Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
“O inventário judicial costuma levar mais de um ano, por mais simples que seja,
pois há muita burocracia envolvida”, afirma Rodrigo Barcellos, sócio do escritório
Barcellos e Tucunduva Advogados.
“Em muitos casos o preço é cobrado de acordo com o trabalho que vai dar”,
afirma. Segundo ele, em um inventário extrajudicial bem simples, que envolva
apenas a transmissão de um apartamento, um bom advogado pode cobrar cerca
de 10 mil reais.
Nomeação do inventariante
Além das dívidas, a família deve informar todos os bens deixados pelo falecido
para que sejam reunidos, pelo tabelião ou pelo advogado, os documentos de
posse atualizados, como matrículas de registro de imóveis, o Documento Único
de Transferência (DUT) dos carros, etc. Se não houver irregularidades sobre os
bens, como ônus ou ausência de algum registro, o procedimento é bem simples.
Pagamento do imposto
Por isso, nesta fase, a divisão de bens já deve ter sido acordada com a família,
os registros e certidões negativas devem ter sido providenciados, e as
informações sobre os herdeiros e a partilha devem ter sido reunidas.
O imposto é calculado sobre o valor venal dos bens. Por isso, no preenchimento
da declaração do ITCMD são informados os valores de mercado de cada bem.
No caso dos imóveis, por exemplo, o valor informado é aquele que aparece no
carnê do IPTU.
“O ideal é sempre conseguir um acordo no qual cada um fique com uma coisa
sozinho. Se o patrimônio for de duas casas de 50 mil reais, fica um imóvel de 50
mil reais para um filho e outro imóvel de 50 mil reais para outro, por exemplo",
afirma Rodrigo Barcellos.
Porém, em muitos casos a parte que cabe a cada herdeiro não corresponde
exatamente ao valor de cada bem. Quando for assim, na declaração de ITCMD
e no inventário deve constar as condições diferentes de partilha. Por exemplo,
que cada filho ficará com 50% de um imóvel e que posteriormente definirão o
que vão fazer com ele - se vão vendê-lo e dividir o dinheiro ou se um vai vender
sua parte ao outro.
Encaminhamento da minuta
Lavratura da Escritura
“Feito o inventário, os bens deixam de ser dos mortos e passam a ser dos
herdeiros, que devem ir aos respectivos cartórios e registrar a posse dos bens”,
explica o presidente do IBDFAM.
Prazo
Inventário Extrajudicial
Tópicos relacionados:
- Testamento
O que é?
O inventário é o procedimento utilizado para apuração dos bens, direitos e dívidas do
falecido.
Com a partilha é instrumentalizada a transferência da propriedade dos bens aos
herdeiros.
Atenção: Mesmo que a pessoa tenha falecido antes da Lei 11.441/07, também é
possível fazer o inventário por escritura pública, se preenchidos os requisitos da lei.
Para transferência dos bens para o nome dos herdeiros é necessário apresentar a
escritura de inventário para registro no Cartório de Registro de Imóveis (bens imóveis),
no Detran (veículos), no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou na Junta
Comercial (sociedades), nos bancos (contas bancárias), etc.
- Documentos do falecido
- RG, CPF, certidão de óbito, certidão de casamento (atualizada até 90 dias) e
escritura de pacto antenupcial (se houver)
- Certidão comprobatória de inexistência de testamento expedida pelo Colégio Notarial
do Brasil, através da Censec (http://www.censec.org.br/);
- Certidão Negativa da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
- Documentos do advogado
- Carteira da OAB, informação sobre estado civil e endereço do advogado
O tabelião, assim como o juiz, é um profissional do direito que presta concurso público,
e age com imparcialidade na orientação jurídica das partes. O advogado comparece
ao ato na defesa dos interesses de seus clientes.
Os herdeiros podem ter advogados distintos ou um só advogado para todos.
Atenção: Se um dos herdeiros for advogado, ele pode atuar também na qualidade de
assistente jurídico na escritura.
O que é sobrepartilha?
Se após o encerramento do inventário os herdeiros descobrirem que algum bem não
foi inventariado, é possível realizar a sobrepartilha por meio de escritura pública,
observados os seguintes requisitos: (a) herdeiros maiores e capazes; (b) consenso
entre os herdeiros quanto à partilha dos bens; (c) inexistência de testamento (desde
que não esteja caduco ou revogado); (d) participação de um advogado.