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Tipo I no Eneagrama

Durante sua infância, é provável que


tenha aprendido a ser bonzinho, comportar-se
de maneira adequada, a assumir
responsabilidades e, acima de tudo, a ser
correto aos olhos dos outros.
Ter que comportar-se como um adulto em
miniatura quando ainda se é uma criança gera
muita repressão e raiva, naturalmente,
porque se vê obrigado a seguir regras que
não compreende, que não lhe fazem sentido
algum e que ainda por cima, não consideram
sua individualidade no processo. A
preocupação com a correção se desenvolveu
num período em que a criança se sentia
obrigada a agir de acordo com os padrões de
comportamento do adulto e se manifesta numa
preocupação com a roupa e a conversa
adequadas, numa atenção aos detalhes, num
questionamento que disseca os problemas até
seus elementos básicos a numa tendência a
achar defeito naquilo que outros aceitariam
como trabalho bem feito.
Na infância, a criança precisa de sua
vitalidade e movimentação corporal para
aprender sobre o mundo e desenvolver-se.
Assim, sua raiva e dor se originam do fato
de suas necessidades pessoais não serem
satisfeitas. Desejos legítimos foram
reprimidos e substituídos por uma lista de
deveres. A privação resultante causa uma
irritação crônica que fica requentando sob o
esmalte do comportamento polido. Em função
disto, tende a se incomodar particularmente
com aqueles que representam o lado sombrio
da natureza humana, porque são desejos que
não conseguem admitir como existentes dentro
de si mesmos.
De tempos em tempos, quando a pressão
interna é muito forte, pode achar que um
meio de igualar a pressão entre suas
próprias necessidades e o crítico mental, ou
seja, vivendo duas vidas, ir para um lugar
em que ninguém o conheça e viver o
personagem que desejar viver.
Seu perfeccionismo arraigado, assim como
seu crítico interior absolutamente forte,
não lhe dão saída. A crítica alheia e o medo
de ser percebido num movimento errado lhe
são muito dolorosos, até porque já se sente
oprimido demais pelo julgamento que faz de
si mesmo.
A preocupação em ser bom implica uma
obsessão de evitar o que é mau.
Permitir que desejos reais ganhem acesso
à consciência pode ser assustador para
aqueles cuja segurança na infância dependeu
de um rígido autocontrole. O perfeccionismo
reside na hipótese de que há uma única
solução correta para qualquer dada situação
e que, uma vez achada esta solução correta,
as pessoas de opinião diversa hão de ver a
luz da razão e hão de querer concordar. É
chocante para perceber que outras pessoas
não aderem a essa idéia, que vê uma única
maneira correta de viver a vida, porque,
para o perfeccionista, a idéia de que há
múltiplos caminhos corretos parece um
convite à anarquia. É um insight fundamental
perceber que as pessoas conseguem se
comportar de maneira razoavelmente moral,
sem ter seu comportamento supervisionado por
um crítico interno.
Em termos de relacionamento hierárquico,
busca a figura de autoridade que seja
correta. No entanto, sua preocupação com a
correção o torna sensível a erros e
injustiças por parte das mesmas autoridades
que idealiza. Normalmente quer que a
autoridade estabeleça diretrizes para que
saiba exatamente o que se espera e se sinta
mais seguro com uma denominação clara das
responsabilidades. Se o líder é visto como
alguém capacitado e justo, assume
responsabilidade. Se não, tende a agir com
cautela e a transferir culpa para que não os
achem em erro.
É capaz de criar confiança numa
organização por meio de uma série de
críticas, sobretudo a respeito de
detalhamento e de procedimentos. Esses
pequenos pontos de crítica se destinam a
configurar melhor a situação e a estabelecer
áreas claras de responsabilidade, mas
parecerão um desagradável controle de
detalhes. Cumprimentos e empenho integral
são retidos até total desaparecimento do
último traço de erro.
É vital que as regras não sejam mudadas
arbitrariamente, pois opera segundo os
regulamentos e, se os procedimentos são
alterados, pode se sentir ardilosamente
expostos à crítica.
Poderá haver um acúmulo de frustração que
será óbvio para colegas de trabalho, mas não
para si mesmo.
Capaz de ter ótimas capacidades
organizacionais e sentir verdadeiro prazer
no desenvolvimento de suas destrezas
profissionais. Se estiver absolutamente
convicto de que seu ponto de vista é
correto, saberá assumir uma postura
solitária contra toda oposição. Uma vez
convencido de que está correto, torna-se
invencível, porque seu crítico interno
recua, e deixa de se preocupar com erros ou
com que os outros pensam. Firmemente
assentado no único caminho correto,
perfeccionista que é, trabalhará
incansavelmente até a conclusão do serviço.

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