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São Luís- MA
2018
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São Luís- MA
2018
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.......................................................................................5
2.1 Organização do Estágio...............................................................................5
2.2 Caracterização da Escola............................................................................6
2.3 Descrição das Atividades.............................................................................7
2.4 Apresentação dos resultados.......................................................................9
2.5 Avaliação das atividades desenvolvidas pelo estudante..............................9
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................11
REFERÊNCIAS....................................................................................................13
APÊNDICE A – Imagens das atividades realizadas.............................................14
APÊNDICE B – Projeto Letramento Mágico.........................................................21
APÊDICE C – Planos de aulas.............................................................................31
ANEXOS
Anexo A – Formulários de acompanhamento e avaliação...................................45
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1 INTRODUÇÃO
A vivência no estágio será descrita por meio deste relatório que tem como
objetivo fazer um apanhado de todas as etapas realizadas no segundo semestre de
2018, turno vespertino, na UEB Rubem Teixeira Goulart que está situada na avenida
14, rua 47 s/n, Cohab Anil III, São Luís-MA. As demais características da escola serão
abordadas no tópico que corresponde a caracterização da escola, bem como a
descrição das atividades realizadas, a apresentação dos resultados e a avaliação das
atividades desenvolvidas.
O estágio supervisionado teve seu início no dia 23 de agosto de 2018 com
a visita técnica a escola, o seu desenvolvimento no período de 12 de setembro por
meio de um projeto intitulado “Letramento Mágico”, que consta no apêndice B, até
chegar ar culminância no dia 6 de dezembro de 2018.
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2 DESENVOLVIMENTO
A UEB Rubem Teixeira Goulart é uma escola municipal que possui 250 alunos
divididos em dois turnos, 125 no turno matutino e 125 no vespertino. Possui catorze
professoras, duas coordenadoras, uma gestora, uma nutricionista, dois porteiros, uma
psicóloga e uma fonoaudióloga. É composta por 5 salas de aula divididas em: 2 salas
de primeiro ano e 3 salas de segundo ano. Além disso possui uma cozinha, banheiros,
pátio central, sala dos professores e a sala da coordenação/direção.
A sala de aula conta com duas professoras que trabalham de maneira
alternada. A professora Marta trabalha às segundas, terças, quintas e sextas.
Enquanto que a PL, Marilene trabalha às quartas, alternando sua presença nas
demais turmas durante os outros dias. Estruturalmente falando, as salas possuem
uma boa estrutura, com ar condicionado e mobiliário adequado. No armário da sala
são guardados materiais de uso coletivo como lápis, lápis de cor, giz de cera, cola,
tesouras, fitas e afins, no entanto às quintas-feiras ele permanece trancado, pois só a
professora titular de sala tem acesso e nesse dia quem se encontra em sala é a PL.
A sala de modo geral possui diversos elementos decorativos nas paredes, como o
alfabeto, números e cartazes.
No momento do intervalo os alunos direcionam-se em fila a cozinha para
receber o lanche. Eles permanecem no pátio durante aproximadamente 20 minutos.
O intervalo não possui nenhum tipo de direcionamento, as crianças correm de forma
desordenada e perigosa pra sua integridade física. O espaço é pequeno para a união
de todas as turmas simultaneamente e não possui nenhum tipo de brinquedo, jogo ou
atrativo para as crianças.
Os banheiros são identificados de acordo com gênero, sendo apenas um para
cada sexo. O que é insuficiente para atender a demanda de crianças que necessitam
utilizá-lo ao mesmo tempo, o que acaba por comprometer a sua higiene.
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desrespeitosa com os alunos. Após essa aula, em que pudemos fazer uma análise
diagnóstica da sala, nosso retorno para escola foi para fazer a observação
participativa, em momentos especiais, como o dia das crianças.
Realizamos a abertura oficial do projeto com a encenação de uma peça cuja
história foi construída por todos os estagiários da escola, em uma reunião na UEMA.
Após a abertura, demos continuidade à docência, um período marcado por momentos
especiais de aprendizagem de ambas as partes.
O foco de todas as atividades realizadas era sempre a alfabetização e o
letramento dos alunos. Dentre os diversos temas abordados, citarei alguns que foram
marcantes. A aula que abordei sobre rotação e translação foi muito interessante e
lúdica, pois os recursos aplicados proporcionaram um maior entendimento do tema,
como ilustra o Apêndice A. Os alunos foram levados a confeccionar cartazes com as
4 estações, ir à frente de sala e comentar as características de cada uma. Nessa
atividade ficou nítido que os alunos não costumam realizar esse tipo de explanação,
o que gerou um certo constrangimento por parte de alguns, no entanto a participação
e explicação deles sobre o tema que estavam representando foi interessante e tornou
a aprendizagem mais significativa.
Outro momento marcante, foi a abordagem acerca da consciência negra,
realizando a leitura da história “Menina bonita do laço de fita”, mostrando as imagens
do livro e interagindo com as crianças. Conversamos sobre o que essa data
representa e sobre o respeito que devemos ter com cada pessoa e suas diferenças.
Em seguida as crianças montaram um cartaz com uma menina bonita do laço de fita,
onde as próprias crianças colaram os cabelos e os laços da personagem, o cartaz
ficou exposto em sala. Paralelo a essa temática, na aula seguinte trabalhamos as
lendas, sendo uma delas a do “Negrinho do Pastoreio”, com enfoque no personagem
negro e nos maus tratos sofridos. Os alunos demonstraram grande interesse pelas
histórias contadas. A turma gosta bastante desse recurso, pois em seguida são
convidados a participar de um debate sobre o que foi contado. Em cima do tema, foi
realizada uma atividade de escrita, por meio de perguntas no estilo “o que é, o que
é?” para que adivinhassem de qual lenda a pergunta tratava.
Outro tema abordado, foi durante a disciplina de Artes, o de trabalhamos as
cores primárias e secundárias. Por meio de uma experiência, os alunos puderam ver
a formação das cores secundárias após a mistura das cores primárias em um copo
de água. em seguida, na atividade impressa, além de escrever o nome das cores, eles
deveriam pintar os espaços com as cores determinadas e seus devidos resultados.
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Diariamente os alunos eram avaliados por sua postura frente as propostas que
eram levadas. Em contrapartida, era um momento de autoanalise do próprio
professor, que frente a dificuldade de execução de alguma tarefa, precisava buscar
meios de tornar as próximas atividades mais atrativas e interativas. Pois segundo
Telma Weisz:
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A princípio foi percebido uma certa agitação com a nossa presença, o que é
natural das crianças, pois elas queriam nossa atenção. Outro fator determinante para
essa postura era a curiosidade em saber o que trazíamos conosco para a realização
da aula. Mas com o decorrer das visitas elas melhoraram mais o seu comportamento
em relação a nós, que sempre reforçávamos que uma boa postura em sala de aula
iria melhorar o resultado de sua aprendizagem. Apesar da melhora, ainda
conversavam paralelamente, o que exigia de nós uma pausa na atividade para
retomar valores importantes como respeito ao próximo.
Outro ponto observado nos estudantes foi quanto a dificuldade em compartilhar
seus materiais, utilizar as “palavras mágicas”, principalmente em pedir desculpas.
Portanto foi preciso reforçar sempre esses conceitos de coletividade e respeito ao
professor para que, com o passar dos encontros, elas pudessem melhorar. De fato,
observou-se uma evolução no comportamento e disciplina dos alunos, que nos
recebiam sempre com alegria e curiosos pelas atividades que seriam feitas no dia. A
afetividade também contribui significativamente para que essa melhora no
comportamento acontecesse, uma vez que as crianças se sentiam acolhidas,
diferente do tratamento oferecido pela professora regente.
Maria Aparecida Cória-Sabini (2000) ao falar sobre o ajustamento do educando
na escola enfatiza que:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É um fato que a realidade das escolas de modo geral nem sempre é aquilo
que idealizamos ou que está descrito na literatura. Portanto, cabe a nós professores
utilizarmos da nossa formação e dos nossos conhecimentos para traçar estratégias e
meios que possibilitem uma prática pedagógica eficiente diante do cenário que se
apresenta, atenuando as dificuldades e acentuando a aprendizagem com recursos
atrativos e eficazes. Não devemos nos acomodar diante das dificuldades, mas
devemos sim buscar um aprimoramento continuo, realizando leituras, pesquisas,
formações, buscando meios diferenciados para que nossa ação no ambiente escolar
faça de fato a diferença, pois certamente os resultados positivos virão.
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REFERÊNCIAS
WEISZ, Telma. A. O diálogo entre ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Ática,
2003.
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APÊNDICE A
3. Micro aula
Figura 5.4 e 5.5 Apresentação de alguns grupos e suas respectivas estações do ano.
Figura 5.13 Experimento das cores primárias Figura 5.14 Alunos realizando
atividade
e secundárias. de pintura e escrita
APÊNDICE B
São Luís
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São Luís
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SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Título: Projeto LETRAMENTO MÁGICO
Público alvo: Alunos do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
Tempo de duração: 2 meses
2 JUSTIFICATIVA
Este Projeto surgiu de acordo com a necessidade da escola no processo
de leitura e escrita dos alunos, e iremos promover com as crianças atividades
para que as mesmas possam estar se desenvolvendo de forma a corresponder
com o ano presente.
Sabendo que o hábito de leitura depende de diferentes elos no processo
da educação, o referente projeto vem aprimorar os gêneros textuais a diversos
ambientes no qual a criança está inserida, oferecendo propostas práticas e
estratégias que vão permitir elevar as competências da leitura ampliando seus
objetivos na língua oral e escrita, a partir dos objetivos devem ser esclarecedores
e principalmente relevantes no processo de desenvolvimento do ler e aprender,
as propostas buscam resultados que expressam o prazer pela leitura.
Com a certeza de que todos são capazes de adquirir, por meio do processo
de aprendizagem, a partir de atividades definidas dentro e fora do contexto
escolar para que de fato alcancem, mesmo com dificuldades, a alfabetização,
para deslumbrarem de maneira significativa no mundo da leitura, assim como o
desenvolver qualidades satisfatória da escrita, considerando que ambas
habilidades são peculiares.
Ler é uma atividade de grande significado em nosso universo letrado. O
hábito da leitura traz conhecimentos e colabora não somente para o
desenvolvimento da escrita, imaginação, afetividade, criatividade, como também
no aspecto emocional, social e cognitivo indiscutíveis. Com a leitura, a criança
visualiza o mundo de uma forma mais clara, os sentimentos, medos,
curiosidades etc., além de ensinarem infinitos assuntos. Compartilhar leituras
nos primeiros anos de vida e duplica a possibilidade de tornar-se um adulto leitor.
O Ensino Fundamental nos Anos Iniciais segundo a Base Nacional Comum
Curricular trata que:
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação
pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir
amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de
escrita alfabética de modo articulado ao desenvolvimento de outras
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3 OBJETIVOS
3.1Objetivo Geral
• Desenvolver no aluno o hábito de uma leitura prazerosa que esteja
conectado à realidade das crianças e do mundo infantil, transformando o
ato de ler em uma relação estreita do mundo, consigo mesmo.
3.2Objetivos Específicos
• Estimular o gosto pela leitura através de contação de histórias;
• Motivar o interesse pelo processo de escrita;
• Ler e Interpretar histórias;
• Desenvolver a oralidade, por meio de falas sobre o entendimento das
histórias;
• Ampliar o vocabulário, a partir da leitura;
• Incentivar a leitura em família, desenvolvendo na criança habilidades,
estratégias e prazer da leitura em casa;
• Produzir suas próprias histórias de acordo com os gêneros textuais
proporcionados.
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4 CONTEÚDOS
• Linguagem oral e escrita
Gêneros textuais: Conto acumulativo, Fábulas, Conto de fadas, Conto de
repetição, História em quadrinhos, Receitas, Cantigas, Convite, Poemas,
Trava-línguas, Cordel, Lendas, Biografia, Entrevista, Lista de compras,
Narrativo e Descritivo.
5 METODOLOGIA
6 CRONOGRAMA
ATIVIDADES DATAS
Construção do Projeto didático. Setembro
Socialização do Projeto com as Outubro
professoras e diretora.
Abertura do Projeto. Outubro
Apresentação, análise e Outubro
discursão dos gêneros textuais.
Leitura dos livros paradidáticos Outubro
por gênero.
Leitura e interpretação textual. Outubro
Produção coletiva. Novembro
Produção Individual. Novembro
Produção do livro individual. Dezembro
Avaliação do Projeto. Dezembro
7 AVALIAÇÃO
A avaliação é elemento integrante do processo de ensino-aprendizagem
e ganhou na atualidade espaço muito amplo nos processos de ensino. Portanto
a avalição se dará de forma permanente, já que está é plenamente integrada ao
processo de desenvolvimento educacional, permitindo referenciar suas
prioridades pré-estabelecidas por meio das práticas cotidianas dentro de sala de
aula, ou seja, nas observações, participações, interesses, o diálogo e atividades
concretas, buscando resultados significativos no processo individual.
"A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de
compreensão do estágio da aprendizagem em que se encontra o
aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para
que possa avançar no seu processo de aprendizagem. Se é importante
aprender aquilo que se ensina na escola, a função da avaliação será
possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que
o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que
saia do estágio defasado em que se encontra e possa avançar em
termos de conhecimentos necessários." (LUCKESI,1999, p.81)
REFERÊNCIAS
APÊNDICE C
Tema: R e RR
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Português
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 1h
Período: 12/09/2018
Tema: Rotação
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Ciências
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 1h
Período: 24/102018
Tema: Translação
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Ciências
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 1h
Período: 31/102018
Tema: Fábula
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Português
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 1h
Período: 01/112018
Tema: Lendas
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Português
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 1h
Período: 16/112018
Tema: Poema/Rimas
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Português
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 2h
Período: 26/11/2018
Tema: Biografia/Autobiografia
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Português
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 2h
Período: 28/11/2018
Tema: Cantigas/Autoditado
Escola UEB PROFº RUBEM TEIXEIRA GOULART Disciplinas envolvidas: Português
Ano: 1º. Turno: Vespertino. Número de alunos: 23 Duração da atividade: 1h
Período: 04/12/2018