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1 - METÁFORA DA GAIVOTA©

Importante:
Antes de fazer a metáfora da gaivota é necessário já ter coletado informações do estado
atual e do estado desejado do coachee para que tais informações possam ser inseridas
na metáfora.

Psicogeografia:
O ambiente deve ser reservado, organizado, limpo e agradável. Para a execução dessa
metáfora é necessário que a iluminação esteja baixa, deve-se usar a música
Meditação.mp3, e o coachee deve sentar em uma cadeira confortável.

Preparação:
O coachee deve ser conduzido ao relaxamento através da respiração e da postura. O
coachee deve respirar de forma profunda e espaçada. O coach deve respirar junto com
o coachee, para estabelecer rapport. A postura do coachee deve ser confortável. Ele
deve estar com a coluna ereta, braços e pernas descruzadas, as mãos colocadas em cima
das pernas e a cabeça erguida.

Introdução:
O Coach diz:
1. Respire fundo, feche bem os olhos, sente-se em uma posição bem
confortável.
2. Fique atento a minha voz e veja apenas com o olho esquerdo a
palavra PAZ.
3. E ao ver a palavra PAZ, me diga qual a cor e a forma da letra em
que ela está escrita (caixa alta, caixa baixa, relevo, em 3D…). Qual a cor do plano
de fundo? Qual o tamanho da letra? A palavra está perto ou distante de você?
4. Olhe para a palavra PAZ mais uma vez. Ela está agradável ou você
deseja modificar essa palavra? Você tem o poder. Você pode mudar o que você
quiser.
5. Agora, com o olho direito eu quero que você veja a palavra AMOR.
6. Descreva-me como está a palavra AMOR. Qual a cor e a forma da
letra em que ela está escrita (caixa alta, caixa baixa, relevo, em 3D…). Qual a cor
do plano de fundo? Qual o tamanho da letra? A palavra está perto ou distante
de você?
7. Olhe para a palavra AMOR mais uma vez. Ela está agradável ou
você deseja modificar essa palavra?
8. Veja com o olho ESQUERDO a palavra PAZ e com o olho DIREITO a
palavra AMOR, e veja essas palavras se aproximando se fundindo e formando
uma gaivota.

CENÁRIO – ESTADO ATUAL


A Gaivota voa em uma Ilha pedregosa, vulcânica, com chuva, nuvens, vento, tempestade
e raios. Essa gaivota voa sozinha e com dificuldade no seu dia a dia.

OBS.: Nessa parte do estado atual, deve-se inserir, de forma sutil, elementos identificados
na vida do coachee metaforicamente, mas sem modificar a essência da história.

Ela é jogada contra os penhascos, contra o vento (obstáculos do dia-a-dia); é jogada


contra outras gaivotas (problemas de relacionamento)... Vento e ondas fortes tentam
engolir a gaivota quando ela está pescando (buscando provisão). O mar, por ser revolto,
não é claro, por isso ela precisa mergulhar muitas vezes para pegar um pequeno peixe
(provisão limitada). Se arriscando e ousando, ela calcula a distância entre uma onda e
outra.
Tem dias que a gaivota não consegue pescar peixes. Tem dias que ela consegue pescar
apenas moluscos salgados e ruins. E ela continua mergulhando dia após dia. Com o
tempo ela fica cansada e se pergunta “porque tanto esforço, porque tanta dificuldade?”
Certa vez, a gaivota não consegue calcular a distância certa entre as ondas. Ela desvia
da chuva, dos penhascos, dos ventos, mas não consegue desviar daquela onda. Ao
mergulhar, a onda joga ela contra os rochedos.
Ali ela se viu machucada e ferida, e achou que não ia mais conseguir. A gaivota ferida
pede ajuda, mas ninguém a socorre. Mesmo ela estando machucada, molhada e
exausta, ela se levanta e continua a pescar.

OBS.: Cuidado para não ser detalhista demais ao ponto de a pessoa não se ver como a
gaivota. O/A coachee preenche o que está faltando.

Ao final do dia, a gaivota volta para o seu ninho. Deitada, cansada, machucada e triste,
ela pede mudança ao Deus das Aves. Chorando, ela diz: "Deus, muda a minha vida! Deus,
muda a minha vida!”
Nessa noite ela adormeceu sentindo paz no seu espírito. E, em seu sonho, ela ouve uma
voz forte, envolvente e carinhosa dizendo: “vem, vem para o alto! Vem, vem, vem para
o alto, que Eu vou te mostrar verdadeiramente quem és. Vem para o alto, que eu vou
mostrar as promessas que eu tenho para você, desde a criação do mundo.”

OBS: Ao dizer o que o Deus das aves fala no sonho, enfatize, coloque conduta
emocional e repita várias vezes.

Durante o sonho, ela se alegra muito e reconhece aquela voz. Ela sente que está
ouvindo, realmente, o Deus das Aves. A gaivota acorda durante a madrugada e percebe,
feliz, que tinha sonhado com o Deus das Aves.
Nesse momento, ela escuta novamente a voz que estava no seu sonho, dizendo: “vem,
vem para o alto. Vem, vem, vem para o alto, que Eu vou te mostrar, verdadeiramente,
quem és. Vem para o alto, que eu vou mostrar as promessas que eu tenho para você e
todo o seu valor.” Ela percebe que aquilo não era mais um sonho, era real. O seu Deus
estava chamando-a para um sonho maior. Então ela decide sair de seu ninho.
Nesse momento, um raio cruza o céu escuro; aparece a chuva, o vento, o clarão, o frio
e a tempestade. Mas, mesmo assim, a gaivota decide que vai subir, que vai seguir a voz.
Então ela escuta a voz, mais uma vez, dizendo "Vem, vem, vem para o alto que eu vou
mostrar as promessas que eu tenho para a tua vida!"
Ela sai do ninho voando sem pensar. Vai feliz e não se importa com os desafios, porque
ela sabe qual é a sua missão. Ela voa por horas e horas, fazendo o que nenhuma outra
gaivota fez até então, voando 1, 2, 3, 4, 5, 6 horas, com entusiasmo, alegria e certeza de
seguir a voz de Deus.
Ao completar 7 horas de voo, ela olha para baixo e vê o quão alto ela está. E percebe
que nenhuma outra gaivota conseguiu voar por 7 horas e alcançar essa altura. Então ela
olha para cima e uma fresta se abre no céu. As nuvens vão se afastando e o céu vai se
tornando todo azul. E ela continua, sem perder a perspectiva da voz, até que ela vê um
brilho intenso e ofuscante. Era desse clarão que vinha aquela voz.
Ela vai se aproximando cada vez mais dessa luz, e o brilho vai aumentando,
aumentando... Era dessa luz que vinha a voz... O brilho vai desaparecendo até que ela
vê uma linda e grande águia dourada. Aquela águia era o Deus das aves. Então ela olha
para o Deus das aves com admiração, com amor, e percebe que o seu bico era inclinado
para baixo tal qual o bico do Deus das Aves. Ela percebe que a sua cabeça era branca,
com penas longas, igual à cabeça do Deus das Aves. Ela vê que não tinha patas de gaivota
e sim garras fortes e afiadas de águia. Ela vê que as suas asas eram grandes e longas e
tinham 3 metros de envergadura, igual às asas do DEUS das Aves.
A ficha começa a cair quando ela olha nos olhos do Deus das Aves e percebe que eles
eram iguais aos seus olhos. Então, ela entende que nunca foi uma gaivota e que sempre
foi uma águia. Ela entende porque tudo sempre foi difícil; era porque ela sempre viveu
como gaivota, mas sempre foi águia. Agora ela conseguia entender quem realmente ela
era.
É quando o Deus das aves diz: “Minha filha, agora que você sabe quem és, eu te dou as
tuas promessas porque eu sempre estive contigo. Você veio para o alto com coragem e
bravura. Você pagou o preço, e agora eu vou te mostrar o caminho. Olhe para baixo.” A
águia mostra a ilha e diz: “olha, olha bem! Olha com o teu coração, olha com a tua alma,
olha bem! Olha para baixo, porque lá estão as tuas promessas. Olha para baixo!”
Ela olha para baixo e vê a ilha tenebrosa, cheia de chuva, frio, vento, mar revolto... então
ela diz: "Mas Deus, de lá eu vim, e para lá eu não quero voltar”. Então, o Deus das Aves
percebe que ela, mesmo sendo águia, não conseguia ver as suas promessas.
O Deus das Aves passa suas asas poderosas nos olhos daquela águia, e logo escamas
caem, escamas que impediam que ela enxergasse o que o Deus via. Então, ela olha
novamente para baixo e vê a ilha tenebrosa, separada apenas por uma cordilheira de
montanhas do mais lindo paraíso tropical. Sol, céu azul, brisa suave, praias brancas, mar
transparente e repleto de peixes, florestas, rios de água doce... O Deus diz: "Tudo isso
eu preparei para você. Vá, que é tudo seu! Vá e viva as minhas promessas!"
Naquele momento, aquela águia recém reconhecida se lança em um voo como um tiro
certeiro, como uma flecha que acerta um alvo. E quando ela abriu as suas asas, plainou.
Foi a primeira vez que ela conseguiu plainar pacificamente, sem ser sacudida pelo vento.
Ela olha para o mar e vê o mar azul, repleto de peixes. Ela faz acrobacias no ar. Ela
começa a rir, a gargalhar... tendo dentro de si a certeza de que aconteceu! E ela usufrui
desse momento.
Ela dá um voo rasante e, com as suas garras, ela traz três grandes peixes. O primeiro ela
come, o segundo ela guarda para o futuro e o terceiro ela doa para outras aves. E ali, ela
é a águia mais feliz do mundo!
Então ela vai até o seu paraíso, olha para a maior árvore e diz: "é ali onde eu vou
construir o meu ninho; é ali onde eu vou construir a minha família". E ela prepara o
ninho para o seu amado e para os seus filhotes.
Ela está vivendo as promessas de Deus, e ela está muito feliz. Porém, algo no seu coração
diz que falta alguma coisa. E o que faltava era o seu clã, que tinha ficado do outro lado
da cordilheira. Ela sabia que não conseguiria trazê-los obrigados, porém que podia
convidá-los. Depois de três dias de descanso, ela voa em direção à cordilheira.
Quando ela chega ao ápice da cordilheira, consegue ver o pedaço da ilha tenebrosa, com
muita chuva, vento, ondas e frio. Mas, de forma audaz, corajosa e firme, ela vai em
frente. Vai em cada ave do seu clã, e para as aves que também não eram do seu clã, e
diz "eu sei que você é livre, mas se você quiser, só se você quiser, você pode me seguir,
porque eu vou para o paraíso que o meu Deus me deu!"
Ao falar com cada uma daquelas aves, elas viram que ela estava diferente, que ela
realmente tinha mudado, e que agora era uma nova ave, com credibilidade, confiança
e força.
Então, a águia volta para o paraíso. Ao cruzar a cordilheira, ela olha para trás e vê que
cada uma daquelas aves que a tinham seguido, e eram muitas aves, ao cruzarem a
cordilheira iam entrando em metamorfose e iam se transformando também em águias.
Então, ela percebe que havia feito história. Ela percebe que havia mudado a vida de
muitas aves do seu clã e de aves que também não eram do seu clã. E que, agora, todas
eram águias como ela. Aquela águia conduziu uma multidão a um novo estilo de vida.
Lá do alto, ela pode ver as outras aves que estavam construindo suas vidas ali.
Logo uma ave veio para compartilhar o seu ninho e, sem demora, outras aves estavam
nascendo. Finalmente, aquela grande ave tinha a sua família, o seu lar, o seu
companheiro e os seus filhotes.
É uma linda história, uma história linda... uma história de vida foi feita. E, em todo caso,
ela veio na frente e no alto. Ela estava em posição de destaque. Aquela águia e sua
família, sua descendência, brilharam e foram luz e sal por gerações e gerações. E, no
paraíso tropical, reinou a paz e o amor. A paz e o amor, a paz e o amor…

OBS: Nesse momento, o coach vai diminuindo a voz, e repete algumas vezes as
palavras "Paz e Amor". E conduz a história para o seu fim.

Para finalizar:
O Coach diz:
1. Respire fundo, respire fundo...
2. Mexa os dedos das mãos.
3. Mexa os dedos dos pés.
4. Vem, com a minha voz, voltando pro aqui e agora.
5. Eu vou contar até 3 e estralar os dedos. Quando eu estalar os
dedos, você abre os olhos lentamente.

Então, o coach pergunta para o coachee: Quais fichas que caíram? Quais decisões você
toma?

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