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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA

LUANA KOLINSKI
MARIANA GABRIELE ANDRETTA

O USO DE CONTAINERS EM ÁREAS DE VIVÊNCIA NOS CANTEIROS DE


OBRAS: UM COMPARATIVO ENTRE A MADEIRA E O CONTAINER

CURITIBA
2018
1

LUANA KOLINSKI
MARIANA GABRIELE ANDRETTA

O USO DE CONTAINERS EM ÁREAS DE VIVÊNCIA NOS CANTEIROS DE


OBRAS: UM COMPARATIVO ENTRE A MADEIRA E O CONTAINER

Monografia apresentada como requisito parcial


para aprovação na disciplina de TCC 2, do
Centro Universitário Curitiba.

Orientador: ProfªMsc. Caroline das Graças Roth


Gibran

CURITIBA
2018
2

LUANA KOLINSKI
MARIANA GABRIELE ANDRETTA

O USO DE CONTAINERS EM ÁREAS DE VIVÊNCIA NOS CANTEIROS DE


OBRAS: UM COMPARATIVO ENTRE A MADEIRA E O CONTAINER

Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em


Engenharia Civil do Centro Universitário Curitiba, pela Banca Examinadora formada
por:

____________________________________________________
Caroline das Graças Roth Gibran (Orientadora)

____________________________________________________
Cristofer Bernardi Scremin

____________________________________________________
Jairo Antônio Pelizzaro

Curitiba, 30 de novembro de 2018.


3

RESUMO

Atualmente há desinteresse em relação a construção das áreas de vivência nos


canteiros de obras, onde são desconsideradas questões como conforto ambiental,
limpeza e sustentabilidade. O presente trabalho tem como finalidade analisar a
viabilidade do emprego de containers nas áreas de vivência dos canteiros de obras,
mediante a comparação com o modelo atual brasileiro feito em madeira em relação
ao tempo, custo, higiene e ao desperdício de materiais. Estes comparativos foram
realizados através de análises bibliográficas, pesquisas quantitativas e qualitativas,
projetos e orçamentos para o container e o barraco de madeira. Logo, foi possível
verificar que o container adaptado é um material viável, atendendo as necessidades
e condições das instalações provisórias, porém ainda pouco utilizado.

Palavras-chave: canteiro de obras, áreas de vivência, container.


4

ABSTRACT

Currently there is indifference in relation to the construction of living areas in


construction sites, where are disregarded issues such as environmental comfort,
cleanliness and sustainability. The present work has the purpose of analyzing the
feasibility of the use of containers in the living areas of construction sites, by comparing
with the current Brazilian model made in wood in relation to time, expense, hygiene
and waste of materials. These comparatives were carried out through bibliographic
analyzes, quantitative and qualitative research, projects and budgets for the container
and the wooden shack. Therefore, it was possible to verify that the adapted container
is a viable material, attending to the needs and conditions of the provisional
installations, but still little used.

Keywords: construction site, living areas, container.


5

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Marcação dos piquetes ............................................................................ 20


Figura 2 – Cavação de buracos ................................................................................ 20
Figura 3 – Fixação dospontaletes ............................................................................. 20
Figura 4 – Porta......................................................................................................... 21
Figura 5 – Telhado .................................................................................................... 21
Figura 6 – Instalação sanitária sem tratamento de esgoto ........................................ 22
Figura 7 – Imagem aérea do porto de Qingdao na China ......................................... 24
Figura 8 – Container Comum .................................................................................... 26
Figura 9 – Container Bulk .......................................................................................... 27
Figura 10 – Container Ventilado ................................................................................ 27
Figura 11 – Container Refrigerado ............................................................................ 28
Figura 12 – Container Open Top ............................................................................... 28
Figura 13 – Container Half Height ............................................................................. 29
Figura 14 – Container Open Side .............................................................................. 30
Figura 15 – Container Flat Rack................................................................................ 30
Figura 16 – Container Plataforma ............................................................................. 31
Figura 17 – Container Tanque................................................................................... 31
Figura 18 – High Cube Container .............................................................................. 32
Figura 19 – Livestock Container ................................................................................ 32
Figura 20 –Container City I........................................................................................ 35
Figura 21 – Container City II...................................................................................... 36
Figura 22 – Casas containers com paredes de vidro ................................................ 36
Figura 23 – Transporte do Container por reboque .................................................... 43
Figura 24 – Transporte do Container por caminhão .................................................. 43
Figura 25 – Caminhão munck ................................................................................... 43
Figura 26 – Escavadeira ........................................................................................... 43
Figura 27 – Exemplos de estruturas de apoio ........................................................... 44
Figura 28 – Diferença de altura do container High Cube x container comum ........... 49
Figura 29 – Exemplo da etapa de instalação dos perfis metálicos que sustentarão os
painéis de lã de pet ................................................................................................... 50
Figura 30 – Exemplo de containerrevestido com PVC .............................................. 50
Figura 31 – Projeto Vestiário com banheiro para 60 funcionários ............................. 52
6

Figura 32 – Projeto Vestiário com banheiro para 20 funcionários ............................. 57


Figura 33 – Projeto Alojamento para 9 funcionários .................................................. 63
Figura 34 – Projeto Refeitório para 30 funcionários .................................................. 67
Figura 35 – Projeto Refeitório para 14 funcionários .................................................. 70
Figura 36 – Projeto Escritório com Banheiro ............................................................. 74
Figura 37 – Projeto Container Geral.......................................................................... 79
7

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Passo a passo para a construção de um barraco de madeira ................ 20


Tabela 2 – Padronização dos principais tipos de containers ..................................... 33
Tabela 3 – Orçamento módulo vestiário e banheiro para 60 funcionários ................ 53
Tabela 4 – Orçamento vestiário com banheiro para 20 funcionários ........................ 58
Tabela 5 – Orçamento alojamento para 9 funcionários ............................................. 64
Tabela 6 – Orçamento refeitório para 30 funcionários .............................................. 67
Tabela 7 – Orçamento refeitório para 14 funcionários .............................................. 70
Tabela 8 – Orçamento escritório com banheiro......................................................... 74
Tabela 9 – Orçamento container geral ...................................................................... 79
Tabela 10 – Resumo do levantamento de custos ..................................................... 83
Tabela 11 – Orçamento Barraco de Madeira ............................................................ 84
Tabela 12 – Comparação das áreas de vivência utilizando container e madeira ...... 88
8

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
1.1 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 10
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................... 11
1.2.1 Objetivos Gerais ....................................................................................... 11
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 11
1.3 METODOLOGIA .............................................................................................. 12
1.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA.......................................................................... 13
2 CANTEIRO DE OBRAS ......................................................................................... 13
2.1 DESCRIÇÕES DAS ÁREAS DE VIVÊNCIA E OPERACIONAIS ........................ 15
2.1.1 Refeitório, cozinha e área de lazer ............................................................... 16
2.1.2 Instalações sanitárias e vestiários ................................................................ 16
2.1.3 Alojamento .................................................................................................... 17
2.1.4 Lavanderia e Ambulatório ............................................................................. 18
2.1.5 Almoxarifado ................................................................................................. 18
2.1.6 Escritório da obra .......................................................................................... 19
2.2 MODELO DE CANTEIRO DE OBRAS NO BRASIL ............................................ 19
2.2.1 Construção de um Barraco de Madeira ........................................................ 19
2.2.2 Problemas relacionados ao modelo atual ..................................................... 21
3 CONTAINER .......................................................................................................... 23
3.1 HISTÓRICO ........................................................................................................ 23
3.2 DIMENSÕES, PESO, PADRONIZAÇÃO E TIPOS DE CONTAINERS ............... 25
3.2.1 Tipos de containers....................................................................................... 25
3.2.2 Padronização ................................................................................................ 32
3.2.3 Medidas ........................................................................................................ 33
3.3 CONTAINERS NA ARQUITETURA .................................................................... 34
3.4 CONTAINER NO CANTEIRO DE OBRAS .......................................................... 38
3.5 CONFORTO TÉRMICO – ACÚSTICO ................................................................ 40
3.6 TRANSPORTE .................................................................................................... 41
3.7 MONTAGEM ....................................................................................................... 43
4 COMPARATIVO ENTRE A UTILIZAÇÃO DE CONTAINER E BARRACO DE
MADEIRA EM ÁREAS DE VIVÊNCIA DE CANTEIRO DE OBRAS ........................ 44
9

4.1 LEVANTAMENTO QUANTO A UTILIZAÇÃO DE CONTAINERS EM CANTEIROS


DE OBRAS NA REGIÃO DE CURITIBA ................................................................... 45
4.2 PROPOSTA ARQUITETÔNICA .......................................................................... 49
4.2.1 Vestiário com banheiro – Módulo para 60 funcionários ................................ 51
4.2.2 Vestiário com banheiro – Módulo para 20 funcionários ................................ 56
4.2.3 Alojamento – Módulo Para 9 Camas ............................................................ 62
4.2.4 Refeitório – Módulo para 30 funcionários ..................................................... 66
4.2.5 Refeitório – Módulo para 14 funcionários ..................................................... 69
4.2.6 Escritório com banheiro ................................................................................ 73
4.2.7 Container geral ............................................................................................. 78
4.2.8 Resumo do levantamento de custos ............................................................. 83
4.3 COMPARATIVO ENTRE O CONTAINER E BARRACO DE MADEIRA .............. 84
4.3.1 Levantamento de custos do barraco de madeira .......................................... 84
4.3.2 Tabela comparativa ...................................................................................... 88
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 91
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 93
APÊNDICE - Questionário (A utilização da Madeira e do Container nas áreas de
vivência do canteiro de obras) ............................................................................... 98
10

1 INTRODUÇÃO

Containers são caixas de metal, geralmente de grandes dimensões, destinadas


ao acondicionamento e transporte de carga, a longa distância, em navios, trens e
caminhões. Foram criados nos anos de 1930 e consolidados na década de 1960.Eles
têm uma vida útil de 10 anos e após este período esses elementos passam, em alguns
casos, a serem considerados sucatas. A partir disso surge à necessidade de se
oferecer um destino correto a estas peças, já que são feitas de materiais metálicos e
não biodegradáveis. Atualmente tem-se a aplicação em casas container. É uma
tecnologia alternativa para habitações que fornecem abrigo, e de forma sustentável,
reaproveitando os containers descartados. (MILANEZE et. al., 2012).
Dessa reutilização vem a ideia de reaproveitamento do container em canteiros
de obras para ser utilizado em edificações provisórias, como alojamentos, refeitórios,
banheiros, vestiários, cozinha, refeitórios, dentre outros.
Este uso poderá contribuir para a diminuição da geração de entulhos, gerando
assim uma economia com o passar do tempo e levando em conta a questão da
sustentabilidade. Além disso, a implantação do container em canteiros de obras
poderá gerar uma diminuição no uso de materiais, recursos e, consequentemente,
custos, tendo em vista o reuso do container em mais de uma obra, se tomadas as
devidas precauções e manutenções periódicas.

1.1 JUSTIFICATIVA

Atualmente, há uma ampla apreensão com a inópia dos recursos naturais bem
como a devida destinação dos resíduos derivados da construção civil, pois é uma das
maiores atividades geradoras de resíduos, tanto sólidos como líquidos. Segundo
Milaneze (2012) estes fatores, incorporados com a busca pelo desenvolvimento
sustentável, demandam que o setor da construção civil encontre formas para a
redução de seus resíduos pós obra, reciclando-os ou reutilizando-os.
Ainda, segundo a autora, uma das etapas das obras da construção civil que
gera resíduo é a das instalações provisórias nos canteiros de obras. No Brasil, o
modelo mais comum utilizado para estas instalações é aquele feito em madeira, que
ao final da obra é destruído e seu material é jogado em caçambas e posteriormente
11

descartado de maneira inadequada, sem qualquer tratamento ou chance de


reciclagem e reaproveitamento.
Neste modelo, os insumos são, normalmente, matéria prima de primeiro grau,
ou seja, novos e descartáveis.
Diante disso, um dos produtos residuais que tem a possibilidade de
reaproveitamento no setor da construção é o container; empregado basicamente para
o transporte de materiais. (ROMANO; DE PARIS; NEUENFELDT JÚNIOR, 2014).
Este trabalho justifica-se pelo fato de fazer a comparação de tempo, benefício
e custo, dentre as opções de construção das instalações provisórias em canteiros de
obras, especificamente utilizando madeira x container.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivos Gerais

O objetivo geral é analisar se o emprego do container como instalações


provisórias em canteiros de obras em áreas de vivência é mais viável que a utilização
de madeira, comparando o tempo utilizado, recursos despendidos e energia
consumida, visando o conforto ambiental.

1.2.2 Objetivos Específicos

Tem como objetivos específicos:


 Investigar sobre uma técnica construtiva que parte do princípio da utilização de
containers de transporte de cargas para o uso em obras, nas áreas de vivência
e áreas operacionais;
 Elaborar os projetos arquitetônico, elétricos e hidráulicos de acordo com a
demanda de cada ambiente;
 Comparar o benefício entre a construção em madeira e container das áreas de
vivência e áreas operacionais (fechadas).
12

1.3 METODOLOGIA

Segundo Bruyne (1991, p. 29), metodologia deve ajudar a explicar não apenas
os produtos da investigação científica, mas principalmente seu próprio processo, pois
suas exigências não são de submissão estrita a procedimentos rígidos, mas antes da
fecundidade na produção dos resultados.
A metodologia adotada para a elaboração desta pesquisa foi a de realizar uma
análise documental em livros, artigos científicos e materiais disponibilizados na
internet, a fim de se obter conceitos e informações relevantes à análise que envolve a
problemática do uso de container em canteiros de obras.
Foi aplicado um questionário com 25 (vinte e cinco) profissionais que possuem
ligações diretas com a área da construção civil e que possuem experiências práticas
na parte de canteiros de obra, para saber quais os métodos construtivos que
empregam no dia a dia de trabalho de cada um, comparando a utilização de madeira
e de container nas áreas de vivência. O questionário foi enviado via e-mail a esses
profissionais e respondidos na mesma forma, e os resultados foram compilados em
gráficos e apresentados na sequência do trabalho.
O estudo realizado expõe a ideia de uma pesquisa exploratória. Triviños (1987,
p. 109), descreve o significado de estudo exploratório:

[...] os estudos exploratórios permitem ao investigador aumentar sua


experiência em torno de determinado problema. O pesquisador parte de uma
hipótese e aprofunda seu estudo nos limites de uma realidade específica,
buscando antecedentes, maior conhecimento para, em seguida, planejar uma
pesquisa descritiva ou de tipo experimental. Outras vezes, deseja delimitar
ou manejar com maior segurança uma teoria cujo enunciado resulta
demasiado amplo para os objetivos da pesquisa que tem em mente realizar.
[...] Um estudo exploratório, por outro lado, pode servir para levantar
possíveis problemas de pesquisa.

Os dados foram coletados por meio de pesquisas bibliográficas em periódicos


especializados, a partir dos quais relacionados à utilização do container nos canteiros
de obra, visando seu custo-benefício, a economia de tempo e sua relação com a
sustentabilidade. Também, foi consultada a NBR 12.284 (1991), onde constam as
normas de construção de canteiros de obra, a NR 18 (2013) que determina as
condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção civil.
13

1.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA

As pesquisas realizadas para uma monografia podem apresentar limitações.


Neste trabalho, a limitação encontrada foi com relação à composição de preços para
mão de obra na execução de canteiros de obras.
A mão de obra contratada não executa apenas as instalações provisórias, mas
sim, executa a obra de maneira global. Desta forma, o funcionário pode ser oficial da
empresa e receber um salário mensal ou a mão de obra pode ser contratada por
empreitada que, como já dito, cobra pela obra de forma geral por um serviço ou pela
obra toda, e não apenas pela instalação do canteiro, já que este é um item de apoio
obrigatório ao próprio funcionário.
Sendo assim, no levantamento de custos para a construção de um barraco de
madeira, só foram considerados os valores de materiais. E, como trata-se de um
comparativo, para os containers também optou-se por não considerar valores de mão
de obra.

2 CANTEIRO DE OBRAS

Segundo a Norma Regulamentadora 18 - NR181 (2013), do Ministério do


Trabalho e Emprego, “considera-se canteiros de obras asáreas de trabalho, fixas e
temporárias, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra”,
compreendem áreas em torno da edificação (contidas dentro dos limites do terreno),
áreas dentro da própria edificação e os demais locais destinados ao apoio e à
realização dos serviços ligados à execução da obra. A NBR 12.284 (1991) apresenta
uma classificação desse espaço considerando: áreas operacionais e áreas de
vivência.
Nas áreas de vivência ainda segundo da NR18 (2013), devem dispor de:
 Instalações sanitárias;
 Vestiário;
 Alojamento;
 Local de Refeições;

2 Vale ressaltar que a norma NR18 só é obrigatória para obras com mais de 20 operários no total,
independentemente de serem ou não da mesma empresa.
14

 Cozinha, quando houver preparo de refeições;


 Lavanderia;
 Área de lazer;
 Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou
mais trabalhadores.
É importante ressaltar que os itens: alojamento, lavanderia e área de lazer,
somente são obrigatórios nos casos onde houver trabalhadores alojados.
O canteiro de obras sofre adaptações constantes ao longo da execução da obra
para alocar materiais, equipamentos e mão de obra. Devido a isso, é importante
implantar e alocar o canteiro em local que permaneça o maior tempo possível, pois, é
inviável a desmobilização durante a obra e, principalmente, que seja implantado de
maneira que não apresente cruzamentos entre os fluxos de operações evitando,
assim, conflitos.
As áreas operacionais devem dispor de:
 Portaria;
 Escritório;
 Almoxarifado;
 Depósitos dos diferentes materiais;
 Central de concreto e de argamassa;
 Central de armação;
 Central de fôrmas;
 Central de montagem de instalações e esquadrias;
 Central de pré-moldados.

Dentre as áreas operacionais e de vivência existem as que devem ser fechadas


com certa privacidade e conforto, como a portaria, escritório, almoxarifado, vestiário,
instalações sanitárias, alojamentos, refeitório, cozinha e lavanderia.

Segundo o Professor Gabriel P. Marinho, da UFPR (2017):

[...]a portaria deve estar locada junto à porta de acesso do pessoal pois deve
ser mantido todo o estoque de EPI, a ser fornecido aos visitantes, e também
deve ser localizada de modo que o vigia possa controlar os acessos da obra.
O escritório compõe-se, geralmente, de dependências para a parte
administrativa da obra, engenheiros, estagiários, técnicos, mestre de obras,
15

ambulatório, entre outros. O almoxarifado fica próximo das entradas


localizado de modo a permitir uma fácil distribuição dos materiais pelo
canteiro. O vestiário deve estar presente em todo canteiro de obras para a
troca de roupa dos trabalhadores que não residam no local, e devem ser
equipados com armários e bancos.

Uma das fases mais importantes na implantação dos canteiros de obra é o


planejamento. Segundo Naback (2008) pode ser definido como “o planejamento do
layout e da logística das suas instalações provisórias, instalações de segurança e
sistema de movimentação e armazenamento de materiais”. Este planejamento tem
com o objetivo obter uma melhor utilização do espaço físico disponível dentro do
canteiro, de forma a possibilitar que homens e maquinas trabalhem com segurança e
eficiência, principalmente através da diminuição das movimentações de materiais,
componentes e mão-de-obra.
Além de minimizar distâncias e obstruções no transporte de materiais e diminuir
perdas de tempo na movimentação de pessoas, o planejamento eficaz promove
operações eficientes e seguras e mantém alta motivação dos empregados, mantendo
boas condições ambientais de trabalho, tanto em termos de conforto como de
segurança do trabalho. (NABACK, 2008).
Ainda de acordo com o autor citado anteriormente os canteiros podem ser
classificados, basicamente, em três tipos segundo: restritos, amplos/longos e
estreitos. O mais comum em grandes centros urbanos, principalmente, são os do tipo
restrito. Devido ao elevado custo dos terrenos nessas áreas, as edificações tendem a
ocupar uma grande parte do terreno em busca de maximizar sua rentabilidade. Em
decorrência disto, os canteiros restritos são os que mais exigem cuidados no
planejamento.

2.1 DESCRIÇÕES DAS ÁREAS DE VIVÊNCIA E OPERACIONAIS

Segundo a NR 18 (2013), os canteiros de obra necessitam dispor de


instalações sanitárias, vestiário, local de refeições, cozinha (quando houver preparo
das refeições), alojamento, lavanderia e área de lazer (os últimos três somente
quando tiver trabalhadores alojados), e ainda ambulatório, quando houver 50
(cinquenta) ou mais trabalhadores.
16

2.1.1 Refeitório, cozinha e área de lazer

Naback (2008) comenta que a uma inexistência de norma que estabeleça um


critério para dimensionamento de refeitório, no entanto sugere-se o uso do parâmetro
0,8 m² por pessoa. Este valor tem por base a experiência de diferentes empresas,
considerando que os refeitórios dimensionados através dele demonstraram possuir
área suficiente para abrigar todos os funcionários previstos, não se detectando
reclamações.
Considerando que o refeitório é uma instalação que abriga muitas pessoas
simultaneamente, além de conter aquecedores de refeições, Souza e Franco (1997)
apontam que:
“[...] é indispensável que o mesmo possua uma boa ventilação. Dentre os
vários modos de ventilar naturalmente a instalação, alguns dos mais
utilizados têm sido a execução de uma das paredes somente até meia-altura
ou o fechamento lateral somente através de tela de arame ou náilon o que é
uma solução inadequada em regiões de clima frio. Contudo, seja qual for o
tipo de fechamento, é importante que o mesmo isole a instalação das áreas
de produção e circulação, evitando a penetração de pequenos animais e
contribuindo para a manutenção da limpeza do local.”

A área de lazer pode ser implementada de várias formas, como um campo de


futebol em canteiros de obras com grandes dimensões ou até mesmo estar alocado
dentro do refeitório, com a instalação de uma televisão ou jogos, tais como pingue-
pongue e damas. Embora a NR-18 (2013) só exija a existência de área de lazer se o
canteiro tiver trabalhadores alojados, a existência de tais áreas, mesmo quando a
exigência não é aplicável, pode se revelar uma iniciativa com bons resultados,
contribuindo para o aumento da satisfação dos trabalhadores, complementa Souza e
Franco (1997).

2.1.2 Instalações sanitárias e vestiários

Naback (2008), especifica os critérios para o dimensionamento das instalações


hidrossanitárias seguindo a NR-18 (2013), estabelecendo as seguintes proporções e
dimensões mínimas:
 1 lavatório, 1 vaso sanitário e 1 mictório para cada grupo de 20 trabalhadores
ou fração2;

2As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo.


17

 1 chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração;


 O local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1,0 m²;
 A área mínima destinada aos chuveiros deve ter 0,80 m²;
 Nos mictórios tipo calha, cada segmento de 0,60 m deve corresponder a um
mictório tipo cuba.

Seguindo o contexto da NR 18 (2013) e da NBR 12.284(1991), as instalações


sanitárias devem ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene,
possuindo portas de acesso que impeçam a entrada de pessoas sem permissão, e
também que resguardem o usuário em sua utilização. Deve ainda possuir paredes
laváveis de material resistente, apresentar pisos impermeáveis, e cobertura
antiderrapante. E também por questões de conveniência, não devem ser ligadas
diretamente alocais destinados às refeições.
O vestiário deve estar localizado próximo ao banheiro, situando-se ao seu lado
ou no mesmo ambiente. Caso os banheiros sejam uma instalação vizinha, devem-se
prever acessos que permitam ao trabalhador deslocar-se de uma peça para a outra
sem a perda da privacidade. Precisa ser independente para homens e mulheres,
possuindo identificação em suas respectivas portas. A Norma Regulamentadora 24 –
NR 24 (1993) estabelece um parâmetro de 1,5 m² por pessoa para dimensionamento
de vestiários. Entretanto, este critério é difícil de ser cumprido em canteiros restritos.
As aberturas, de iluminação e de ventilação destas áreas devem ser adequadas
e condizentes com as mesmas áreas, respeitando a taxa de 1/10 (um décimo) da área
do piso destinada para iluminação natural, sendo o mínimo 0,70 m² (setenta
decímetros quadrados), e para iluminação artificial, algo que garanta o iluminamento
mínimo de 150 lux, e já para a ventilação, exige-se que a mesma seja feita através de
aberturas para o exterior, com área mínima de 50% (cinquenta por cento) da área de
iluminação, conforme disposto na NBR 12.284(1991).

2.1.3 Alojamento

Definido pela NR 24 (1993), como local destinado ao repouso dos funcionários.


As aberturas também devem ser equivalentes a 1/10 (um décimo) da área de seu piso,
e deve possuir algum tipo de iluminação, natural e/ou artificial. Muito similar ao
vestiário, o que o difere dos vestiários é a área mínima por módulo, cama/armário e
18

área de circulação, que é de 3,00 m² (três metros quadrados). Em seguimento à NR


24 (1993), estes deverão ser de um pavimento, podendo ter no máximo dois, porém
isso só quando a área disponível para a construção for insuficiente.

2.1.4 Lavanderia e Ambulatório

Segundo Dannebrock e Libero (2015), no caso de possuir alojamento, as


instalações das áreas de vivência devem contar também com a instalação da
lavanderia, para que o colaborador alojado possa lavar secar e passar suas roupas
de uso pessoal. O local deve ser coberto, ventilado e iluminado, dotado de tanques
individuais ou coletivos para uso. Há também a possibilidade da empresa contratar
serviços terceirizados para a realização deste, porém, não poderá acarretar ônus aos
trabalhadores que a usufruírem.
O ambulatório passa a ser obrigatório quando possuir mais de 50 (cinquenta)
trabalhadores. São pequenos espaços onde se tem materiais necessários à presença
de Primeiros Socorros. Esse material mantido sob o uso de pessoas especializadas
para essa finalidade.

2.1.5 Almoxarifado

Souza e Franco (1997) elucidam sobre as principais características que um


almoxarifado deve conter, e o principal fator a ser considerado no dimensionamento
do almoxarifado é o porte da obra e o nível de estoques da mesma, o qual determina
o volume de materiais e equipamentos que necessitam serem estocados. O tipo de
material estocado também é uma consideração importante.
O almoxarifado abriga as funções de armazenamento e controle de materiais e
ferramentas, devendo situar-se idealmente, próximo a três outros locais do canteiro,
de acordo com a seguinte ordem de prioridades: ponto de descarga de caminhões,
elevador de carga e escritório. Deve possuir uma ordem de 25 m² aproximadamente,
e no caso da estocagem de tubos de PVC, por exemplo, é necessário que ao menos
uma das dimensões da instalação tenha, no mínimo, 6,0 m de comprimento.
19

2.1.6 Escritório da obra

Para Naback (2008) “o dimensionamento desta instalação é em função do


número de pessoas que trabalham no local e das dimensões dos equipamentos
utilizados (armários, mesas, cadeiras, computadores, etc.), que variam dependendo
da empresa e seus padrões.” A necessidade de uma boa iluminação se faz presente
no escritório, pois as atividades desenvolvidas necessitam de boas condições visuais
para leituras de documentos, elaborações de projetos e trabalhos em computador.

2.2 MODELO DE CANTEIRO DE OBRAS NO BRASIL

No Brasil, atualmente, o material mais comumente utilizado na construção das


áreas de vivência nos canteiros de acordo com a empresa Téchne (2013) é a madeira,
principalmente em obras de pequeno porte, visto o seu baixo custo, no entanto, é um
material que demanda maior tempo na construção e é menos resistente se comparado
a outros métodos construtivos, exigindo certa manutenção.
Segundo a empresa Téchne (2013), o canteiro de madeira dura em torno de
duas obras de grande porte e, em média, apenas 70% do material é reutilizado quando
é bem tratada e cuidada, portanto obras mais longas demandam materiais mais
duráveis e obras mais curtas precisam receber materiais que trazem para dentro da
obra mais agilidade na montagem e desmontagem.
Uma preocupação frequente nos canteiros de obras é a falta de segurança
quanto a roubos, pois a quantidade de furtos a materiais, máquinas e ferramentas vem
crescendo gradativamente. Este fator gera consequências não apenas no custo final
da obra, mas também ao cronograma, visto que existem materiais que não são
facilmente repostos. Uma forma encontrada pelos empresários do setor para evitar os
roubos é a contratação de vigias e a adoção de sistemas de segurança, acarretando
em maiores custos para a obra.

2.2.1 Construção de um Barraco de Madeira

A construção do barracão, normalmente, é feita em madeira do tipo madeirite,


telha em fibrocimento, os suportes são pilaretes verticais e piso sobre cimentado.
Outros materiais que também são utilizados na construção são tábuas e pontaletes
20

de madeira pino, gancho para fixação da cobertura e cordão de metal ou nylon (MOM
UFMG, 2012).
A seguir temos um resumo de como é construído geralmente um barraco de
obra:

Tabela 1 – Passo a passo para a construção de um barraco de madeira


PASSO A PASSO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM BARRACO DE MADEIRA
Figura 1 – Marcação dos piquetes

Marcação
Os piquetes são marcados e amarrados
dos
com fio de nylon (MOM UFMG, 2012).
piquetes

Fonte: MOM UFMG (2012)


Figura 2 – Cavação de buracos

Então, buracos de 0,4 a0,7 metros são


cavados, onde são fincados pontaletes,
Demarcação
que devem ser aterrados em volta.
da distância
A distância entre os pontaletes deve ser
entre
calculada de acordo com as dimensões
pontaletes
da chapa de madeirite (MOM UFMG,
2012).

Fonte: MOM UFMG (2012)

Figura 3 – Fixação dospontaletes

É necessário que o pontalete esteja no


prumo além de verificar o esquadro,
Fixação do certificando-se que forma um ângulo de
pontalete e 90˚ na horizontal.
colocação São pregadas as chapas de madeirite a
das chapas cada dois pontaletes, sendo necessários
de madeirite uma média de 5 pregos para cada uma
de suas extremidades (MOM UFMG,
2012).

Fonte: MOM UFMG (2012)


21

Figura 4 – Porta

As portas podem ser feitas com apenas


Colocação uma folha inteira de madeirite, que são
das portas emolduradas e presas com dobradiças
(MOM UFMG, 2012).

Fonte: MOM UFMG (2012)


Figura 5 – Telhado
São pregadas aos pontaletes, tábuas de
madeira em torno do barraco e ao longo
de sua seção transversal. É
imprescindível aplicar um desnível, para
Construção
que a água possa escoar, assim como
do telhado
deve conter um beiral mínimo de cada
lado, para evitar que o contato com a
água da chuva cause danos aos
madeirites (MOM UFMG, 2012).
Fonte: MOM UFMG (2012)
Fonte: Autoria Própria

2.2.2 Problemas relacionados ao modelo atual

Segundo Stresser (2013), os problemas mais comuns existentes nas áreas de


vivência nos canteiros de obras são encontrados nas instalações sanitárias, que
algumas vezes nem são constatadas, e quando encontradas, geralmente não
atendem a quantidade necessária de mictórios, chuveiros e vasos sanitários em
relação ao número de operários. Também é frequente a falta de ligação dos lavatórios
ao esgoto, a inexistência de descarga nos mictórios e revestimento interno de material
impermeável nos lavatórios.
22

Figura 6 – Instalação sanitária sem tratamento de esgoto

Fonte: Stresser (2013)

Outras irregularidades comuns são a falta de piso apropriado, alojamentos que


não respeitam a área mínima necessária, a inexistência de bancos e armários com
fechaduras nos vestiários, falta de depósito com tampa para colocação de detritos nas
cozinhas e refeitórios, também são encontradas áreas sem aberturas e pé direito
mínimo, o que dificulta a ventilação no interior do barraco e, consequentemente,
diminui o conforto térmico, expondo os trabalhadores ao calor em excesso.
(STRESSER, 2013).
Tendo em vista a baixa resistência da madeira à umidade, é necessária a
pintura das chapas de madeirite, porém são poucos os barracos que recebem este
tipo de tratamento, e devido a isso, muitas vezes pode não haver o reaproveitamento
da madeira, e sim o seu descarte, pois com a umidade, ocorre o apodrecimento da
madeira. Outro grande problema abordado por Stresser (2013), que é gerado por este
fenômeno da umidade, é que também pode causar o empedramento dos sacos de
cimento que são estocados no barracão, quando armazenados de forma incorreta.
Apesar das áreas de vivência ser consideradas um dos setores mais
destacados pela fiscalização, ainda é possível notar a existência de muitos problemas,
ligados principalmente a questão de higiene básica, que, consequentemente, expõe
os trabalhadores a diversos riscos. (STRESSER, 2013)
23

3 CONTAINER

3.1 HISTÓRICO

No princípio do transporte marítimo as cargas eram transportadas por meio de


tonéis, porém, com a industrialização, as cargas passaram a ficar cada vez mais
diversificadas. (PIZAIA et. al., 2012)

[...] e consequentemente, as embalagens para o transporte destas


necessitavam de uma padronização. Após muitas discussões entre diversos
países teve o resultado de que a embalagem padrão deveria ser metálica,
suficientemente resistente para resistir ao uso contínuo e possuir dimensões
modulares.

Para resumir a história dessa padronização, algumas datas com seus


respectivos eventos foram importantes para a evolução do container segundo o texto
de J. Clayton Santos (1982):

 1950 — O exército americano desenvolveu o seu recipiente chamado


Conex, ou Container Express Service, nas medidas 6x6x8 pés.
 1955 — MalcomMcLean, americano, fundou a Sea Land Service,
mediante a aquisição de 37 navios adaptados para o transporte de containers
e estabeleceu as seguintes dimensões para sua "embalagem": 35x8x8 ½ pés,
ou container, como ficou sendo conhecida.
 1956 — Em 26 de março de 1956 o navio SS Ideal X realiza o primeiro
embarque de contêineres da história, no Porto de Newark, em Nova Jersey,
para o serviço de cabotagem da Sealand, nos Estados Unidos. Na viagem
foram transportados 58 cofres, de 35 pés.
 1958 — O mundo começou a sentir a necessidade de padronização
das medidas desses containers. Somente então que na América a ASA e na
Europa a ISO formaram seus respectivos comitês para estudar, normalizar e
padronizar a fabricação desses receptáculos. Porém, como as dimensões
propostas por uma divergiam da outra, o mundo esperou mais 10 anos por
essa famosa unificação.
 1959 — Entram em funcionamento os primeiros guindastes
construídos para a movimentação de contêineres. Os equipamentos foram
produzidos pela empresa norte-americana Paceco para a companhia
MatsonNavegation.
 1960 — O Santa Eliana torna-se o primeiro navio conteineiro a ser
usado no comércio exterior norte-americano, ao ir de Newark (Nova Jérsei,
nos EUA) para a Venezuela. Foram levados 176 contêineres, carregados com
leite em pó e outros produtos.
 1965 — Santos é o primeiro porto do Brasil a operar contêineres, com
a atracação do navio MorMacdawn, da agência Moore McCormackLines.
Vindos de Nova Iorque (EUA), dois cofres foram descarregados.
 1968 — Finalmente, apesar de muitas ressalvas e controvérsias,
parece que atualmente o mundo todo está adotando, como padrão, as
24

especificações e dimensões propostas pela ISO, embora em alguns países


as dimensões ASA ainda sejam aceitas.
 1997 — Em leilão na Bolsa de Valores de São Paulo, o Terminal de
Contêineres do Porto de Santos (Tecon) é arrendado à iniciativa privada. Na
sessão que teve 14 minutos e 32 lances, venceu o consórcio Santos Brasil.
 2007 – Ocorreu o lançamento do primeiro navio que pode levar mais
de 10 mil TEUs. Ele foi construído pela Hiunday e foi entregue à Cosco.

Um dos grandes problemas que vem ocorrendo nos portos não só no Brasil,
mas em todo o mundo, segundo Nunes e Junior (2017), é o grande excesso de
containers abandonados e deixados nos portos. Para a Associação Brasileira dos
terminais de containers de uso público (ABRATEC) demonstrado, em 2017 só no
Brasil foram totalizados mais de 6 milhões de containers, número referente a
movimentação deles.

Figura 7 – Imagem aérea do porto de Qingdao na China

Fonte: Exame (2014)

Nunes e Junior (2017) dizem que se levando em consideração esse problema


e a incessante busca por alternativas renováveis e limpas, a reutilização do container
como sistema construtivo, não é só uma remoção desses entulhos dos portos, como
também a ação sustentável que pode ser aperfeiçoada no meio da construção civil.
Nos Estados Unidos, houve um acúmulo de containers em desuso na última
década, causado pelo desequilíbrio entre importações de mercadorias vindas da Ásia
em grande quantidade. Como as exportações deste país eram em menor número,
muitos containers tinham que ser enviados à sua origem vazios a um alto custo de
25

frete, portanto seria mais compensadora a compra de novos na Ásia do que enviá-los
vazios. Na busca de reduzir este estoque, os containers passaram a ser utilizados
para outros fins como: edifícios residenciais, hotéis, escolas, abrigos, pavilhões de
exposições etc. O excesso de containers não só nos Estados Unidos, como também
em outros países, fez com que o custo deste material fosse reduzido o que reforçou
ainda mais o interesse em nível mundial em construções de edifícios com menor
custo. Países como Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Inglaterra já utilizam esta
técnica para a construção de escritórios, hotéis, residências e alojamentos para
estudantes (GUEDES E BUORO, 2015).
Com ajuda e incentivo do governo e companhias privadas, fez com que o Leste
londrino recebesse salas, escritórios, salões de esporte, berçários, estúdios de
música, centro comunitários, espaços para trabalhos e atividades no geral, todos
relacionando o uso do container no seu modelo construtivo. Por se uma estrutura
metálica de grande resistência e durabilidade, além de seu baixo custo, o container
chamou atenção o que segundo Nunes e Junior (2017), começaram a se dedicar à
sua reutilização e aplicação em outras áreas, destacando-se na arquitetura.
Para Nunes e Junior (2017) a reutilização de materiais para estrutura de
construção além de aproveitar material nobre descartado, o uso de container gera
economia de recursos naturais que não foram utilizados para a estrutura da casa,
como areia, tijolo, cimento, água, ferro etc. Isso significa uma obra mais limpa, com
redução de entulho e de outros materiais.
A utilização desse elemento na arquitetura ainda não possui informações sobre
vida útil, no entanto por ser uma estrutura estável e duradoura, projetada para resistir
às várias intempéries e suportar cargas, estima-se que tenha duração de 90 anos,
desde que se façam as devidas manutenções. (AQUINO, 2016)

3.2 DIMENSÕES, PESO, PADRONIZAÇÃO E TIPOS DE CONTAINERS

3.2.1 Tipos de containers

O container tem a função de fazer o transporte de mercadorias em caminhões,


navios e aviões, e é projetado para resistir ao uso constante e em função da
mercadoria que irá transportar, devido a isso, existem mais de 20 tipos diferentes de
26

containers segundo Fleiuss (2004), e a maioria possui as mesmas dimensões, exceto


dois tipos que são o half ou high cube containers.

a) Container comum ou Dry Box

Segundo Moysés Filho e Garrute (2011), o container Dry Box é o mais utilizado
e adequado para cargas secas ou não perecíveis, por exemplo, pallets, caixas, sacos,
etc. Ele possui duas portas em apenas uma das extremidades. O container Dry de 20
pés tem capacidade de carga de 19.046 kg e volume de 33,6m³, já o de 40 pés suporta
até 27.170 kg e 66,4m³ de volume.

Figura 8 – Container Comum

Fonte: Miranda Container (2015)


b) Container Bulk

O container do tipo Bulk é identificado por Moysés Filho e Garrute (2011), por
meio de aberturas em seu teto, e ao mesmo tempo possuir um tipo de porta na sua
parte frontal interior, e é próprio para o transporte de cargas a granel sólidas, como
por exemplo, cimento, açúcar, soja, etc. Esse tipo de container tem a finalidade de ser
carregado pelas aberturas no teto, com a porta devidamente fechada, e na hora da
descarga é apenas aberta a porta. Com isso, por ação da gravidade, o conteúdo do
container é descarregado. As suas dimensões são iguais ao container Dry Box.
27

Figura 9 – Container Bulk

Fonte: Miranda Container (2015)


c) Container Ventilado

Utilizado para transportes de produto que necessitam circulação de ar, como


por exemplo, café, cacau, feijão, cebola, sementes, entre outras. Segundo a empresa
Miranda Container (2015), os seus ventiladores formam uma espécie de efeito
chaminé que aspira o ar fresco e expele o ar saturado.

Figura 10 – Container Ventilado

Fonte: Miranda Container (2015)

d) IntegratedReefer Container (Refrigerado)

Ele é totalmente fechado com abertura nos fundos, equipado com um gerador
que mantém a mercadoria constantemente refrigerada. Assim, o Reefer – ou
“térmicos” – podem, segundo Silva (2011) manter a temperatura interna entre +30ºC
28

e -30ºC.Próprio para transporte de cargas que necessitam controle de temperatura


como, por exemplo: congelados em geral, leite, frutas, produtos químicos, etc.

Figura 11 – Container Refrigerado

Fonte: Miranda Container (2015)


e) Open Top Container

É um container sem teto, possui uma lona removível, foi concebido


especialmente para transportes de carga pesadas ou de dimensões extra segundo
Moysés Filho e Garrute (2011), pode ser carregado por sua parte superior, facilitando
o carregamento. Geralmente transportam produtos como, por exemplo: maquinário
pesado, pranchas de mármore, etc, porém por não possuir teto, a carga pode ficar
menos protegida.

Figura 12 – Container Open Top

Fonte: Miranda Container (2015)


29

f) Half Height Container

É um container com teto removível ou sem teto, segundo Moysés Filho e


Garrute (2011) ele possui todas as dimensões do Dry Box, com exceção da altura,
que é reduzida pela metade do padrão. Ele é utilizado para transporte de cargas como
o minério de ferro por exemplo.

Figura 13 – Container Half Height

Fonte: Miranda Container (2015)

g) Open Side Container

Moysés Filho e Garrute (2011)dizem que o container Open Side é facilmente


identificado por possuir portas laterais ou apenas uma lona para posterior fechamento,
e é um container utilizado para transporte de cargas que possuem larguras que
excedem o padrão dos containers comuns.
30

Figura 14 – Container Open Side

Fonte: Miranda Container (2015)

h) Flat Rack Container

Container sem as paredes laterais e sem teto possui abas fixas ou rebatíveis,
uma mistura de Open Top e o Open Side só que sem a outra lateral, segundo Moysés
Filho e Garrute (2011), são projetados para transportar cargas de grandes dimensões
como máquinas, por exemplo, que excedem os padrões de altura e largura.

Figura 15 – Container Flat Rack

Fonte: Miranda Container (2015)


i) Container Plataforma

O container plataforma consiste de apenas uma plataforma, sem paredes ou


teto, concebido para transporte de cargas com peso e dimensões excedentes, como
31

por exemplo, maquinário rodante, e não permite o empilhamento de outros containers


sobre si. (MOYSÉS FILHO; GARRUTE, 2011)

Figura 16 – Container Plataforma

Fonte: Miranda Container (2015)


j) Container Tanque

Enquanto o Bulk serve para armazenar os granéis sólidos, o Tanque segundo


Moysés Filho e Garrute (2011), serve para abrigar os líquidos. Existem diversas
aplicações para esse tipo de container, alguns são revestidos internamente
especialmente para carga de produtos químicos corrosíveis, outros são mais simples
para transporte de óleos e vinhos, além de transporte de líquidos em geral.

Figura 17 – Container Tanque

Fonte: Miranda Container (2015)


k) High Cube Container

O container de alta cubagem possui estrutura similar aos containers comuns,


com exceção à sua altura que é de meio metro a mais, proporcionando um aumento
volumétrico considerável, aproximadamente 12%, segundo Moysés Filho e Garrute
(2011), ele tem a característica de possuir um volume maior que o padrão.
32

Figura 18 – High Cube Container

Fonte: Miranda Container (2015)

l) Livestock Container

Segundo Wellner (2014), o container Livestock é utilizado para o transporte de


animais vivos e também é conhecido como gaiola ou jaula.

Figura 19 – Livestock Container

Fonte: Miranda Container (2015)


3.2.2 Padronização

A padronização dos containers começou a ser elaborada de acordo com Pizaia


(2012), pela ISO (InternationalOrganization for Standardization) e pela ASA (American
StandartAssociation), a maioria dos países acabou adotando as dimensões propostas
pela ISO, o que facilitou o dimensionamento de navios e caminhões posteriormente,
e foi adotado no Brasil entre os anos de 1968 e 1970, todas as normas e infraestrutura
foram fundamentais nas medidas desta organização.
33

Em 1968 a ISO publicou sua primeira recomendação de medidas, a “ISO


Recomendation R 668”, e atualmente a “ISO 668:1995” é a norma que regulamenta a
padronização de medidas.
Brandalise (2017) afirma que no Brasil, os termos das normas da ISO foram
ratificados pela ABNT e INMETRO em 1971, emitindo suas primeiras normas relativas
aos containers, contendo sua terminologia, classificação, dimensões, especificações,
etc. O sistema proposto pela ISO é modular, os containers se encaixam perfeitamente,
racionalizando a utilização do espaço. O modulo é de 20’ pés (6 metros), e os
principais tipos de containers são os tipos chamados de: Open top, Tanque, Livestock,
Ventilated e Reefer.

3.2.3 Medidas

Pizaia (2012) afirma que os containers são padronizados por medidas em pés
ou polegadas. A largura é sua única medida invariável, contendo sempre 8’3
(aproximadamente 2,50 metros). Sua altura varia entre 8’ (2,50 metros) a 9’6” (2,90
metros). O comprimento pode possuir várias medidas, os mais comuns são os de 10’
(3,00 metros), 20’ (6,00 metros), 30’ (9,00 metros), 40’ (12,00 metros) e 45’ (14,00
metros). Mas existem casos onde seu comprimento é menor. Para transporte
marítimo, os mais utilizados são de 20’ (6,00 metros) e 40’ (12,00 metros).

Tabela 2 – Padronização dos principais tipos de containers

CAPACIDADE
COMPRIMENTO DIM. EXTERNA C DIM. INTERNA Cx
TIPO Peso/Volume
(Pés) x L x A (mm) L x A (mm)
t/m³

Drybox 20' (6 metros) 6.058x2.438x2.591 5.900x2.352x2.395 21,6 / 33,2


Drybox 40' (12 metros) 12.192x2.438x2.591 12.022x2.352x2.395 26,5 / 67,7
Dry/High
40' (12 metros) 12.192x2.438x2.896 12.022x2.352x2.696 26,3 / 76,2
Cube
Reefer 20' (6 metros) 6.058x2.438x2.591 5.498x2.270x2.267 25,4 / 28,3
Reefer 40' (12 metros) 12.192x2.438x2.591 11.151x2.225x2.169 26,0 / 55,0
Open Top 20' (6 metros) 6.058x2.438x2.591 5.900x2.352x2.395 21,6 / 3,2
Open Top 40' (12 metros) 12.192x2.438x2.591 12.020x2.350x2.342 26,5 / 67,7
Flat Rack 20' (6 metros) 6.058x2.438x2.591 5.798x2.408x2.336 21,6 / 33,2
Flat Rack 40' (12 metros) 12.192x2.438x2.591 12.092x2.404x2.002 26,5 / 67,7
Plataform 20' (6 metros) 6.058x2.438 6.020x2.413 21,6 / 33,2

3 Na utilização dessa medida, o pé equivale a 0,3048 metros. E as medidas estão aproximadas.


34

CAPACIDADE
COMPRIMENTO DIM. EXTERNA C DIM. INTERNA Cx
TIPO Peso/Volume
(Pés) x L x A (mm) L x A (mm)
t/m³

Plataform 40' (12 metros) 12.192x2.438 12.150x2.290 26,5 / 67,7


Tanque 20' (6 metros) 6.058x2.438x2.591 x 19 / 23 mil L
Fonte: Safe Logistics (2017)

A utilização do container no transporte de cargas e produtos, bem como as


suas exigências quanto a movimentação e transporte estão dispostas na ABNT NBR
9.500/2010, que trata de implementos rodoviários, em especial o veículo porta
container(VPC), e na ABNT NBR7.475/2010 que também trata de implementos
rodoviários, mais específico, nos dispositivos de fixação de containers e seus
requisitos. (LIBERO; DANNEBROCK, 2015)

3.2.4 Mercado
A obtenção dos containers no mercado brasileiro para fins não-marítimos pode
ser feita tanto em espaços físicos quanto online, os preços variam de acordo com a
demanda e do projeto solicitante. Foram realizadas pesquisas no mercado local em
sites de venda como Mercado Livre no mês de outubro/2018 e constatou-se uma
média de preço para os containers seminovos não modificados de R$ 4.000,00 a R$
9.000,004, onde o preço final dependerá do projeto e solicitações do cliente.
Antes da compra há alguns pontos de danos que deveram ser analisados na
estrutura do container, segundo Sawyers (2004). Fazendo uma inspeção visual
completa, verifica-se se há fissuras, quebras, cortes, rasgos, perfurações, corrosão
nos cantos das juntas de encaixe e nas juntas das paredes laterais, se há falta,
rachadura, ou soldaduras em qualquer grande junção estrutural, fixadores soltos ou
em falta em qualquer grande conjuntura estrutural.

3.3 CONTAINERS NA ARQUITETURA

Devido as suas características, como o formato, por exemplo, Lopes, Loiola e


Sampaio (2016) afirmam que os containers caíram no gosto do público, principalmente
arquitetos e engenheiros, por permitir diversas configurações e usos, como casas,

4 Há uma variação de valores em relação ao valor do dólar.


35

escolas, lojas e hotéis, aliando o projeto arquitetônico, desde o princípio, com a


sustentabilidade. Antes dos containers se tornarem populares entre arquitetos eles
foram utilizados pela primeira vez como barracos e abrigos em países emergentes, e
que já foram implantados em áreas com condições ambientais extremas e utilizados
como abrigos emergenciais e centros médicos.
Saurin e Formoso (2006), nos trazem que a utilização de container no setor da
construção civil é mais comum em países desenvolvidos, onde que é uma alternativa
usada principalmente em obras de montagem industrial e de grandes
empreendimentos. Ressalta também, que está havendo uma disseminação do uso de
container em obras residenciais e de pequeno porte, porém, em ocupando uma
pequena proporção quando comparadas aos barracos de madeira.
Países como Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Inglaterra já utilizam esta
técnica para a construção de escritórios, hotéis, residências e alojamentos para
estudantes. Na Inglaterra temos o exemplo do Container City I e II (Figura 1) localizado
em Trinity Buoy Wharf, região portuária de Docklands, em Londres. A construção da
fase I com 15 containers iniciou-se em 2000 e levou cinco meses para sua conclusão,
em maio de 2001. Ligado ao Container City I por uma passarela está o Container City
II, construído dois anos depois com mais conjuntos habitacionais (METÁLICA, 2015).

Figura 20 –Container City I

Fonte: Portal Metálica (2016)


36

Figura 21 – Container City II

Fonte: Portal Metálica (2016)

O uso do container não ficou restrito a edifícios temporários, ou de caráter


emergencial nos últimos tempos, mas tem surgido como uma tecnologia altamente
solicitada para vários tipos de edificações, como habitações residenciais, edifícios
comerciais, públicos, assim como estruturas efêmeras como protótipos de habitação
móvel, ou unidades portáteis. (LOPES; LOIOLA; SAMPAIO, 2016)

Figura 22 – Casas containers com paredes de vidro

Fonte: Vieira (2018)


37

Lopes, Loiola e Sampaio (2016) salientam que hoje em dia o mercado já


começou a fabricar containers exclusivos para a construção civil, e um dos exemplos
que podemos constatar no Brasil, de obra implantada é o projeto da loja Decameron,
do arquiteto Marcio Kogan, que virou referência no país.
Segundo Lopes, Loiola e Sampaio (2016):

[...]As possibilidades do uso dos containers são variadas, desde o uso dele
em toda obra, em reformas, combinado com outros materiais, anexos de
obras já existentes, podendo ser, por exemplo, adicionado a coberturas de
prédios, devido ao seu baixo peso. Sendo assim, o princípio de reutilização
de containers tem como objetivo minimizar o impacto do descarte desse
material, que com o passar do tempo são descartados e inutilizados assim,
repensar o uso dos recursos na construção civil.

Segundo Guedes e Buoro (2015), podemos listar vantagens e desvantagens


da construção em containers:

Vantagens:

 Modularidade - dimensões padronizadas pela ISO 668:2013,


permitindo as mais variadas composições;
 Disponibilidade - podem ser adquiridos em qualquer parte do mundo;
 Grande resistência - são feitos para resistirem as mais difíceis
condições climáticas como também a incêndio e terremotos
 Durabilidade - estrutura e fechamentos em aço;
 São empilháveis, podem chegar até 8 níveis sem estrutura auxiliar e
quando fixados uns aos outros estes módulos adquirem maior estabilidade;
 Recicláveis e reutilizáveis;
 As construções podem ser facilmente ampliadas ou reduzidas,
dependendo da necessidade do usuário;
 O uso de container para a estrutura do edifício gera economia na
utilização de recursos naturais como: areia, tijolo, água, ferro o que acarreta
redução de impactos ambientais na extração de recursos naturais e na
geração de resíduos, além de minimizar poluição do ar e sonora durante a
construção;
 Como são elementos modulares e leves, exigem muito menos mão-de-
obra nos trabalhos de fundação do que as construções tradicionais, também
reduzem trabalhos de terraplenagem, o que garante menor interferência no
solo, preservando o lençol freático e a absorção de água de chuva;
 A intermodalidade proporciona flexibilidade ao edifício e permite que a
construção possa ser desmontada e transportada para outra localidade se
necessário. Esta característica contribui para que não haja desperdício do
material empregado na construção e ao final da vida útil da edificação, pode
ser adaptada a outro uso, que favorece a redução da pegada ecológica,
característica definida como: a quantidade de terra e água necessária para
sustentar as gerações atuais, tendo em conta todos os recursos materiais e
energéticos, gastos por uma determinada população;
 A construção em container proporciona redução no custo final da obra
em aproximadamente 35% quando comparada à construção tradicional, pois
38

neste processo são eliminadas muitas etapas construtivas, reduzindo o


emprego de materiais, mão-de-obra e geração de resíduos;
 Acelera a velocidade da construção, por ser um material pré-fabricado,
portanto sua montagem é rápida;
 Os trabalhos de serralheria, transporte e montagem devem sempre ser
feitos por mão-de-obra especializada, o que favorece a redução do trabalho
informal, fator importante quando se pretende atingir o desenvolvimento
sustentável.

Desvantagens:

 Custos com transporte, caso a localização do terreno seja muito


distante de zonas portuárias;
 Pequena disponibilidade de mão-de-obra especializada, para recorte
das chapas, movimentação e montagem dos módulos, que exigem
equipamentos específicos;
 A alta condutibilidade térmica das chapas dos containers requer estudo
de adequação para o uso de isolamento térmico nas vedações;
 Possibilidade de contaminação com relação à carga transportada. Por
isso, é necessário que se faça laudo de vistoria ao se adquirir um container,
para que seja certificado que o material está livre de contaminações e de
avarias em sua estrutura.

3.4 CONTAINER NO CANTEIRO DE OBRAS

Saurin e Formoso (2006) dividiram os múltiplos objetivos que um bom


planejamento de canteiro deve atingir em duas categorias principais, objetivos de alto
nível e objetivos de baixo nível. Os objetivos de alto nível têm a função de promover
operações eficientes e seguras e manter alta a motivação dos empregados. No que
diz respeito à motivação dos operários destaca-se a necessidade de fornecer boas
condições ambientais de trabalho, tanto em termos de conforto como de segurança
do trabalho. Ainda dentre os objetivos de alto nível, pode ser acrescentado o cuidado
com o aspecto visual do canteiro, que inclui a limpeza e impacto positivo perante
funcionários e clientes. Não seria exagero afirmar que um cliente, na dúvida entre dois
apartamentos (de obras diferentes) que o satisfaçam plenamente, decida comprar
aquele do canteiro mais organizado, uma vez que este pode induzir uma maior
confiança em relação à qualidade da obra. Os objetivos de baixo nível têm a função
de minimizar distâncias de transporte, minimizar tempos de movimentação de pessoal
e materiais, minimizar manuseios de materiais e evitar obstruções ao movimento de
materiais e equipamentos.
Para o bom aproveitamento do container no canteiro de obras, deve-se atentar
a alguns cuidados, como isolamento térmico e elétrico e a laudos técnicos que
39

garantam a ausência de riscos no container, pois de acordo com Saurin e Formoso


(2006) se não houver uma preocupação com relação à adaptação para o uso humano,
este poderá, ainda segundo o autor, consumir mais energia do que os edifícios
convencionais e consequentemente não proporcionarão um conforto ao usuário.
A metodologia construtiva utilizando container é caracterizada por ser
restritamente racional e multidimensional, devido ao fato de o material ter
características industriais e tamanhos padrões, porém atende aos requisitos técnicos
de reaproveitamento e adaptação de um produto industrializado pré–existente,
visando assim maximizar a reutilização ecológica e a sustentabilidade. Sua
característica comum é a mobilidade, a flexibilidade quanto ao layout, rapidez de
instalação, bem como a baixa utilização de mão de obra quando da montagem no
local onde o mesmo irá permanecer.
Outro fator que é beneficiado pelo uso do container é a questão de segurança
no canteiro de obras. Por ser feito de metal forte e pesado, impossibilita a invasão de
pessoas não autorizadas e com intuitos divergentes com o propósito da obra.
Para garantir uma qualidade na utilização do container na construção é
necessário que este passe por adaptações, na qual, a partir do projeto arquitetônico
as superfícies são regularizadas e adaptadas (abertura de portas e janelas). O
container deve passar por um tratamento antiferrugem e pela pintura (normalmente
com cores vibrantes), para garantir a isolação do metal contra a ação de agentes
externos. (LOPES; LOIOLA; SAMPAIO, 2016)
Ainda segundo o autor os isolamentos térmicos e acústicos das superfícies
devem ser previstos em projeto, devido à alta condutibilidade térmica das chapas em
aço, material que os containers são fabricados, torna indispensável o isolamento. As
preocupações referentes ao isolamento térmico giram em torno do uso de espumas,
fibras de vidro e seus aglomerantes, outras medidas mais simples que podem ser
utilizadas é a pintura externa com cor branca, execução de telhado sobre o container
e, conforme a NR 18 (2013), uma ventilação natural de, no mínimo, 15% da área do
piso, composta por, no mínimo, duas aberturas. As questões energéticas também são
significativas, exigindo tipos de isolamentos eficientes e de alto desempenho.
Considerando o container já pronto, de acordo com Lopes, Loiola e Sampaio
(2016), é de extrema importância elaborar um projeto que defina a localização do
mesmo dentro do canteiro e deixar o terreno aplainado para que quando o mesmo
chegue ao canteiro, já possa ser alocado no local correto com auxílio de um
40

guindaste5, gerando mais eficiência. Logo após sua implantação no terreno, o


container deverá ser aterrado eletricamente, prevenindo contra a possibilidade de
choques elétricos.
Apesar de ser uma alternativa pouco conhecida e aceita pelo mercado
brasileiro, segundo Occhi e Romaninni (2014), pode-se conviver com qualidade em
antigos recipientes de carga, e a ideia vem se difundindo devido à qualidade de
projetos baseados neste material. E o que se espera com esse uso é a redução de
materiais empregados, a redução de fundações, terraplenagem, estrutura, mão de
obra e aumento da segurança no canteiro de obras. Consequentemente agilizará a
execução, além de minimizar a quantidade de resíduos de obra.
A utilização do container pelo mercado brasileiro vem crescendo a cada dia,
porém ainda a muito a melhorar em questões de qualidade de habitabilidade.
Atualmente os containers utilizados nas instalações provisórias de canteiros de obra
não atendem todas as recomendações da NR 18 quando tratados especificamente
das condições termo acústicas do ambiente interno, portanto não asseguram o bem-
estar dos trabalhadores.
Esses containers disponíveis no mercado, normalmente, são para locação, pois
mesmo com a possibilidade de reutilização em diferentes obras, essas estruturas
ocupam grandes espaços e guardá-los nos períodos em que não são utilizados acaba
se tornando um problema. (SUSTENTA, 2017)

3.5 CONFORTO TÉRMICO – ACÚSTICO

O emprego do container na arquitetura não é sustentável unicamente pelo


reuso deste elemento. O reaproveitamento representa um rejeito a menos no meio
ambiente, no entanto, outras práticas precisam ser tomadas para realmente
corroborar esse conceito. Deve-se analisar e aproveitar os seus valores e
características, realizando intervenções indispensáveis, para que se efetive a
sustentabilidade. (AQUINO, 2016)
Tendo em vista que o container não possui uma utilização original destinada à
vida humana, segundo Paula e Tibúrcio (2012), ainda na fase de projetos necessitam
garantir as condições mínimas de habitabilidade em seu interior.

5Também chamado de grua e, nos navios, pau de carga, é um equipamento utilizado para a elevação
e a movimentação de cargas e materiais pesados.
41

Como já citado anteriormente quando não há a preocupação com relação à


adaptação do container para o uso humano, este pode consumir mais energia do que
os edifícios convencionais e consequentemente não proporcionarão uma boa
qualidade de vida aos usuários. Com isso Paula e Tibúrcio (2012) citam 13 ações que
devem ser realizadas a fim de tornar os containers habitáveis:

 Garantir um projeto adequado com relação ao clima local;


 Melhorar o comportamento térmico e acústico;
 Proporcionar isolamento na parte externa;
 Aproveitar a inércia térmica (a pouca inércia térmica promovida pelas paredes
do container permite uma rápida refrigeração, mesmo nas horas de máxima
radiação solar).
 Garantir respirabilidade e ventilação natural;
 Garantir a impermeabilização, e evitar a condensação;
 Utilizar materiais de acabamento ecológicos e facilmente substituíveis;
 Garantir o equilíbrio eletromagnético e eliminar o efeito de "Gaiola de Faraday";
 Garantir a recuperação, reparação e reutilização de componentes;
 Otimizar o máximo possível de recursos e materiais;
 Diminuir as emissões o máximo possível;
 Reduzir o desperdício, tanto quanto possível;
 Diminuir o consumo de energia, tanto quanto possível.

A escolha ou especificação de materiais por meio da adaptação da arquitetura


ao clima é a garantia de que o conforto térmico e luminoso será atendido, de acordo
com a NR 18 (2013) que determina as dimensões mínimas de abertura para ventilação
e iluminação, e materiais empregados para estabelecer a habitabilidade por parte dos
usuários e reduzir o uso de iluminação artificial e ventilação mecânica, fontes de
consumo de energia elétrica.

3.6 TRANSPORTE

O módulo é feito de aço e o torna uma unidade básica para o arranjo moderno.
Para utilização temporária ou permanente, proporciona flexibilidade às necessidades
dos usuários, sendo de grande durabilidade, tendo em vista que é projetado para
42

suportar o mau tempo e as longas distâncias, o que favorece a mudança espacial e


visual em uma proposta arquitetônica (SLAWIK;BERGMANN; BUCHMEIR; TINNEY,
2010).
Diferente do que temos atualmente nos canteiros de obras, onde encontramos
as instalações que são chamadas “provisórias” e possuem durabilidade muitas vezes
bem inferior ao tempo de execução da obra, uma vez que muitas vezes o escritório,
alojamento, almoxarifado, entre outros, precisam ser transferidos.
Containers são, como já mencionados, unidades móveis e de fácil transporte,
mas projetado principalmente para viagens marítimas e terrestres. No entanto, graças
ao aumento da sua utilização, as unidades estão agora disponíveis em qualquer lugar
do mundo, segundo Sawyers (2004). Para o cliente receptor do container deverá
apenas disponibilizar uma superfície firme e em local de fácil acesso ao meio de
transporte.
Por se tratar, na maioria das vezes, de canteiros em ambientes urbanos, o meio
de transporte do container deverá facilitar a sua chegada e descarga na obra. O meio
de transporte mais comum utilizado segundo Sawyers (2004) é o caminhão munck,
que conta além da carroceria, um braço mecânico capaz de içar, mover e empilhar os
containers. Os containers de 20 pés podem ser deslocados com reboques
(carretinhas) devido ao seu baixo peso. Outra medida bastante comum em obras pelo
mundo é o deslocamento com auxílio de máquinas escavadoras.
43

Figura 23 – Transporte do Container por Figura 24 – Transporte do Container por


reboque caminhão

Fonte: Sawyers(2004)
Fonte: Sawyers(2004)
Figura 25 – Caminhão munck Figura 26 – Escavadeira

Fonte: Sawyers(2004) Fonte: Sawyers(2004)

3.7 MONTAGEM

Embora não seja uma condição absoluta, a sua estrutura será conservada com
uma base sólida para que possa ser apoiada em cima. Sawyers (2004) afirma que
algum tipo de fundação também irá reduzir os efeitos corrosivos da umidade ao longo
do tempo como: lajes, fundamentos concretos, e rodapés com vigas de madeira
simples.
44

Figura 27 – Exemplos de estruturas de apoio

Fonte: Sawyers(2004)
Outra vantagem que aparece com a utilização do container é o tempo de
montagem da estrutura, uma vez que esse tempo de montagem quase não há, pois o
próprio descarregamento do container já o coloca no local exato de utilização,
dependendo apenas do operador do equipamento de descarga. Por ser uma “caixa
de metal” única, não existe construção de algo, apenas as colocações do mobiliário
que não seja fixo e as ligações externas elétricas e hidráulicas.

4 COMPARATIVO ENTRE A UTILIZAÇÃO DE CONTAINER E BARRACO DE


MADEIRA EM ÁREAS DE VIVÊNCIA DE CANTEIRO DE OBRAS

O modelo tradicional de organização dos canteiros de obras com o uso de


barraco de madeira, como normalmente não é bem elaborado, acaba gerando
desperdícios, geração de resíduos e acabam por diminuir a qualidade e condições de
uso destes ambientes causando inadequações tanto nos aspectos de higiene como
de segurança.
45

Com a utilização de containers nos canteiros como instalações das áreas de


vivência, espera-se obter mais qualidade nestes espaços com mais pontos positivos
que negativos.

Diante disso, neste capítulo será feito um comparativo entre o uso do barraco
de madeira e o container, apresentando uma proposta projetual, custos e outros
pontos relevantes.

4.1 LEVANTAMENTO QUANTO A UTILIZAÇÃO DE CONTAINERS EM CANTEIROS


DE OBRAS NA REGIÃO DE CURITIBA

Durante a execução do presente trabalho foi realizado um levantamento


através de questionários com profissionais que atuam na área da construção civil,
para saber quais os critérios de escolha quanto ao tipo de material empregado na
construção das áreas de vivência nos canteiros de obra onde trabalham. Os dados
obtidos foram compilados e apresentados em gráfico.

Gráfico 1 – Relação de profissionais questionados

PROFISSÃO/ATIVIDADE
12% 4%
4%

20%

60%

Estagiário de Engenharia Civil Engenheiro Civil


Arquiteto Engenheiro Químico
Empresário

Fonte: Pesquisa de campo (2018)

Do gráfico 1 pode-se observar que foram diversos profissionais que


participaram da pesquisa e todos eles trabalham diretamente com a construção civil,
e que mais da metade dos profissionais que participaram da pesquisa são
engenheiros civis.
Do gráfico 2 observa-se que a faixa etária dos profissionais questionados varia
de 18 a 61 anos ou mais.
46

Gráfico 2 – Relação da faixa etária dos profissionais

FAIXA ETÁRIA
4%
12% 16%

24%

44%

18-30 anos 31-40 anos 41-50 anos


51-60 anos 61 anos ou mais

Fonte: Pesquisa de campo (2018)

A partir do gráfico 3 cerca de 60% dos profissionais que atuam em empresas


de pequeno porte utilizam barracos de madeira em suas áreas de vivência.

Gráfico 3 – Relação de container x madeira empregado na execução das áreas de vivência em


relação a empresas de pequeno porte

EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

40%

60%

Container e Madeira Madeira

Fonte: Pesquisa de campo (2018)

A partir do gráfico 4 cerca de 46% dos profissionais que atuam em empresas


de grande porte utilizam barracos de madeira em suas áreas de vivência, 36% utilizam
madeira e container, e 18% utilizam apenas madeira.
47

Gráfico 4 – Relação de container x madeira empregado na execução das áreas de vivência em


relação a empresas de grande porte

EMPRESAS DE MÉDIO E GRANDE


PORTE

18%

36%

46%

Container e Madeira Madeira Container

Fonte: Pesquisa de campo (2018)

Pode-se perceber de acordo com o gráfico 5 que os critérios de escolha para


decidir o tipo de material a ser empregado nas áreas de vivência de canteiros de obras
se baseia basicamente em custo, facilidade e tempo, ainda pouco se fala em questões
de sustentabilidade e organização dos canteiros.

Gráfico 5 – Relação dos critérios de escolha para determinar o tipo de material a ser empregado nas
áreas de vivência

CRITÉRIOS DE ESCOLHA
21% 23%

8%

14%
34%

Tempo Custo Organização


Sustentabilidade Fácil Montagem

Fonte: Pesquisa de campo (2018)

Os profissionais numa faixa etária entre 31 e 60 anos são os que mais utilizam
o container em canteiros de obras, isso pode ser explicado pela maior experiência
vivida na área de construção civil, e consequentemente já tiveram experiências
anteriores com madeira, por exemplo. Essas pessoas deixam claro que os critérios de
escolha não partem apenas do baixo custo de se utilizar a madeira, mas de outras
48

series de fatores que os fazem preferirem utilizar o container, como rapidez, agilidade
e sustentabilidade.

Gráfico 6 – Relação da utilização de container de acordo com a idade dos questionados

UTILIZAÇÃO DO CONTAINER DE
ACORDO COM A IDADE
13% 12%

38% 37%

0%
18-30 anos 31-40 anos 41-50 anos
51-60 anos 61 anos ou mais

Fonte: Pesquisa de campo (2018)

Atualmente os engenheiros fazem parte da maioria dos profissionais que fazem


o uso de container em canteiros de obra.

Gráfico 7 – Relação da utilização de container de acordo com a profissão

UTILIZAÇÃO DO CONTAINER DE
ACORDO COM A PROFISSÃO
13%

87%

Engenheiro Civil Empresário Arquiteto e Urbanista

Fonte: Pesquisa de campo (2018)

A pesquisa mostra que os engenheiros fazem parte da maioria dos profissionais


que fazem o uso de container em canteiros de obra. Já os empresários, não se
apresentam muito convencidos do uso, principalmente, devido ao custo imediato de
uma locação ou compra deste equipamento ser mais alto que o de um barraco de
madeira.
49

4.2 PROPOSTA ARQUITETÔNICA

Sabe-se que as opções dos containers no canteiro de obra que se tem


atualmente no mercado não possuem tanto cuidado com aspectos térmicos e
acústicos. Ainda, possuem módulos de ambientes únicos, apenas banheiro ou apenas
depósito em casa módulo.
Após pesquisas e exemplos históricos e atuais estudados, a proposta de
implantação do container para ser utilizado em áreas de vivência se consolida com o
planejamento e a execução dos projetos, levando em consideração principalmente o
conforto dos usuários durante as suas utilizações.
Foi utilizado para levantamento dos projetos o container High Cube, pois tem
uma altura maior se comparado a outros containers, de 20 e 40 pés de comprimento.

Figura 28 – Diferença de altura do container High Cube x container comum

Fonte: Container Tech (2011)

Para todos os projetos pensando no conforto térmico foi considerado uma


pintura externa com uma tinta térmica auto limpante EccoColor da marca EccoLust,
que segundo o fabricante possui esferas de vidro que refletem até 96% dos raios UV
e diminui até 30% a temperatura interna, além do benefício de ser auto limpante,
desprendendo a sujeira facilmente.
Na parte interna levando em consideração o reaproveitamento de materiais e a
preocupação com a sustentabilidade ambiental foi utilizada uma camada de proteção
térmica de painéis de lã de pet com espessura de 50mm, fixados por perfis canaletas
metálicas, formato em “C”, para auxiliar na diminuição da temperatura interna, que
juntamente com as aberturas de portas e janelas deixaram o ambiente confortável
para os usuários. Para acabamento final interno será fixado forro de PVC branco com
espessura de 8mm.
50

Figura 29 – Exemplo da etapa de instalação dos perfis metálicos que sustentarão os painéis de lã de
pet

Fonte: Guia Casa Container (2016)

Figura 30 – Exemplo de containerrevestido com PVC

Fonte: Saneban (2016)

Onde continham divisórias, chuveiros e banheiros, por exemplo, também foram


utilizados os perfis metálicos como mencionado acima, fazendo o fechamento com
forro de PVC, porém sem a camada de lã de pet como nas laterais.
Todas as janelas têm o mesmo padrão, são de alumínio de correr com 1,00 x
1,50 metros e em alguns casos foram utilizadas janelas de abrir (maxin-ar) 0,60 x 0,60
metros. As portas que dão acesso a parte externa são em aço do tipo veneziana, para
auxiliar no fluxo de ar, 2,10 x 0,87 metros, e as portas internas de banheiro e chuveiro
são do tipo sanfonadas lisas de plástico PVC, 2,10 x 0,72 metros.
Os eletrodutos e canos passarão pela parte inferior do container, onde possui
um espaço de cerca de 11 centímetros de vão, e posteriormente passarão por dentro
do forro de PVC, para fazer as demais ligações. Esse encanamento que passará pela
parte inferior será protegido com uma chapa de aço fina com espessura de 0,45
milímetros, sendo soldada na parte inferior.
51

Nos projetos estão representadas as sugestões de layout quanto aos móveis,


contendo no container apenas aqueles objetos fixos, como chuveiros, vaso sanitário,
mictórios, pia da cozinha, etc. Porém, devido às limitações de projeto só foram
considerado os valores referentes a materiais no levantamento de custos.

4.2.1 Vestiário com banheiro – Módulo para 60 funcionários

O container utilizado para fim deste projeto é o de 40 pés (12,19 x 2,43


metros). Conforme a NR 18 (2013), que estabelece algumas dimensões mínimas e
proporções, foi possível projetar esse módulo para atender até 60 funcionários. A
norma especifica 1 lavatório, 1 vaso sanitário e 1 mictório para cada grupo de 20
trabalhadores e 1 chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores, e o local destinado
ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1,0 m², e nos chuveiros a área mínima
deve ter 0,80 m², possuindo paredes laváveis de material resistente, apresentar pisos
impermeáveis, e cobertura antiderrapante.
Com isso, foi projetado um conjunto de 3 vasos sanitários, 3 lavatórios, 3
mictórios do tipo calha, 6 chuveiros e 8 conjuntos com 8 armários cada, fazendo
assim o vestiário junto com os chuveiros e banheiro.
As aberturas de iluminação e de ventilação desta área obedeceram à norma
NBR 12.284(1991) devendo ser adequadas e condizentes com as mesmas áreas,
respeitando a taxa de 1/10 (um décimo) da área do piso destinada para iluminação
natural, sendo o mínimo 0,70m² (setenta decímetros quadrados), e para iluminação
artificial, algo que garanta o iluminamento mínimo de 150 lux, e já para a ventilação,
exige-se que a mesma seja feita através de aberturas para o exterior, com área
mínima de 50%(cinquenta por cento) da área de iluminação, ficando com uma porta
de abrir do tipo veneziana de acesso externo, e 3 janelas de correr de 1,00 x 1,50
metros.
52

Figura 31 – Projeto Vestiário com banheiro para 60 funcionários

Fonte: Autoria Própria (2018)


53

O levantamento feito de custos para esse módulo contou com os seguintes


materiais e o valor final fixado no fim da tabela:

Tabela 3 – Orçamento módulo vestiário e banheiro para 60 funcionários


VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
1 ESTRUTURA
MERCA- CONTAINER DRY 40 PÉS R$ R$
1.1 - UND 1
DO LIVRE 10.500,00 10.500,00
PERFIL CANALETA,
FORMATO C, EM ACO
ZINCADO, PARA
R$ R$
1.2 SINAPI 39427 ESTRUTURA FORRO M 494,96
2,93 1.450,23
DRYWALL, E = 0,5 MM, *51
X 25* (L X H),
COMPRIMENTO 3 M
PARAFUSO DRY WALL,
EM ACO FOSFATIZADO,
R$ R$
1.3 SINAPI 39435 CABECA TROMBETA E UND 1000
0,03 30,00
PONTA AGULHA (TA),
COMPRIMENTO 25 MM
PAINEL DE LA DE PET
PORTAL
SEM REVESTIMENTO,
DA R$ R$
1.4 - DENSIDADE 30 KG/M³, m² 97,7
ACÚSTIC 26,71 2.609,57
CINZA, E = 50 MM, DE
A
1200 X 600 MM
FORRO DE PVC,
FRISADO, BRANCO,
REGUA DE 20 CM, R$ R$
1.5 SINAPI 36238 m² 167,7
ESPESSURA DE 8 MM A 14,35 2.406,50
10 MM E COMPRIMENTO 6
M (SEM COLOCACAO)
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 18
LITROS - SUBSTRATOS
ECCOLUS R$ R$
1.6 - METÁLICOS - UND 1
T 614,97 614,97
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 75M² - COR
BRANCA
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 3,6
LITROS - SUBSTRATOS
ECCOLUS R$ R$
1.7 - METÁLICOS - UND 2
T 282,17 564,34
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 15M² - COR
BRANCA
JANELA ALUMINIO DE
CORRER 1,00 X 1,50 M
R$ R$
1.8 SINAPI 34367 (AXL) COM 2 FOLHAS DE UND 3
734,58 2.203,74
VIDRO INCLUSO
GUARNICAO
PORTA DE ABRIR EM ACO
TIPO VENEZIANA, COM
R$ R$
1.9 SINAPI 39022 FUNDO ANTICORROSIVO UND 1
627,20 627,20
/ PRIMER DE PROTECAO,
SEM
54

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
GUARNICAO/ALIZAR/VIST
A, 87 X 210 CM
FECHADURA AUXILIAR
SEGURANCA, DE
EMBUTIR, REFORCADA,
R$ R$
1.10 SINAPI 11480 MAQUINA DE 40 A 55 MM, CJ 1
41,92 41,92
COM CILINDRO,
CROMADA, PARA PORTA
EXTERNA - COMPLETA
DOBRADICA EM LATAO, 3
" X 2 1/2 ", E= 1,9 A 2 MM,
R$ R$
1.11 SINAPI 1872 COM ANEL, CROMADO, UND 2
1,61 3,22
TAMPA BOLA, COM
PARAFUSOS
PORTA SANFONADA LISA
LEROY R$ R$
1.12 89467000 PLÁSTICO PVC BRANCA UND 9
MERLIN 90,90 818,10
2,10*0,72M PERMATTI
CHAPA DE ACO FINA A
R$ R$
1.13 SINAPI 1328 FRIO BITOLA MSG 26, E = KG 64,66
4,79 309,70
0,45 MM (3,60 KG/M2)
2 ELÉTRICA
LEROY PLAFONIER 1 LÂMPADA R$ R$
2.1 88153282 UND 3
MERLIN BRANCO PLÁSTICO 3,99 11,97
2 TOMADAS 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
R$ R$
2.2 SINAPI 38076 MONTADO PARA UND 8
12,62 100,96
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA +
SUPORTE + MODULOS)
INTERRUPTOR SIMPLES +
TOMADA 2P+T 10A, 250V,
CONJUNTO MONTADO R$ R$
2.3 SINAPI 38077 UND 1
PARA EMBUTIR 4" X 2" 10,82 10,82
(PLACA + SUPORTE +
MODULOS)
CAIXA DE PASSAGEM, EM
PVC, DE 4" X 2", PARA R$ R$
2.4 SINAPI 10569 UND 8
ELETRODUTO FLEXIVEL 1,96 15,68
CORRUGADO
CAIXA DE PASSAGEM
OCTOGONAL 4 X4, EM R$ R$
2.5 SINAPI 11716 UND 4
ACO ESMALTADA, COM 10,95 43,80
FUNDO MOVEL SIMPLES
ELETRODUTO PVC
R$ R$
2.6 SINAPI 2687 FLEXIVEL CORRUGADO, M 20
0,86 17,20
COR AMARELA, DE 16 MM
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 90
RASTO 53351 1,03 92,70
CORFIO/COBRECOM
CABO FLEXÍVEL 10 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.8 BRANCO 750V M 22
RASTO 53364 4,11 90,42
CORFIO/COBRECOM
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
LEROY DE EMBUTIR 4 R$ R$
2.9 87527895 UND 1
MERLIN DISJUNTORES PVC 26,90 26,90
BRANCA TIGRE
LEROY DISJUNTOR UNIPOLAR R$ R$
2.10 88507776 UND 3
MERLIN DIN CURVA C 40A STECK 14,79 44,37
55

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
FITA ISOLANTE ADESIVA
ANTICHAMA, USO ATE R$ R$
2.11 SINAPI 20111 UND 2
750 V, EM ROLO DE 19 5,16 10,32
MM X 20 M
3 HIDRÁULICA
BACIA SANITARIA (VASO)
LEROY R$ R$
3.1 10422 COM CAIXA ACOPLADA, UND 3
MERLIN 156,90 470,70
DE LOUCA BRANCA
LAVATORIO LOUCA
R$ R$
3.2 SINAPI 36794 BRANCA COM COLUNA UND 3
110,97 332,91
*44 X 35,5* CM
MICTORIO COLETIVO
ACO INOX (AISI 304), E = R$ R$
3.3 SINAPI 11698 UND 3
0,8 MM, DE *100 X 50 X 35* 431,87 1.295,61
CM (C X A X P)
REGISTRO DE ESFERA,
PVC, COM VOLANTE, VS, R$ R$
3.4 SINAPI 11674 UND 1
SOLDAVEL, DN 25 MM, 13,24 13,24
COM CORPO DIVIDIDO
REGISTRO DE PRESSAO
PVC, SOLDAVEL, R$ R$
3.5 SINAPI 11719 UND 6
VOLANTE SIMPLES, DE 25 7,80 46,80
MM
CHUVEIRO COMUM EM
PLASTICO BRANCO, COM
R$ R$
3.6 SINAPI 1368 CANO, 3 UND 6
47,56 285,36
TEMPERATURAS, 5500 W
(110/220 V)
CAIXA SIFONADA PVC,
LEROY 100 X 100 X 40 MM, COM R$ R$
3.7 88539374 M 6
MERLIN GRELHA REDONDA 18,97 113,82
BRANCA
LEROY TUBO PVC PARA ESGOTO R$ R$
3.8 85949962 UND 5
MERLIN 40 MM 3M TIGRE 13,99 69,95
TUBO PVC SERIE
NORMAL, DN 100 MM, R$ R$
3.9 SINAPI 9836 M 4,85
PARA ESGOTO PREDIAL 9,49 46,03
(NBR 5688)
TUBO PVC MARRON
LEROY R$ R$
3.10 85949885 SOLDÁVEL 25 MM OU 3/4" UND 11
MERLIN 7,69 84,59
3M TIGRE
TE DE REDUÇÃO PVC
LEROY R$ R$
3.11 85228360 PARA ESGOTO 100X40MM UND 2
MERLIN 9,30 18,60
TIGRE
JOELHO CURTA PVC, PB,
JE, 90 GRAUS, DN 100
R$ R$
3.12 SINAPI 20095 MM, PARA REDE UND 4
18,71 74,84
COLETORA ESGOTO
(NBR 10569)
TE SANITARIO, PVC, DN
100 X 100 MM, SERIE R$ R$
3.13 SINAPI 7091 UND 2
NORMAL, PARA ESGOTO 13,34 26,68
PREDIAL
JOELHO DE PVC 90
GRAUS, SOLDAVEL, 25 R$ R$
3.14 SINAPI 1956 UND 15
MM, PARA AGUA FRIA 1,88 28,20
PREDIAL (NBR 5648)
56

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
JOELHO PVC, SOLDAVEL
COM ROSCA, 90 GRAUS, R$ R$
3.15 SINAPI 3531 UND 15
25 MM X 1/2", PARA AGUA 1,62 24,30
FRIA PREDIAL
TE SOLDAVEL, PVC, 90
GRAUS, 25 MM, PARA R$ R$
3.16 SINAPI 7139 UND 11
AGUA FRIA PREDIAL (NBR 1,14 12,54
5648)
TORNEIRA CROMADA
CURTA SEM BICO PARA R$ R$
3.17 SINAPI 13984 UND 6
USO GERAL 1/2 " OU 3/4 " 27,40 164,40
(REF 1152)
ADESIVO PLASTICO PARA
R$ R$
3.18 SINAPI 122 PVC, FRASCO COM 850 UND 1
50,58 50,58
GR
4 UTENSÍLIOS
PAPELEIRA PLASTICA
R$ R$
4.1 SINAPI 37400 TIPO DISPENSER PARA UND 3
63,95 191,85
PAPEL HIGIENICO ROLAO
SABONETEIRA PLASTICA
TIPO DISPENSER PARA
R$ R$
4.2 SINAPI 11757 SABONETE LIQUIDO COM UND 3
61,43 184,29
RESERVATORIO 800 A
1500 ML
TOALHEIRO PLASTICO
TIPO DISPENSER PARA R$ R$
4.3 SINAPI 37401 UND 2
PAPEL TOALHA 63,95 127,90
INTERFOLHADO
ARMÁRIO ROUPEIRO DE
CONE- AÇO VESTIÁRIO /
R$ R$
4.4 XÃO - ACADEMIA 8 PORTAS UND 8
370,00 2.960,00
MÓVEIS LOCKER 1,99 X 0,42 X 0,62
M (A X L X C)
R$
TOTAL =
19.602,79
Fonte: Autoria Própria (2018)

O módulo de vestiário com banheiro para 60 funcionários tem um custo final


de material de R$ 19.602,79.

4.2.2 Vestiário com banheiro – Módulo para 20 funcionários

O container utilizado para fim deste projeto é o de 20 pés (6,05 x 2,43 metros).
Conforme a NR 18 (2013), que estabelece algumas dimensões mínimas e
proporções, foi possível projetar esse módulo para atender até 20 funcionários.
Como já dito anteriormente a norma especifica 1 lavatório, 1 vaso sanitário e 1
mictório para cada grupo de 20 trabalhadores e 1 chuveiro para cada grupo de 10
trabalhadores, e o local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de 1,0 m²,
57

os chuveiros deve ter 0,80 m², possuindo paredes laváveis de material resistente,
apresentar pisos impermeáveis, e cobertura antiderrapante.
Com isso foi projetado um conjunto de 1 vasos sanitários, 1 lavatórios, 1
mictórios do tipo calha, 2 chuveiros e 3 conjuntos com 8 armários cada, fazendo
assim o vestiário junto com os chuveiros e banheiro.
As aberturas de iluminação e de ventilação desta área obedeceram à norma
NBR 12.284 (1991) devendo ser adequadas e condizentes com as mesmas áreas,
respeitando a taxa de 1/10 (um décimo) da área do piso destinada para iluminação
natural, sendo o mínimo 0,70m² (setenta decímetros quadrados), e para iluminação
artificial, algo que garanta o iluminamento mínimo de 150 lux, e já para a ventilação,
exige-se que a mesma seja feita através de aberturas para o exterior, com área
mínima de 50% (cinquenta por cento) da área de iluminação, ficando com uma porta
de abrir do tipo veneziana de acesso externo, e 2 janelas de correr de 1,00 x 1,50
metros.

Figura 32 – Projeto Vestiário com banheiro para 20 funcionários

Fonte: Autoria Própria (2018)


58

O levantamento feito de custos para esse módulo contou com os seguintes


materiais e o valor final fixado no fim da tabela:

Tabela 4 – Orçamento vestiário com banheiro para 20 funcionários


QTD VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA TOTAL
E UND
1 ESTRUTURA
CONTAINER 20 PÉS DE
*2,40* X *6,00* M,
MERCA- PADRAO SIMPLES, SEM R$ R$
1.1 10667 UND 1
DO LIVRE DIVISORIAS, PARA USO 7.200,00 7.200,00
EM CANTEIRO DE
OBRAS
PERFIL CANALETA,
FORMATO C, EM ACO
ZINCADO, PARA
248,9 R$ R$
1.2 SINAPI 39427 ESTRUTURA FORRO M
5 2,93 729,42
DRYWALL, E = 0,5 MM,
*41 X 25* (L X H),
COMPRIMENTO 3 M
PARAFUSO DRY WALL,
EM ACO FOSFATIZADO,
R$ R$
1.3 SINAPI 39435 CABECA TROMBETA E UND 800
0,03 24,00
PONTA AGULHA (TA),
COMPRIMENTO 25 MM
PAINEL DE LA DE PET
SEM REVESTIMENTO,
R$ R$
1.4 SINAPI - DENSIDADE 30 KG/M³, m² 52,3
26,71 1.396,93
CINZA , E = 50 MM, DE
1200 X 600 MM
FORRO DE PVC,
FRISADO, BRANCO,
REGUA DE 20 CM,
R$ R$
1.5 SINAPI 36238 ESPESSURA DE 8 MM A m² 82,3
14,35 1.181,01
10 MM E
COMPRIMENTO 6 M
(SEM COLOCACAO)
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 18
LITROS - SUBSTRATOS
R$ R$
1.6 ECCOLUST - METÁLICOS - UND 1
614,97 614,97
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 75M² -
COR BRANCA
JANELA ALUMINIO DE
CORRER 1,00 X 1,50 M
R$ R$
1.7 SINAPI 34367 (AXL) COM 2 FOLHAS UND 2
734,58 1.469,16
DE VIDRO INCLUSO
GUARNICAO
PORTA DE ABRIR EM
ACO TIPO VENEZIANA,
COM FUNDO
ANTICORROSIVO / R$ R$
1.8 SINAPI 39022 UND 1
PRIMER DE 627,20 627,20
PROTECAO, SEM
GUARNICAO/ALIZAR/VI
STA, 87 X 210 CM
59

QTD VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA TOTAL
E UND
FECHADURA AUXILIAR
SEGURANCA, DE
EMBUTIR, REFORCADA,
MAQUINA DE 40 A 55 R$ R$
1.9 SINAPI 11480 CJ 1
MM, COM CILINDRO, 41,92 41,92
CROMADA, PARA
PORTA EXTERNA -
COMPLETA
DOBRADICA EM LATAO,
3 " X 2 1/2 ", E= 1,9 A 2
MM, COM ANEL, R$ R$
1.10 SINAPI 1872 UND 2
CROMADO, TAMPA 1,61 3,22
BOLA, COM
PARAFUSOS
PORTA SANFONADA
LEROY 8946700 LISA PLÁSTICO PVC R$ R$
1.11 UND 3
MERLIN 0 BRANCA 2,10*0,72M 90,90 272,70
PERMATTI
CHAPA DE ACO FINA A
R$ R$
1.12 SINAPI 1328 FRIO BITOLA MSG 26, E KG 21,67
4,79 103,81
= 0,45 MM (3,60 KG/M2)
2 ELÉTRICA
8815328 PLAFONIER 1 LÂMPADA R$ R$
2.1 SINAPI UND 2
2 BRANCO PLÁSTICO 3,99 7,98
2 TOMADAS 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
MONTADO PARA R$ R$
2.2 SINAPI 38076 UND 3
EMBUTIR 4" X 2" 12,62 37,86
(PLACA + SUPORTE +
MODULOS)
INTERRUPTOR
SIMPLES + TOMADA
2P+T 10A, 250V,
R$ R$
2.3 SINAPI 38077 CONJUNTO MONTADO UND 1
10,82 10,82
PARA EMBUTIR 4" X 2"
(PLACA + SUPORTE +
MODULOS)
CAIXA DE PASSAGEM,
EM PVC, DE 4" X 2", R$ R$
2.4 SINAPI 10569 UND 3
PARA ELETRODUTO 1,96 5,88
FLEXIVEL CORRUGADO
CAIXA DE PASSAGEM
OCTOGONAL 4 X4, EM
R$ R$
2.5 SINAPI 11716 ACO ESMALTADA, COM UND 2
10,95 21,90
FUNDO MOVEL
SIMPLES
ELETRODUTO PVC
ELETRO- FLEXIVEL R$ R$
2.6 2687 M 9,4
RASTO CORRUGADO, COR 0,86 8,08
AMARELA, DE 16 MM
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 20
RASTO 53351 1,03 20,60
CORFIO/COBRECOM
CABO FLEXÍVEL 10 MM
LEROY SKU R$ R$
2.8 BRANCO 750V M 22
MERLIN 53364 4,11 90,42
CORFIO/COBRECOM
60

QTD VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA TOTAL
E UND
CAIXA DE
DISTRIBUIÇÃO DE
LEROY 8752789 R$ R$
2.9 EMBUTIR 4 UND 1
MERLIN 5 26,90 26,90
DISJUNTORES PVC
BRANCA TIGRE
DISJUNTOR UNIPOLAR
8850777 R$ R$
2.10 SINAPI DIN CURVA C 40A UND 3
6 14,79 44,37
STECK
FITA ISOLANTE
ADESIVA ANTICHAMA, R$ R$
2.11 SINAPI 20111 UND 2
USO ATE 750 V, EM 5,16 10,32
ROLO DE 19 MM X 20 M
3 HIDRÁULICA
BACIA SANITARIA
(VASO) COM CAIXA R$ R$
3.1 SINAPI 10422 UND 1
ACOPLADA, DE LOUCA 287,96 287,96
BRANCA
LAVATORIO LOUCA
R$ R$
3.2 SINAPI 36794 BRANCA COM COLUNA UND 1
110,97 110,97
*44 X 35,5* CM
MICTORIO COLETIVO
ACO INOX (AISI 304), E R$ R$
3.3 SINAPI 11698 UND 1
= 0,8 MM, DE *100 X 50 431,87 431,87
X 35* CM (C X A X P)
REGISTRO DE ESFERA,
PVC, COM VOLANTE,
R$ R$
3.4 SINAPI 11674 VS, SOLDAVEL, DN 25 UND 1
13,24 13,24
MM, COM CORPO
DIVIDIDO
REGISTRO DE
PRESSAO PVC, R$ R$
3.5 SINAPI 11719 UND 2
SOLDAVEL, VOLANTE 7,80 15,60
SIMPLES, DE 25 MM
CHUVEIRO COMUM EM
PLASTICO BRANCO,
LEROY R$ R$
3.6 1368 COM CANO, 3 UND 2
MERLIN 47,56 95,12
TEMPERATURAS, 5500
W (110/220 V)
CAIXA SIFONADA PVC,
LEROY 8853937 100 X 100 X 40 MM, R$ R$
3.7 M 2
MERLIN 4 COM GRELHA 18,97 37,94
REDONDA BRANCA
TUBO PVC PARA
8594996 R$ R$
3.8 SINAPI ESGOTO 40 MM 3M UND 2
2 13,99 27,98
TIGRE
TUBO PVC SERIE
LEROY NORMAL, DN 100 MM, R$ R$
3.9 9836 M 1,1
MERLIN PARA ESGOTO 9,49 10,44
PREDIAL (NBR 5688)
TUBO PVC MARRON
LEROY 8594988 R$ R$
3.10 SOLDÁVEL 25 MM OU UND 5
MERLIN 5 7,69 38,45
3/4" 3M TIGRE
TE DE REDUÇÃO PVC
8522836 R$ R$
3.11 SINAPI PARA ESGOTO UND 2
0 9,30 18,60
100X40MM TIGRE
JOELHO CURTA PVC, R$ R$
3.12 SINAPI 20095 UND 2
PB, JE, 90 GRAUS, DN 18,71 37,42
61

QTD VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA TOTAL
E UND
100 MM, PARA REDE
COLETORA ESGOTO
(NBR 10569)
JOELHO DE PVC 90
GRAUS, SOLDAVEL, 25 R$ R$
3.13 SINAPI 1956 UND 5
MM, PARA AGUA FRIA 1,88 9,40
PREDIAL (NBR 5648)
JOELHO PVC,
SOLDAVEL COM
R$ R$
3.14 SINAPI 3531 ROSCA, 90 GRAUS, 25 UND 5
1,62 8,10
MM X 1/2", PARA AGUA
FRIA PREDIAL
TE SOLDAVEL, PVC, 90
GRAUS, 25 MM, PARA R$ R$
3.15 SINAPI 7139 UND 3
AGUA FRIA PREDIAL 1,14 3,42
(NBR 5648)
TORNEIRA CROMADA
CURTA SEM BICO PARA R$ R$
3.16 SINAPI 13984 UND 2
USO GERAL 1/2 " OU 3/4 27,40 54,80
" (REF 1152)
ADESIVO PLASTICO
R$ R$
3.17 SINAPI 20080 PARA PVC, FRASCO UND 1
16,05 16,05
COM 175 GR
4 UTENSÍLIOS
PAPELEIRA PLASTICA
TIPO DISPENSER PARA R$ R$
4.1 SINAPI 37400 UND 1
PAPEL HIGIENICO 63,95 63,95
ROLAO
SABONETEIRA
PLASTICA TIPO
DISPENSER PARA R$ R$
4.2 SINAPI 11757 UND 1
SABONETE LIQUIDO 61,43 61,43
COM RESERVATORIO
800 A 1500 ML
TOALHEIRO PLASTICO
TIPO DISPENSER PARA R$ R$
4.3 SINAPI 37401 UND 1
PAPEL TOALHA 63,95 63,95
INTERFOLHADO
ARMÁRIO ROUPEIRO
DE AÇO VESTIÁRIO /
CONEXÃO R$ R$
4.4 - ACADEMIA 8 PORTAS UND 3
MOVEIS 370,00 1.110,00
LOCKER 1,99 X 0,42 X
0,62 M (A X L X C)
TOTAL R$
= 15.356,16
Fonte: Autoria Própria (2018)

O módulo de vestiário com banheiro para 20 funcionários tem um custo final


de material de R$ 15.356,16.
62

4.2.3 Alojamento – Módulo Para 9 Camas

O container utilizado para fim deste projeto é o de 40 pés (12,19 x 2,43


metros). Conforme a NR 18 (2013), que estabelece algumas dimensões mínimas e
proporções, foi possível projetar esse módulo para atender até 9 funcionários
utilizando camas baixas, ou 18 funcionários se utilizar beliches.
As aberturas de iluminação e de ventilação desta área obedeceram à norma
NBR 12.284(1991) sendo adequadas e condizentes com as mesmas áreas,
respeitando a taxa de 1/10 (um décimo) da área do piso e deve possuindo algum tipo
de iluminação, natural e/ou artificial. A área mínima por módulo, cama armário e área
de circulação é de 3,00 m² (três metros quadrados).
Assim o projeto final do alojamento ficou com 1 porta de abrir do tipo
veneziana de acesso externo, e 3 janelas de correr de 1,00 x 1,50 metros. As camas
e armários desse módulo ficam por conta do cliente contratante, sendo
disponibilizado apenas o container com as janelas, porta e devidos isolamentos.
63

Figura 33 – Projeto Alojamento para 9 funcionários

Fonte: Autoria Própria (2018)


64

O levantamento feito de custos para esse módulo contou com os seguintes


materiais e o valor final fixado no fim da tabela:

Tabela 5 – Orçamento alojamento para 9 funcionários


VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND

1 ESTRUTURA
MERCA- CONTAINER DRY 40 R$ R$
1.1 - UND 1
DO LIVRE PÉS 10.500,00 10.500,00
PERFIL CANALETA,
FORMATO C, EM ACO
ZINCADO, PARA
349,7 R$ R$
1.2 SINAPI 39427 ESTRUTURA FORRO M
6 2,93 1.024,80
DRYWALL, E = 0,5 MM,
*41 X 25* (L X H),
COMPRIMENTO 3 M
PARAFUSO DRY WALL,
EM ACO FOSFATIZADO,
R$ R$
1.3 SINAPI 39435 CABECA TROMBETA E UND 1000
0,03 30,00
PONTA AGULHA (TA),
COMPRIMENTO 25 MM
PAINEL DE LA DE PET
SEM REVESTIMENTO,
R$ R$
1.4 SINAPI - DENSIDADE 30 KG/M³, m² 97,7
26,71 2.609,57
CINZA , E = 50 MM, DE
1200 X 600 MM
FORRO DE PVC,
FRISADO, BRANCO,
REGUA DE 20 CM,
R$ R$
1.5 SINAPI 36238 ESPESSURA DE 8 MM A m² 97,7
14,35 1.402,00
10 MM E
COMPRIMENTO 6 M
(SEM COLOCACAO)
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 18
LITROS - SUBSTRATOS
R$ R$
1.6 ECCOLUST - METÁLICOS - UND 1
614,97 614,97
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 75M² -
COR BRANCA
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 3,6
LITROS - SUBSTRATOS
R$ R$
1.7 ECCOLUST - METÁLICOS - UND 2
282,17 564,34
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 15M² -
COR BRANCA
JANELA ALUMINIO DE
CORRER 1,00 X 1,50 M
R$ R$
1.8 SINAPI 34367 (AXL) COM 2 FOLHAS UND 3
734,58 2.203,74
DE VIDRO INCLUSO
GUARNICAO
PORTA DE ABRIR EM
ACO TIPO VENEZIANA, R$ R$
1.9 SINAPI 39022 UND 1
COM FUNDO 627,20 627,20
ANTICORROSIVO /
65

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND

PRIMER DE PROTECAO,
SEM
GUARNICAO/ALIZAR/VIS
TA, 87 X 210 CM
FECHADURA AUXILIAR
SEGURANCA, DE
EMBUTIR, REFORCADA,
MAQUINA DE 40 A 55 R$ R$
1.10 SINAPI 11480 CJ 1
MM, COM CILINDRO, 41,92 41,92
CROMADA, PARA
PORTA EXTERNA -
COMPLETA
DOBRADICA EM LATAO,
3 " X 2 1/2 ", E= 1,9 A 2
MM, COM ANEL, R$ R$
1.11 SINAPI 1872 UND 2
CROMADO, TAMPA 1,61 3,22
BOLA, COM
PARAFUSOS
2 ELÉTRICA
PLAFONIER 1 LÂMPADA
LEROY 8815328 R$ R$
2.1 BRANCO PLÁSTICO UND 3
MERLIN 2 3,99 11,97
2 TOMADAS 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
MONTADO PARA R$ R$
2.2 SINAPI 38076 UND 3
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA 12,62 37,86
+ SUPORTE +
MODULOS)
INTERRUPTOR SIMPLES
+ TOMADA 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
R$ R$
2.3 SINAPI 38077 MONTADO PARA UND 1
10,82 10,82
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA
+ SUPORTE +
MODULOS)
CAIXA DE PASSAGEM,
EM PVC, DE 4" X 2", R$ R$
2.4 SINAPI 10569 UND 3
PARA ELETRODUTO 1,96 5,88
FLEXIVEL CORRUGADO
CAIXA DE PASSAGEM
OCTOGONAL 4 X4, EM
R$ R$
2.5 SINAPI 11716 ACO ESMALTADA, COM UND 3
10,95 32,85
FUNDO MOVEL
SIMPLES
ELETRODUTO PVC
FLEXIVEL CORRUGADO, R$ R$
2.6 SINAPI 2687 M 20
COR AMARELA, DE 16 0,86 17,20
MM
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 74
RASTO 53351 1,03 76,22
CORFIO/COBRECOM
CAIXA DE
DISTRIBUIÇÃO DE
LEROY 8752789 R$ R$
2.8 EMBUTIR 4 UND 1
MERLIN 5 26,90 26,90
DISJUNTORES PVC
BRANCA TIGRE
66

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND

DISJUNTOR UNIPOLAR
LEROY 8850777 R$ R$
2.9 DIN CURVA C 40A UND 1
MERLIN 6 14,79 14,79
STECK
FITA ISOLANTE
ADESIVA ANTICHAMA, R$ R$
2.10 SINAPI 20111 UND 2
USO ATE 750 V, EM 5,16 10,32
ROLO DE 19 MM X 20 M
TOTAL R$
= 12.888,70
Fonte: Autoria Própria (2018)

O módulo de alojamento para 9 funcionários ou 18, caso utilizem camas do tipo


beliche, tem um custo final de material de R$ 12.888,70.

4.2.4 Refeitório – Módulo para 30 funcionários

Por haver uma inexistência de norma que estabeleça um critério para


dimensionamento de refeitório, é sugerido por Naback (2008) o uso do parâmetro de
0,8 m² por pessoa. Este valor tem por base a experiência de diferentes empresas,
considerando que os refeitórios dimensionados através dele demonstraram possuir
área suficiente para abrigar todos os funcionários previstos, não se detectando
reclamações. As sendo, utilizando um container de 40 pés (12,19 x 2,43 metros), foi
determinado que ficasse um espaço confortável para atender até 30 funcionários,
possuindo tomada para que houvesse a possibilidade de colocação de algum tipo de
aquecedor de comida elétrico.
Para atender a iluminação e ventilação natural necessária ficaram definidas 3
janelas de 1,00 x 1,50 metros e 1 porta de abrir do tipo veneziana de acesso externo.
As mesas e cadeiras são de responsabilidade do cliente contratante.
67

Figura 34 – Projeto Refeitório para 30 funcionários

Fonte: Autoria Própria (2018)

O levantamento feito de custos para esse módulo contou com os seguintes


materiais e o valor final fixado no fim da tabela:

Tabela 6 – Orçamento refeitório para 30 funcionários


VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND

1 ESTRUTURA
MERCA- CONTAINER DRY 40 R$ R$
1.1 - UND 1
DO LIVRE PÉS 10.500,00 10.500,00
PERFIL CANALETA,
FORMATO C, EM ACO
ZINCADO, PARA
R$ R$
1.2 SINAPI 39427 ESTRUTURA FORRO M 349,76
2,93 1.024,80
DRYWALL, E = 0,5 MM,
*41 X 25* (L X H),
COMPRIMENTO 3 M
PARAFUSO DRY WALL,
EM ACO FOSFATIZADO,
R$ R$
1.3 SINAPI 39435 CABECA TROMBETA E UND 1000
0,03 30,00
PONTA AGULHA (TA),
COMPRIMENTO 25 MM
PAINEL DE LA DE PET
SEM REVESTIMENTO,
R$ R$
1.4 SINAPI - DENSIDADE 30 KG/M³, m² 97,7
26,71 2.609,57
CINZA , E = 50 MM, DE
1200 X 600 MM
FORRO DE PVC,
FRISADO, BRANCO,
R$ R$
1.5 SINAPI 36238 REGUA DE 20 CM, m² 97,7
14,35 1.402,00
ESPESSURA DE 8 MM A
10 MM E
68

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND

COMPRIMENTO 6 M
(SEM COLOCACAO)

TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 18
LITROS - SUBSTRATOS
R$ R$
1.6 ECCOLUST - METÁLICOS - UND 1
614,97 614,97
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 75M² -
COR BRANCA
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 3,6
LITROS - SUBSTRATOS
R$ R$
1.7 ECCOLUST - METÁLICOS - UND 2
282,17 564,34
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 15M² -
COR BRANCA
JANELA ALUMINIO DE
CORRER 1,00 X 1,50 M
R$ R$
1.8 SINAPI 34367 (AXL) COM 2 FOLHAS UND 3
734,58 2.203,74
DE VIDRO INCLUSO
GUARNICAO
PORTA DE ABRIR EM
ACO TIPO VENEZIANA,
COM FUNDO
ANTICORROSIVO / R$ R$
1.9 SINAPI 39022 UND 1
PRIMER DE PROTECAO, 627,20 627,20
SEM
GUARNICAO/ALIZAR/VIS
TA, 87 X 210 CM
FECHADURA AUXILIAR
SEGURANCA, DE
EMBUTIR, REFORCADA,
MAQUINA DE 40 A 55 R$ R$
1.10 SINAPI 11480 CJ 1
MM, COM CILINDRO, 41,92 41,92
CROMADA, PARA
PORTA EXTERNA -
COMPLETA
DOBRADICA EM LATAO,
3 " X 2 1/2 ", E= 1,9 A 2
MM, COM ANEL, R$ R$
1.11 SINAPI 1872 UND 2
CROMADO, TAMPA 1,61 3,22
BOLA, COM
PARAFUSOS
2 ELÉTRICA
LEROY PLAFONIER 1 LÂMPADA R$ R$
2.1 88153282 UND 3
MERLIN BRANCO PLÁSTICO 3,99 11,97
2 TOMADAS 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
MONTADO PARA R$ R$
2.2 SINAPI 38076 UND 1
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA 12,62 12,62
+ SUPORTE +
MODULOS)
INTERRUPTOR SIMPLES
+ TOMADA 2P+T 10A, R$ R$
2.3 SINAPI 38077 UND 1
250V, CONJUNTO 10,82 10,82
MONTADO PARA
69

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND

EMBUTIR 4" X 2" (PLACA


+ SUPORTE +
MODULOS)
CAIXA DE PASSAGEM,
EM PVC, DE 4" X 2", R$ R$
2.4 SINAPI 10569 UND 1
PARA ELETRODUTO 1,96 1,96
FLEXIVEL CORRUGADO
CAIXA DE PASSAGEM
OCTOGONAL 4 X4, EM
R$ R$
2.5 SINAPI 11716 ACO ESMALTADA, COM UND 3
10,95 32,85
FUNDO MOVEL
SIMPLES
ELETRODUTO PVC
FLEXIVEL CORRUGADO, R$ R$
2.6 SINAPI 2687 M 9
COR AMARELA, DE 16 0,86 7,74
MM
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 40
RASTO 53351 1,03 41,20
CORFIO/COBRECOM
CAIXA DE
DISTRIBUIÇÃO DE
LEROY R$ R$
2.8 87527895 EMBUTIR 4 UND 1
MERLIN 26,90 26,90
DISJUNTORES PVC
BRANCA TIGRE
DISJUNTOR UNIPOLAR
LEROY R$ R$
2.9 88507776 DIN CURVA C 40A UND 2
MERLIN 14,79 29,58
STECK
FITA ISOLANTE
ADESIVA ANTICHAMA, R$ R$
2.10 SINAPI 20111 UND 2
USO ATE 750 V, EM 5,16 10,32
ROLO DE 19 MM X 20 M
R$
TOTAL =
19.807,71
Fonte: Autoria Própria (2018)

O módulo de refeitório para 30 funcionários tem um custo final de material de


R$ 19.807,71.

4.2.5 Refeitório – Módulo para 14 funcionários

Outra opção para refeitório analisado é o do container de 20 pés (6,05 x 2,43


metros). Esse módulo satisfaz as condições de conforto para a utilização de 14
funcionários. O que o difere do módulo anteriormente citado é que devido à menor
quantidade de funcionários há a possibilidade de preparo de refeições no local, com
isso foi adaptada uma pia de cozinha, sendo o fogão e mesas responsabilidade do
cliente contratante.
70

Para atender a iluminação e ventilação natural necessária ficaram definidas 2


janelas de 1,00 x 1,50 metros e 1 porta de abrir do tipo veneziana de acesso externo.

Figura 35 – Projeto Refeitório para 14 funcionários

Fonte: Autoria Própria (2018)

O levantamento feito de custos para esse módulo contou com os seguintes


materiais e o valor final fixado no fim da tabela:

Tabela 7 – Orçamento refeitório para 14 funcionários


MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
1 ESTRUTURA
CONTAINER 20 PÉS DE
*2,40* X *6,00* M,
PADRAO SIMPLES, SEM R$ R$
1.1 SINAPI 10667 UND 1
DIVISORIAS, PARA USO 7.200,00 7.200,00
EM CANTEIRO DE
OBRAS
PERFIL CANALETA,
FORMATO C, EM ACO
ZINCADO, PARA
R$ R$
1.2 SINAPI 39427 ESTRUTURA FORRO M 197,84
2,93 579,67
DRYWALL, E = 0,5 MM,
*41 X 25* (L X H),
COMPRIMENTO 3 M
71

MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
PARAFUSO DRY WALL,
EM ACO FOSFATIZADO,
R$ R$
1.3 SINAPI 39435 CABECA TROMBETA E UND 800
0,03 24,00
PONTA AGULHA (TA),
COMPRIMENTO 25 MM
PAINEL DE LA DE PET
SEM REVESTIMENTO,
R$ R$
1.4 SINAPI - DENSIDADE 30 KG/M³, m² 52,3
26,71 1.396,93
CINZA, E = 50 MM, DE
1200 X 600 MM
FORRO DE PVC,
FRISADO, BRANCO,
REGUA DE 20 CM, R$ R$
1.5 SINAPI 36238 m² 52,3
ESPESSURA DE 8 MM A 14,35 750,51
10 MM E COMPRIMENTO
6 M (SEM COLOCACAO)
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 18
LITROS - SUBSTRATOS
ECCOLUS R$ R$
1.6 - METÁLICOS - UND 1
T 614,97 614,97
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 75M² -
COR BRANCA
JANELA ALUMINIO DE
CORRER 1,00 X 1,50 M
R$ R$
1.7 SINAPI 34367 (AXL) COM 2 FOLHAS DE UND 2
734,58 1.469,16
VIDRO INCLUSO
GUARNICAO
PORTA DE ABRIR EM
ACO TIPO VENEZIANA,
COM FUNDO
ANTICORROSIVO / R$ R$
1.8 SINAPI 39022 UND 1
PRIMER DE PROTECAO, 627,20 627,20
SEM
GUARNICAO/ALIZAR/VIS
TA, 87 X 210 CM
FECHADURA AUXILIAR
SEGURANCA, DE
EMBUTIR, REFORCADA,
MAQUINA DE 40 A 55 R$ R$
1.9 SINAPI 11480 CJ 1
MM, COM CILINDRO, 41,92 41,92
CROMADA, PARA
PORTA EXTERNA -
COMPLETA
DOBRADICA EM LATAO,
3 " X 2 1/2 ", E= 1,9 A 2
R$ R$
1.10 SINAPI 1872 MM, COM ANEL, UND 2
1,61 3,22
CROMADO, TAMPA
BOLA, COM PARAFUSOS
CHAPA DE ACO FINA A
FRIO BITOLA MSG 26, E R$ R$
1.11 SINAPI 1328 KG 10,80
= 0,45 MM (3,60 KG/M2) 4,79 51,73

2 ELÉTRICA
LEROY 8815328 PLAFONIER 1 LÂMPADA R$ R$
2.1 UND 2
MERLIN 2 BRANCO PLÁSTICO 3,99 7,98
72

MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
2 TOMADAS 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
MONTADO PARA R$ R$
2.2 SINAPI 38076 UND 3
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA 12,62 37,86
+ SUPORTE +
MODULOS)
INTERRUPTOR SIMPLES
+ TOMADA 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
R$ R$
2.3 SINAPI 38077 MONTADO PARA UND 1
10,82 10,82
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA
+ SUPORTE +
MODULOS)
CAIXA DE PASSAGEM,
EM PVC, DE 4" X 2", R$ R$
2.4 SINAPI 10569 UND 3
PARA ELETRODUTO 1,96 5,88
FLEXIVEL CORRUGADO
CAIXA DE PASSAGEM
OCTOGONAL 4 X4, EM R$ R$
2.5 SINAPI 11716 UND 2
ACO ESMALTADA, COM 10,95 21,90
FUNDO MOVEL SIMPLES
ELETRODUTO PVC
FLEXIVEL CORRUGADO, R$ R$
2.6 SINAPI 2687 M 9
COR AMARELA, DE 16 0,86 7,74
MM
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETROR SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 25
ASTO 53351 1,03 25,75
CORFIO/COBRECOM
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
LEROY 8752789 DE EMBUTIR 4 R$ R$
2.8 UND 1
MERLIN 5 DISJUNTORES PVC 26,90 26,90
BRANCA TIGRE
DISJUNTOR UNIPOLAR
LEROY 8850777 R$ R$
2.9 DIN CURVA C 40A UND 2
MERLIN 6 14,79 29,58
STECK
FITA ISOLANTE ADESIVA
ANTICHAMA, USO ATE R$ R$
2.10 SINAPI 20111 UND 2
750 V, EM ROLO DE 19 5,16 10,32
MM X 20 M
3 HIDRÁULICA
REGISTRO DE ESFERA,
PVC, COM VOLANTE, VS, R$ R$
3.1 SINAPI 11674 UND 1
SOLDAVEL, DN 25 MM, 13,24 13,24
COM CORPO DIVIDIDO
TUBO PVC PARA
LEROY 8594996 R$ R$
3.2 ESGOTO 40 MM 3M UND 1
MERLIN 2 13,99 13,99
TIGRE
TUBO PVC MARRON
LEROY 8594988 R$ R$
3.3 SOLDÁVEL 25 MM OU UND 1
MERLIN 5 7,69 7,69
3/4" 3M TIGRE
JOELHO DE PVC 90
GRAUS, SOLDAVEL, 25 R$ R$
3.4 SINAPI 1956 UND 1
MM, PARA AGUA FRIA 1,88 1,88
PREDIAL (NBR 5648)
JOELHO PVC,
R$ R$
3.5 SINAPI 3531 SOLDAVEL COM ROSCA, UND 1
90 GRAUS, 25 MM X 1/2", 1,62 1,62
73

MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
PARA AGUA FRIA
PREDIAL

BANCA/PIA DE ACO
INOXIDAVEL (AISI 430)
COM 1 CUBA CENTRAL, R$ R$
3.6 SINAPI 1746 UND 1
COM VALVULA, 129,90 129,90
ESCORREDOR DUPLO,
DE *0,55 X 1,20* M
TORNEIRA CROMADA
CURTA SEM BICO PARA R$ R$
3.7 SINAPI 13984 UND 2
USO GERAL 1/2 " OU 3/4 27,40 54,80
" (REF 1152)
ADESIVO PLASTICO
PARA PVC, FRASCO R$ R$
3.8 SINAPI 20080 UND 1
16,05 16,05
COM 175 GR
TOTAL R$
= 13.183,21
Fonte: Autoria Própria (2018)

O módulo de refeitório para 14 funcionários tem um custo final de material de


R$ 13.183,21.

4.2.6 Escritório com banheiro

Por não haver na Norma especificações para escritórios, foi utilizado um


container de 20 pés (6,05 x 2,43 metros) num módulo para conter 1 banheiro e um
espaço para escritório e almoxarifado.
O banheiro contém o conjunto de 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 chuveiro,
sendo suas divisórias executadas com perfis metálicos e forro de PVC, igualmente as
divisórias dos banheiros citadas anteriormente e sua porta do tipo sanfonada. O
banheiro contém também uma janela do tipo de abrir (maxin-ar) de 0,60 x 0,60 metros.
O restante do espaço fica sugerido a colocação de 2 mesas de escritório com
computadores e espaço para análise de projetos e documentações, armários para
guardar os pertences dos engenheiros e estagiários e ainda sobraria espaço para
colocação de armários para almoxarifado.

As aberturas de iluminação e ventilação natural se dão por 2 janelas de 1,00 x


1,50 metros e uma porta de acesso externo do tipo veneziana.
74

Figura 36 – Projeto Escritório com Banheiro

Fonte: Autoria Própria (2018)

O levantamento feito de custos para esse módulo contou com os seguintes


materiais e o valor final fixado no fim da tabela:

Tabela 8 – Orçamento escritório com banheiro


MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
1 ESTRUTURA
CONTAINER 20 PÉS DE
*2,40* X *6,00* M, PADRAO
R$ R$
1.1 SINAPI 10667 SIMPLES, SEM UND 1
7.200,00 7.200,00
DIVISORIAS, PARA USO
EM CANTEIRO DE OBRAS
PERFIL CANALETA,
FORMATO C, EM ACO
ZINCADO, PARA
R$ R$
1.2 SINAPI 39427 ESTRUTURA FORRO M 224,25
2,93 657,05
DRYWALL, E = 0,5 MM,
*41 X 25* (L X H),
COMPRIMENTO 3 M
PARAFUSO DRY WALL,
EM ACO FOSFATIZADO, R$ R$
1.3 SINAPI 39435 UND 800
CABECA TROMBETA E 0,03 24,00
75

MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
PONTA AGULHA (TA),
COMPRIMENTO 25 MM

PAINEL DE LA DE PET
SEM REVESTIMENTO,
R$ R$
1.4 SINAPI - DENSIDADE 30 KG/M³, m² 52,3
26,71 1.396,93
CINZA , E = 50 MM, DE
1200 X 600 MM
FORRO DE PVC,
FRISADO, BRANCO,
REGUA DE 20 CM, R$ R$
1.5 SINAPI 36238 m² 70
ESPESSURA DE 8 MM A 14,35 1.004,50
10 MM E COMPRIMENTO
6 M (SEM COLOCACAO)
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 18
LITROS - SUBSTRATOS
R$ R$
1.6 ECCOLUST - METÁLICOS - UND 1
614,97 614,97
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 75M² - COR
BRANCA
JANELA ALUMINIO DE
CORRER 1,00 X 1,50 M
R$ R$
1.7 SINAPI 34367 (AXL) COM 2 FOLHAS DE UND 2
734,58 1.469,16
VIDRO INCLUSO
GUARNICAO
JANELA DE ABRIR DE
LEROY R$ R$
1.8 88468961 ALUMINIO 0,60X0,60M UND 1
MERLIN 224,90 224,90
LUCASA ULLIAN
PORTA DE ABRIR EM
ACO TIPO VENEZIANA,
COM FUNDO
ANTICORROSIVO / R$ R$
1.9 SINAPI 39022 UND 1
PRIMER DE PROTECAO, 627,20 627,20
SEM
GUARNICAO/ALIZAR/VIST
A, 87 X 210 CM
FECHADURA AUXILIAR
SEGURANCA, DE
EMBUTIR, REFORCADA,
R$ R$
1.10 SINAPI 11480 MAQUINA DE 40 A 55 MM, CJ 1
41,92 41,92
COM CILINDRO,
CROMADA, PARA PORTA
EXTERNA - COMPLETA
DOBRADICA EM LATAO, 3
" X 2 1/2 ", E= 1,9 A 2 MM,
R$ R$
1.11 SINAPI 1872 COM ANEL, CROMADO, UND 2
1,61 3,22
TAMPA BOLA, COM
PARAFUSOS
PORTA SANFONADA LISA
LEROY R$ R$
1.12 89467000 PLÁSTICO PVC BRANCA UND 1
MERLIN 90,90 90,90
2,10*0,72M PERMATTI
CHAPA DE ACO FINA A
FRIO BITOLA MSG 26, E = R$ R$
1.13 SINAPI 1328 KG 18,00
0,45 MM (3,60 KG/M2) 4,79 86,22

2 ELÉTRICA
76

MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
LEROY PLAFONIER 1 LÂMPADA R$ R$
2.1 88153282 UND 3
MERLIN BRANCO PLÁSTICO 3,99 11,97
2 TOMADAS 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
R$ R$
2.2 SINAPI 38076 MONTADO PARA UND 4
12,62 50,48
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA +
SUPORTE + MODULOS)
INTERRUPTOR SIMPLES
+ TOMADA 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO R$ R$
2.3 SINAPI 38077 UND 2
MONTADO PARA 10,82 21,64
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA +
SUPORTE + MODULOS)
CAIXA DE PASSAGEM,
EM PVC, DE 4" X 2", PARA R$ R$
2.4 SINAPI 10569 UND 5
ELETRODUTO FLEXIVEL 1,96 9,80
CORRUGADO
CAIXA DE PASSAGEM
OCTOGONAL 4 X4, EM R$ R$
2.5 SINAPI 11716 UND 3
ACO ESMALTADA, COM 10,95 32,85
FUNDO MOVEL SIMPLES
ELETRODUTO PVC
FLEXIVEL CORRUGADO, R$ R$
2.6 SINAPI 2687 M 20
COR AMARELA, DE 16 MM 0,86 17,20
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 71,6
RASTO 53351 1,03 73,75
CORFIO/COBRECOM
CABO FLEXÍVEL 10 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.8 BRANCO 750V M 8
RASTO 53364 4,11 32,88
CORFIO/COBRECOM
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
LEROY DE EMBUTIR 4 R$ R$
2.9 87527895 UND 1
MERLIN DISJUNTORES PVC 26,90 26,90
BRANCA TIGRE
LEROY DISJUNTOR UNIPOLAR R$ R$
2.10 88507776 UND 3
MERLIN DIN CURVA C 40A STECK 14,79 44,37
FITA ISOLANTE ADESIVA
ANTICHAMA, USO ATE R$ R$
2.11 SINAPI 20111 UND 2
750 V, EM ROLO DE 19 5,16 10,32
MM X 20 M
3 HIDRÁULICA
BACIA SANITARIA (VASO)
R$ R$
3.1 SINAPI 10422 COM CAIXA ACOPLADA, UND 1
DE LOUCA BRANCA 287,96 287,96
LAVATORIO LOUCA
R$ R$
3.2 SINAPI 36794 BRANCA COM COLUNA UND 1
110,97 110,97
*44 X 35,5* CM
REGISTRO DE ESFERA,
PVC, COM VOLANTE, VS, R$ R$
3.3 SINAPI 11674 UND 1
SOLDAVEL, DN 25 MM, 13,24 13,24
COM CORPO DIVIDIDO
REGISTRO DE PRESSAO
PVC, SOLDAVEL, R$ R$
3.4 SINAPI 11719 UND 1
VOLANTE SIMPLES, DE 7,80 7,80
25 MM
77

MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
CHUVEIRO COMUM EM
PLASTICO BRANCO, COM
R$ R$
3.5 SINAPI 1368 CANO, 3 UND 1
47,56 47,56
TEMPERATURAS, 5500 W
(110/220 V)
CAIXA SIFONADA PVC,
LEROY 100 X 100 X 40 MM, COM R$ R$
3.6 88539374 M 1
MERLIN GRELHA REDONDA 18,97 18,97
BRANCA
TUBO PVC PARA
LEROY R$ R$
3.7 85949962 ESGOTO 40 MM 3M UND 1
MERLIN 13,99 13,99
TIGRE
TUBO PVC SERIE
NORMAL, DN 100 MM, R$ R$
3.8 SINAPI 9836 M 1,6
PARA ESGOTO PREDIAL 9,49 15,18
(NBR 5688)
TUBO PVC MARRON
LEROY R$ R$
3.9 85949885 SOLDÁVEL 25 MM OU 3/4" UND 1
MERLIN 7,69 7,69
3M TIGRE
TE DE REDUÇÃO PVC
LEROY R$ R$
3.10 85228360 PARA ESGOTO UND 1
MERLIN 9,30 9,30
100X40MM TIGRE
JOELHO CURTA PVC, PB,
JE, 90 GRAUS, DN 100
R$ R$
3.11 SINAPI 20095 MM, PARA REDE UND 2
18,71 37,42
COLETORA ESGOTO
(NBR 10569)
JOELHO DE PVC 90
GRAUS, SOLDAVEL, 25 R$ R$
3.12 SINAPI 1956 UND 3
MM, PARA AGUA FRIA 1,88 5,64
PREDIAL (NBR 5648)
JOELHO PVC, SOLDAVEL
COM ROSCA, 90 GRAUS, R$ R$
3.13 SINAPI 3531 UND 2
25 MM X 1/2", PARA AGUA 1,62 3,24
FRIA PREDIAL
TE SOLDAVEL, PVC, 90
GRAUS, 25 MM, PARA R$ R$
3.14 SINAPI 7139 UND 1
AGUA FRIA PREDIAL 1,14 1,14
(NBR 5648)
TORNEIRA CROMADA
CURTA SEM BICO PARA R$ R$
3.15 SINAPI 13984 UND 1
USO GERAL 1/2 " OU 3/4 " 27,40 27,40
(REF 1152)
ADESIVO PLASTICO
R$ R$
3.16 SINAPI 20080 PARA PVC, FRASCO COM UND 1
16,05 16,05
175 GR
4 UTENSÍLIOS
PAPELEIRA PLASTICA
TIPO DISPENSER PARA R$ R$
4.1 SINAPI 37400 UND 1
63,95 63,95
PAPEL HIGIENICO ROLAO
SABONETEIRA PLASTICA
TIPO DISPENSER PARA
R$ R$
4.2 SINAPI 11757 SABONETE LIQUIDO COM UND 1
61,43 61,43
RESERVATORIO 800 A
1500 ML
78

MATERIAL VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MEDIDA QTDE TOTAL
UND
TOALHEIRO PLASTICO
TIPO DISPENSER PARA R$ R$
4.3 SINAPI 37401 UND 1
PAPEL TOALHA 63,95 63,95
INTERFOLHADO
ARMÁRIO ROUPEIRO DE
AÇO VESTIÁRIO /
CONEXÃO R$ R$
4.4 - ACADEMIA 8 PORTAS UND 1
MOVEIS 370,00 370,00
LOCKER 1,99 X 0,42 X
0,62 M (A X L X C)
TOTAL R$
= 14.586,02
Fonte: Autoria Própria (2018)

O módulo de escritório com banheiro tem um custo final de material de R$


14.586,02.

4.2.7 Container geral

Considerando um container de 20 pés (6,05 x 2,43 metros), foi sugerido o


projeto para obras pequenas. Esse módulo conta com 1 banheiro, com um conjunto
de 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 chuveiro, 1 pia de cozinha para a possibilidade de
preparo e aquecimento de refeições, e o espaço que sobra fica sugerido no layout a
colocação de mesa para escritório e armários para almoxarifado.
As aberturas de iluminação e ventilação natural se dão por 2 janelas de 1,00 x
1,50 metros e uma porta de acesso externo do tipo veneziana.
79

Figura 37 – Projeto Container Geral

Fonte: Autoria Própria (2018)

O levantamento feito de custos para esse módulo contou com os seguintes


materiais e o valor final fixado no fim da tabela:

Tabela 9 – Orçamento container geral


VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
1 ESTRUTURA
CONTAINER 20 PÉS DE
*2,40* X *6,00* M,
PADRAO SIMPLES, SEM R$ R$
1.1 SINAPI 10667 UND 1
DIVISORIAS, PARA USO 7.200,00 7.200,00
EM CANTEIRO DE
OBRAS
PERFIL CANALETA,
FORMATO C, EM ACO
ZINCADO, PARA
R$ R$
1.2 SINAPI 39427 ESTRUTURA FORRO M 224,25
2,93 657,05
DRYWALL, E = 0,5 MM,
*41 X 25* (L X H),
COMPRIMENTO 3 M
PARAFUSO DRY WALL,
EM ACO FOSFATIZADO, R$ R$
1.3 SINAPI 39435 UND 800
CABECA TROMBETA E 0,03 24,00
80

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
PONTA AGULHA (TA),
COMPRIMENTO 25 MM

PAINEL DE LA DE PET
SEM REVESTIMENTO,
R$ R$
1.4 SINAPI - DENSIDADE 30 KG/M³, m² 52,3
26,71 1.396,93
CINZA , E = 50 MM, DE
1200 X 600 MM
FORRO DE PVC,
FRISADO, BRANCO,
REGUA DE 20 CM,
R$ R$
1.5 SINAPI 36238 ESPESSURA DE 8 MM A m² 70
14,35 1.004,50
10 MM E
COMPRIMENTO 6 M
(SEM COLOCACAO)
TINTA TÉRMICA
AUTOLIMPANTE - 18
LITROS - SUBSTRATOS
R$ R$
1.6 ECCOLUST - METÁLICOS - UND 1
614,97 614,97
ECCOCOLOR -
RENDIMENTO 75M² -
COR BRANCA
JANELA ALUMINIO DE
CORRER 1,00 X 1,50 M
R$ R$
1.7 SINAPI 34367 (AXL) COM 2 FOLHAS UND 2
734,58 1.469,16
DE VIDRO INCLUSO
GUARNICAO
JANELA DE ABRIR DE
LEROY R$ R$
1.8 88468961 ALUMINIO 0,60X0,60M UND 1
MERLIN 224,90 224,90
LUCASA ULLIAN
PORTA DE ABRIR EM
ACO TIPO VENEZIANA,
COM FUNDO
ANTICORROSIVO / R$ R$
1.9 SINAPI 39022 UND 1
PRIMER DE PROTECAO, 627,20 627,20
SEM
GUARNICAO/ALIZAR/VIS
TA, 87 X 210 CM
FECHADURA AUXILIAR
SEGURANCA, DE
EMBUTIR, REFORCADA,
MAQUINA DE 40 A 55 R$ R$
1.10 SINAPI 11480 CJ 1
MM, COM CILINDRO, 41,92 41,92
CROMADA, PARA
PORTA EXTERNA -
COMPLETA
DOBRADICA EM LATAO,
3 " X 2 1/2 ", E= 1,9 A 2
MM, COM ANEL, R$ R$
1.11 SINAPI 1872 UND 2
CROMADO, TAMPA 1,61 3,22
BOLA, COM
PARAFUSOS
PORTA SANFONADA
LEROY LISA PLÁSTICO PVC R$ R$
1.12 89467000 UND 1
MERLIN BRANCA 2,10*0,72M 90,90 90,90
PERMATTI
81

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
CHAPA DE ACO FINA A
FRIO BITOLA MSG 26, E R$ R$
1.13 SINAPI 1328 KG 25,20
= 0,45 MM (3,60 KG/M2) 4,79 120,71

2 ELÉTRICA
LEROY PLAFONIER 1 LÂMPADA R$ R$
2.1 88153282 UND 3
MERLIN BRANCO PLÁSTICO 3,99 11,97
2 TOMADAS 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
MONTADO PARA R$ R$
2.2 SINAPI 38076 UND 5
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA 12,62 63,10
+ SUPORTE +
MODULOS)
INTERRUPTOR SIMPLES
+ TOMADA 2P+T 10A,
250V, CONJUNTO
R$ R$
2.3 SINAPI 38077 MONTADO PARA UND 2
10,82 21,64
EMBUTIR 4" X 2" (PLACA
+ SUPORTE +
MODULOS)
CAIXA DE PASSAGEM,
EM PVC, DE 4" X 2", R$ R$
2.4 SINAPI 10569 UND 6
PARA ELETRODUTO 1,96 11,76
FLEXIVEL CORRUGADO
CAIXA DE PASSAGEM
OCTOGONAL 4 X4, EM
R$ R$
2.5 SINAPI 11716 ACO ESMALTADA, COM UND 3
10,95 32,85
FUNDO MOVEL
SIMPLES
ELETRODUTO PVC
FLEXIVEL CORRUGADO, R$ R$
2.6 SINAPI 2687 M 20
COR AMARELA, DE 16 0,86 17,20
MM
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 70
RASTO 53351 1,03 72,10
CORFIO/COBRECOM
CABO FLEXÍVEL 10 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.8 BRANCO 750V M 8
RASTO 53364 4,11 32,88
CORFIO/COBRECOM
CAIXA DE
DISTRIBUIÇÃO DE
LEROY R$ R$
2.9 87527895 EMBUTIR 4 UND 1
MERLIN 26,90 26,90
DISJUNTORES PVC
BRANCA TIGRE
DISJUNTOR UNIPOLAR
LEROY R$ R$
2.10 88507776 DIN CURVA C 40A UND 3
MERLIN 14,79 44,37
STECK
FITA ISOLANTE
ADESIVA ANTICHAMA, R$ R$
2.11 SINAPI 20111 UND 2
USO ATE 750 V, EM 5,16 10,32
ROLO DE 19 MM X 20 M
3 HIDRÁULICA
BACIA SANITARIA
(VASO) COM CAIXA R$ R$
3.1 SINAPI 10422 UND 1
ACOPLADA, DE LOUCA 287,96 287,96
BRANCA
82

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
LAVATORIO LOUCA
R$ R$
3.2 SINAPI 36794 BRANCA COM COLUNA UND 1
*44 X 35,5* CM 110,97 110,97
REGISTRO DE ESFERA,
PVC, COM VOLANTE,
R$ R$
3.3 SINAPI 11674 VS, SOLDAVEL, DN 25 UND 1
13,24 13,24
MM, COM CORPO
DIVIDIDO
REGISTRO DE
PRESSAO PVC, R$ R$
3.4 SINAPI 11719 UND 1
SOLDAVEL, VOLANTE 7,80 7,80
SIMPLES, DE 25 MM
CHUVEIRO COMUM EM
PLASTICO BRANCO,
R$ R$
3.5 SINAPI 1368 COM CANO, 3 UND 1
47,56 47,56
TEMPERATURAS, 5500
W (110/220 V)
CAIXA SIFONADA PVC,
LEROY 100 X 100 X 40 MM, COM R$ R$
3.6 88539374 M 1
MERLIN GRELHA REDONDA 18,97 18,97
BRANCA
TUBO PVC PARA
LEROY R$ R$
3.7 85949962 ESGOTO 40 MM 3M UND 1
MERLIN 13,99 13,99
TIGRE
TUBO PVC SERIE
NORMAL, DN 100 MM, R$ R$
3.8 SINAP 9836 M 1,6
PARA ESGOTO PREDIAL 9,49 15,18
(NBR 5688)
TUBO PVC MARRON
LEROY R$ R$
3.9 85949885 SOLDÁVEL 25 MM OU UND 1
MERLIN 7,69 7,69
3/4" 3M TIGRE
TE DE REDUÇÃO PVC
LEROY R$ R$
3.10 85228360 PARA ESGOTO UND 1
MERLIN 9,30 9,30
100X40MM TIGRE
JOELHO CURTA PVC,
PB, JE, 90 GRAUS, DN
R$ R$
3.11 SINAPI 20095 100 MM, PARA REDE UND 2
18,71 37,42
COLETORA ESGOTO
(NBR 10569)
JOELHO DE PVC 90
GRAUS, SOLDAVEL, 25 R$ R$
3.12 SINAPI 1956 UND 3
MM, PARA AGUA FRIA 1,88 5,64
PREDIAL (NBR 5648)
JOELHO PVC,
SOLDAVEL COM
R$ R$
3.13 SINAPI 3531 ROSCA, 90 GRAUS, 25 UND 3
1,62 4,86
MM X 1/2", PARA AGUA
FRIA PREDIAL
TE SOLDAVEL, PVC, 90
GRAUS, 25 MM, PARA R$ R$
3.14 SINAPI 7139 UND 2
AGUA FRIA PREDIAL 1,14 2,28
(NBR 5648)
BANCA/PIA DE ACO
INOXIDAVEL (AISI 430)
COM 1 CUBA CENTRAL, R$ R$
3.15 SINAPI 1746 UND 1
COM VALVULA, 129,90 129,90
ESCORREDOR DUPLO,
DE *0,55 X 1,20* M
83

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
TORNEIRA CROMADA
CURTA SEM BICO PARA R$ R$
3.16 SINAPI 13984 UND 2
USO GERAL 1/2 " OU 3/4 27,40 54,80
" (REF 1152)
ADESIVO PLASTICO
R$ R$
3.17 SINAPI 20080 PARA PVC, FRASCO UND 1
16,05 16,05
COM 175 GR
4 UTENSÍLIOS
PAPELEIRA PLASTICA
TIPO DISPENSER PARA R$ R$
4.1 SINAPI 37400 UND 1
PAPEL HIGIENICO 63,95 63,95
ROLAO
SABONETEIRA
PLASTICA TIPO
DISPENSER PARA R$ R$
4.2 SINAPI 11757 UND 1
SABONETE LIQUIDO 61,43 61,43
COM RESERVATORIO
800 A 1500 ML
TOALHEIRO PLASTICO
TIPO DISPENSER PARA R$ R$
4.3 SINAPI 37401 UND 1
PAPEL TOALHA 63,95 63,95
INTERFOLHADO
ARMÁRIO ROUPEIRO
DE AÇO VESTIÁRIO /
CONEXÃO R$ R$
4.4 - ACADEMIA 8 PORTAS UND 1
MOVEIS 370,00 370,00
LOCKER 1,99 X 0,42 X
0,62 M (A X L X C)
TOTAL R$
= 14.793,50
Fonte: Autoria Própria (2018)

O módulo de escritório com banheiro tem um custo final de material de R$


14.793,50.

4.2.8 Resumo do levantamento de custos

Após a conclusão de todo o levantamento de custos, montou-se uma tabela


resumo que identifica todos os módulos projetados com os seus respectivos valores.

Tabela 10 – Resumo do levantamento de custos


RESUMO LEVANTAMENTO DE CUSTOS
BWC + VESTIÁRIO 40" R$ 19.602,79
BWC + VESTIÁRIO 20" R$ 15.356,16
ALOJAMENTO R$ 12.888,70
ESCRITÓRIO + BWC R$ 14.586,02
GERAL R$ 14.793,50
REFEITÓRIO 20" R$ 13.183,21
REFEITÓRIO 40" R$ 19.807,71
Fonte: Autoria Própria (2018)
84

Observa-se que o módulo que possui o custo mais elevado é o do refeitório


para 30 funcionários e o que possui menor custo é o alojamento.

4.3 COMPARATIVO ENTRE O CONTAINER E BARRACO DE MADEIRA

Para fins de comparação entre a utilização de container e barracos de madeira


em áreas de vivência nos canteiros de obras, vamos partir do pressuposto que o
container geral é o que mais se aproxima com a nossa realidade nos dias atuais, se
levado em consideração as dimensões e o layout apresentado em sua estrutura. O
container geral é apresentado em 13,80 m² de área interna, contendo 1 banheiro com
vaso sanitário, lavatório e chuveiro, cozinha para o preparo e aquecimento das
refeições, e o restante do espaço vago, fica sugerido em layout a colocação de mesa
pra escritório e almoxarifado.
O mesmo foi dimensionado e orçado para a estrutura em madeira. Com a
mesma metragem quadrada e o mesmo layout, obtivemos resultados distintos quanto
a custo. A tabela 11 apresenta os resultados comparativos entre as ambas às
estruturas, madeira e container.

4.3.1 Levantamento de custos do barraco de madeira

Foi realizado o levantamento de custos para um barraco de madeira, sugerido


para obras de pequeno porte, medindo 6,00 x 2,5 metros, com 1 banheiro, contendo
um conjunto de 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 chuveiro, e 1 cozinha, contendo 1 pia
e 1 fogão para a possibilidade de preparo e aquecimento de refeições, contando
também com escritório.
O orçamento realizado para a proposta acima, contou com os seguintes
materiais e seus respectivos custos, relacionados na Tabela 2:

Tabela 11 – Orçamento Barraco de Madeira


VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
1 ESTRUTURA
MADEIRITE 112 X 220 X
R$ R$
1.1 BALAROTI 63337 0,8 CM COLA FENÓLICA UND 25
39,90 997,50
LP BRASIL
85

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
LEROY PONTALETE PINUS R$ R$
1.2 87682903 UND 40
MERLIN BRUTA 6 X 6 CM MASSOL 20,84 833,60
TELHA DE
LEROY FIBROCIMENTO R$ R$
1.3 89131392 UND 14
MERLIN ONDULADA CRFS CINZA 43,90 614,60
2,44 M X 1,10 M X 5 MM
TIJOLO COMUM 9 X 14 X
R$ R$
1.4 BALAROTI 40410 19 CM NORMATIZADO UND 580
0,36 208,80
VÁRIOS
LEROY CIMENTO VOTORAN R$ R$
1.5 89368790 UND 1
MERLIN SACO DE 50 KG 20,90 20,90
LEROY AREIA MÉDIA A GRANEL R$ R$
1.6 87355821 M³ 1
MERLIN 1 M³ BRIFORTE 127,90 127,90
CONTABILI FIO DE NYLON 0.80MM X R$ R$
1.7 40676 UND 1
STA 100M VONDER 7,90 7,90
PREGO AÇO COM
LEROY R$ R$
1.8 89776022 CABEÇA 3 X 62,11 MM 17 UND 3
MERLIN 27,90 83,70
X 27 1 KG
LEROY PREGO PARA TELHA 34 X R$ R$
1.9 89772256 UND 5
MERLIN 620 CM 20 UNIDADES 13,09 65,45
JANELA DE CORRER
LEROY ALUMÍNIO 1,00 M1,20 M R$ R$
1.10 87949960 UND 1
MERLIN BRILHANTE FORTLINE 259,99 259,99
ATLÂNTICA
JANELA DE ABRIR
LEROY BASCULANTE DE R$ R$
1.11 88199783 UND 1
MERLIN ALUMÍNIO 0,60 M X 0,60 M 168,90 168,90
SASAZAKI
LEROY DOBRADIÇA ZINCADA R$ R$
1.12 89372213 UND 4
MERLIN 1,1/2" FIXTIL 1 PEÇA 3,29 13,16
FECHADURAS PARA
LEROY PORTA DE ENTRADA 40 R$ R$
1.13 86407832 UND 1
MERLIN MM AÇO INOX CROMADO 36,90 36,90
UNO AROUCA
FECHADURAS PARA
LEROY PORTA DE BANHEIRO 40 R$ R$
1.14 86407853 UND 1
MERLIN MM AÇO INOX CROMADO 32,90 32,90
UNO AROUCA
2 ELÉTRICA
LEROY PLAFONIER 1 LÂMPADA R$ R$
2.1 88153282 UND 3
MERLIN BRANCO PLÁSTICO 3,99 11,97
PARANÁ 2 TOMADAS 2P+T 10A,
EDIFICA- 250V, CONJUNTO
ÇÕES MONTADO PARA R$ R$
2.2 38076 UND 5
TABELA EMBUTIR 4" X 2" (PLACA 12,62 63,10
DE + SUPORTE + MODULOS)
INSUMOS
PARANÁ INTERRUPTOR SIMPLES
EDIFICA- + TOMADA 2P+T 10A,
ÇÕES 250V, CONJUNTO R$ R$
2.3 38077 UND 2
TABELA MONTADO PARA 10,82 21,64
DE EMBUTIR 4" X 2" (PLACA
INSUMOS + SUPORTE + MODULOS)
PARANÁ CAIXA DE PASSAGEM,
EDIFICA- EM PVC, DE 4" X 2", PARA R$ R$
2.4 10569 UND 6
ÇÕES ELETRODUTO FLEXIVEL 1,96 11,76
TABELA CORRUGADO
86

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
DE
INSUMOS

PARANÁ CAIXA DE PASSAGEM


EDIFICA- OCTOGONAL 4 X4, EM
ÇÕES ACO ESMALTADA, COM R$ R$
2.5 11716 UND 3
TABELA FUNDO MOVEL SIMPLES 10,95 32,85
DE
INSUMOS
PARANÁ ELETRODUTO PVC
EDIFICA- FLEXIVEL CORRUGADO,
ÇÕES COR AMARELA, DE 16 R$ R$
2.6 2687 M 20
TABELA MM 0,86 17,20
DE
INSUMOS
CABO FLEXÍVEL 2,5 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.7 AZUL 750V M 70
RASTO 53351 1,03 72,10
CORFIO/COBRECOM
CABO FLEXÍVEL 10 MM
ELETRO- SKU R$ R$
2.8 BRANCO 750V M 8
RASTO 53364 4,11 32,88
CORFIO/COBRECOM
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO
LEROY DE EMBUTIR 4 R$ R$
2.9 87527895 UND 1
MERLIN DISJUNTORES PVC 26,90 26,90
BRANCA TIGRE
LEROY DISJUNTOR UNIPOLAR R$ R$
2.10 88507776 UND 3
MERLIN DIN CURVA C 40A STECK 14,79 44,37
PARANÁ FITA ISOLANTE ADESIVA
EDIFICA- ANTICHAMA, USO ATE
ÇÕES 750 V, EM ROLO DE 19 R$ R$
2.11 20111 UND 2
TABELA MM X 20 M 5,16 10,32
DE
INSUMOS
3 HIDRÁULICA
PARANÁ BACIA SANITARIA (VASO)
EDIFICA- COM CAIXA ACOPLADA,
ÇÕES DE LOUCA BRANCA R$ R$
3.1 10422 UND 1
TABELA 287,96 287,96
DE
INSUMOS
PARANÁ LAVATORIO LOUCA
EDIFICA- BRANCA COM COLUNA
ÇÕES *44 X 35,5* CM R$ R$
3.2 36794 UND 1
TABELA 110,97 110,97
DE
INSUMOS
PARANÁ REGISTRO DE ESFERA,
EDIFICA- PVC, COM VOLANTE, VS,
ÇÕES SOLDAVEL, DN 25 MM, R$ R$
3.3 11674 UND 1
TABELA COM CORPO DIVIDIDO 13,24 13,24
DE
INSUMOS
PARANÁ REGISTRO DE PRESSAO
EDIFICA- PVC, SOLDAVEL, R$ R$
3.4 11719 UND 1
ÇÕES VOLANTE SIMPLES, DE 7,80 7,80
TABELA 25 MM
87

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
DE
INSUMOS

PARANÁ CHUVEIRO COMUM EM


EDIFICA- PLASTICO BRANCO, COM
ÇÕES CANO, 3 R$ R$
3.5 1368 UND 1
TABELA TEMPERATURAS, 5500 W 47,56 47,56
DE (110/220 V)
INSUMOS
CAIXA SIFONADA PVC,
LEROY 100 X 100 X 40 MM, COM R$ R$
3.6 88539374 M 1
MERLIN GRELHA REDONDA 18,97 18,97
BRANCA
TUBO PVC PARA
LEROY R$ R$
3.7 85949962 ESGOTO 40 MM 3M UND 1
MERLIN 13,99 13,99
TIGRE
PARANÁ TUBO PVC SERIE
EDIFICA- NORMAL, DN 100 MM,
ÇÕES PARA ESGOTO PREDIAL R$ R$
3.8 9836 M 1,6
TABELA (NBR 5688) 9,49 15,18
DE
INSUMOS
TUBO PVC MARRON
LEROY R$ R$
3.9 85949885 SOLDÁVEL 25 MM OU 3/4" UND 1
MERLIN 7,69 7,69
3M TIGRE
TE DE REDUÇÃO PVC
LEROY R$ R$
3.10 85228360 PARA ESGOTO UND 1
MERLIN 9,30 9,30
100X40MM TIGRE
PARANÁ JOELHO CURTA PVC, PB,
EDIFICA- JE, 90 GRAUS, DN 100
ÇÕES MM, PARA REDE R$ R$
3.11 20095 UND 2
TABELA COLETORA ESGOTO 18,71 37,42
DE (NBR 10569)
INSUMOS
PARANÁ JOELHO DE PVC 90
EDIFICA- GRAUS, SOLDAVEL, 25
ÇÕES MM, PARA AGUA FRIA R$ R$
3.12 1956 UND 3
TABELA PREDIAL (NBR 5648) 1,88 5,64
DE
INSUMOS
PARANÁ JOELHO PVC, SOLDAVEL
EDIFICA- COM ROSCA, 90 GRAUS,
ÇÕES 25 MM X 1/2", PARA AGUA R$ R$
3.13 3531 UND 3
TABELA FRIA PREDIAL 1,62 4,86
DE
INSUMOS
PARANÁ TE SOLDAVEL, PVC, 90
EDIFICA- GRAUS, 25 MM, PARA
ÇÕES AGUA FRIA PREDIAL R$ R$
3.14 7139 UND 2
TABELA (NBR 5648) 1,14 2,28
DE
INSUMOS
PARANÁ BANCA/PIA DE ACO
EDIFICA- INOXIDAVEL (AISI 430)
ÇÕES COM 1 CUBA CENTRAL, R$ R$
3.15 1746 UND 1
TABELA COM VALVULA, 129,90 129,90
DE ESCORREDOR DUPLO,
INSUMOS DE *0,55 X 1,20* M
88

VALOR
ITEM FONTE CÓDIGO MATERIAL MEDIDA QTDE TOTAL
UND
PARANÁ TORNEIRA CROMADA
EDIFICA- CURTA SEM BICO PARA
ÇÕES USO GERAL 1/2 " OU 3/4 " R$ R$
3.16 13984 UND 2
TABELA (REF 1152) 27,40 54,80
DE
INSUMOS
PARANÁ ADESIVO PLASTICO
EDIFICA- PARA PVC, FRASCO COM
ÇÕES 175 GR R$ R$
3.17 20080 UND 1
TABELA 16,05 16,05
DE
INSUMOS
4 UTENSÍLIOS
PARANÁ PAPELEIRA PLASTICA
EDIFICA- TIPO DISPENSER PARA
ÇÕES PAPEL HIGIENICO R$ R$
4.1 37400 UND 1
TABELA ROLAO 63,95 63,95
DE
INSUMOS
PARANÁ SABONETEIRA PLASTICA
EDIFICA- TIPO DISPENSER PARA
ÇÕES SABONETE LIQUIDO COM R$ R$
4.2 11757 UND 1
TABELA RESERVATORIO 800 A 61,43 61,43
DE 1500 ML
INSUMOS
PARANÁ TOALHEIRO PLASTICO
EDIFICA- TIPO DISPENSER PARA
ÇÕES PAPEL TOALHA R$ R$
4.3 37401 UND 1
TABELA INTERFOLHADO 63,95 63,95
DE
INSUMOS
TOTAL R$
= 4.790,23

Fonte: Autoria Própria (2018)

O barraco de madeira para obras de pequeno porte possui um custo final de


R$ 4.790,23.

4.3.2 Tabela comparativa


Realizando um breve comparativo entre as duas técnicas construtivas
observam-se pontos positivos e negativos para ambas.

Tabela 12 – Comparação das áreas de vivência utilizando container e madeira


CONTAINER MADEIRA
CUSTO R$ 14.793,50 R$ 4.790,23

Elementos modulares pré-fabricados, Sua construção é feita in loco,


FABRICAÇÃO que chegam prontos para serem ou seja, precisa de mão de obra
utilizados. no local da sua implantação.
89

Dependendo do tamanho da
Não possui tempo de construção,
TEMPO DE instalação, pode levar no
devido ao fato de chegar pronto no
CONSTRUÇÃO mínimo 3 dias para a
local.
construção.

Podem ser facilmente ampliadas ou Podem ser ampliadas ou


reduzidas, de acordo com a demanda reduzidas, porém demandam
FLEXIBILIDADE DE da obra. Possui intermodalidade, ou tempo, custo e despendem de
MODULAÇÃO seja, permite que o módulo possa ser mão de obra. Não são
transportado para outra localidade se facilmente transportados ou
necessário. removidos.

Menor geração de resíduos diminuindo Maior percentual de perdas e


SUSTENTABILIDADE o impacto ambiental e economia na desperdícios e geração de
utilização de recursos naturais resíduos.

HIGIENE Facilidade de limpeza Dificuldade de limpeza

Por ser uma estrutura de aço, possuem Por se tratar de madeira, um


DURABILIDADE E uma maior durabilidade e uma material mais frágil e
RESISTÊNCIA resistência maior a impactos e até combustível, se torna
mesmo incêndios. vulnerável a intempéries.

Possui um fechamento mais resistente, Possui uma vulnerabilidade


SEGURANÇA fazendo com que fique menos maior, pois a madeira não
vulnerável a furtos e roubos. apresenta tanta resistência.

Fonte: Autoria própria (2018)

Ao analisarmos a tabela comparativa podemos comprovar que as áreas de


vivência em container têm um valor maior se comparado as construções tradicionais
de madeira. Mas se levado em conta quentões de praticidade, durabilidade, tempo de
construção e o reaproveitamento de materiais ao se utilizar containers, pressupomos
que é viável a sua utilização.
Pode-se analisar a incorporação dos containers modulados pelas empresas
sendo utilizados por elas mesmas ou fazendo a locação desses módulos
externamente. Inicialmente temos um alto custo da aquisição do container e suas
devidas adaptações, porém fazendo uma ampliação de que acontece futuramente, se
tem uma inversão dos valores. Com a construção do barraco de madeira a cada obra
tem-se o mesmo custo de construção, que no caso seria entre R$4.000,00 e R$
5.000,00, enquanto se for usado o container esse custo se anularia devido a sua
reutilização. Quando feita a locação de um módulo de escritório com banheiro sem
isolamento térmico, que, na região, custa em média R$ 1.000,00 por mês, e de acordo
com o levantamento realizado neste trabalho o módulo comparado com as devidas
90

adaptações e isolamentos térmicos, se compensaria em torno de 10 a 15 obras, sendo


alugados a um valor de aproximadamente R$ 1.200,00 mensais.
91

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Atualmente na região de Curitiba e Região Metropolitana, as áreas de vivência


nos canteiros de obra são feitas com barracos de madeiras confeccionados in loco
pelos próprios colaboradores que irão utilizar das instalações posteriormente,
apresentando muitas vezes péssimas condições e baixa qualidade para uso, tanto no
aspecto de segurança quanto no aspecto de higiene.
As principais questões que levam a utilização da madeira vão desde cultura,
adicionando o pouco conhecimento em relação a outros materiais, até custos
atribuídos a construção, pois financeiramente a utilização do container por pequenas
empresas necessita de longos prazos para fazer a compensação de valores. Porém
analisando pontos da utilização de containers em canteiros de obra observa-se ter
mais pontos positivos do que negativos. Considerando como positivos, a qualidade
do ambiente que aumenta consideravelmente por conta dos materiais empregados no
acabamento, deixando o colaborador mais satisfeito em relação a sua própria
segurança e higiene. Praticidade bem como organização e logística dentro do canteiro
ficam facilitados por se tratar de um módulo móvel e modular, possibilitando a
alteração do layout e empilhamento dos módulos, diminuindo assim o espaço
necessário para sua instalação. Por se tratar de módulos prontos, acabados e de
material resistente, não há perda de tempo por construção, bem como não há a
necessidade de alocação de colaboradores para confecção e posteriormente ao fim
da obra à demolição de barracos, ainda há a questão da segurança quanto a roubos
e furtos de materiais e ferramentas o que dificulta o acesso de pessoas não
autorizadas no interior dos ambientes.
Questões de conforto térmico ao pensar na satisfação dos colaboradores, são
tratadas na adaptabilidade do container, utilizando materiais específicos e
condicionantes térmicos, que neste caso são utilizados os painéis de lã de pet e a
pintura com tinta reflexiva, e as aberturas mínimas para ventilação e iluminação
previstas em norma, diminuindo a temperatura interna consideravelmente.
Porém, a utilização do container em canteiros de obra não fornece apenas
pontos positivos, o custo inicial é o principal ponto negativo que deverá ser tratado.
Dentre o levantamento e o orçamento realizado, o maior custo que se tem é a compra
do container marítimo que varia de R$ 4.000,00 à R$10.500,00, dependendo do seu
tamanho. Assim sendo, empresas de pequeno porte que utilizam canteiros menores
92

e não necessitam de grandes áreas de vivência teriam que fazer um considerável


investimento inicial caso queiram adquirir o módulo pronto. Analisando rapidamente
os valores, automaticamente se exclui a ideia da utilização dos containers, porém,
estudos realizados por alguns autores, como Dannebrock e Libero (2015) e Aquino
(2016), por exemplo, nos trazem retornos financeiros positivos num prazo curto de
tempo, e ainda há a possibilidade de locação, o que viabiliza o negócio.
A principal questão abordada é a sustentabilidade ou, questão ecológica do uso
do container. Desde a sua concepção, adequação e entrega para serem utilizados
pelos colaboradores, os materiais necessários para este procedimento estão
devidamente elencados em tipo e quantidade, resultando em um produto com perdas
e desperdícios mínimos, sendo necessárias apenas reparações ao decorrer do tempo,
assim seu descarte não se dá em grande quantidade, produzindo pouquíssimos
resíduos ao meio ambiente.
Por fim, chegou-se a uma conclusão quanto à análise da viabilidade do uso de
containers nas áreas de vivência do canteiro de obra que com base nos estudos e
dados encontrados, em períodos curtos de tempo há uma aplicação viável do mesmo.
Questões de sustentabilidade, geração de resíduos e preocupações com o meio
ambiente deverão ser tratadas com maiores cuidados, não deixando questões
financeiras rescindirem de forma tão impactante sobre elas.
O container é viável para empresas de pequeno, médio e grande porte que
apresentem grande rotatividade de obra.
93

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98

APÊNDICE - Questionário (A utilização da Madeira e do Container nas áreas de


vivência do canteiro de obras)

Pesquisa realizada por alunas do 10º período do curso de Engenharia Civil do Centro
Universitário Curitiba para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II.

Sexo:
( ) Masculino
( ) Feminino

Faixa Etária:
( ) 18-30 anos
( ) 31-40 anos
( ) 41-50 anos
( ) 51-60 anos
( ) 61 anos ou mais

Profissão/atividade:

__________________________________________________________________

O seu trabalho está relacionado com acompanhamento em obra? Se sim, em média,


qual o porte (pequeno, médio ou grande) das obras e número de funcionários?

__________________________________________________________________

Qual o tipo de material (ex: madeira, containers, etc.), utilizado na construção provisória
de áreas de vivência em canteiro de obras, você emprega (no caso do executor) ou tem
visto em obras (no caso de outra atividade relacionada à construção civil)?

__________________________________________________________________

O que leva em consideração para a escolha do material empregado?


( ) Tempo
( ) Custo
( ) Organização
( ) Sustentabilidade
99

( ) Fácil montagem

Qual a sua opinião em relação ao emprego do container em canteiros de obra?

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Utiliza madeira nas áreas de vivência em canteiros de obra?


( ) Não
( ) Sim Se sim, por que? ________________________________________________

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Utiliza container nas áreas de vivência nos canteiros de obra?


( ) Não
( ) Sim Se sim, por que? ________________________________________________

__________________________________________________________________
__________________________________________________________________

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