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1. Compara a função de Florença, nesta cena, com a do Pajem na cena do Fidalgo.

Embora Florença desempenhe uma função idêntica à do Pajem, este é mandado embora,
enquanto que aquela é condenada por ter pactuado com os pecados do Frade. Assim, o Pajem acaba
por ser absolvido por ser considerado uma vítima da tirania e da exploração do Fidalgo; Florença
entra para a Barca do Inferno por ser cúmplice do não cumprimento dos votos de castidade.

2. Caracteriza a crítica do Parvo.


A crítica do Parvo é irónica e incide sobre o não cumprimento dos votos de castidade por
parte do Frade.

3. O Frade faz parte do clero regular que, ao optar pela vida religiosa, assume, por amor a
Deus, três votos: castidade, pobreza e obediência. Comenta esta afirmação, tendo em
conta a cena do Frade.
O Frade representa a devassidão do clero regular da época, que, em lugar de praticar a
castidade, a pobreza e a obediência, leva uma vida mundana, luxuriosa, dissoluta e libertina. Ele
próprio se considera cortesão (v. 372), admite folgar com ua mulher (v. 410) e revela--se um
espadachim pretensioso (vv. 420-422).

4. Explica a intencionalidade crítica desta cena.


Nesta cena, pretende-se criticar a depravação de costumes do clero. Através da personagem
do Frade e por influência da Reforma de Lutero, Gil Vicente critica a Igreja, os seus erros e desvios da
missão que lhe compete, a inversão de valores, o materialismo e o esquecimento dos princípios
básicos da moral. Denuncia ainda o carácter artificial das orações:
“Como? Por ser namorado / e folgar com a mulher / se há um padre de perder / com tanto salmo
rezado?” (vv. 409-412)).
Além disso, a presença de elementos cénicos, como a espada e o capacete, bem como a
lição de esgrima, traduzem urna crítica à cópia dos costumes da nobreza por parte do clero.

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