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ALISAMENTOS

A preocupação do ser humano com sua imagem pessoal, refletida


pelo uso de cosméticos, é descrita desde a época pré-histórica. Desde
o período grego e romano até os dias atuais, as mulheres manifestam
o desejo de possuírem um cabelo bonito e atraente (WILKINSON &
MOORE, 1990). Relatos históricos retratam a preocupação dos egípcios
com a beleza de seu corpo e cabelos, com o uso de verde de malaquita
como sombra de olhos e extrato vegetal de henna para alterar a cor
dos cabelos (LEONARDI, 2008). Em tempos remotos, mulheres
egípcias e romanas enrolavam seus cabelos umedecidos com lama em
rolinhos de madeira e ficavam sob o sol para que a pasta de argila
secasse e os cabelos ficassem temporariamente ondulados
(FRANQUILINO, 2009a).
No geral, tendo em vista as tendências da moda, acreditava-se
que o cabelo encaracolado ou ondulado era mais atrativo que um
cabelo liso, além de proporcionar mais opções de modelagem
(WILKINSON & MOORE,1990). Durante o período medieval, os cabelos
ganhavam volume através do uso de elaboradas perucas. Em 1875, o
francês Marcel Grateau desenvolveu a técnica de uso de ferros para
moldar e ondular cabelos (FRANQUILINO, 2009a).
No início do século XX, mulheres passaram a se libertar dos
afazeres domésticos, invadiram o mercado de trabalho e,
consequentemente, o mercado consumidor. Sendo assim, a libertação
das mulheres foi fundamental para o sucesso dos cosméticos
(LEONARDI, 2008). Historicamente, diferentes tipos de materiais
foram empregados com o objetivo de mudar a aparência física dos
cabelos e obter fios mais lisos (DIAS et al, 2007).
Por muito tempo, o alisamento dos cabelos era somente possível
com o calor: o tão desejado cabelo liso era alcançado pelo método do
“pente quente” (hot pressing, peinado caliente ou hot comb). Um pente
metálico era altamente aquecido em fogão ou brasa e passado
repetidamente pelo cabelo até obter o alisamento desejado. Para
auxiliar nessa operação, utilizava-se uma mistura de parafina e
vaselina, com o predomínio da última, que além de atuar como
lubrificante para o deslizamento do pente quente, favorecia a
transmissão de calor.
Este é um método temporário provocado pela temperatura do
pente, que podia chegar a até 250o C (WILKINSON & MOORE,1990;
DIAS et al, 2007). Além da alta tensão e temperatura a que os fios de
cabelos eram submetidos, causando ruptura, a forma lisa não era
muito estável e tendia a destruir-se com a umidade, por exemplo,
provocada por chuva ou pelo suor, de modo que o cabelo revertia ao
estado natural (WILKINSON & MOORE, 1990).
Os diversos materiais graxos ou gordurosos, aplicadas desde a
antiguidade, formavam um revestimento protetor para os fios,
impedindo a absorção de água e, consequentemente, retardavam a
volta da ondulação dos cabelos. Entretanto, não proporcionavam
qualquer melhora realmente significativa e definitiva ao alisamento dos
cabelos (WILKINSON & MOORE, 1990).
Por representar um método barato e pela facilidade de poder ser
realizado em casa, dispositivos mais modernos e seguros para o
alisamento a quente foram criados, fazendo com que este método seja
utilizado até os dias atuais. Entretanto, a alta temperatura ao qual o
cabelo é submetido apresenta riscos aos usuários (TECNOPRESS,
2007). Segundo Varella (2007), os produtos destinados ao alisamento
dos cabelos foram primeiramente desenvolvidos para realizar-se a
ondulação permanente dos fios e posteriormente esses produtos foram
aplicados ao alisamento.
A primeira solução química destinada à alteração da aparência
física dos cabelos foi desenvolvida por volta de 1940 e consistia em
uma preparação a base de hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio
com amido, entretanto era altamente irritante ao couro cabeludo (DIAS
et al, 2007). Uma solução baseada em ácido tioglicólico surgiu na
década de 1940, quando foi introduzida como a primeira ondulação a
frio, e posteriormente passou a ser usada como agente alisante. O
processo de alisamento implica na transformação do cabelo ondulado
para uma forma lisa e depende de uma química similar ao processo de
ondulação. (WILKINSON & MOORE, 1990).
A partir da década de 1950, surgiram novos deformadores dos
cabelos, feitos a partir de soda caústica (hidróxido de sódio), voltados
principalmente para os profissionais cabeleleiros (DIAS et al, 2007).
Apesar desta novidade no mercado de alisantes químicos, a prática de
alisamento com ferro quente permaneceu. Os alisantes químicos à
base de hidróxido de sódio apresentavam algumas inconveniências,
tais como o enfraquecimento dos fios, irritação do couro cabeludo,
além da reduzida estabilidade das formulações (DIAS et al, 2007). Em
1978 uma nova substancia passou a ser aplicada como agente alisante:
o hidróxido de guanidina, formando por um creme de hidróxido de
cálcio que, quando misturado com o fluido ativador com carbonato de
guanidina, produzia o alisante (DIAS et al, 2007).
Atualmente, existem no mercado diversas opções de produtos
voltados para alisamento de cabelos. O avanço da tecnologia permitiu
a formulação de produtos químicos para alisamento definitivo com
menor potencial irritante, maior eficácia e propriedades de
condicionamento. Esse avanço permitiu a mulher mudar a aparência
natural de seus cabelos de acordo com seu desejo (DIAS et al, 2007).
A constante adesão das mulheres ao procedimento impulsionou o
lançamento de uma gama variada de produtos alisantes no mercado,
com ingredientes variados tais como silicones, aminoácidos e outras
matérias primas, com o objetivo de alisar e condicionar os cabelos ao
mesmo tempo, diminuindo os danos causados pelo procedimento
(FRANQUILINO, 2009a).
Dentre os produtos historicamente e tradicionalmente
empregados em preparações destinadas ao alisamento dos cabelos,
podem-se citar alguns componentes principais, tais como:
- Hidróxido de sódio:
– Apresenta maior eficiência e maior agressividade;
-Hidróxido de guanidina:
– Posição intermediária quanto à eficiência e agressividade;
- Tioglicolato de amônio – menos nocivo ao fio e menos eficiente
em relação ao alisamento proporcionado;
- Formaldeído:
– Agente indireto de alisamento, causando plastificação dos fios
(FRANQUILINO, 2009a). A escolha do processo de alisamento mais
adequado para cada consumidor depende do tipo de cabelo e da
morfologia do fio (fino, grosso, circular, elíptico, etc.). Além disso,
devem ser avaliadas características tais como o grau de hidratação dos
cabelos e o nível de dano já sofrido. Por esse motivo, a aplicação de
alisantes deve ser realizada por profissionais da área, que indicam e
aplicam os produtos de modo seguro e correto (DIAS et al, 2007;
OBUKOWHO & BIRMAN, 1996).

LEGISLAÇÃO

Segundo a resolução RDC nº 79 da ANVISA (2000), Cosméticos,


Produtos de Higiene e Perfumes são preparações constituídas por
substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes
do corpo humano, pele, sistema capilar, unhas, lábios, órgãos genitais
externos, dentes e membranas mucosas da cavidade oral, com o
objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá-los, alterar sua
aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-los ou mantê-los
em bom estado. A classificação de cosméticos, produtos de higiene,
perfumes e outros de mesma finalidade estão baseados nos artigos 3°
e 26° da Lei 6.360/76 e artigos 3°, 49° e 50° do Decreto 79094/77
(BRASIL, 2000). Segundo Brasil (2000), as preparações cosméticas
estão enquadradas em quatro categorias - produtos de higiene,
cosmético, perfume e produto de uso infantil – e são classificados
quanto ao grau de risco que oferecem, dado a sua finalidade de uso:
- Produtos de grau 1: produtos com risco mínimo, tais como
sabonetes facial ou corporal, xampu, loção pós-barba, hidratantes,
batons, perfumes, entre outros;
- Produtos de grau 2: produtos com risco potencial, tais como
produtos destinados ao público infantil, cremes anti-sinais ou
anticelulite, descolorantes, tinturas, fotoprotetores, entre outros;
Para a classificação do risco do produto, utilizam-se critérios
como finalidade do uso de produto, área do corpo utilizada, modo de
usar e particularidades química das substâncias presentes na
formulação (BRASIL, 2000).
Definida essa classificação, os produtos alisantes capilares ou
produtos para alisar os cabelos são enquadrados na categoria de
Produtos Cosméticos e enquadrados na classificação como produtos de
grau 2, ou seja, produtos com risco potencial (BRASIL, 2000). Segundo
Leonardi (2008), “os produtos de grau de risco 2 são produtos com
indicações específicas, cujas características exigem comprovação de
segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados quanto ao
modo e restrições de uso”. Devido ao risco que pode ser apresentado
por essas substâncias aos seus usuários, a legislação sanitária atualiza
a lista de substâncias permitidas ou vetadas em produtos alisantes,
bem como atualiza os registros destes produtos cosméticos e as
concentrações já comprovados como seguras e eficazes para uso
(LEONARDI, 2008).

ESTRUTURA DO FIO DE CABELO

CUTÍCULA

Camada externa do fio de cabelo que se divide em 0 a 12


camadas sobrepostas que protegem a estrutura do fio. Por ser
transparente nos permite ver a cor do fio do cabelo. A cutícula sofre
diversas agressões; externas (sol, chuva, poluição, etc.); mecânicas
(escovar, pentear, etc) e químicas (relaxamento, permanente,
colorações, reflexos...)

CÓRTEX

Região Intermediária onde transformamos, de todas as formas,


a estrutura do cabelo. Nesta região encontramos as seguintes ligações
químicas: ligação salina: no simples ato de molhar o cabelo a sua
extensão é aumentada. Ligação de hidrogênio: a deformação acontece
quando transformamos temporariamente o cabelo. ex.: escova, baby
liss, difusor, etc. Ligação de Enxofre: só é rompido através de química
e sua transformação é permanente. Ex.: amaciamento, permanente
afro, alisamento, etc. MEDULA Parte central da estrutura capilar, os
estudos ainda não determinaram a função desta região.

ANÁLISE CAPILAR

CONDIÇÃO DO COURO CABELUDO

Se o couro cabeludo estiver irritado ou


ferido, os cabelos não devem sofrer nenhum
processo químico.

ELASTICIDADE

A elasticidade é uma característica que o fio tem, de esticar e


contrair, sem se romper. A análise da elasticidade irá determinar se o
cabelo está em condição de passar por uma transformação química.

POROSIDADE

A porosidade refere-se à condição da cutícula do cabelo. Quanto mais


poroso estiver o fio, mais danificado estará o cabelo.

TEXTURA

A textura do fio de cabelo, refere-se a espessura do fio, é dada


pelo diâmetro de um único fio. A textura é classificada nas seguintes
categorias:

Fina (cabelos fáceis de alisar): O cabelo fino é sensível a


tratamento agressivos e frequentes, pois os produtos químicos
penetram mais rápido. Média / Grossa (cabelos difíceis de alisar): Os
produtos químicos demoram mais tempo para penetrar no cabelo
grosso.

A análise da textura ajuda a determinar a força do produto


químico a ser usado. Em alguns casos determina o tempo de ação do
produto.

DENSIDADE

A densidade é dada pelo número de fios de cabelo por centímetro


quadrado. Pouca quantidade de fios: densidade baixa. Muita
quantidade de fios: densidade alta. A análise da densidade serve para
determinar a quantidade de produto a ser usado, também determina a
largura das mechas, no enrolamento do permanente.

TIPOS DE CABELOS

Os folículos pilosos apresentam uma angulação com relação à


epiderme. No couro cabeludo o cabelo desponta com uma inclinação
de cerca de 75 graus. O número dos folículos presentes no couro
cabeludo é determinado geneticamente. Os cabelos em forma de
penugem se formam já no quinto mês de vida fetal. A forma dos pêlos
é uma característica racial e se distinguem em 3 tipos básicos de
cabelos:

O CABELO MONGOLÓIDE OU LISÓTRICO: Termo utilizado


devido a região Asiática (Mongólia) onde o fio de cabelo é liso em
100%. O cabelo mongolóide não possui ondas ou cachos. A proteína
natural expelida pelo couro cabeludo consegue percorrer toda a
extensão dos fios (raiz até as pontas). É o tipo de fio mais saudável.
Possui uma cutícula espessa sendo caracterizada por um fio de textura
grossa. São os cabelos mais resistentes, porém mais difíceis para
trabalhos químicos.
O CABELO CAUCASÓIDE: Termo utilizado devido a região entre
a Europa Oriental e a Ásia Ocidental. São cabelos de raiz lisa com
comprimento e pontas com maior presença de ondulação ou volume.
O cabelo caucasiano geralmente possui a raiz oleosa e o comprimento
e as pontas secas. Essa variação é devida ao grau de ondulação que o
fio apresenta. Quanto maior for a ondulação maior será a dificuldade
da proteína natural associada ao sebo percorrer toda extensão do do.
São fios menos resistentes que os mongolóides.
O CABELO NEGRÓIDE OU ULÓTRICO: Termo usado devido a
região Africana. O cabelo negróide é todo aquele que possui ondas ou
cachos da raiz até pontas. Geralmente o couro cabeludo é oleoso,
porém, o comprimento e as pontas são extremamente secos. O fio
negróide pode ser classificado como: crespo, muito crespo e
crespíssimo. Podemos encontrar ao longo do mesmo o diferenciações
quanto a sua textura (fina, media ou grossa).

TABELA DE PH

REAÇÕES QUÍMICAS POR ALISAMENTO

Assim sendo, o alisamento acontece pela quebra de algumas


ligações químicas que formam a estrutura tridimensional das moléculas
que compõem o fio e as quebras podem ser permanentes ou
temporárias.

As ligações químicas que compõe o fio de cabelo podem ser


divididas em fortes e fracas. As fracas são aquelas que se quebram até
mesmo quando o cabelo é molhado e resultam da atração de cargas
positivas e negativas.

Alisamento temporário

Em alisamentos temporários com secador e chapinha, os cabelos


precisam ser molhados para perderem a estrutura fraca permitindo a
abertura da estrutura helicoidal de forma temporária. A rápida
desidratação do fio, promovida pelo secador mantem a forma lisa e a
aplicação da prancha achata, a haste, moldando as cutículas do cabelo
pelo calor.

Nesse tipo de alisamento a estrutura original do fio é recuperada


quando o fio é molhado e lavado novamente.

Alisamento definitivo:

Em alisamentos definitivos acontece o rompimento das


moléculas fortes do fio, ou seja, a quebra das pontes de dissulfeto da
queratina.

Esse alisamento pode ser à base de lítio e potássio, hidróxido de


sódio, etanolamina ou outros componentes que também
promovem reações químicas de redução.

 Hidróxidos: os alisadores como o hidróxido de sódio ou lítio e


também o de guanidina são os alisadores mais potentes e são,
inclusive, destinados ao alisamento de cabelos afro.

Após a quebra do dissulfeto, ele age substituindo um terço dos


aminoácidos de cistina por lantionina, num processo chamado de
lantionização.

 Tioglocolato de amônio ou de etanolamina: os tióis, são


menos potentes que os hidróxidos e são os mais utilizados no Brasil.

Ele age quebrando as pontes de dissulfeto dos aminoácidos de


cistina, gerando a formação de duas cisteínas para cada uma das
cistinas, ocasionando um edema na queratina e deixando-a maleável.
Após o processo de alisamento com prancha o cabelo é lavado e o
processo químico é estabilizado.

Ele também e utilizado nos processos de relaxamento capilar,


bastante não fazer a utilização da prancha.

 Outras: ainda existem outras maneiras de alisamento como com


LED ou formaldeídos.

O alisamento com LED é feito em conjunto com os tióis pois gera,


sozinho, a quebra das moléculas de dissulfeto e potencializa a
penetração do químico no fio, possibilitando a redução da quantidade
de produto alisador.

O alisamento com o polêmico formol se tornou muito popular


pois é mais barato, rápido e deixa os fios mais brilhosos.
ALISAMENTO COM HIDRÓXIDOS

HIDRÓXIDOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Sódio, magnésio, lítio e guanidina, que, na realidade, é cálcio


unido ao carbonato de guanidina. Antigamente, havia também o de
potássio, mas já não é fabricado por nenhuma empresa.

TODOS SÃO COMPATÍVEIS

Sim, como todos eles são hidróxidos, se dão bem, mesmo de


marcas diferentes.

COMO AGEM

Tanto o sódio quanto o lítio reagem no cabelo da seguinte


forma: a força é determinada pela concentração de íons do agente. “Se
for alta, o ativo rompe as ligações de dissulfeto, removendo os átomos
de enxofre delas”, afirma Alisson Lima, cabeleireiro e consultor
pedagógico do Instituto Embelleze. Essas ligações estão localizadas
entre dois aminoácidos chamados cistina, um dos 18 que formam a
fibra capilar e representam 36% da composição da queratina, além de
responder pela resistência e pela forma do fio.
A GUANIDINA

Contém dois componentes que são misturados: o hidróxido de


cálcio mais o carbonato de guanidina. Age como os outros, porém, caso
seus componentes não sejam combinados corretamente, não farão
efeito.

EXISTE DIFERENÇA NOS HIDRÓXIDOS

Somente na força de ação no cabelo, que deve ser avaliado de


acordo com sua estrutura atual, sendo cada um deles indicado para
um tipo.

O QUE DIFERE O SÓDIO DO LÍTIO?

Ao contrário dos outros, o sódio é mais agressivo, por isso usa-


se apenas em fios resistentes. Por ter fórmula engessada, não permite
adicionar ativos que melhorem seu desempenho. O lítio também não é
versátil, sua força depende da proposta do fabricante, geralmente sua
ação é mais lenta do que o sódio.

NO QUE A GUANIDINA SE DIFERE DO RESTANTE DOS


HIDRÓXIDOS?

Ela é a mais usada. Por ter moléculas maiores, tem ação mais
lenta do que as outras bases. Podemos graduar a sua força para
chegarmos ao resultado desejado. Além disso, sua formulação pode
conter ativos que tratam o fio, como manteiga de karité, queratina
hidrolisada e extrato de aloe vera.
QUAL HIDRÓXIDO É MAIS INDICADO PARA CABELOS GROSSOS?

É difícil saber com exatidão. O sódio pode chegar ao pH 13,5, ou


seja, oferece maior grau de desestruturação, indicado para esse tipo
de fio.

QUAL É O MELHOR PARA OS FINOS?

É muito relativo, pois exige teste de mecha antes de definir.


Porém, os mais usados são o lítio e a guanidina, dependendo da
formulação de cada marca. Saiba que o pH pode ser a partir de 9, e os
produtos são criados em várias versões, como os de força suave para
madeixas finas.

CABELOS CAUCASIANOS PODEM SER ALISADOS COM OS


HIDRÓXIDOS?

Não é indicado, entretanto, os grossos podem ser alisados com


todos, com avaliação prévia.

CABELOS DESCOLORIDOS E HIDRÓXIDOS COMBINAM?

Nem pensar. Em contato com o agente, esse tipo de fio pode


sofrer afinamento, perda de elasticidade, abertura das cutículas e até
quebra química. O mesmo vale para uma cabeleira escura previamente
descolorida.

PODE-SE ALISAR CABELOS COLORIDOS COM ESSA FAMÍLIA?

Amônia e hidróxido são incompatíveis e há chances de grandes


danos. Portanto, se a coloração da cliente contiver amônia, não opte
por esse agente. Para colorir, o mais indicado é o tonalizante. Mas se
ela insistir na permanente, tente oxidante de até 20 volumes. Ainda
assim, faça um teste de mecha.

O ALISAMENTO PODE ALTERAR A COR DAS MADEIXAS?

Sim, o desbotamento pode alcançar de dois até três tons, além


de danificar a fibra. Dependendo da porosidade e da resistência da
cabeleira, ela também pode ficar opaca.
É PRECISO NEUTRALIZAR?

A neutralização é necessária para toda a família e isso deve ser


feito por meio da retirada do produto com água e a utilização do
Shampoo Indicador. O uso do neutralizante é indicado para evitar a
calcificação do fio e repor os nutrientes perdidos no processo químico.

QUAL DELES É MAIS INDICADO PARA RELAXAMENTO?

A ação lenta da guanidina a torna candidata ideal, pois os outros


agem rapidamente no fio. O resultado depende do tipo de cabelo, da
porosidade e do tempo de ação, cujo limite máximo, apesar de variar
conforme o fabricante, não passa de 25 minutos.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE RELAXAMENTO E


ALISAMENTO FEITO COM HIDRÓXIDO?

No primeiro caso, haverá apenas redução do volume, seja pelo


tempo menor de ação do produto ou pela escolha de um agente mais
fraco. Já no segundo, haverá o alinhamento total dos fios.
É POSSÍVEL HAVER QUEBRA QUÍMICA COM ALISAMENTO
FEITO NA MESMA FAMÍLIA DE BASE?

Sim, se o limite de resistência do fio for ultrapassado. Após a


quebra de 1/3 das pontes de dissulfeto ocorre o alisamento total do
cabelo. O que for alisado de novo não terá força para resistir ao novo
procedimento e o fio se quebra.

QUAL É O PH DA FAMÍLIA HIDRÓXIDO?

Varia de 9 até 13,5 dependendo do fabricante. De empresa para


empresa, esse índice pode variar muito.

HIDRÓXIDOS SÃO MAIS AGRESSIVOS DO QUE O


TIOGLICOLATO?

Porque eles promovem uma transformação definitiva dos fios,


que passam a ter uma nova estrutura, com apenas uma ligação de
enxofre. Já o tioglicolato proporciona a quebra das pontes dissulfeto,
mas a neutralização tem o poder de refazê-las, ou seja, seu efeito é
reversível.

É POSSÍVEL CONTROLAR A FORÇA DESSES COMPOSTOS?

A guanidina é a melhor opção para o profissional trabalhar com


conforto e atingir o resultado desejado. Nos outros, as chances de não
chegar lá são muito grandes, pois suas forças agem com mais rapidez,
principalmente o sódio.

E SE, POR ACIDENTE, HOUVER CORTE QUÍMICO?

Mantenha a calma e aconselhe a cliente a pausar os


procedimentos de transformação. Ofereça gratuitamente tratamentos
de reconstrução da fibra capilar à base de queratina para amenizar a
quebra e a estrutura danificada.
ALISAMENTO COM TIOGLICOLATOS

Conheça os detalhes dessa classe de ingredientes, a favorita das


indecisas, já que tem efeito reversível.

TIOGLICÓLICOS DISPONÍVEIS NO MERCADO

Os mais usados são o tioglicolato de amônio e o de


monoetanolamina. E existem algumas variações, como o de
aminometilpropanol, o tiolactato e o tiometacrilato, mas com efeito
alisante menos intenso e todos são permitidos pela ANVISA.

ELES SÃO COMPATÍVEIS?

Em princípio, sim. Todavia, como em toda mudança de ativos,


cabelos com escovas progressivas ácidas devem ser avaliados na hora
de mudar para a família dos tioglicolatos.

COMO FUNCIONA ESSE AGENTE?

Pela reação de oxidorredução, na qual o ácido tioglicólico é o


agente redutor que desagrega as ligações de enxofre do cabelo. Dessa
maneira, a cabeleira é modelada no formato desejado e,
posteriormente, é trabalhada com o neutralizante que oxida a reação,
fazendo com que essas conexões se religuem, só que agora no formato
liso.

COMO O TIOGLICOLATO DE AMÔNIO AGE SOBRE O CABELO?

Ele é a associação do ácido tioglicólico com o hidróxido de amônio.


O ácido tioglicólico pode ser usado nos relaxamentos ácidos, como as
escovas progressivas, e o tioglicolato de amônio nos relaxamentos
alcalinos, com mudanças mais intensas na estrutura do fio.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE TIOGLICOLATO DE AMÔNIO E


DE MONOETANOLAMINA?

No primeiro caso, a combinação do ácido tioglicólico com o


hidróxido de amônio, um dilatador alcalino, faz com que a mistura
chegue ao córtex, tornando-o mais potente do que o segundo, cuja
ação é menor.

EXISTE DIFERENÇA ENTRE TIOGLICOLATO, TIOLACTATO E


TIOMETACRILATO?

O primeiro é o que tem a melhor ação alisante.

QUAL DOS DOIS É INDICADO PARA CABELOS GROSSOS?

De maneira geral, nessa família, o tioglicolato de amônio é o mais


eficaz. Os hidróxidos mencionados no primeiro bloco costumam ser os
mais usados nos casos de madeixas muito encorpadas, impermeáveis
ou excessivamente crespas.

QUAL DOS ALISAMENTOS DA FAMÍLIA DOS TIOGLICOLATOS É


INDICADO PARA CABELOS FINOS?

Se forem fios finos e naturais, a escolha ideal é monoetanolamina.


Mas caso sejam coloridos, a indicação é o de aminometilpropanol, que
tem uma ação mais suave.

CABELOS CAUCASIANOS PODEM SER ALISADOS COM ESSES


INGREDIENTES?

Sim, podem e devem, desde que os fios estejam resistentes e


bem tratados. Essa é a indicação principal desse agente. Atualmente,
os relaxamentos ácidos, como as escovas progressivas, são, também,
muito usados para esse tipo de cabelo.

CABELO AFRO

Dependendo da intensidade dos cachos e da fibra, podem sim. É o


caso de madeixas finas. Mas se forem resistentes, não haverá um
efeito tão liso.

CABELOS DESCOLORIDOS TAMBÉM SÃO COMPATÍVEIS?

É preciso um teste de mecha para avaliar a resistência e a saúde


do fio e a força do produto a ser usado. Como a descoloração é um dos
tratamentos mais agressivos, a sugestão é que se alise primeiramente
com tioglicolato de amônio ou de etanolamina, com tratamentos
periódicos, para depois fazer mechas, luzes ou outros tipos de química.

É PRECISO NEUTRALIZAR TODOS OS ALISAMENTOS DA


FAMÍLIA?

Sim, com peróxido de hidrogênio ou bromato de sódio. O neutralizante


é o responsável por equilibrar o pH do cabelo, impedir que o ativo
químico continue agindo e religar parte das pontes salinas. Ou seja, ele
mantém o novo formato moldado no fio, além de impedir a quebra.
A COLORAÇÃO DEVE SER FEITA ANTES OU DEPOIS DO
ALISAMENTO COM TIOGLICOLATO DE AMÔNIO

Geralmente, 15 dias depois. O processo é alcalino e utiliza oxidante


para neutralizar, o que pode degradar a queratina da fibra e desbotar
a cor nos fios que já chegaram coloridos.

O QUE MAIS COMBINA COM TIOGLICOLATO DE AMÔNIO:


TONALIZANTE OU COLORAÇÃO?

O primeiro, pelo depósito da pigmentação sobre a fibra. Já o


segundo abre as cutículas, fragilizando mais os fios.

QUAL DOS TRÊS É MAISINDICADO PARA RELAXAMENTO

Todos podem ser usados. A escolha deve ser feita dependendo da


avaliação profissional no teste de mecha quanto a resistência, grossura
do fio, impermeabilidade, etc. Outro ponto é o objetivo da cliente:
abertura de cachos, diminuição de volume, totalmente lisos, etc.

É POSSÍVEL HAVER QUEBRA QUÍMICA MESMO QUANDO O


ALISAMENTO É FEITO NESTA FAMÍLIA?

Sim e acontece muito por causa da resistência do fio e do


comprometimento na sua elasticidade e porosidade. Muitas vezes, a
fibra danificada é resultado de trabalhos malfeitos, sem avaliação
profissional ou sem respeitar a técnica e o tempo entre uma aplicação
e outra. A dica para evitar o desastre é fazer uma boa anamnese
(questionário sobre o histórico do cabelo) e uma aplicação perfeita.

QUAL É O PH

Do tioglicolato de amônio e de etanolamina, o pH é alcalino,


aproximadamente 9,0 a 9,5, segundo a Anvisa.

É POSSÍVEL CONTROLAR A FORÇA DE AÇÃO

Sim, por meio de dilatadores como a monoetanolamina ou o


aminometilpropanol. Para um trabalho perfeito, use produtos com
concentração de ácido tioglicólico menor (força baixa ou cabelos
sensibilizados) e não realize tanta força mecânica no processo de
secagem e da piastra.
O INTERVALO IDEAL PARA NOVA APLICAÇÃO

Assim como os hidróxidos, o retoque deve ser feito, no mínimo, após


quatro meses e somente na área do cabelo que cresceu e, portanto,
está livre do agente.

Cuidado intensivo pós-alisamento

Como tratar os fios alisados por hidróxidos e tioglicolatos no salão


e home care.

QUAIS SÃO OS TRATAMENTOS INDICADOS PÓS-ALISAMENTO?

Para combater enfraquecimento, o ideal é repor a massa perdida


com produtos ricos em ácidos graxos, queratina e óleos essenciais.

QUANTO TEMPO PARA FAZER UMA RECONSTRUÇÃO?

Se for de queratina, deverá ter um intervalo de, no mínimo, 15


dias. O excesso dela pode provocar rigidez no fio, chegando até a parti-
lo. A reconstrução deve ser feita todo mês.
SELAGEM E PROGRESSIVA

Não é de hoje que muitas mulheres investem pesado para ter o


cabelo liso perfeito. E sabendo disso, a indústria de produtos
cosméticos se propõem a cada vez mais trazer tratamentos
inovadores, eficientes e saudáveis para este público consumidor.
Atualmente, a selagem e progressiva são técnicas em alta e
estão entre as queridinhas de quem quer alisar as madeixas.
Muitas pessoas ainda se confundem e acreditam que elas são a
mesma técnica.
Mas não é nada disso! Há diferenças em diversos aspectos entre
ambos os procedimentos e é importante saber delas para identificar
qual tratamento é o melhor para o resultado que se deseja obter.
Por isso, vamos trazer todas as informações para que você saiba
o que são a selagem e progressiva, suas diferenças e qual delas
investir para ter em seu salão.

Por que confundimos selagem e progressiva?

As dúvidas e as confusões que envolvem a definição de selagem


e progressiva no senso comum são os efeitos parecidos que ambas
proporcionam para os cabelos em que são aplicados.
No geral, elas trazem igualmente o domínio dos fios, reduzindo
o volume, eliminando o efeito frizz e auxiliando no alisamento dos fios
capilares. Quem quiser o liso perfeito poderá optar uma delas.

O que é a escova progressiva?

Para começar a entender as diferenças entre selagem e


progressiva, vale a pena conhecer cada procedimento capilar,
separadamente.
A escova progressiva é uma velha conhecida de todos, sendo
tendência de alisamento há pelo menos uma década.

Procedimentos para escova progressiva

No geral, o processo de aplicação da escova progressiva envolve:

 A lavagem com shampoo anti-resíduo para cabelos virgens e


shampoo de ph normal para os fios que já possuem algum tipo
de química;

 Depois, um profissional capacitado faz uma escova simples ou


diretamente aplica o produto específico, geralmente composto de
formol e ácido glioxílico. Deixa-se descansando por volta de 30
minutos;

 Com o secador o cabelo é seco e depois pranchado;

 Lava-se o cabelo com shampoo (sem sal) e condicionador.


Depois é só ir para casa.
Os efeitos que esta técnica proporciona aos cabelos acontecem de
forma gradual e progressiva. Por isso, é necessário que se faça mais
aplicações, o que aos poucos vai garantindo um cabelo cada vez mais
liso.

Cuidados com a progressiva

É importante destacar também os contras deste tipo de técnica.


O formol é um deles, afinal de contas, esta substancia pode causar
irritação na mucosa nasal e também alergia tanto na pessoa que está
recebendo o tratamento como no profissional que está aplicado a
escova progressiva.
Mas graças aos avanços tecnológicos, hoje em dia já é possível
encontrar produtos para esse tipo de tratamento sem formol.
Além disso, a intensidade do composto transforma aos poucos a
estrutura dos fios, o que pode danificá-los caso você não abuse das
hidratações e não utilize os produtos adequados para seu cabelo.
Assim, se tiver que escolher entre selagem e progressiva, você
deve se lembrar e medir os prós e contras que a escova progressiva
possui.

O que é selagem capilar?

Uma das principais diferenças entre a selagem e progressiva é a


sua finalidade. Enquanto o maior objetivo da escova progressiva é
alisar os cabelos, a da selagem é tratar os fios.
Ela também é conhecida como “plástica capilar” porque possui a
missão de fechar (selar) as cutículas dos fios.
A selagem cria uma capa protetora em volta dos fios capilares e
promove a retenção de hidratação nas suas fibras, o que também
garante uma maior absorção de nutrientes.
O produto utilizado na selagem é feito majoritariamente de
queratina. Esta proteína está presente em até 90% na construção dos
fios, o que a faz ser uma técnica mais natural e menos agressiva. Além
disso, ele é praticamente sem cheiro, sendo que na primeira lavagem
qualquer odor será eliminado.

Procedimentos para selagem capilar

Os procedimentos de aplicação também são diferentes entre a selagem


e progressiva:

 Os fios são lavados de maneira simples, com shampoo e


condicionador (de sua confiança, preferencialmente sem sal na
sua composição);
 Depois o produto é aplicado na raiz dos cabelos para que as
cutículas fechem;
 Em seguida, o profissional irá secar o seu cabelo com secador e
também pranchá-lo se necessário. Pronto! O seu cabelo já está
selado.

Por ser mais simples que a escova progressiva, muitos optam


pela selagem, que também pode restaurar cabelos já danificados pelo
uso de outras químicas.
Vale lembrar que por não ser uma química pesada, seus efeitos
são vistos logo de cara, mas a sua duração é menor que a de uma
escova progressiva.
É ideal que você continue a tratar os seus fios, para que a sua
manutenção seja feita o máximo de tempo possível. Então:

 Sempre que puder faça hidratações no cabelo;

 Existem aqueles cremes que podem ser aplicados no intervalo de


um banho e trazem novamente o brilho, a forma, a resistência e
a saúde dos fios.

ESCOVA SEMI DEFINITIVA

Esse alisamento é novo no mercado, pode ser feito em qualquer


tipo de cabelo tendo como resultado fios 100% lisos sem precisar ativar
com secador. Não estraga os cabelos e deve ser feito retoque de raiz
a cada quatro ou cinco meses, dependendo do crescimento do cabelo.
Esta novidade está ganhando a cabeça das mulheres que querem
ter seus cabelos lisos sem danificar a estrutura do fio. O princípio ativo
varia em cada marca, por isso informe-se com sua cabeleireira.
ESCOVA SEMI DEFINITIVA

Esse alisamento é novo no mercado, pode ser feito em qualquer


tipo de cabelo tendo como resultado fios 100% lisos sem precisar ativar
com secador. Não estraga os cabelos e deve ser feito retoque de raiz
a cada quatro ou cinco meses, dependendo do crescimento do cabelo.
Esta novidade está ganhando a cabeça das mulheres que querem
ter seus cabelos lisos sem danificar a estrutura do fio. O princípio ativo
varia em cada marca, por isso informe-se com sua cabeleireira.

BOTOX CAPILAR

O termo “botox capilar” passou a ser muito usado para lembrar


os benefícios do botox facial, que é revitalizar e deixar a aparência da
pele, nesse caso, dos fios, mais jovens. Porém, completamente
diferente do botox facial, o procedimento de cuidado capilar não utiliza
a toxina botulínica em sua composição, apenas substâncias com alto
poder hidratante, como a queratina, por exemplo.

Saiba para que serve o tratamento

O botox capilar é um tratamento perfeito para promover a


reestruturação capilar dos cabelos danificados. Atuando diretamente
na fibra dos fios, uma estrutura constituída principalmente por
queratina e melanina, o botox capilar consegue restituir a massa
capilar perdida ao longo do tempo, enquanto garante uma hidratação
intensa.

Esses são apenas alguns dos benefícios do tratamento para os


seus fios:

 Hidratação profunda, suavizando os efeitos dos cabelos


ressecados;

 Alinhamento da fibra capilar, auxiliando também na blindagem;

 Resistência dos fios, promove a reposição da massa perdida,


além de regenerar os fios quebradiços e com pontas duplas;

 Maleabilidade, garantindo movimento natural para os fios;


 Redução de volume, eliminando o frizz e garantindo o aspecto de
cabelo saudável e natural;

 Proteção, produzindo uma espécie de camada ao redor do fio que


ajuda a evitar danos.

Entenda a diferença entre progressiva e Botox

Outra questão que é bastante levantada quando falamos de


botox, é sobre o seu poder alisante. LEMBRE-SE botox capilar não é
escova progressiva. Então se for para SOMENTE alisar o cabelo, não
indique botox!
Claro que realizar o botox vai ser super benéfico para a saúde
dos seus fios, afinal, o tratamento é perfeito para devolver vitalidade,
diminuir o efeito do frizz, dar brilho e se livrar das pontas duplas.
O botox tem um efeito levemente alisador logo após sua
aplicação, e se dá graças ao alinhamento e nutrição que as mechas
adquirem com a técnica. Seja qual for o tipo de cabelo, cacheado,
crespo, ondulado ou liso, a técnica é super recomendada se seus fios
estiverem danificados, quebradiços e sem brilho.

ESCOVA DEFINITIVA

A escova definitiva, também chamada de escova japonesa ou


plástica capilar, é um método de alisamento dos cabelos que muda a
estrutura dos fios deixando-os permanentemente lisos.
Este tipo de alisamento é indicado para quem tem o cabelo crespo ou
ondulado e deseja ter os cabelos definitivamente lisos sem ter que
recorrer ao uso do secador e da prancha. Esta escova dura em média
de 3 a 8 meses, que é o tempo que o cabelo demora a crescer, sendo
necessário retocar somente a raiz. No entanto, recomenda-se realizar
uma boa hidratação 1 vez por semana para manter os fios macios e
brilhantes por mais tempo.

As pessoas que fizerem a escova definitiva não devem utilizar


nenhuma outra química no cabelo, nem mesmo tintura, isso porque
pode resultar em danos permanentes ao cabelo. Caso desejem pintar,
por exemplo, devem deixar o cabelo crescer e cortar a parte que foi
tratada quimicamente.
Passo a passo da escova definitiva

A escova definitiva deve ser feita por um profissional capacitado em


um salão de beleza. O passo a passo para a escova definitiva é:

 Lavar o cabelo com um shampoo anti-resíduos, para abrir as


cutículas dos fios e facilitar a penetração do produto, e secá-los
com uma toalha;

 Aplicar o produto mecha por mecha e deixar atuar por 40


minutos ou de acordo com a indicação do produto;

 Enxaguar o cabelo com água fria ou morna e fazer uma escova;

 Depois de escovar, realizar a chapinha e modelar o cabelo do


jeito que a pessoa deseja;

 Aplicar o produto neutralizante em todo o cabelo e deixar agir


por aproximadamente 20 minutos.

Dependendo do produto utilizado, pode ser necessário lavar


novamente o cabelo com shampoo e condicionador e finalizar com
escova seguida de chapinha. Esse tipo de alisamento tem resultados
definitivos, somente sendo necessário realizar retoque da raiz a cada
3 a 8 meses, dependendo do tipo de cabelo da pessoa.
A escova definitiva não causa danos ao cabelo e nem ao couro
cabeludo da pessoa, principalmente se não tiver realizado nenhum
procedimento químico anteriormente. Isso porque o produto para a
realização da escova definitiva é constituído por substâncias à base de
tioglicolato de amônia, guanidina e hidróxidos, atuando diretamente na
cadeia de aminoácidos presentes nos fios de cabelo e alterando seu
formato, ou seja, deixando-o liso.
No entanto, caso a pessoa já tenha feito procedimentos químicos
capilares ou possua algum tipo de alergia de contato, é importante que
passe por uma avaliação do dermatologista para que seja verificado
qual o melhor produto para alisar o cabelo definitivamente e, assim,
resultar em danos permanentes no cabelo ou no couro cabeludo.
Principais produtos

O produto utilizado para escovar definitivamente os cabelos


deve ser escolhido de acordo com o tipo de cabelo da pessoa, devendo
ser recomendado também a realização de hidratação para evitar o
ressecamento dos fios e deixá-los com o aspecto brilhoso.
Algumas marcas que comercializam produtos para realizar a
escova definitiva são a Loreal, Tanagra, Wella e Matrix. Alguns bons
produtos para hidratação capilar indicados para uso de quem fez
escova definitiva são os da Loreal profissional, OX, Moroccanoil, Elseve
e Schwarzkopf.

Preço da escova definitiva:

O preço da escova definitiva varia de acordo com o salão de


beleza, comprimento e volume do cabelo, podendo custar entre R$ 200
e R$ 800,00.
Aluno:____________________________________________
Data:__/___/___

Avaliação 1

Faça a análise do cabalo de um colega, preencha a fica de Anamense


e responda as questões abaixo:
1- Qual o tipo de alisamento é indicado para o cabelo analisado?

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2- É possível fazer mechas nesse cabelo? Justifique sua resposta.

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Avaliação 2

1- Dentre os produtos historicamente e tradicionalmente empregados


em preparações destinadas ao alisamento dos cabelos, cite alguns
componentes principais.

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2- Após assistir essa aula e aprofundar seus conhecimentos sobre


alisamento, qual tipo de alisamento mais indicado para o seu cabelo e
qual a composição?
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3- É aconselhável alisar e na sequência já fazer mechas?


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4- Qual a importância de analisar a elasticidade e a porosidade antes
de fazer um procedimento químico?
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5- Qual a diferença de alisar um fio de cabelo fino de um fio de cabelo


grosso?
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6- Pode-se alisar cabelos coloridos com alisantes a base de hidróxidos?

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7- Qual a função do neutralizante? Quais os procedimentos são


necessários neutralizar?

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8- Qual a diferença de selagem e progressiva?

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9- Qual a importância de analisar a densidade?

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10- Liste os procedimentos de alisamentos e relaxamento de fios


indicando de quanto em quanto tempo é possível fazer.
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