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Escola Secundária da Portela

Escola EB 2,3 Gaspar Correia


AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PORTELA E MOSCAVIDE
Escola EB1 Catela Gomes
Escola EB1/JI Quinta da Alegria
Escola EB1/JI Portela

A subordinação

Ao contrário das orações coordenadas, as orações subordinadas desempenham, em


relação às orações subordinantes, determinadas funções sintáticas.
Um outro critério que distingue as orações subordinadas das orações coordenadas é
o critério da mobilidade.
Oração subordinante: oração que não é introduzida por qualquer partícula de ligação
e em relação à qual a(s) outra(s) oração (ões) desempenha(m) uma função sintática.

Orações subordinadas: são as orações que dependem sintaticamente das orações


subordinantes, isto é, desempenham uma função sintática (de sujeito, de
complemento, de modificador, etc.) em relação à respetiva subordinante ou a algum
constituinte dessa subordinante.

Orações finitas e orações não finitas: as orações que têm o núcleo do grupo verbal
num tempo finito (todos os tempos à exceção das formas do infinitivo, do gerúndio e
do particípio passado) chamam-se orações subordinadas finitas.

Pelo contrário, são orações subordinadas não finitas as que têm o núcleo do grupo
verbal num tempo não finito, ou seja, numa forma do infinitivo, do gerúndio ou do
particípio passado.

Exemplos de orações subordinadas não finitas:

1. Já não vemos o balão por ter subido muito rapidamente. (adverbial causal)
2. Tendo subido muito rapidamente, o balão desapareceu. (adverbial temporal)
3. Desaparecido aquele balão, lançaram outro. (adverbial temporal)

As orações subordinadas podem desempenhar as funções sintáticas de


 Sujeito – É verdade que tive um bom resultado.
 Predicativo do sujeito – Ele não é quem tu julgas.
 Complemento direto - Ele disse que chegou atrasado.
 Agente da passiva – o jogo foi ganho por quem teve as respostas certas.
 Complemento
- do nome – A ideia de chegar demasiado tarde preocupa-me.
- do adjetivo – Ele está preocupado por chegar atrasado.
 Modificador
- A aula já tinha começado quando ele chegou.
- O professor não o repreendeu embora ele tenha chegado atrasado.
 Modificador do nome
- A matéria que o professor explicou era interessante;
-Este livro,cujo teor é louvável, caiu no esquecimento.
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De acordo com a função sintática que desempenham, podemos distinguir três tipos de
orações subordinadas:
 Adverbiais – fornecem uma informação acessória, enriquecendo o conteúdo
da ação expressa na oração subordinante, mas não sendo selecionadas por

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nenhum elemento da subordinante. Desempenham, assim, a função de
modificador.
 Subdividem-se em:
 A) causais:
 a)Ela teve boa nota porque estudou muito.
 b)Como estudou bastante, a Joana obteve excelentes resultados.
 c)Já que dominas essa matéria, confere-me o resultado deste exercício.
 B)temporais:
 a)Quando a neta a visita, a D. Lúcia parece outra pessoa.
 b)Mal me informaste da situação, dirigi-me ao local.
 C)condicionais:
 a)Se te apressares, ainda consegues um bilhete.
 b)A menos que peças desculpa, não te apoiarei nesta discussão.
 D)finais:
 a)Os professores fazem tudo para que os alunos obtenham excelentes
resultados.
 b)Dá-me a tua direção a fim de que te possa remeter a encomenda.
 E)comparativas:
 a)Ele fala tão bem como escreve.
 b)Este exercício é mais fácil do que à primeira vista parecia.
 F)consecutivas:
 a)Ele falou de tal maneira que convenceu todos os adversários.
 b)Tamanha era a sua emoção que nem uma palavra pronunciou.
 G)concessivas:
 a)Embora tenhas razão, não te acompanho nesta posição.
 b)Publicarei este livro nem que todos se oponham.
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 Substantivas – completam um dos núcleos da oração subordinante
desempenhando funções sintáticas típicas de grupos nominais, explicando-se
assim a sua designação de substantivas. Podem, assim, exercer a função
sintática de sujeito, complemento direto, complemento indireto, complemento
oblíquo ou de complemento de um nome ou de um adjetivo da oração
subordinante.
As orações substantivas dividem-se em:
-orações subordinadas substantivas completivas – são introduzidas pelas
conjunções completivas que ou se, podendo desempenhar as funções

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sintáticas de complemento direto, sujeito, complemento oblíquo do verbo,
complemento do nome e complemento do adjetivo. Quando as orações
subordinadas substantivas completivas são também infinitivas (têm o verbo no
infinitivo pessoal ou impessoal), não são geralmente introduzidas por
conjunções, exceto quando são selecionadas por certos verbos que indicam
uma ordem ou pedido (dizer, pedir, solicitar, insistir…), exigindo estes muitas
vezes uma construção com a preposição “para”.
-orações subordinadas substantivas relativas (sem antecedente) – são
introduzidas por pronomes relativos (onde, quem, o qual, a qual, os quais, as
quais), por advérbios relativos (onde, como) e por quantificadores relativos
(quanto, quanta, quantos, quantas), usados sem antecedente e precedidos ou
não por preposição. Podem exercer a função sintática de sujeito, de predicativo
do sujeito, de complemento direto, de complemento indireto ou de
complemento oblíquo.
Ex.:
a)Quem tudo quer tudo perde.(sujeito)
b)Eles ajudam quem precisa.(complemento direto)
c)Ele pediu ajuda a quem sabe.(complemento indireto)
d)Ele precisa de quem o ensine.(complemento oblíquo)
e)Ele não nos disse quanto ganhou. (complemento direto)
f)Ele sabe onde ficou o carro. (complemento direto)
g)Eles sabem como hão de sair da cidade. (complemento direto)
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 Adjetivas – Com as orações subordinadas adjetivas, normalmente confere-se
um atributo a um nome ou especificam-se as suas características. Estas
orações desempenham, assim, a função sintática de modificadores do nome
(restritivos ou apositivos). As orações subordinadas adjetivas relativas são as
orações relativas com antecedente. São iniciadas pelo pronome, pelo
determinante ou pelo advérbio relativo: que, qual, quanto, cujo, onde.
As orações subordinadas adjetivas relativas dividem-se entre
- orações subordinadas adjetivas relativas restritivas – não são isoladas por
vírgulas e, se retiradas da frase, alteram o sentido da oração subordinante pois
restringem o significado do antecedente. As orações subordinadas adjetivas
relativas restritivas iniciam-se pelo pronome relativo que, pelo determinante
relativo cujo (cuja, cujos, cujas) ou pelo advérbio relativo onde. Desempenham
a função sintática de modificador do nome restritivo.

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Ex.:
-Ainda conservo o primeiro livro que me deram.
-Este escritor só faz livros cujas histórias tenham um final feliz.
-Este lugar onde estacionaste o carro é muito perigoso.
-O livro que me ofereceste é muito interessante.
- orações subordinadas adjetivas relativas explicativas – As orações
subordinadas adjetivas relativas explicativas iniciam-se pelos pronomes
relativos que, o que, o qual (a qual, os quais, as quais), pelos determinantes
relativos cujo (cuja, cujos, cujas) e quanto (quanta, quantos, quantas) e pelo
advérbio relativo onde. São isoladas por vírgulas e, se retiradas da frase, não
alteram o sentido da oração subordinante pois apenas acrescentam informação
acessória relativamente ao antecedente.
Ex.:
-A nossa História, que é um fator de identidade, devia ser estudada de forma
aprofundada.
-Este país, onde felizmente nascemos, é adorável.
-Os filhos do rei D. João I, cujos nomes conhecem, são chamados “a ínclita
geração”.
Em alguns casos, as orações subordinadas adjetivas relativas explicativas
retomam a oração subordinante (“A criança venceu o concurso, o que deixou
os pais orgulhosos”), exercendo, nesse caso, a função sintática de modificador
(da oração subordinante).
Resumindo, atente no seguinte quadro:
 Causais
 Temporais
 Finais
Orações subordinadas
adverbiais  Condicionais
 Concessivas
 Comparativas
 Consecutivas

Orações subordinadas  Completivas


substantivas
 Relativas sem antecedente
Orações subordinadas  Relativas restritivas
adjetivas
 Relativas explicativas

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Conjunções e locuções conjuncionais subordinativas:
causais Porque, que, como, visto que, já que, pois
que, por, visto, dado, dado que
temporais Quando, mal, apenas, enquanto, logo
que, assim que, até que, primeiro que,
sempre que, todas as vezes que, desde
que, antes que, depois que, antes de,
depois de…
finais Que, para que, a fim de que, para, a fim
de…
condicionais Se, a não ser que, a menos que, salvo se,
contanto que, desde que, caso, exceto se,
no caso de…
concessivas Embora, conquanto, se bem que, ainda
que, mesmo que, mesmo se, posto que,
nem que, por mais que, malgrado, não
obstante, apesar de…
comparativas Como, conforme, assim como, assim
também, , bem como, mais (menos)… do
que, tão (tanto)…como
consecutivas Que, (de tal modo) … que, (tão)…que,
(tanto)…que, (de tal maneira)…que

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