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Ano 2009
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PERFURAÇÃO DIRECIONAL
Observação:
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1. INTRODUÇÃO À PERFURAÇÃO DIRECIONAL
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Figura - Sonda no mar, alvo em área inóspita
1.1.2. Sidetrack
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é abandonada e faz-se um desvio (sidetrack) para alcançar um outro objetivo,
minimizando assim os custos, pois aproveita-se a cabeça de poço, os
revestimentos, o fluido de perfuração, as brocas, etc.
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1.1.6 - Poços em áreas urbanas e de proteção ambiental
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1.1.8 - Poços para controle de blowout
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Figura – Poço horizontal
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1.2. Definições Básicas
a) Afastamento.
b) Trajetória Direcional
e) Inclinação
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A direção do poço é o ângulo formado entre a projeção horizontal do
poço e o norte geográfico verdadeiro. Essa direção pode ser representada como
Azimute ou como Rumo.
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b) Estação e Inclinação do Poço a cada Estação
onde: K=30 para BUR em graus/30m ou 100 para BUR em graus/100 pés.
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h) Dogleg (ß) e Dogleg Severity (DLS)
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Raios longos, cujos BUR variam de 2 a 4 graus/30m, são os mais comuns
na indústria, pois são geralmente poços mais suaves
Quanto ao giro os poços podem ser classificados como aqueles que ficam
em um único plano (2D) ou os que cortam vários planos (3D). Esses últimos
são conhecidos como designer well ou poço de projetista.
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Figura - Designer Well ou Poço de Projetista
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Meridiano de Greenwich é o meridiano inicial ou zero, estabelecido em
1884 por acordo internacional, que tem como referência o meridiano que passa
pelo observatório astronômico real inglês, na cidade de Greenwich, próxima a
Londres na Inglaterra
Projeção cônica
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Projeção de Mercator Padrão
A sua restrição é que não é indicado para latitudes acima de 84º Norte e
80º Sul, onde se utiliza o “Universal Polar Sstereographic” (UPS).
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Figura - Zonas da Projeção Mercator Transverso (Zonas UTM)
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Figura – Coordenadas cartesianas geocêntricas (x,y,z)
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d) Sistema local de referência
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2. PLANEJAMENTO DIRECIONAL
Um planejamento é fundamental para o sucesso do poço direcional,
sobretudo para poços mais complicados. Um planejamento direcional envolve o
estabelecimento da trajetória direcional, definição da coluna de perfuração
adequada e pesquisa sobre as melhores práticas operacionais.
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b) Relativos a poços de desenvolvimento:
• Espaçamento entre os poços ou layout submarino.
• Informações relevante de poços de correlação.
• Seção geológica (formações, fluidos, pressões, contatos).
• Tipo de completação.
• Número total de poços.
A seção vertical é finalizada pelo KOP (kick off point). Existe uma seção
de ganho de ângulo e um trecho tangente (slant) opcional. O KOP é
normalmente raso.
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Figura – Poço Tipo I
A seção vertical é terminada pelo KOP raso, seguida por uma seção de
build up e um trecho tangente. Após este ponto o poço inicia uma seção perda
de ângulo chamada de drop off. Uma seção tangente final é opcional.
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2.2.3. Trajetória do Tipo III
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Figura – Poço Horizontal
§ Especificação da sonda
§ Trajetória do poço
§ Fluido de perfuração
§ Limpeza do poço
§ ECD
§ Geopressões
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§ Controle do poço
§ Torque, arraste e flambagem
§ Revestimento
§ Cimentação
§ Perfilagem a cabo
§ Completação
§ Vibração e desempenho
§ Custos
§ Capacidade de carga.
§ Capacidade do sistema de circulação.
§ Potência dos geradores da sonda.
§ Estado de conservação da coluna de perfuração.
§ Manutenção rigorosa para evitar paradas da perfuração e acidentes.
§ Espaço para estocagem de materiais e acomodação de pessoal.
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Em qualquer tipo de poço o fluido de perfuração deve apresentar
determinadas funções e características.
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A indústria tem buscado alternativas com fluidos aquosos e novos
lubrificantes (base glicol).
Uma boa limpeza pode ser definida como aquela onde a distribuição de
cascalhos e o leito formado ao longo do poço não causam problemas para a
operação em andamento. Um poço limpo não precisa estar 100% livre dos
cascalhos. Pode-se conviver sem problemas com leitos de cascalhos durante a
perfuração e estes criarem restrições durante a manobra.
2.3.6.Geopressões
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Figura – Janela operacional
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O tempo de preparo dos fluidos aumenta com o comprimento do poço
dificultando o processo de adensamento de um fluido durante o combate ao
kick.
§ Top drive
§ Tubos e conexões de perfuração e de revestimento
§ Telas de completação
2.3.9. REVESTIMENTO
A diferença fica por conta das maiores cargas axiais aplicadas aos poços
direcionaise e no que tange à flexão imposta pela curvatura.
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Recomenda-se revestir o trecho de ganho de ângulo imediatamente após
sua perfuração.
2.3.10. Cimentação
Perfilagem a cabo pode ser usada em inclinações menores que 50º. Caso
contrário usa-se a técnica tool pusher, o qual utiliza o tubo de perfuração.
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A trajetória deve considerar o tipo de modelo de elevação e escoamento
para evitar separação das fases.
As bombas tipo BCS devem ser descidas nas seções tangente (slant)
para evitar fadiga do eixo.
2.3.13. Vibração
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3. COLUNAS DE PERFURAÇÃO DIRECIONAL
As maiores profundidades medidas e valores de torque e arrastes
elevados são algumas características típicas que diferenciam um poço direcional
de um vertical.
3.1.2. HWDP
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3.1.3. Estabilizadores
§ Estabilizar o BHA.
§ Controlar o desvio do poço.
§ Manter os comandos no centro do poço e reduzir a vibração lateral.
§ Prevenir prisão por diferencial de pressão e desgaste dos comandos.
É um sub que tem no seu interior uma válvula que só permite o fluxo do
fluido de perfuração de dentro da coluna para o anular.
3.1.6. Brocas
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É escolhida em função do tipo de formação a ser atravessada e da
performance desejada.
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Figura – Princípio da alavanca
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Figura – Princípio do pêndulo
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A seção de potência do motor de fundo é fornecida pelo conjunto rotor e
estator descrito por Moineau (1932), que tem um funcionamento inverso da
bomba de deslocamento positivo.
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Figura – Sistema Steerable
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Embora tenha havido evolução com relação ao sistema anterior (motor +
bent sub), a perfuração steerable no modo orientado ainda apresenta riscos
devido à maior parte da coluna não estar girando.
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sendo perfuradas e da qualidade do poço próximo à broca. De uma maneira
geral, a qualidade do poço sendo perfurado com este sistema não diferencia
muito de um poço perfurado com motor de fundo steerable.
3.3.5. Turbina
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Embora classificadas como motores de fundo, seus princípios de
funcionamento e projetos de construção são completamente diferentes.
Assemelham-se mais a uma bomba centrífuga ou a uma bomba axial.
3.4. Geosteering
Técnica de navegação usada na perfuração direcional que baseia-se na
utilização de ferramentas defletoras (motor de fundo steerable ou RSS)
equipadas com um conjunto de LWD o mais perto possível da broca, permitindo
não só um grande controle da trajetória do poço em tempo real, mas também
identificar tipos de formação, porosidade e fluidos contidos nos poros das
rochas.
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4. ACOMPANHAMENTO DIRECIONAL
Na perfuração direcional, os registros (fotos) de inclinação e direção,
realizados a um intervalo predeterminado, definem um vetor tangente à
trajetória nesse ponto.
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• Tamanho do objetivo (define as exigências de precisão das
ferramentas)
• Latitude do poço (afeta os instrumentos magnéticos e a precisão
dos instrumentos giroscópicos)
• Direção do objetivo (fotos a leste/oeste requerem procedimentos
especiais para ambos os sensores, magnéticos e giroscópicos)
• Tipo de instalação de perfuração (interferência magnética é
inerente a algumas instalações com várias guias)
• Custo da sonda (melhores sondas normalmente significa melhores
MWD)
• Máxima inclinação de projeto (algumas ferramentas possuem
limitações operacionais para poços com alta inclinação)
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O norte magnético (Magnetic North - MN) são linhas em direção ao norte
magnético que mudam com o passar do tempo.
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Outro ponto importante é que o espaçamento com que as fotos são
registradas não afetará o curso da trajetória caso o perfil da mesma seja
regular, sem mudanças bruscas de direção, ou de inclinação, ou de
profundidade. Fotos realizadas com MSS deverá ter um espaçamento máximo
de 50 m, diminuindo para 10 a 20 m na curvatura, e com maior espaçamento
dentro do reservatório. Os registros com MWD são feitos a cada conexão para
poupar tempo. Nos casos de alto DLS, ou poços com alvo reduzido, ou com
risco de colisão pode-se realizar registros a cada 15, 10 ou até 5 m.
• Tangente
• Tangente balanceada
• Ângulo médio
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• Raio de Curvatura
• Mínimo Raio da Curvatura
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vertical e horizontal de cada ponto são assumidas como sendo arcos de círculos
cujos raios serão função da taxa de ganho de ângulo e da taxa de variação do
azimute.
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Nas operações de orientação das ferramentas defletora, duas situações
se apresentam:
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cálculo de erro e de acordo com a precisão da ferramenta. Os modelos de erro
mais comuns são os de Erro sistemático, ISCWSA , Cone de erro e Grid de erro
de inclinação.
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O erro obtido a cada profundidade medida é o resultado não só do
modelo de erro adotado, mas também do encontrado na profundidade anterior.
O modelo de cone de incerteza consiste em acumular os erros ao longo da
trajetória formando os cones de incerteza. Este fato faz com que os erros se
acumulem ao longo da trajetória formando os cones de incerteza.
SF = D / (Er+Eo)
Onde:
Er e Eo são os raios das elipses de incertezas de cada poço.
D é a distância entre os centros das elipses de incerteza.
Se:
1<SF<A, offset deve sofrer parada de produção.
A<SF<B, tolerável para projeto, desde que offsets sejam monitorados.
SF>B, permite maior margem de segurança no caso de haver correções e
desvios do projeto inicial.
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4.6.4. Métodos de rastreamento
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5. Tópicos Complementares
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Nos poços horizontais de raio longo pode-se usar o sistema steerable.
Uma vantagem deste tipo é que menores taxas de build up propocionam um
melhor controle direcional.
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É importante calcular a posição da linha neutra ou ponto neutro do BHA .
Este é o ponto onde a carga axial na coluna troca de sinal (tração para
compressão). Nos trechos verticais é comum adotar uma margem de segurança
de modo a situar a linha neutra numa posição 20% abaixo do topo dos
comanhdos (drill collars). Assim, garante-se que os tubos pesados (heavy
weight) e os tubos de perfuração (drill pipes) não estarão submetidos à
compressão.
• Poço aberto
• Liner rasgado
• Revestimento ou liner completamente cimentado
• Revestimento ou liner cimentado fora do fundo
• Combinação do revestimento ou liner rasgado
• Liner rasgado com ECP
• Telas de contenção de areia
• Telas para contenção de areia com gravel packer
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Figura - Poço piloto vertical
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5.3. Poços Multilaterais
Os poços multilaterais foram desenvolvidos com o objetivo de otimizar a
produção, reduzir os custos e alcançar uma máxima recuperação de reservas.
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Figura – Formas geométricas comuns dos poços multilaterais
Figura – Nível 1
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As caracteristicas do nível 2 são:
Figura – Nível 3
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As caracteristicas do nível 4 são:
Figura – Nível 4
Figura – Nível 5
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As caracteristicas do nível 6 são:
Figura – Nível 6
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5.4.1. Características das trajetórias
O KOP deve ser colocado o mais próximo possível do fundo do mar para
reduzir inclinação, minimizar problemas de estabilidade e limpeza de poço.
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5.4.3. ECD versus gradiente de fratura
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Figura – Junta de riser mostrando a linha de booster e o terminal spool
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