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Crónica de D.

João I – Resumo dos capítulos 11, 115 e 148

A crise de 1383–1385 em Portugal

Resumidamente, o que se conta no capítulo 11


da Crónica de D. João I?
E do que tratam os capítulos 115 e 148?

Leonor Teles

D. João, o Mestre de Avis

Capítulo 11 – “Do alvoroço que foi na cidade cuidando que matavam o


Mestre, e como alo [= lá] foi Álvoro Pais e muitas gentes com ele.”
“Conta-se neste cap. como o povo de Lisboa foi ajudar D. João, Mestre de
Avis, quando se soube que a sua vida corria perigo, no Paço em que estavam a
rainha D. Leonor Teles e João Fernandes Andeiro, fidalgo galego que, com
escândalo público, era amante da rainha.
Chegada ao Paço, a multidão verificou que o Mestre de Avis estava vivo,
tendo Andeiro sido morto por ele. Resultaram daí grandes manifestações
de alegria coletiva, expressão do apoio popular que era dado a D. João enquanto
adversário da rainha, regente do reino por morte de D. Fernando.” – [Fonte:
Carlos Reis, 2016, p. 24].

Capítulo 115 –“Per que guisa [= de que modo] estava a cidade


corregida [= preparada] pera se defender, quando el-rei de Castela pôs
cerco sobrela.”
“Conta-se neste cap. como se fez a preparação da cidade de Lisboa para
resistir ao cerco dos castelhanos.
Comandando a defesa da cidade, o Mestre de Avis manda guardar
alimentos, por forma a que eles não faltem, uma vez que o cerco impediria o
reabastecimento da cidade.
Descreve-se também o trabalho de organização dos defensores e dos
equipamentos: a reparação e o fortalecimento das muralhas, a verificação das
armas, a distribuição de tarefas de defesa e a regulação da ordem na cidade.
Salienta-se, ao mesmo tempo, que se trata de um esforço de guerra
coletivo, que chega a causar a admiração de quem relata.” – [Fonte: Carlos Reis,
2016, p. 29-30].
Cerco de Lisboa (1384) nas
crónicas de Jean Froissart.
Capítulos 148 – “Das
tribulações [= dificuldades] que
Lixboa padecia per mingua de
mantimentos.”
“Este cap. ocupa-se dos tempos
de sofrimento da população de Lisboa,
sujeita ao cerco castelhano. As
privações que ele provoca são descritas
de forma pormenorizada, salientando-
se os vários aspetos do sacrifício a que o
referido cerco obriga: a escassez de
alimentos e o seu preço elevado, a falta
de esmolas, o recurso a produtos de
baixa qualidade, etc.
E, contudo, sempre que o inimigo ameaçava era visível o esforço
coletivo para superar as dificuldades.” – [Fonte: Carlos Reis, 2016, p. 36].

Fonte:
REIS, Carlos (2016) Crónica de D. João I, Fernão Lopes. Porto: Porto Ed. - Col.
Educação literária. Leituras orientadas 10.º Ano.

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