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Colegiado Druídico Brasileiro Derulug

Material introdutório ao estudo.


Para Iniciantes
1. INTRODUÇÃO

A Tradição Druídica constitui uma das formas de interação entre o Homem e o Incriado, com base na
observação atenta e contínua e no conhecimento cada vez mais profundo da Natureza. Busca-se o caminho da
Verdade Cósmica e o aumento da Luz, através da harmonia entre as forças cósmicas e telúricas e com o auxílio dos
Seres de Luz (chamados de Espíritos Beneficentes) e dos irmãos do Colegiado Druídico Brasileiro Derulug. A
transmissão do conhecimento druídico tem sido basicamente oral (adaptada hoje às novas tecnologias) e utiliza,
sobretudo uma linguagem simbólica. Outras formas utilizadas para a difusão e perpetuação dos ensinamentos através
dos tempos são os livros de pedra (megalitos), contos e canções populares, catedrais góticas, Cruz druídica, Triadas,
etc.
O Druidismo consiste em um estudo muito amplo a respeito da existência, abordando a Natureza, o
Incriado (como é chamado Deus), a evolução cósmica, a imortalidade da alma, a pluralidade dos mundos, dentre
outros assuntos. Seu objetivo é o desenvolvimento da alma, de forma que o adepto do Druidismo tenha como uma de
suas missões contribuir para a evolução da Humanidade, mostrando-lhe através de suas ações o caminho de acesso
ao Incriado. À medida que os estudos se aprofundam, ocorre o aumento da consciência sobre a vida e passa-se a
viver o Druidismo como filosofia de vida, ou religião ou qualquer outra forma dependendo de cada um. A caminhada é
longa, exigindo paciência, coragem e confiança, mas é extremamente gratificante para aqueles que decidem trilhar a
senda do Druidismo com amor e sinceridade no coração.

1.1. História do Druidismo

A origem da Tradição Druídica ocorreu segundo a tradição, com as civilizações antigas,


principalmente da Hiperbórea. O início da contagem de tempo druídica atual se deu com a entrada do Sol em Áries, em
2373 a.C. Assim, em 2009 estávamos no ano druídico 4382. No início não havia propriamente druidas. Os sábios que
habitavam a Atlântida e a região da Hiperbórea, migraram para a atual Europa Ocidental e Central devido a mudanças
climáticas drásticas e passaram a ser chamados Semnothes entre o povo celta, com o qual mantinham contato. Viviam
em comunidades isoladas pelas florestas. Mais tarde foram chamados de Wids (sábios, videntes em celta) devido ao
seu conhecimento profundo da Natureza e vidência. Por volta de 5500 a.C. passaram a ser chamados Dru-Wids ou
druidas (sábios do carvalho), devido ao uso do visco do carvalho para curar uma epidemia que acometia o povo celta.
O Druidismo é, portanto, uma doutrina de origem ocidental, que se difundiu até a Índia por intermé
do druida Ram. Após a invasão da Gália por Júlio César, os druidas se dispersaram pelo mundo e passaram a
conservar suas tradições e a transmiti-las de forma secreta, de modo a mantê-las até os dias de hoje. O Colégio
Bardico da Gália (França), do qual deriva esta fraternidade, teve PhileasLebesgue como Grande Druida e foi reformado
no Colégio Druídico das Galias pelo druida Paul Bouchet em 1943. Um grupo de brasileiros, dentre os quais o druida
Derulug, trouxe os conhecimentos do Colégio Druídico da Gália para o Brasil, contribuindo para conservar essa
Tradição entre os brasileiros. Foi realizada a conversão de vários princípios do Druidismo, através de estudos dos
membros do Colégio Druídico do Brasil, de forma a adaptá-los ao calendário e eventos da Natureza no Hemisfério Sul.
Hoje formamos o Colegiado Druídico Brasileiro Derulug.

1.2. Graus e linhas

O estudo do Druidismo é dividido em graus evolutivos, a saber: marcassim (ou discípulo não
investido), Discípulo investido, Bardo (ou Ovate), Eubage e druida (ou druidesa). O marcassim inicia os estudos e
práticas, tomando conhecimento dos princípios e tradições druídicas. De acordo com o trabalho de passagem de grau
o marcassim recebe, em sua iniciação ao grau de Discípulo investido, a veste azul (linha dos Bardos) ou verde (linha
dos Ovates). O discípulo continua a tomar conhecimento da Tradição Druídica, já com algumas responsabilidades de
trabalhos para com o grupo.
O Ovate é um terapeuta, especializado nas curas, plantas, Radiestesia, Geobiologia, estudo da
Astronomia e Astrologia; atua para entender e equilibrar as energias na Natureza. Já o Bardo é um filósofo, amigo da
sabedoria; ocupa-se mais do cultivo e transmissão da história e tradição druídicas, através da poesia e música; estuda
ainda o simbolismo e a Numerologia.
O Eubage (que recebe o véu branco em sua veste) trabalha em silêncio, preparando-se para o g
de druida ou druidesa. Desenvolve habilidades de ambas as linhas, bárdica e ovátiva. Finalmente no grau de druida ou
druidesa o membro recebe a veste branca e passa a ter responsabilidades em todos os níveis, perante o grupo e a
Natureza de modo geral.
O druida é um estudioso que extrai seu conhecimento dos elementos da Natureza, através de s
observação e experimentação, de modo que esse conhecimento está sempre em evolução. É conhecedor de técnicas
de magia, que devem ser aplicadas apenas com o propósito de beneficiar uma comunidade ou o coletivo maior. O
estudo do Druidismo é baseado sobretudo na prática, na aquisição progressiva da consciência e domínio da maestria
individual, de modo que o adepto paulatinamente seja capaz de perceber seus diversos corpos e os elementos da
Natureza no dia a dia, bem como de transmitir (pelo exemplo) os ensinamentos e a serenidade adquirida.

“ Um olhar claro que saiba ver a Natureza


Um coração simples capaz de senti-la
“ Um espírito reto que ouse segui-la”

2. PRINCÍPIOS DRUÍDICOS

A Cruz Druídica constitui um símbolo sagrado para todo o adepto do Druidismo, pois contém todo o conhecimento
da Grande Tradição. É formada por 3 círculos concêntricos (Keugant, o mais externo; Abred, o intermediário; e
Gwenwed, o mais interno) e 2 braços (vertical e horizontal). Deve ser sempre utilizada com respeito e conhecimento,
tanto nas meditações como em curas e outros procedimentos específicos que irá receber.
3. ATIVIDADES DO GRUPO

O estudo do Druidismo compreende uma parte individual e outra coletiva. Os conhecimentos são de
transmissão predominantemente oral,ou diretamente com um membro graduado, contando com o apoio de um material
escrito, apenas com a finalidade de facilitar sua assimilação. A pesquisa e, sobretudo a prática de experimentos
psíquicos são muito estimuladas, pois permitem o desenvolvimento individual e a evolução do grupo. A ausência da
prática não permite a assimilação do conhecimento captado apenas mentalmente. Por essas razões, o estudo do
Druidismo foi organizado através de praticas freqüentes, as chamadas clareiras cósmicas e exercícios que visa ao
desenvolvimento de um dos nossos corpos e sentidos, além da discussão de um tema pertinente ao grau em que o
adepto se encontra. Dessas reuniões e estudos individuais é constituído o material para a confecção de trabalhos que
o neófito deverá apresentar para definir a sua futura linha de estudos, a fim de fazer sua iniciação ao grau de discípulo
investido.
Durante o ano são celebradas 4 cerimônias, que comemoram o início das 4 estações e dos
correspondentes ciclos planetários: os solstícios de Verão e Inverno e os equinócios de Outono e Primavera. Os
primeiros correspondem aos dias mais longos (Verão) e curtos (Inverno) do ano e os últimos, aos dias em que a noite e
o dia possuem a mesma duração. As cerimônias apresentam uma porção exotérica, podendo ser assistidas por
pessoas pertencentes ou não à Clareira de estudos e uma porção esotérica, perceptível apenas àqueles afeitos aos
ensinamentos e práticas do Druidismo.
Também são realizados no decorrer do ano alguns rituais, abertos apenas aos membros do grupo, como
o ritual de plantio, proteção solar, proteção lunar e a meditação paramentada. A partir do grau de discípulo investido, o
membro passa a participar ainda dos Festivais, que precedem as cerimônias em cerca de 40 dias: Beltaine, Lugnasad,
Imbolc e Samain.
Semanalmente acontece a reunião do Conselho de Ajuda Espiritual, no qual são feitas harmonizações em
prol do Colegiado, do planeta Terra (Gaea) e de todos os membros, familiares e amigos que solicitaram auxílio para o
grupo. Essa atividade conta com membros anônimos.

4. CLAREIRA CÓSMICA E DO LAR


A clareira cósmica é o “ ponto de encontro” entre o adepto do Druidismo e a egrégora
druídica. Não se trata de um espaço material ou temporal, mas sim de um local em outro plano que
não o de Abred e ao mesmo tempo, um plano em nosso próprio interior. Para acessá-lo há uma série
de procedimentos a serem seguidos, incluindo etapas de proteção, harmonização, relaxamento e,
dependendo da evolução nos estudos, da emissão de mantras. Todo membro do grupo aprende
como chegar à clareira cósmica. Idealmente, ela deve ser visitada todos os dias, pois é nessa
clareira que se tem um “ ambiente” propício e o contato com os espíritos beneficentes e outros
irmãos, de forma a se receber ensinamentos e orientações, fazer procedimentos de cura e
aprofundar os estudos.
Uma das primeiras tarefas do estudante de Druidismo será construir sua Clareira do Lar,
local onde poderá ter acesso à clareira cósmica sempre que quiser ou precisar. Deve ser um lugar
calmo e isolado e paulatinamente (e na medida do possível), preenchido por elementos druídicos, a
fim de que seja um ambiente facilitador para a vivência dos ensinamentos e desenvolvimento
druídico. Receberá instruções precisas sobre isto.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como é fácil de perceber, o Druidismo constitui uma filosofia de vida, sendo muito
abrangente e abordando assuntos das várias áreas do conhecimento. Cada assunto mencionado
acima será desenvolvido durante os estudos, quer através das clareiras, quer através das aulas, ou
mesmo individualmente, por meio de pesquisa e, principalmente, de sua vivência na clareira do lar.
Cada indivíduo vem ao mundo, nesta vida, trazendo uma alma em um grau diferente de
evolução. O Druidismo oferece, através do contato e observação atenta da Natureza, uma
oportunidade de ampliação da compreensão do sentido da vida, de harmonização consigo e com o
mundo que está à sua volta e de desenvolvimento de sua alma. Basta ter boa vontade, paciência,
perseverança, sinceridade, humildade e, sobretudo, ser merecedor dos conhecimentos dessa grande
e ancestral Tradição.

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