 20h00) tem 1’32” , 32
visualizações, cinco curtidas e uma reação “amei”. Não há comentários e compartilhamento. O segundo trecho (publicado
em 10 de março, às 20h15) tem 1’15”, 44 visualizações, duas curtidas (sendo uma de uma pessoa da equipe do estúdio) e
dois compartilhamentos do apresentador do programa. O terceiro trecho (publicado em 10 de março, às 20h30) tem 1’04”,
60 visualizações, uma curtida e um compartilhamento do apresentador do programa. O quarto trecho (publicado em 10 de
87
março, às 20h45) tem 50”, 20 visualizações e uma curtida. O depoimento (publicado em 12 de março, às 16h00) gravado
em estúdio tem 2’09”, 31 visualizações e uma curtida, sem caracteres, sem logo da emissora ou do programa, sem vinheta
de abertura ou encerramento. Sem miniatura personalizada e qualidade técnica dos materiais expansíveis até 480p.
Sobre o conteúdo Transmídia, não foram criados conteúdos extensivos, apenas trechos do programa como relatado
anteriormente.
Fonte: autora
Figura 5 – Esquema dos pontos de análise das unidades individuais (programas ao vivo)
Fonte: autora
89
Fonte: autora
6 O ESTUDO DE CASO
Figura 7 – Imagem da época com a estrutura do convênio entre UFRN, INPE e Governo do Estado
especificando as obrigações de cada instituição
por ser um grande feito nos anos 70 uma experiência como esta, em que aulas em
localidades distantes, muitas vezes carentes de energia elétrica, dependiam de
aparelhos televisores alimentados a cada quinze dias por baterias de “jipes”. “Essa
operação demandava uma logística bem articulada sediada em Natal e nas cidades-
polo de cada região com o objetivo de garantir a continuidade do projeto no interior
do estado” (TVU RN, 2018). As aulas retransmitidas pela TVU RN em sinal aberto,
pelo sistema micro-ondas, eram assistidas por alunos e professoras de diversas
escolas municipais e estaduais, localizadas na periferia de Natal e no interior do
estado, das turmas das quatro primeiras séries do ensino de 1º grau. A ideia do
INPE era de que as aulas, a partir de 1976, fossem transmitidas por satélite próprio
e implantar o Projeto SACI em todo território nacional.
difíceis: 70,19% das professoras eram leigas com instrução primária; 79,34% das
escolas não possuíam energia elétrica; e 91,42% era escolas isoladas, em meio
rural (MOTTA, 2003). De acordo com reportagem do Jornal do Brasil, em 1975
(ANEXO 3), a televisão por ser um veículo considerado “atrativo” poderia promover
“refinamento técnico da ação docente e ao atendimento da criança na sua própria
casa”. Já em outra reportagem de 1973, O Estado de São Paulo chama as
professoras da época de “aluno-professor”, colocando-as no “mesmo nível de
conhecimento” dos estudantes, mostrando o quanto a pobreza financeira era uma
realidade em meio a um projeto oneroso e ambicioso do INPE. De acordo com
Andrade (1996, p.117):
O Inpe montou um projeto sofisticado. Treinou uma equipe com
profissionais de comunicação social e educação; instalou equipamentos
para a produção de programas de rádio, televisão e material impresso;
desenvolveu equipamentos de recepção de satélite; testou formas
alternativas de energia para alimentar receptores em locais não servidos por
energia elétrica; usou fartamente o computador e, como se não bastasse,
no bojo do projeto, organizou um mestrado em Tecnologia Educacional por
onde passaram profissionais hoje espalhados por todo o país.
Figura 10 – As aulas do SACI com duração diária de 45 minutos eram gravadas em estúdio e
simulavam uma sala escolar.
Figura 11 – Bastidores da gravação de uma das aulas de História do Brasil produzidas pelo
INPE
Naquele tempo não havia no país antena parabólica e o Rio Grande do Norte
foi o primeiro estado brasileiro a adquirir a tecnologia, graças ao projeto SACI e a
ideia de que a aplicação da tecnologia espacial poderia suprir os problemas
educacionais do Brasil. Nove parabólicas foram disponibilizadas para as escolas e
uma para a TVU RN, além da estrutura de estações e repetidoras instaladas em
Natal, Mossoró, Caicó e Serra de Santana, consideradas regiões estratégicas. A
proposta era que as aulas fossem transmitidas via satélite:
Uma das missões mais importantes do EXERN foi a utilização dos satélites
de comunicações ATS-3 e ATS-6 (Application Technology Satellite), da
NASA. Sinais de TV e RÁDIO, gerados no INPE em S.J. Campos-SP eram
transmitidos para o satélite ATS-6, o qual os retransmitia para o R.G. Norte.
Na TV-U em Natal, o sinal era recebido por meio de uma antena parabólica
de três metros, mais um receptor, injetando no sistema de transmissão de
superfície, sob forma de aula regular. Paralelamente, algumas escolas
recebiam diretamente do satélite o mesmo sinal [...] Várias escolas no
interior foram contempladas com antenas parabólicas e seus equipamentos
associados, de formas a receberem aulas diretamente do satélite ATS-6.
Isto em 1973, quando ninguém sabia o que era o uso de tal tecnologia.
(MATTOS, 2003, p.80)
“Oficialmente, o motivo alegado pelos que defendiam o fim do projeto SACI era seu
alto custo com a produção, transmissão e recepção dos programas” (PEDROZA,
2017, p.140). Com objetivo de dar continuidade ao programa de Teleducação às
primeiras séries do ensino básico de escolas localizadas na zona rural e periferias, a
TVU/UFRN passa a produzir os conteúdos e a SEEC-RN a alocar os recursos
humanos e financeiros. O SITERN surge então a partir da chamada estadualização
do Projeto SACI, possibilitando material didático das teleaulas e televisores para as
escolas públicas. Conforme trecho do documento de 1997 para implementação do
projeto “Jornal da Educação” (ANEXO 4), “Entre 77 e 83, o sistema transmitiu,
acompanhou e avaliou programas educativos para as primeiras quatro séries do 1 o
grau, chegando a beneficiar cerca de 40 mil alunos”.
tendo matérias veiculadas na TV Cultura, Rede Globo e TVE do RJ. Ficava assim, a
cargo da emissora, a produção e veiculação dos programas voltados a uma
programação educativa com prioridades para a zona rural do estado.
Figura 16 – Reitor Geraldo dos Santos Queiroz inaugura a sede da TVU RN em 1995
locais, três são produzidos até hoje pela TVU e exibidos nos mesmos dias da
semana daquela época: TVU Esporte (segunda-feira), TVU Notícias (segunda a
sexta-feira) e o Grandes Temas (segunda-feira).
Figura 17– Panfleto entregue nos anos 90 pelo setor de marketing da TVU, com as sinopses e
horários dos programas
12
A TV Brasil foi criada em dezembro de 2007 e é gerida pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação), que
também é responsável pela Agência Brasil, Radioagência Nacional, TV Brasil Internacional, Rádios MEC AM e
FM, além das Rádios Nacional do Rio de Janeiro, Nacional AM e FM de Brasília, Nacional da Amazônia e
Nacional do Alto Solimões.
103
IX - divulgar a programação e
controlar as inserções das
chamadas de seus produtos e de
outras publicidades;
8 Aumentar em 30% os seguidores orgânicos em cada rede social da UFRN gerida 45%
pela AGECOM alcançando 48.904 no Facebook, 10.500 mil no Twitter, 3.255 mil
no Instagram e 679 inscritos no canal do Youtube
13
As metas precisam estar relacionadas aos Eixos programáticos e os compromissos do Plano de
Gestão, possuir estratégias, indicadores, etapas com as atividades, objetivos, responsáveis e
possibilidade de parceria
107
12 Produzir 100% dos conteúdos audiovisuais da TVU na tecnologia digital (SD), 50%
alcançando 9 horas e 30 minutos
Fonte: autora
108
Figura 22 – Meta de 2016 com objetivo de aumentar número de seguidores nas redes sociais
O site antigo ficou desatualizado por muito tempo, com alguns programas que
não eram mais exibidos; outros programas com horários incorretos de exibição; e
com última atualização da programação semanal do ano de 2013. O site antigo
contava com a seguinte estrutura do menu: A TVU RN: apresentação, história e área
de cobertura; Equipe; Programação: Programas da TVU, Grade de programação e
sugestão de pauta; Links; e Fale conosco:
112
Fonte: autora
Figura 28 - Página “Cobertura” do site antigo da TVU. Link abria para essa imagem em jpp
Figura 30 - Página “Programação” do site antigo da emissora com os programas e dias e horários de
exibição
Figura 31 – Página “Grade de programação” com um link que direcionava o usuário para o arquivo
em pdf
Figura 34 – Página “Links” com os endereços online dos parceiros da TVU. Algumas páginas
encaminhavam usuário para página de erro
Figura 35 – Ao clicar em “Fale conosco”, o site direcionava usuário para aplicativo externo. Não havia
formulário para envio padrão de respostas.
A mudança dos sites, fato que podemos considerar histórico, não foi
anunciado ao telespectador e nem lançado ou comemorado na emissora, tornando-
se algo rotineiro, apesar de toda a preparação anterior entre a Direção, servidores
da TVU RN e a Superintendência de Informática da UFRN (SINFO).
Figura 38 – Programação local e diária da emissora. No canto inferior direito, usuário é encaminhado
para a “Programação semanal”. Setor responsável pelas mudanças: Programação
podem ser vistas: “Navegue” com o menu principal da página; “Conecte-se” com as
redes sociais da emissora; e “Emissora filiada à TV Brasil” com o link para o site da
cabeça de rede.
Fonte: autora
121
Figura 47 – Página “Programação Semanal” com dois tipos de acesso: menu superior ou no link
contido na área inicial da “Programação local”
Figura 48 – Formulário da página “Sugestão de Pauta” com nome do usuário, telefone, e-mail,
programa, sugestão e difícil verificação
Figura 50 – Formulário da página “Fale conosco” com nome, e-mail, assunto, mensagem e difícil
verificação
COMPARATIVO ENTRE
OS SITES DA TV SITE ANTIGO SITE ATUAL
UNIVERSITÁRIA DO RN (2010 – 2017) (2017 – 2018)
1 – Acessibilidade
a) Recurso de Não Sim
aumentar e
diminuir fonte
b) Site responsivo Não Não
14
Informações do Google Analytics. Disponível em:
https://support.google.com/analytics/answer/6383007?hl=pt-BR. Acesso em 20 de jul. 2018
132
Com relação ao perfil de quem acessa o site da TVU RN, a maioria dos
usuários é do Brasil (92,72%) e da cidade Natal (53,21%). Dos 151 usuários totais
que iniciaram pelo menos uma sessão durante o período, 83 visualizaram a página
15
Nenhum setor ou servidor da emissora realiza o acompanhamento desses dados.
133
de Natal, e dos 142 usuários que visitaram pela primeira vez a página, 73 eram da
capital potiguar. Usuários de outras cidades brasileiras também foram registrados:
Fortaleza (6,41%); Recife e Rio de Janeiro (3,85%), Parnamirim (3,21%), Salvador e
Brasília (1,92%). O registro de outros locais do país mostra o interesse e curiosidade
pelo conteúdo produzido pela emissora localizada em Natal.
Figura 52 - Fluxo de usuários cidades brasileiras e mundiais que mais acessam o site
Figura 55 - Divisão dos usuários por categoria do dispositivo que mais utiliza
16
O Google Analytics separa a categoria do dispositivo em Desktop, Mobile e Tablet. Nesta análise
consideramos Mobile e Tablet na mesma categoria.
136
17
De acordo com o Google Analytics, a métrica “Novos usuários” sempre é incrementada quando ocorre uma
sessão de novo usuário, mesmo que essa sessão seja composta somente por eventos sem interação.
18
Exibições repetidas de uma única página são consideradas.
137
O dia com menor acesso do período coletado foi o domingo, dia 29 de julho,
com 11 usuários e pico no horário de sessões às 18h. Em comparação ao domingo
anterior, dia 22 de junho, o número de acessos também foi parecido, 14 usuários,
com pico de horário às 16h e 19h. No domingo, a partir das 16h, a TVU RN não
exibe na transmissão broadcasting a programação local, apenas chamadas e
interprogramas.
139
19
Soma do item 3 e item 8 referentes ao Facebook.
142
Figura 64 – Tipos de canais pelos quais os usuários acessam o site no período da coleta de dados
Figura 65 - Tipos de canais pelos quais os usuários acessam o site em período maior do que o
coletado
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
146
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
Figura 73 - Perfil dos usuários da fanpage: maioria homens com idade entre 25 e 34 anos
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
Figura 75 – Gráfico dos tipos de conteúdo mais acessados pelos usuários da fanpage da
emissora
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
150
Fonte: Facebook
151
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
152
Fonte: Facebook
153
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
Fonte: Facebook
155
Fonte: Facebook
20
Nome de usuário ou username (em inglês) é a URL do perfil, ou seja, www.instagram.com/tvurn
21
Biografia ou Bio é o espaço de até 150 caracteres reservado abaixo da foto do perfil para que seja colocada
informações sobre a empresa, pessoa ou produto, criando a primeira impressão ao usuário que acessa o perfil.
As empresas têm usado bastante o espaço para divulgar alguma URL que precise destacar naquele dia, semana
ou permanentemente, pois os textos das publicações não possibilitam o direcionamento a partir do clique no
link. A outra possibilidade de um link clicável é nos stories dos perfis com mais de 10 mil seguidores. O uso de
hashtags também é permitido nesse espaço.
156
Fonte: Instagram
Fonte: autora
Agosto 6
Setembro 6 2 1 1 1 1 1 -
Outubro 1 1 1 1 1 1 1 1
Novembro 2 1 -
Dezembro 1 2 1 1 2 1 1 1
Fonte: autora
Figura 89– Número de curtidas em cada publicação realizada entre agosto e dezembro de 2018
Agosto 2
1
Setembro 3 7 2 2 2 3 3 -
5 1 7 1 3 1 5
Outubro 3 2 1 2 2 2 1 2
1 0 9 4 4 6 5 8
Novembro 5 2 -
2 2
Dezembro 4 9 2 5 7 3 3 5
8 1 7 6 0 9 4 0
Fonte: autora
Agosto
Setembro 1 1
Outubro 3
Novembro 1
Dezembro 1 5 1 1 3 1
Fonte: autora
Fonte: autora
Fonte: autora
Fonte: YouTube
161
Fonte: YouTube
22
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DEU0nms7F4I
23
Acessada em 30 de junho de 2018, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=Ca9bYLn1qQM
24
Acessada em 30 de junho de 2018, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TOTHVZ48Y9s
25
Acessada em 30 de junho de 2018, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=4&v=tqieZG1DQFw
26
Acessada em 30 de junho de 2018, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=5&v=Z1cJhk8Q0c0
162
Fonte: YouTube
27
Acessado em 30 de junho de 2018, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=V9ow2qXIFSw
28
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PFvPrVpu_h0
163
Figura 96 – Qualidade máxima na qual material do Cena Potiguar pode ser assistido pelo usuário
Fonte: YouTube
Figura 97 – Blocos inteiros de programas como o Tela Rural e com títulos pouco atrativos
Fonte: autora
Além disso, observamos diversos produtos sem informações do vídeo, sem
uso de hashtags, sem divulgação de e-mail, site ou outras redes sociais do
programa ou da emissora, e sem divulgação da data de exibição.
164
Fonte: YouTube
Figura 99 – Final do material publicado não encaminha para o Bloco 2, mas sim, para outro vídeo de
outro canal
Fonte: autora
A maioria não tem uma miniatura inicial que chame a atenção do usuário e
direcione o conteúdo. Assim, nota-se com essas observações a não padronização
entre as playlists e o descuido quanto as informações do material publicado.
165
Fonte: YouTube
Fonte: Facebook
Fonte: YouTube
Duas outras contas de redes sociais e que não são gerenciadas ainda podem
ser acessadas: o Twitter31 com última publicação em 2012; e uma fanpage antiga no
29
Domínio do Grandes Temas no Facebook: https://www.facebook.com/GTtvu/
30
Domínio do Grandes Temas no Youtube: https://www.youtube.com/user/tvuniversitariarn
31
https://twitter.com/grandestemastvu
167
Facebook32 com última publicação realizada em 2014 e com mais seguidores do que
a atual fanpage, 619 internautas.
32
https://www.facebook.com/grandestemastvu/
168
com texto e imagem de boa qualidade (841x561 pixels) com direitos autorais. A
fotografia é de uma mulher com vestimentas de obra, rebocando uma parede. A
postagem tem três curtidas (do apresentador, da produtora e de um telespectador).
Não há comentários na postagem.
Fonte: Facebook
172
Fonte: Instagram
Fonte: YouTube
33
Disponível em https://www.instagram.com/p/BiNZ1DHglJt/?taken-by=tvunoticias
34
Disponível em https://www.facebook.com/tvunoticiasrn/videos/934554280048778/
174
O primeiro ponto notado é que faz dois anos que nenhuma meta do Plano de
Gestão da Comunica direciona o olhar para a relevância da TVU RN estar em
convergência com a internet. Não apenas a emissora de televisão, mas a rádio FMU
também não é contemplada, apenas a AGECOM com a meta de aumentar números
de seguidores. Percebemos que não há preocupação com relação a esta temática e
os setores apresentam desarticulação para que uma meta mais séria nesse sentido
possa ser elaborada e aplicada. Um setor que talvez se aproxime dentro da
estrutura atual da Comunica é o de Relações Públicas, ligado à Coordenadoria de
Promoção Institucional, mas parece estar mais relacionado as metas gerais da
Superintendência e a comunicação da Reitoria, sendo distante da realidade da
emissora de televisão.
do conteúdo estar em trechos e não completos. Muito material publicado está sem
descrição, sem uso de hashtags, sem miniatura, sem vinheta ou logo do programa,
sem títulos que chamem a atenção dos internautas e sem direcionamento para
outros vídeos do canal. A qualidade máxima da imagem de 1080p foi apenas vista
em poucos produtos, como o interprograma Cena Potiguar. A emissora está
presente desde 2011 nesta rede social e apenas uma transmissão ao vivo foi
realizada.
Figura 106 - Resumo de quais redes sociais digitais são utilizadas pela emissora e pelos programas
Fonte: autora
6.6 Encaminhamentos
porque eles recebem destaque? O site também precisa ter design responsivo,
colocar em evidência as redes sociais da emissora, atualizar com informações de
estreia de programas e apresentar notícias sobre temas ou convidados da semana.
Deixar de ser um site institucional e passar a ser uma ferramenta atualizada sobre
os acontecimentos da grade de programação, inclusive sobre a programação TV
Brasil. Informações repetidas como o “Sugestão de pauta” e o “Fale conosco”
precisam ser um canal único e com destaque, além de estimulado para que o
internauta queira de fato participar. Esses canais de participação também podem ser
divulgados nos programas da emissora, como o Grandes Temas, que poderia ir
além dos textos enviados apenas pelo WhatsApp.
Não avance se não tiver metas. É decisivo mapear suas metas específicas
de negócios antes de embarcar num programa de mídia social. Como disse
Yogi Berra, um dos maiores jogadores da história do beisebol americano:
‘Se não souber aonde está indo, pode não chegar a lugar nenhum’. As
companhias que alardeiam ‘êxito’ porque monitoram o número de
seguidores jamais competirão efetivamente com aquelas que monitoram
vendas e ganhos obtidos por atingir seus seguidores” (STERNE, 2011,
p.36).
181
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como vimos, a internet é um fluxo diário. Não basta apenas estar presente –
como já falado, é oportuno fazer a diferença e colocar a marca no mundo. Porque
hoje um produto produzido por uma emissora local percorre diversos lugares, etnias
e sotaques. Porque o que importa é o conteúdo e a TVU RN consegue criar diálogos
que atingem públicos diversos. E não é o número de seguidores a meta principal,
todavia, a qualidade dessa relação entre empresa e público. Apesar disso, a
audiência talvez não seja tudo para uma emissora pública, mas é sim algo a se
buscar. Pois se não por isso, pelos telespectadores e usuários, porque então existir?
Por isso se faz necessário convergir, criar metas, sair do lugar comum, repensar
conteúdos e se despedir de vez dos anos 1990.
182
O caminho para o novo é preciso e não impossível. Esse não é o futuro, esse
é o presente.
183
REFERÊNCIAS
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1985.
DEARO, Guilherme. Metade dos brasileiros já vê mais vídeos online que tevê.
Revista Exame. Marketing. 8 out. 2017. Disponível em:
<https://exame.abril.com.br/marketing/metade-brasileiros-mais-videos-online-tv/>.
Acesso em: 10 abr. 2018
FRANÇA, Vera V. A televisão porosa. Traços e tendências. In: FILHO, João Freire
(Org.). A TV em transição: Tendências de programação no Brasil e no Mundo.
Porto Alegre: Sulina, 2009, p.27-52.
GEISLER, Lisiane; CORAL, Eliza. Organização para a Inovação IN: CORAL, Eliza;
OGLIARI, André; ABREU, Aline França de (Org.). Gestão Integrada da Inovação:
Estratégia, Organização e Desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas, 2009.
p.45-82).
GRAY, David E. Pesquisa no mundo real. Porto Alegre: Editora Penso, 2012.
MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria das Mídias Digitais: linguagens, ambientes,
redes. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
MÉDOLA, Ana Silvia; REDONDO, Léo Vitor. A ficção televisiva no mercado digital
In: GOULART, Ana Paula Ribeiro; SACRAMENTO, Igor; ROXO, Marco (Org.).
História da televisão no Brasil: do início aos dias de hoje. São Paulo: Contexto,
2010. p. 313-332.
da televisão no Brasil: do início aos dias de hoje. São Paulo: Contexto, 2010.p.
159-175.
NAPOLITANO, Marcos. A MPB na era da TV. In: GOULART, Ana Paula Ribeiro;
SACRAMENTO, Igor; ROXO, Marco (Org.). História da televisão no Brasil: do
início aos dias de hoje. São Paulo: Contexto, 2010. p. 85-105.
PROULX, Mike; SHEPATIN, Stacey. Social TV. New Jersey: John Wiley & Sons,
2012. In: BERNARDINI, Gleice. A segunda tela da TV Digital brasileira: um estudo
dos processos midiáticos interativos. UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho. Bauru, 2015. Disponível em:
<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/134190/000858068.pdf?sequen
ce=1&isAllowed=y> Acesso em 25 jan. 2018
SILVA, Maríllia Graziella Oliveira da. Mídia, cotidiano e identidade: o caso do canal
4, de Currais Novos (RN). Dissertação (mestrado). UFRN - Universidade Federal do
Rio Grande do Norte. Programa de Pós Graduação em Estudos da Mídia. Natal,
2017. Disponível em: <
https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/23454/1/MarilliaGraziellaOliveira
DaSilva_DISSERT.pdf >. Acesso em: 23 mai.2018.
<http://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-2112-1.pdf>. Acesso
em: 24 nov.2017.
TERRA, Carolina Frazon. Mídias sociais...e agora?: O que você precisa saber para
implementar um projeto de mídias sociais. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora;
Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2011.
WOLTON, Dominique. Internet, e depois?: uma teoria crítica das novas mídias. 2.
ed. Porto Alegre: Editora Sulina, 2007.
YIN, Robert K. Case Study Research: Design and Methods, 3rd edn. Thousand
Oaks, CA: Sage, 2003. IN GRAY, David E. Pesquisa no mundo real. Editora
Penso: Porto Alegre, 2012.
189
APENDICES
Programa:
Tema ou reportagens:
Data de exibição:
Horário de exibição:
Tempo total:
Ficha técnica:
TRANSMISSÃO BROADCAST:
Observações adicionais:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Se sim, quais funções das ferramentas digitais o telespectador pode utilizar para participar
do programa?
A participação é:
Observações adicionais:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
191
e) Hashtags
Hashtag foi utilizada durante a transmissão? Sim Não
O PROGRAMA NA INTERNET
g) Divulgação online
No Youtube:
Título do vídeo:
Link do vídeo:
Data de publicação:
Qualidades disponíveis: 1080p | 720p | 480p | 360p | 240p |144p
Descrição do vídeo:
Categoria:
O programa está:
Engajamento:
No Facebook:
Título do vídeo:
Data de publicação:
Qualidades disponíveis: 1080p | 720p | 480p | 360p | 270p |144p
Descrição do vídeo:
O programa está:
Engajamento:
Reações:
Compartilhamentos: ________
194
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
CONTEÚDO TRANSMÍDIA
Sim Não
Sim Não
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
assunto do programa
Grandes Temas –
25/09/2017
Bastidores do 23 0 #programaCafeFilosofico
programa Café #TVURN #filosofia
Filosófico –
26/09/2017
Bastidores do 31 0 #programaCenaPotiguar
programa Cena #TVURN #cultura #arte
Potiguar (quatro
fotografias) –
27/09/2017
Bastidores do 35 “Eu adoro esse #programaTVUEsporte
programa TVU programa” #TVURN
Esporte – 28/09/2017
Bastidores do 31 0 #programaTelaRural
programa Tela Rural #telarural #TVURN #rural
(três fotografias) –
04/10/2017
Fotografia sobre o 20 0 -
assunto do programa
Grandes Temas –
16/10/2017
Montagem do 19 0 -
programa Olhar
Independente –
18/10/2017
Fotografia da parceria 24 0 -
com o Som sem
Plugs (repost do
@somsemplugs –
20/10/2017
Fotografia dos 24 “Foi um encontro #TVURN #tvu45anos
bastidores do maravilhoso. Obrigada
especial 45 anos – a todos. ”
24/10/2017
“Trabalhei no setor de
arte da tvu, POR
VOLTA DE 1979,
quando ela funcionava
197
no centro, antigo
prédio da ETFERN,
hoje IFRN. Atualmente
estou aposentado pela
UERN onde criei a
Assessoria de
Comunicação. ”
“Amo” e emoticon de
carinha feliz com
olhos de coração
Emoticon de palmas
Fotografia dos 41 #orgulhodesertvu #tvu45anos
bastidores do Olhar Emoticom de uma
Independente – palma
02/12/2017
Montagem sobre 27 “Parabéns a toda a #TVURN #tvu45anos
premiação do 12º equipe” #TelaRural #CenaPotiguar
Festival de Aruanda –
09/12/2017
Fotografia do 56 Emoticons palmas #TVURN #tvu45anos
aniversário da
emissora –
14/12/2017
Vídeo da Assinatura 31 de 134 0 #TVURN #tvu45anos
dos 45 anos – visualizações
15/12/2017
Vídeo com chamada 39 de 144 “Rodinho” #TVURN #tvu45anos
para o Especial 45 visualizações “Alôá! No ar! Esse
anos da emissora Rod é muito lindo”
15/12/2017 “Bonita foto”
Vídeo da Assinatura 37 de 116 0 #TVURN #tvu45anos
dos 45 anos – visualizações
19/12/2017
Vídeo da Assinatura 34 de 115 0 #TVURN #tvu45anos
dos 45 anos – visualizações
22/12/2017
Vídeo da Assinatura 50 de 134 Emoticons de palmas #TVURN #tvu45anos
dos 45 anos – visualizações
28/12/2017
199
Programa 1
O Programa Grandes Temas sobre “Mulher e mercado de trabalho” exibido ao vivo dia 5 de março de 2018, às
20h30, teve um tempo total de 1 hora, 10 minutos e 13 segundos, dividido em três blocos: o primeiro com 19
minutos e 34 segundos, o segundo com 26 minutos e 38 segundos e o terceiro com 24 minutos e um segundo.
Além do dia da reprise (domingo), o programa foi reprisado nas segundas-feiras 16 de abril e 25 de junho.
Ficha técnica:
Produção | Arthur Rocha, Laiza Félix, Luiz Henrique Gehlen
Apresentação | Sérgio Dela Sávia
Equipe de estúdio | Ariston Bruno, Diogo Medeiros, Edilson Américo, Fábio Izaias, Hailton Filho, Izaías Bezerra,
Rodivan Barros, Taiane Cristina
Técnico | Juscelino Maciel
Gerência técnica | José Garcia
Chefe de operações | Max Hebert
Chefe de produção e programação | Arthur Rocha
Direção da TVU | Gorete Gurgel
Superintendência de Comunicação | José Zilmar
Configurações técnicas do material transmitido ao vivo: resolução 720x480, SDTV, Tela 4:3, áudio estéreo.
Durante o programa o site e as redes sociais da emissora não foram divulgados, apesar do programa ter sido
arquivado no YouTube da TVU RN. A fanpage do Grandes Temas foi divulgada no final do programa, com a
imagem do logo do Facebook e o texto “\GTtvu” no canto inferior esquerdo, conjuntamente com a fala do
apresentador convidando os telespectadores para acompanhar programas que foram ao ar, sugerir temas para
os próximos programas e curtir o debate que a gente faz toda segunda-feira, 20h30 da noite, pela sua TV
Universitária. A divulgação da página do Facebook do programa durou dezoito segundos no ar.
Quanto à participação do telespectador, ao todo foram quatro participações, uma no primeiro, outra no segundo
bloco e duas no último bloco. A participação do telespectador foi estimulada quatro vezes durante o programa
por fala do apresentador. A participação pode ser realizada apenas por Whatsapp e não fica claro ao
telespectador as funções das ferramentas (vídeo, imagem, áudio ou texto), pois o tipo de mensagem solicitada
para a interação não é especificado. Neste programa, a participação do telespectador foi apenas por pergunta e
nenhuma hashtag foi utilizada. Dois fatos devem ser relatados: a produção enviou um questionamento se
passando como telespectador; e foi exibido um depoimento realizado no próprio estúdio da emissora.
Sobre o programa na internet, o produto não foi transmitido ao vivo em nenhuma plataforma. O programa foi
divulgado no mesmo dia de exibição, às 13h, no Facebook, com texto e imagem de boa qualidade (841 x 561
pixels) com direitos autorais. A fotografia é de uma mulher com vestimentas de obra, rebocando uma parede. A
postagem tem três curtidas (do apresentador, da produtora e de um telespectador). Não há comentários na
postagem.
200
Enquanto arquivo, o programa pode ser revisto no YouTube da emissora e no Facebook do programa.
No Youtube, o programa foi publicado no dia 8 de março e está dividido em três blocos, sem o logo da emissora,
sem o logo do programa, com a vinheta de abertura e encerramento do programa, com os caracteres dos
entrevistados e apresentadores, sem informações de exibição na descrição, sem minutagem. Em blocos, o
35 36
usuário precisa procurar as partes que estão aleatórias. O primeiro e o segundo bloco levou para outro canal
37
do YouTube e o terceiro bloco foi para outro bloco, de outro tema, do Grandes Temas. O primeiro bloco tem 68
visualizações, o segundo 27 e o terceiro 117, o que pode ter sido ocasionado pelo reordenamento errado dos
blocos. Nenhum usuário clicou no deslike , sendo 2 curtidas no bloco 1 e 2 e, no bloco 3, 10 curtidas. Não há
comentários em nenhum dos blocos. O usuário pode assistir ao programa no YouTube com uma qualidade de
até 480p, o que é baixa, além de ter a presença de barras pretas nas laterais do vídeo. Sem miniatura
personalizada. Categoria: Notícias e política.
35
Bloco 1 - Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=39e1avPhr1w
36
Bloco 2 - https://www.youtube.com/watch?v=Ct8OsSnEH90
37
Bloco 3 - https://www.youtube.com/watch?v=Jj5vJug2k_0
201
No Facebook, o programa está dividido em trechos, sem o logo da emissora, sem o logo do programa, sem
vinheta, com caracteres dos entrevistados, sem informações da exibição, com link para o programa no YouTube.
Quatro trechos do programa foram publicados, além do depoimento.
O primeiro trecho (publicado em 10 de março, às 20h00) tem 1’32”, 35 visualizações, 5 curtidas e 1 reação
“amei”. Não há comentários e compartilhamento.
O segundo trecho (publicado em 10 de março, às 20h15) tem 1’15”, 55 visualizações, 2 curtidas (sendo uma de
uma pessoa da equipe do estúdio) e 2 compartilhamentos do apresentador do programa.
O depoimento (publicado em 12 de março, às 16h00) gravado em estúdio tem 2’09”, 37 visualizações e 1 curtida,
sem caracteres do entrevistado, sem logo da emissora ou do programa, sem vinheta de abertura ou
encerramento. Sem miniatura personalizada e qualidade técnica dos materiais expansíveis até 480p.
203
Sobre o conteúdo Transmídia, não foram criados conteúdos extensivos, apenas trechos do programa como
relatado anteriormente.
Programa 2
O Programa Grandes Temas sobre “Fake News” exibido ao vivo dia 9 de abril de 2018, às 20h30, teve um
tempo total de 1 hora e 4 minutos e 5 segundos, dividido em dois blocos: o primeiro com 35 minutos e 34
segundos e o segundo com 28 minutos e 31 segundos.
Ficha técnica:
Sem ficha técnica. Encerramento com o logo da TVU RN
Configurações técnicas do material transmitido ao vivo: resolução 720x480, SDTV, Tela 4:3, áudio estéreo.
Durante o programa o site e as redes sociais da emissora não foram divulgados, apesar do programa ter sido
arquivado no YouTube da TVU RN. A fanpage do Grandes Temas foi divulgada no final do programa, com a
imagem do logo do Facebook e o texto “\GTtvu” no canto inferior esquerdo, conjuntamente com a fala do
apresentador: “Você que está em casa e que nos acompanha aqui também pode curtir nossa página no
Facebook. E lá você fica sabendo o tema dos próximos programas, quem são nossos convidados, assistir
programas e rever programas que já foram ao ar anteriormente. E também deixar sua sugestão para futuros
programas. Então, participe e curta lá a nossa fanpage”. A divulgação da página do Facebook do programa
durou 26 segundos no ar.
Quanto à participação do telespectador, ao todo foram duas participações, uma no primeiro e outra no segundo
bloco. A participação do telespectador foi estimulada quatro vezes durante o programa por fala do apresentador
e caracteres com o número do WhatsApp. A participação pode ser realizada apenas por Whatsapp através de
pergunta. No início e no final do primeiro bloco o apresentador divulga o número do whatsapp e pede para que o
telespectador “envie sua pergunta”. O nome do telespectador que fez a pergunta e a própria pergunta somente é
lida pelo apresentador, não aparecendo nada na tela. Neste programa, a participação do telespectador foi
apenas por pergunta e nenhuma hashtag foi utilizada.
204
Sobre o programa na internet, o produto não foi transmitido ao vivo em nenhuma plataforma. O programa foi
divulgado no mesmo dia de exibição, às 18h, no Facebook do programa, com chamada que também foi ao ar na
transmissão broadcasting. A publicação tem três curtidas, 4 compartilhamentos e 166 visualizações. Não há
comentários na postagem.
205
Enquanto arquivo, o programa pode ser revisto no YouTube da emissora, na playlist do Grandes Temas. No
Youtube, o programa e está dividido em dois blocos, sem o logo da emissora, sem o logo do programa, com a
vinheta de abertura e encerramento do programa, com os caracteres dos entrevistados e apresentadores, sem
minutagem, com informação no canto superior direito de “reprise” e com informações diferentes nas descrições.
38
No 1º bloco : Participam do debate: Érika Zuza, jornalista e Papo de Mídias; Cledivânia Pereira, jornalista;
39
Celinna Carvalho, estudante de ; e no 2º bloco : Este Grandes Temas, exibido em 09/04/2018, discute sobre
Fake News. Participam do debate: Érika Zuza, jornalista e Papo de Mídia; Cledivânia Pereira, jornalista; Celinna
Carvalho, estudante de jornalismo e sócia-fundadora do Coletivo Arretadas e Rafael Duarte.
Em blocos, o usuário precisa procurar as partes que estão aleatórias na playlist. O primeiro bloco ao final levou
para outro bloco, de outro programa do Grandes Temas. O programa foi publicado dia 16 de abril. O primeiro
bloco tem 23 visualizações e o segundo 21. Nenhum usuário clicou no deslike , sendo uma curtida no bloco 1 e 3
no segundo bloco. Não há comentários em nenhum dos blocos. O usuário pode assistir ao programa no
YouTube com uma qualidade de até 480p, o que é baixa, além de ter a presença de barras pretas nas laterais do
vídeo. Sem miniatura personalizada.
38
Bloco 1 - Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tMZ3Z1kucX8&t=106s
39
Bloco 2 - Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hc2jO-wNc2U
206
No Facebook, o programa não foi publicado e nem anunciado que já havia sido publicado na íntegra no
YouTube.
Programa 3
O Programa Grandes Temas sobre “Justiçamento” exibido ao vivo dia 9 de julho de 2018, às 20h30, teve um
tempo total de 1 hora, 7 minutos e 51 segundos, dividido em três blocos: o primeiro com 20 minutos e 04
segundos, o segundo com 30 minutos e 19 segundos e o terceiro com 17 minutos e 28 segundos.
Ficha técnica:
Produção | Laiza Félix, Luiz Henrique Gehlen e Matheus Cirne
Apresentação | Sérgio Dela Sávia
Equipe de estúdio | Ariston Bruno, Danth Silveira, Diogo Medeiros, Edilson Américo, Fábio Izaias, Hailton Filho,
Izaías Bezerra, Rodivan Barros, Taiane Cristina
Maquiagem | Andreza Paulino
Técnico | Juscelino Maciel
Gerência técnica | José Garcia
Chefe de operações | Max Hebert
Chefe de produção e programação | Matheus Cirne
Direção da TVU | Gorete Gurgel
Superintendência de Comunicação | José Zilmar
Configurações técnicas do material transmitido ao vivo: resolução 720x480, SDTV, Tela 4:3, áudio estéreo.
Durante o programa o site e as redes sociais da emissora não foram divulgados, apesar do programa ter sido
arquivado no YouTube da TVU RN. A fanpage do Grandes Temas foi divulgada no final do programa, com a
imagem do logo do Facebook e o texto “\GTtvu” no canto inferior esquerdo, conjuntamente com a fala do
apresentador: “Você que nos assiste pode continuar conectado com a gente pelo Facebook. Lá você acompanha
o tema dos próximos programas, pode ver os programas anteriores e envia sugestões de temas para a nossa
equipe. Então, curta nossa fanpage do Grandes Temas e acompanhe o nosso programa”. A divulgação da
página do Facebook do programa durou 22 segundos no ar.
Quanto à participação do telespectador, ao todo foram três participações, uma no segundo bloco e duas no
último bloco, sendo a primeira uma pergunta e os outros comentários. No segundo comentário apenas o primeiro
nome do telespectador foi falado, e no último comentário, o nome do telespectador e a localidade não foi dita. A
participação do telespectador foi estimulada três vezes durante o programa por fala do apresentador e
caracteres com o número do WhatsApp.
A participação pode ser realizada apenas por Whatsapp através de pergunta. No início e no final do primeiro
bloco e no final do segundo bloco o apresentador divulga o número do whatsapp e pede para que o
telespectador “envie sua pergunta”. O nome do telespectador que fez a pergunta e a própria pergunta somente é
lida pelo apresentador, não aparecendo nada na tela. Neste programa, a participação do telespectador foi por
pergunta e comentários e nenhuma hashtag foi utilizada.
Sobre o programa na internet, o produto não foi transmitido ao vivo em nenhuma plataforma. O programa foi
divulgado no mesmo dia de exibição, às 18h09, no Facebook do programa, com chamada que também foi ao ar
na transmissão broadcasting. A publicação tem 7 curtidas, 5 compartilhamentos, 266 visualizações e um
comentário (com feedback do programa).
208
Enquanto arquivo, o programa pode ser revisto no YouTube da emissora, na playlist do Grandes Temas. No
Youtube, o programa e está dividido em três blocos, sem o logo da emissora, sem o logo do programa, com a
vinheta de abertura e encerramento do programa, com os caracteres dos entrevistados e apresentadores, sem
minutagem, e com informações semelhantes nas descrições.
209
40
Em blocos, o usuário precisa procurar as partes que estão aleatórias na playlist. O primeiro bloco ao final levou
para outro bloco, de outro programa do Grandes Temas. O programa foi publicado dia 12 de julho. O primeiro
41 42
bloco tem 49 visualizações, o segundo 43 e o terceiro 27. Nenhum usuário clicou no deslike, sendo 4 curtidas
no bloco 1, 3 no segundo bloco e 2 no último bloco. Não há comentários em nenhum dos blocos. O usuário pode
assistir ao programa no YouTube com uma qualidade de até 480p, o que é baixa, além de ter a presença de
barras pretas nas laterais do vídeo. Sem miniatura personalizada.
40
Bloco 1 – Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=29941kqyMP4&t=35s
41
Bloco 2 – Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=YJ91C-oj1-I
42
Bloco 3 – Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NrQEdg2WiWw
210
No Facebook, o programa não foi publicado e nem anunciado que já havia sido publicado na íntegra no
YouTube. O Instagram não se aplica ao programa Grandes Temas. Sobre o conteúdo Transmídia, não foram
criados conteúdos extensivos.
211
O programa desse dia teve início às 19h com os seguintes conteúdos: Sesc dia do trabalhador (entrevista
externa); Dia Nacional da mulher (entrevista externa); Lei Doulas (reportagem); Recapeamento asfáltico (nota -
repórter); Aniversário BCZM (Entrevista no estúdio); Serviço feriado em Natal (nota coberta); Imposto de renda
(nota – repórter); Ato Dia do trabalhador (matéria). Não tivemos como saber o tempo total do programa.
O material foi transmitido em qualidade 720x480, em SDTV, 4:3, estéreo. O programa não foi transmitido ao vivo
pela internet.
Não houve divulgação do site da emissora. Uma única vez, ao final do programa, o YouTube da TVU RN foi
divulgado em texto e imagem do logo da ferramenta, em um total de 4”. O Facebook do TVU Notícias também foi
divulgado apenas uma única vez, ao final do programa, em texto e imagem do logo da ferramenta, no mesmo
momento da divulgação do YouTube da TVU.
Não houve participação do telespectador e a participação não é estimulada, por nenhum meio. Durante o
programa, nenhuma hashtag foi usada.
43 44
O programa foi divulgado uma única vez, no Instagram e no Facebook do programa , em vídeo criado para as
redes sociais e o material parece ter sido elaborado por celular, sem edição. Os repórteres estão na redação. No
início alguém diz “já”. O material no Instagram teve 221 visualizações, 23 curtidas e um comentário “Chamada
criativa. Parabéns!!!”. O produto produzido para o Instagram foi o primeiro após 10 dias que a equipe não
publicava material produzido. A divulgação anterior havia sido publicada no dia 20 de abril. No Facebook, o
material obteve 223 visualizações, 14 curtidas, dois comentários e 1 compartilhamento.
43
Disponível em https://www.instagram.com/p/BiNZ1DHglJt/?taken-by=tvunoticias
44
Disponível em https://www.facebook.com/tvunoticiasrn/videos/934554280048778/
212
O programa pode ser revisto no YouTube da emissora e no Facebook do TVU Notícias. O programa não está
dividido em blocos, mas por reportagens e entrevista.
213
MATERIAL NO YOUTUBE
TÍTULO LINK DATA DE VISUALIZAÇÕES LIKES DESLIKES COMENTÁRIOS DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES QUALIDADE
PUBLICAÇÃO MÁXIMA
Lei regulamenta a https:/ 2 de maio 49 3 0 0 Repórter: Arthur Sem miniatura, 480p
presença das /www. Salvação sem logo da
doulas no parto youtub Cinegrafista: emissora, sem logo
e.com/ Petras Furtado do programa, sem
watch Edição de caracteres do
?v=gwf Imagens: Max apresentador, com
KTu4T Hebert caracteres dos
Pg8 entrevistados e
equipe, Ao final,
vídeo direciona
para vídeo de
outro canal do
YouTube
Caroline Vieira https:/ 2 de maio 4 0 0 0 Repórter: Sem miniatura, 480p
fala sobre os /www. Marcelo Moreno sem logo da
eventos youtub emissora, sem logo
oferecidos pelo e.com/ do programa, sem
SESC no Dia do watch caracteres do
Trabalhador ?v=oJp apresentador, com
7hxCy caracteres dos
HGg&t entrevistados e
=5s equipe, Ao final,
vídeo direciona
para vídeo de
outro canal do
YouTube
Ildete Mendes https:/ 2 de maio 5 0 0 0 Repórter: Ruth Sem miniatura, 480p
fala sobre o Dia /www. Andrade sem logo da
Nacional da youtub emissora, sem logo
Mulher e.com/ do programa, sem
watch caracteres do
?v=1k apresentador, com
UbSIyu caracteres dos
G0g entrevistados e
equipe, Ao final,
vídeo direciona
para vídeo da TVU
RN.
Prefeitura https:/ 2 de maio 5 0 0 0 Repórter: Sem miniatura, 480p
anuncia obras de /www. Leonardo sem logo da
recapeamento da youtub Julierme emissora, sem logo
Salgado Filho e da e.com/ do programa, sem
Hermes da watch caracteres do
Fonseca ?v=Bb apresentador, com
ZKg07 caracteres do
UsMM repórter e equipe.
Ao final, vídeo
direciona para
vídeo da TVU RN.
Entrevista em - - - - - - - - -
estúdio – 59 anos
da Biblioteca Zila
Mamede
Horários de https:/ 2 de maio 4 1 0 0 Repórter: Paulina Sem miniatura, 480p
funcionamento /www. Oliveira Edição de sem logo da
dos serviços no youtub Imagens: Bruno emissora, sem logo
feriado do Dia do e.com/ Moura do programa, sem
Trabalhador watch caracteres do
?v=cq apresentador, com
wm30 caracteres dos
x2uss entrevistados e
equipe, Ao final,
vídeo direciona
para vídeo da TVU
RN.
Prazo para https:/ 2 de maio 7 1 0 0 Repórter: Sem miniatura, 480p
declarar o /www. Leonardo sem logo da
imposto de renda youtub Julierme emissora, sem logo
acaba nesta e.com/ do programa, sem
segunda-feira watch caracteres do
(30/04) ?v=e16 apresentador, com
kyXmR caracteres dos
2NU entrevistados e
equipe, Ao final,
vídeo direciona
para vídeo da TVU
RN.
Sindicalistas https:/ 2 de maio 8 2 0 0 Repórter: Ruth Sem miniatura, 480p
realizam ato em /www. Andrade sem logo da
alusão ao Dia do youtub Cinegrafista: emissora, sem logo
Trabalhor e.com/ Bonerges Guedes do programa, sem
watch Edição de caracteres do
?v=Mz Imagens: Héricles apresentador, com
dUxaL Coringa caracteres dos
1iqY entrevistados e
equipe, Ao final,
vídeo direciona
para vídeo da TVU
RN.
214
Na fanpage, apenas três vídeos relativos ao programa do dia 30 de abril foram publicados:
MATERIAL NO FACEBOOK
COMPARTILHAME
TÍTULO LINK DATA DE VISUALIZAÇÕES LIKES NTOS
COMENTÁRIOS DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES QUALIDADE
PUBLICAÇÃO MÁXIMA
Recapeamente https:/ 2 de maio, às 10h15 654 20 0 5 Prefeitura Sem miniatura, 480p
/www. curtidas anuncia sem logo da
facebo recapeamento emissora, sem logo
ok.co asfáltico nas do programa, sem
m/tvu avenidas Salgado caracteres do
noticia Filho e Hermes da apresentador, com
srn/vid Fonseca. caracteres do
eos/93 repórter, Ao final,
54538 Repórter: vídeo direciona
43292 Leonardo para vídeo mais
155/ Julierme recente da
fanpage.
Doulas https:/ 2 de maio, às 10h 1,6 mil 16 34 3 Lei regulamenta a Sem miniatura, 480p
/www. curtidas e presença das sem logo da
facebo 4 reações doulas junto à emissora, sem logo
ok.co de “amei” gestante no do programa, sem
m/tvu momento do caracteres do
noticia parto e pós-parto apresentador, com
srn/vid imediato. Mas caracteres do
eos/93 você sabe qual o repórter, Ao final,
54498 papel dessas vídeo direciona
16625 profissionais? para vídeo mais
891/ recente da
Repórter: Arthur fanpage.
Salvação
Cinegrafista: Petr
as Furtado
Edição de
Imagens: Max
Hebert
Ato https:/ 2 de maio, às 9h46 114 2 curtidas 1 0 Nesta segunda- Sem miniatura, 480p
/www. feira (30/04), sem logo da
facebo trabalhadores emissora, sem logo
ok.co realizaram um ato do programa, sem
m/tvu em alusão às lutas caracteres do
noticia do Dia do apresentador, com
srn/vid Trabalho. caracteres do
eos/93 repórter, Ao final,
54448 Repórter: Ruth vídeo direciona
56626 Andrade para vídeo mais
387/ Cinegrafista: Bone recente da
rges Guedes fanpage.
Edição de
Imagens: Héricles
Coringa
O programa desse dia teve início às 19h com os seguintes conteúdos: Homicídios no RN (nota – apresentador,
sem imagens); Falta de gás de cozinha no RN (nota – apresentador, sem imagens); 60 anos da UFRN,
comemorações (entrevista com o pró-reitor de planejamento da UFRN, João Emanuel Evangelista);
Videomonitoramento de trânsito (nota-apresentador, sem imagens); Resultado do SISU (nota-apresentador, sem
imagens); Café Quarteto (link ao vivo, gravado dentro do estúdio. Logo ao vivo). O programa teve um total de 20
minutos.
O material foi transmitido em qualidade 654x480, em SDTV, 4:3, estéreo. O programa não foi transmitido ao vivo
pela internet e a gravação foi exclusivamente em estúdio.
215
Não houve divulgação do site da emissora. Uma única vez, ao final do programa, o YouTube da TVU RN foi
divulgado em texto e imagem do logo da ferramenta, em um total de 8”. O Facebook do TVU Notícias também foi
divulgado apenas uma única vez, ao final do programa, em texto e imagem do logo da ferramenta, no mesmo
momento da divulgação do YouTube da TVU. Fala do apresentador (Jadir Souza): “Você pode rever as
reportagens dessa edição, as entrevistas, pela internet”. Nos créditos, após o logo e o nome “Tv Universitária”,
aparece o e-mail do programa: tvunoticias@comunica.ufrn.br
Não houve participação do telespectador e a participação não é estimulada, por nenhum meio. Durante o
programa, nenhuma hashtag foi usada.
Não houve divulgação do programa que estava fora do ar há dias devido à greve dos bolsistas (iniciada em 1º de
junho de 2018). Não foi informado ao telespectador a volta de exibição do telejornal.
O arquivo não pode ser revisto em nenhuma rede social do programa ou da emissora.
Percebe-se com a análise do dia 18 de junho o quanto a participação dos bolsistas é fundamental para se
produzir o TVU Notícias. O programa foi somente notas ditas pelo apresentador e duas entrevistas em estúdio. É
o programa da grade da emissora que mais depende do trabalho desses alunos. Anteriormente à greve, como
pode ser conferido na análise do dia 30 de abril, havia chamadas, publicação das matérias no YouTube e
Facebook.
O programa desse dia teve início às 19h05 com os seguintes conteúdos: Vacinação (reportagem); Copa do
Mundo, perspectiva dos torcedores brasileiros (reportagem); Divulgação do TVU Esporte (apresentadoras no
estúdio); Inscrições Prouni (nota, fala do apresentador); 60 anos da UFRN (reportagem); Evento de Extensão
(entrevista no estúdio na bancada); Cursos gratuitos de qualificação profissional (nota); Talento metrópole
(reportagem). O tempo total do programa é de 21 minutos e 10 segundos.
O material foi transmitido em qualidade 720x540, em SDTV, 4:3, estéreo. O programa não foi transmitido ao vivo
pela internet.
Não houve divulgação do site da emissora. Uma única vez, ao final do programa, o YouTube da TVU RN foi
divulgado em texto e imagem do logo da ferramenta, em um total de 4”. O Facebook do TVU Notícias também foi
divulgado apenas uma única vez, ao final do programa, em texto e imagem do logo da ferramenta, no mesmo
momento da divulgação do YouTube da TVU. Fala do apresentador (Ednaldo Martins): “Você pode rever as
matérias e entrevistas dessa edição nas redes sociais”. Nos créditos, após o logo e o nome “Tv Universitária”,
aparece o e-mail do programa: tvunoticias@comunica.ufrn.br
Não houve participação do telespectador e a participação não é estimulada, por nenhum meio. Durante o
programa, nenhuma hashtag foi usada.
O programa foi divulgado na internet, no Instagram do TVU Notícias: chamada do programa em vídeo,
fotografias sem direito autorais e texto, montagem com informações, vídeos criados para as redes sociais. O
programa foi o retorno da atualização do Instagram. O repórter anuncia, no stories, que agora o telespectador
poderá acompanhar as informações por este recurso.
216
MATERIAL NO YOUTUBE
TÍTULO LINK DATA DE VISUALIZAÇÕES LIKES DESLIKES COMENTÁRIOS DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES QUALIDADE
PUBLICAÇÃO MÁXIMA
Natal prorroga https:/ 26 de maio 14 0 0 0 Sem descrição Sem miniatura, 480p
vacinação de /www. sem logo da
combate a gripe youtub emissora, sem logo
e.com/ do programa, com
watch caracteres do
?v=Tb apresentador, com
uVGsI caracteres do
MHPo repórter e
entrevistados. Ao
final, vídeo
direciona para
outro vídeo da
fanpage
Potiguares https:/ 26 de maio 8 0 0 0 Sem descrição Sem miniatura, 480p
opinam sobre /www. sem logo da
expectativa do youtub emissora, sem logo
Brasil na copa do e.com/ do programa, sem
mundo watch caracteres do
?v=Fq apresentador, com
HNKIz caracteres do
3Dvg repórter e
entrevistados. Ao
final, vídeo
direciona para
outro vídeo da
fanpage.
UFRN realiza https:/ 26 de maio 43 0 0 0 Sem descrição Sem miniatura, 480p
Assembleia /www. sem logo da
comemorativa youtub emissora, sem logo
dos 60 anos e.com/ do programa, sem
watch caracteres do
?v=DCI apresentador, com
x0vct0 caracteres do
AE repórter e
entrevistados, Ao
final, vídeo
direciona para
vídeo da
Assembleia
comemorativa.
Entrevista com https:/ 26 de maio 47 0 0 0 Sem descrição Sem miniatura, 480p
Maria de Jesus /www. sem logo da
sobre o CBEU youtub emissora, sem logo
e.com/ do programa, sem
watch caracteres do
?v=zDg apresentador e
UVF6b com caracteres da
ZMQ entrevistada., Ao
final, vídeo
direciona para
vídeo da
Assembleia
comemorativa.
IMD Abre https:/ 26 de maio 58 2 0 0 Sem descrição Sem miniatura, 480p
inscrições para o /www. sem logo da
programa Talento youtub emissora, sem logo
Metrópole e.com/ do programa, sem
watch caracteres do
?v=qG apresentador, com
dz1qL caracteres do
Dup0 repórter e
entrevistados, Ao
final, vídeo
direciona para
vídeo da
Assembleia
comemorativa.
MATERIAL NO FACEBOOK
COMPARTILHAME
TÍTULO LINK DATA DE VISUALIZAÇÕES LIKES NTOS
COMENTÁRIOS DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES QUALIDADE
PUBLICAÇÃO MÁXIMA
#UFRN60Anos https:/ 26 de junho, às 96 2 curtidas 0 0 A UFRN realizou Sem miniatura, 480p
/www. 19h04 uma Assembleia sem logo da
facebo Universitária emissora, sem logo
ok.co comemorativa em do programa, sem
m/tvu alusão aos 60 caracteres do
noticia anos da apresentador, com
srn/vid instituição. No caracteres do
eos/97 evento, repórter e
18463 funcionários e entrevistados, Ao
09652 personalidades final, vídeo
908/ que marcaram a direciona para
história da vídeo da
universidade, Assembleia
foram comemorativa.
homenageadas.
#Saúde https:/ 26 de junho, às 73 1 curtida 0 1 Natal prorrogou o Sem miniatura, 480p
/www. 19h40 e 1 amei prazo de sem logo da
facebo (do vacinação contra emissora, sem logo
217
No Instagram, três publicações e 9 stories com 2 vídeos e 7 fotos. As postagens marcam uma nova fase do
programa TVU Notícias no Instagram, com um melhor padrão estético e publicações mais rotineiras.
218
219
220
ANEXOS
45
Disponível em http://md-m09.sid.inpe.br/rep/sid.inpe.br/md-m09/2015/12.08.17.45?languagebutton=pt-BR
227
46
Disponível em http://md-m09.sid.inpe.br/rep/sid.inpe.br/md-
m09/2016/01.27.13.07?mirror=sid.inpe.br/banon/2001/03.09.09.16.44&metadatarepository=sid.inpe.br/md-
m09/2016/01.27.13.07.10
228
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
RESOLVE:
Art. 1o Aprovar o Regimento Interno da Superintendência de Comunicação –
COMUNICA, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, de acordo com o
texto em anexo que é parte integrante e inseparável da presente Resolução.
Art. 2o Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Reitora
Ângela Maria Paiva Cruz
Vice-Reitora
Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes
Superintendente de Comunicação
José Zilmar Alves da Costa
TÍTULO I
DA NATUREZA E DA MISSÃO
TÍTULO II
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
b) Setor de Conteúdos;
c) Setor de Produção;
V - Diretoria de Rádio e Televisão, composta por:
a) Direção;
b) Setor de Jornalismo;
c) Setor de Produção e Programação;
d) Setor de Operação;
VI - Coordenadoria de Tecnologia e Manutenção, composta por:
a) Setor de Tecnologia da Informação;
b) Setor de Manutenção;
VII - Coordenadoria de Promoção Institucional, composta por:
a) Setor de Relações Públicas;
b) Setor de Criação e Artes;
VIII – Coordenadoria acadêmico-pedagógica;
IX - Assessoria Técnica;
X - Secretaria Administrativa, composta por:
a) Setor de Gestão de Pessoas, Serviços e Patrimônio;
b) Setor de Documentação, Acervo e Memória.
TÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO I
DO GABINETE DA SUPERINTENDÊNCIA
CAPÍTULO III
DO CONSELHO DIRETOR
CAPÍTULO IV
DA DIRETORIA DA AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO
Seção I
Da Direção
Seção II
Do Setor de Conteúdos
Seção III
Do Setor de Produção
CAPÍTULO V
DA DIRETORIA DE RÁDIO E TELEVISÃO
Seção I
Da Direção
Seção II
Do Setor de Jornalismo
Seção III
Do Setor de Produção e de Programação
Seção IV
Do Setor de Operação
CAPÍTULO VI
DA COORDENADORIA DE TECNOLOGIA E MANUTENÇÃO
242
Seção I
Do Setor de Tecnologia da Informação
Seção II
Do Setor de Manutenção
CAPÍTULO VII
DA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO INSTITUCIONAL
Seção I
Do Setor de Relações Públicas
Seção II
Do Setor de Criação e Artes
CAPÍTULO VIII
DA COORDENADORIA ACADÊMICO-PEDAGÓGICA
CAPÍTULO IX
DA ASSESSORIA TÉCNICA
245
CAPÍTULO X
DA SECRETARIA ADMINISTRATIVA
Seção I
Do Setor de Gestão de Pessoas, Serviços e Patrimônios
Seção II
Do Setor de Documentação, Acervo e Memória
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS