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A vivência
A vivência exige a presença, para vivenciar é preciso estar presente. Mas nem tudo
aquilo que acontece quando estamos presentes torna-se uma vivência. Vivenciamos algo
que foi significativo, uma vivência é sempre algo que nos muda, nos molda.
Construímos quem somos através de nossas vivências, mas nossas vivências não são
regidas por um eu, por uma racionalização de quem somos. O ego consolida uma
vivência mas não interfere nela no momento do ocorrido. Vivenciamos sem o
intermédio de uma consciência racional, um ego, a vivência é mais próxima da paixão.
Uma ação tem sempre algo de planejado, intencional, consciente, mas a vivência só é
apreendida depois de experenciada. Quando estamos presentes e vivenciamos não
representamos nem problematizamos conscientemente esta experiência, apenas a
vivemos. Depois transformamos o vivido em vivência quando o simbolizamos e damos
a ele um sentido, embora nesta representação sempre há uma perca do vivido. A
vivência é mais próxima da paixão pela sua espontaneidade, já a ação envolve alguma
intencionalidade, alguma razão.
A convivência
Os espaços de convivência
http://www.cartapotiguar.com.br/2019/10/17/os-espacos-e-a-convivencia/