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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE

ANA KARLA DA SILVA MARTINS

ANA LUISA ANDRADE MORAIS

ANA VITÓRIA COSTA NASCIMENTO

DAIANE DE SOUZA SANTOS

TRANSTORNOS ESCOLARES:

Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) e Transtorno do Déficit de Atenção


com Hiperatividade (TDAH)

Petrolina – PE

2019
1. INTRODUÇÃO

De acordo com Seno (2010) o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade


(TDAH) está classificado na categoria de transtornos hipercinéticos, descrito como “grupo de
transtornos caracterizados por início precoce – habitualmente durante os cinco primeiros anos
de vida...”. O que corrobora e completa a afirmação da Associação Brasileira do Déficit de
Atenção (ABDA), ao declarar que o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade é um
transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente
acompanha o indivíduo por toda a sua vida.
Nesse sentindo, este relatório apresenta resultados do trabalho sobre transtornos de
aprendizagem com enfoque no Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH),
solicitado como requisito para avaliação da disciplina de Psicologia Evolutiva. A atividade foi
elaborada, sobretudo, a partir da leitura de artigos referentes ao assunto, como também de
entrevistas gravadas com uma psicóloga experiente na temática e por uma mãe e também
professora de uma criança que possui o transtorno.
O objetivo do referido trabalho foi elaborar um seminário sobre o Transtorno do
Déficit de Atenção (TDA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e
para que pudéssemos atingir este objetivo geral, foi necessário a realização de pesquisas,
conhecimento e aprofundamento sobre esses tipos de transtornos. O material utilizado para
esta pesquisa e elaboração do trabalho foram os artigos: “Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH): o que os educadores sabem? De Marília Piazzi Seno; “TDAH:
remissão na adolescência e preditores de persistência em adultos” de Schmitz, Polanczyk e
Rohde; “Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) aspectos relacionados à
comorbidade com distúrbios de atividade motora”, de Pereira, Araújo e Mattos, além de
consultas ao endereço eletrônico da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA).
A partir da leitura desses artigos foram desenvolvidas perguntas para a gravação de
entrevistas com uma psicóloga especializada no assunto e com uma mãe e também professora
de uma criança que possui o transtorno. Desse modo também foi elaborado o trabalho como
um todo para a apresentação em sala.

2. MÉTODO

Para embasar este relatório, os pesquisadores fizeram perguntas a Maíra Santos,


professora e também mãe de uma criança com Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) e Karintia Abrantes, psicóloga especialista no assunto. O vídeo
desenvolvido pela equipe teve como propósito destacar a importância do conhecimento
profissional de educadores e psicólogos para um melhor esclarecimento sobre o (TDHA) e
(TDA).

3. OBSERVAÇÕES

Durante a entrevista com a educadora, podemos perceber que ela possui estratégias para
manter o foco dos alunos que possuem o TDHA. Em determinadas tarefas, a professora
trabalha com mais ênfase a oralidade e evita que o aluno sente próximo a qualquer abertura
que possibilite contato externo a sala de aula. Seno (2010) enfatiza que os professores adotem
estratégias que possibilitem o aprendizado homogêneo para os portadores desses transtornos
que são: colocar o discente em cadeiras distantes de portas ou janelas, reduzir o número de
alunos em uma sala de aula, propor atividades pouco extensas.

Outro ponto a ser ressaltado é a tríade: escola, família e terapias alternativas que
ajudam amenizar os sintomas do transtorno. A entrevistada em questão esclarece que ir ao
neurologista e psicólogo combinando com exercícios físicos são essenciais para controlar a
hiperatividade do filho.

O conhecimento clínico da psicóloga esclarece que nem toda criança que é inquieta
tem TDHA ou TDA, muitas vezes ela pode ser calma em casa e hiperativa na escola, sendo
assim cabe ao professor orientar os pais para que eles procurarem um psicólogo. A psicóloga,
Karintia Abrante, orienta que não pode ter segregação em sala de aula, é preciso que haja
trabalho em duplas e que os alunos com esses transtornos possuam responsabilidades no
ambiente escolar. A partir do momento que o discente se sente acolhido pelo professor e
demais colegas, a aprendizagem se torna mais proveitosa para todos que estão inseridos na
sala de aula.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os transtorno de déficit de atenção (TDA) e o transtorno de déficit de atenção e


hiperatividade (TDAH) estão ligados aos fatores biológico, social e cognitivo. Geralmente
identificáveis na fase infantil, mas que também pode haver casos detectados em jovens e
adultos. Esses transtornos podem ser caracterizados pelas diversas facetas que os compõe,
como por exemplo: hiperatividade, impulsividade e a falta de atenção que os sujeitos têm no
seu ambiente.
Portanto, conclui-se que os profissionais da educação são sujeitos que estão contato
em direto com as diversas crianças e jovens em que compõe o meio escolar. Desse modo, o
mediador da aprendizagem significativa, tem como dever ter um olhar peculiar acerca de
todos os alunos que estão em sua sala, e de modo especial para alunos que têm o transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Geralmente, é o professor o primeiro a detectar
características do transtorno no aluno. No entanto, vale salientar que o erro de muitos
educadores é subjugar o discente pelo seu mau comportamento, sem saber que por trás desse
denominado mau comportamento, tem um sujeito que sofre com o transtorno de
aprendizagem. Também é necessário ressaltar que há diferenças entre transtorno de déficit de
atenção (TDA), que é perceptível quando o aluno não foca em determinada tarefa, ou seja,
“vive no mundo da lua”, já o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), é a
falta de atenção somada a um comportamento hiperativo do indivíduo.

O professor é o portal de uma aprendizagem significativa. Desse modo ele como


profissional que está em direto contato com os estudantes precisa dialogar com a família para
que procurem profissionais especializados, a procura de um diagnóstico que de fato comprove
se a criança tem ou não TDA ou TDAH. Com a identificação do transtorno, a equipe escolar
em parceria com família e profissionais da saúde poderão procurar caminhos para que ocorra
de algum modo o processo de ensino.

Deixa-nos a reflexão que nós professores precisamos estar atentos para os nossos
alunos, pois às vezes podemos ter uma criança ou um jovem que nunca foram detectadas com
algum transtorno, mas que pode ter acontecido do sujeito tenha sido tratado como um aluno
normal, sendo que ele pode ter TDA/TDAH, por isso, nós temos que refletir sobre
aplicabilidade e o nosso olhar diante de todos os nossos alunos.

Ademais, faz-se necessário que os educadores tenham o conhecimento acerca desses


transtornos, para que haja intervenções no contexto escolar, afim de que os sujeitos tenham o
seu efetivo ensino/aprendizado de modo a ser significativo. Havendo esse atendimento
multidisciplinar, a aprendizagem será de fato um determinante para a vida daqueles que têm o
transtorno de déficit de atenção (TDA) ou o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH).

REFERÊNCIAS
BRASIL, Associação Brasileira do Déficit de Atenção(ABDA). O que é TDHA?. Disponível
em: https://tdah.org.br/sobre-tdah/o-que-e-tdah/. Acesso em: 09.06.2019
MAIA, Maria Inete Rocha. TDAH e Aprendizagem: um desafio para a educação,
2015. Disponível em: http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/148_535.pdf. Acesso
em: 09.06.2019.

PEREIRA, Heloisa.S. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH):


aspectos relacionados à comorbidade com distúrbios da atividade motora, 2005.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbsmi/v5n4/27757.pdf. Acesso em: 09.06.2019

SENNO, Marilia Piazzi. Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): o


que os educadores sabem, 2010. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psicoped/v27n84/v27n84a03.pdf. Acesso em: 09.06.2019.

ANEXO

Perguntas para a professora:

1. O que você acha que é TDA e TDAH?


2. Você tem alguém próximo que sofre com algum desses transtornos?
3. A partir de quais características você percebeu os transtornos?
4. Como os pais podem ajudar no ensino-aprendizado da criança?
5. Teve/tem alguma atividade que ele conseguiu/consegue focar?
6. Qual você acha que é a maior dificuldade no momento de transferir conhecimento para
o aluno que possui TDA e TDAH?
7. Quais você acha que são as metodologias de ensino que devem ser aplicadas para as
pessoas que têm esses transtornos?
8. Como o meio escolar (ambiente) pode contribuir ou prejudicar a aprendizagem
significativa?

Perguntas para a psicóloga:

1. O que é TDA e TDAH?


2. Como identificar uma criança com TDA e TDAH?
3. Quais são os possíveis direcionamentos para fazer com que o aluno com TDA e
TDAH absorva melhor os conteúdos na sala de aula?
4. Que recomendações você como psicóloga daria para uma socialização entre as
crianças com TDA e TDAH e as que não tem esses transtornos?
5. Como o ambiente familiar pode contribuir ou prejudicar as crianças com esses
transtornos?
6. Quais são os caminhos para nortear uma formação adequada (metodologia de ensino)
aos profissionais que trabalham com as crianças que sofrem com esses transtornos?

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