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Consórcio COMAFER

INSTRUÇ ÃO TÉCNICA
CONSÓRCIO COMAFER SOLDAGENS EM TRUQUES SÉRIE 2100 CMF211002. 00

Elaborado por: José S. O. Freitas Aprovado por: Vinícius Pires Data: 29/09/03 Pág.:1/4

1- OBJETIVO

Definir método e critérios para a recuperação a nível corretivo da estrutura de truques compostos de
chapas soldadas que apresentem trincas tanto nas soldas de fechamento e acessórios como nas chapas
componentes da armação.

2- APLICAÇÃO

Aplica - se ao COMAFER na manutenção dos TUE's da Série 2100.

3- EXECUÇÃO

3.1 Equipamentos

E.P.I’s
Iluminação local
Máquina de solda ao arco elétrico com cabos, porta eletrodo ou ponta para goivagem.
Equipamento de Solda MIG;
Estufa para eletrodos
Maçarico
Esmerilhadeira portátil e acessório
Lixadeira portátil e acessória
Termômetro de contato
Escovas
Líquido penetrante
Martelo de bola
Martelo picotador
Material de limpeza/desengraxamento
Eletrodos (ref: revestida classe AWS-E-7018).
Arame cobreado BME-C4 para soldagem MIG – Baixa liga - AWS A5. 18 ER 70S-6
Eletrodo de corte ou eletrodo de carvão (grafite)
Paquímetro
Trena
Manta Térmica

3.2 Local de Trabalho

Para ser efetuar os serviços de soldagem nos truques deverão ser respeitados os critérios definidos a
seguir, sempre se utilizando todos os equipamentos de proteção individual – EPI - que esta atividade
solicita:

3.2.1 Os serviços de soldagem na armação do truque instalado no TUE, só poderão ser executados em
chapas suportes, desde que estes acessórios estejam sem carga e corretamente preparados para a
soldagem, conforme especificado nesta instrução. Esta ação visa garantir a união de partes que estejam
isentas de esforço. Estes componentes poderão ser soldados pelo processo de solda a arco, utilizando-
se os consumíveis especificados no item 3.1.

3.2.2 Os serviços de soldagem na estrutura da armação do truque, só poderão ser executados com o truque
desmontado do TUE, isento de quaisquer acessórios que possam acrescentar esforços aos
componentes a soldar (motor de tração, rodeiros, etc), com a estrutura corretamente nivelada, seguindo-
se o disposto no item 3.3.

3.3 Procedimento

3.3.1 Proceder à limpeza completa da área a ser soldada. Havendo dúvidas quanto à extensão da trinca
aplicar líquido penetrante conforme instruções específicas.
Consórcio COMAFER

INSTRUÇ ÃO TÉCNICA
CONSÓRCIO COMAFER SOLDAGENS EM TRUQUES SÉRIE 2100 CMF211002. 00

Elaborado por: José S. O. Freitas Aprovado por: Vinícius Pires Data: 29/09/03 Pág.:2/4

3.3.2 Reparar as trincas na estrutura da aranha do truque pelo processo de solda MIG utilizando os
consumíveis especificados no item 3.1.

3.3.3 Trincas no cordão de solda estrutural:

Quando a trinca for em cordão de solda, eliminar a solda existente na região a ser recuperada pelo
processo de goivagem. Lixar o local eliminando os resíduos da goivagem a ponto de ficar limpo ao metal.
Recompor o cordão de solda.

Criar chanfro a 45 ° na região a soldar, conforme indicado na fig. 1.

45 °

Fig. 1 – União de 02 chapas já preparadas para a soldagem

3.3.4 Trinca na chapa estrutural:

Abrir a trinca com disco de corte até sua profundidade e em sua extensão. A largura do sulco na
superfície deve ser de aproximadamente duas (02) vezes a profundidade, formando um ângulo próximo
a 90º com relação ao fundo da trinca.

Neste caso aplicar reforço lateral conforme indicado no item 3.3.5, figuras 3 e 4.

TRINCA

Fig. 2 - Chapa lateral trincada

3.3.5 Aplicação de Reforço Estrutural:

Devido a grande incidência de trincas nos Suportes de Apoio dos Motores de Tração e Suportes de
Apoio das Caixas Redutoras, que às vezes ocorrem sobre soldas já executadas, torna-se necessária à
aplicação sistemática de reforços estruturais nestas regiões, mesmo após a correção das trincas
observadas. Deverá ser adicionado reforço sobreposto com alívios laterais para evitar a concentração de
tensão, conforme croquis abaixo:

Chanfrar todos os cantos a 45 °


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Fig. 3 Exemplo de Reforço Estrutural

Deverá ser sempre avaliada a aplicação destes reforços estruturais sobre as soldas aplicadas nas
chapas laterais, conforme caso indicado no item 3.3.4. Chanfrar todos os cantos a 45 °.
Chapa Lateral Original Reforço Lateral Aplicado

Fig. 4 Reforço Estrutural Aplicado Sobre Chapa Lateral


O material do reforço estrutural deverá ser do tipo ASTM A 36 - B, com espessura de 8,00 mm, com
largura e comprimento adequados à área disponível de assentamento.

Todo o perímetro interno e externo da chapa de reforço deverá estar chanfrado a 45°.

Caso a área disponível permita, podem ser efetuados furos para posicionamento através de “Plug Weld”.
Esses furos não devem recair sobre a trinca recuperada e devem estar isentos de cantos vivos.

3.3.6 Soldagem

Após a abertura da trinca na estrutura do truque e/ou remoção do cordão de solda trincado, antes da
execução da soldagem proceder à limpeza da região. A mesma deverá estar isenta de oxidação, óleo,
graxa, tinta ou outros resíduos que possam comprometer o processo.

Se a temperatura ambiente for inferior a 16ºC, pré aquecer a região a ser soldada até a temperatura
aproximada de 100ºC.

A soldagem deverá ser feita preferencialmente na posição plana, sendo permitida a posição vertical
ascendente.

Não é permitida a soldagem na posição vertical descendente.


O processo de soldagem deve ser conduzido de forma balanceada para que a temperatura interpasses
não exceda a 250º C.

Executar um passe de raiz e após limpar o cordão (escova ou esmeril), reinspecionar o local e se
nenhuma anormalidade for constatada dar prosseguimento a soldagem.

Quando for possível aplicar o reforço definido no item 3.3.5, antecedendo a operação descrita. Deverá
ser dado acabamento no cordão de solda sobre a trinca, para o correto assentamento da chapa de
reforço.

Após a soldagem deverá ser feita a limpeza dos cordões (escovamento), eliminando carepas e respingos
eventualmente criados.

Logo após a limpeza deverá ser efetuada a aplicação de primer base de pintura e, após secagem, a
pintura de acabamento do local soldado, conforme procedimento específico.
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3.3.7 Alívio de Tensão

Para as soldas que ocorram na estrutura do truque deve-se fazer o controle da temperatura antes e logo
após a sua execução, tornando o resfriamento da região soldada de forma lenta.

Aquecer a região recuperada em pelo menos 50 mm de cada lado dos limites da área soldada a uma
temperatura de 500ºC a 560ºC por um tempo em minutos igual a 0,25 vezes a profundidade em
milímetros, porém nunca inferior a 5 minutos.

Executar esse alívio logo em seguida ao término da soldagem.

Logo após o aquecimento a região deve ser protegida por manta térmica, a fim de proporcionar um
resfriamento controlado, sem variações bruscas.

3.3.8 Verificação Dimensional da Estrutura do Truque

A verificação dimensional das aranhas dos truques deverá ser executada antes após a realização dos
serviços de soldagem, seguindo-se o indicado nos desenhos:

L.07.90.251 – Controle Dimensional do Bastidor Motor

L.07.90.257 – Controle Dimensional do Bastidor Reboque

Revisão Assunto Data Rev. Por: Aprov. Por:


Conversão de IT AC211002. 00 em CMF211002. 00
Marcos Sérgio
00 com alteração das referências de planilhas e Textos 19/12/07
Costa Uchoa
em referência ao CONSMAC.

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