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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

PRÁTICA 6: ÁCIDOS E BASES

BRUNO MOZAN SANTOS VALE – 21750586

GABRIELLE BRITO LINHARES – 21755006

JESSICA DE FIGUEREDO COLARES – 21354606

MANAUS

25 DE ABRIL DE 2018
1. INTRODUÇÃO

Segundo Arrhenius, ácidos são compostos que, em solução aquosa, ionizam-se,


produzindo o íon hidroxônio:
HCl + H2O → H3O+ + Cl-
BASES são compostos que, em solução aquosa, dissociam-se, liberando íons
hidroxila (OH)-:
NaOH → Na+ + OH-

A Tabela 1, mostra algumas propriedades funcionais dos ácidos e bases.

Tabela 1: Principais propriedades de ácidos e bases

Ácidos Bases (hidróxidos)

Sabor Azedo Adstringente ou amargo

Solúveis: os formados por metais


Solubilidade em água Solúveis (a maior parte) 1A e 2 A

Iônicos: os formados por metais


Estrutura Moleculares 1A e 2A (Moleculares os demais)

Conduzem a corrente elétrica os


Conduzem a corrente hidróxidos dos metais dos grupos
Condutividade Elétrica elétrica somente quando 1A e 2A quando em solução
em solução aquosa aquosa ou fundidos.

Indicadores são substâncias que possuem a propriedade de mudar de cor em


função da concentração de íons H3O+. A Tabela 2 mostra o comportamento dos ácidos e
bases em presença de alguns indicadores.

Tabela 2: Alguns indicadores mais comuns utilizados em química.

Indicador Cor em meio ácido Cor em meio básico

Fenolftaleína Incolor Vermelho

Metilorange Vermelho Amarelo


As bases podem ser preparadas a partir da reação de metais ativos (1A e 2A)
com água, produzindo a base do respectivo metal e libertando o hidrogênio de acordo
com a seguinte equação:
2 K(s) + 2 H2O → 2 KOH + H2↑
Os óxidos básicos em reação com a água produzem bases de acordo com a
equação abaixo:
CaO + H2O → Ca(OH)2
Os ácidos podem ser preparados a partir da reação de óxidos ácidos ou anidridos
com água, conforme a reação:
SO2 + H2O → H2SO3
2. OBJETIVOS

- Identificar e preparar algumas bases e alguns ácidos em laboratório;

- Verificar algumas propriedades funcionais dos ácidos e bases.


3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em 1923, dois químicos, J. N. Brønsted, na Dinamarca, e J. M. Lowry, na


Inglaterra, propuseram independentemente uma teoria sobre o comportamento ácido-
base que é particularmente útil na química analítica.
De acordo com a teoria de Brønsted-Lowry, um ácido é um doador de próton e
uma base é um receptor de próton. Para uma molécula se comportar como um ácido, ela
necessita da presença de um receptor de próton (ou base). Da mesma forma, uma
molécula que pode receber um próton comporta-se como uma base se estiver diante de
um ácido. Um ácido doa prótons apenas na presença de um receptor de próton (uma
base). Da mesma forma, uma base recebe prótons somente diante de um doador de
próton (um ácido).
Um aspecto importante do conceito de Brønsted-Lowry é a idéia de que o produto
formado quando um ácido fornece um próton é um potencial receptor de próton e é
chamado de base conjugada do ácido original. Similarmente, um ácido conjugado é
formado quando uma base recebe um próton.
Além disso, podemos caracterizar ácidos e bases da seguinte forma:

3.1 ÁCIDOS

Ácidos têm sabor azedo.


De acordo com a teoria do químico Svante Arrehenius, se íons hidrônio são
encontrados em uma solução, a solução é ácida em natureza. Íons hidrônio (ou
hidroxônio) são os únicos íons com carga positiva (cátions) formados quando um ácido
é dissolvido em água. Todas as propriedades de um ácido se devem à presença destes
íons. A fórmula química de um íon hidrônio é H3O1+.

3.1.1 Exemplos de Ácidos

Aqua Regia contém ácido Nítrico concentrado e ácido Clorídrico concentrado na


razão 1:3. Aqua Regia significa 'Água Real' em Latim. Ela é usada para dissolver metais
nobres como ouro e platina.
O leite contém ácido lático. Ácido lático é nomeado a partir da palavra em latim
'lac', que significa leite.
O vinagre é ácido acético bem diluído. O vinagre utilizado para fins culinários
contém aproximadamente 4% de ácido acético. A fórmula química do ácido acético é
CH3COOH.
O ácido sulfúrico é usado na manufatura de baterias de carro. Ele também é
conhecido como 'Óleo de Vitriol'. A fórmula química do ácido sulfúrico é H2SO4.
O ácido carbônico é responsável pelo gás nos refrigerantes. O ácido carbônico se
decompõe em bolhas de dióxido de carbono. A fórmula química do ácido carbônico é
H2CO3.
Ácido Ascórbico é o nome químico da Vitamina C. Deficiência de Vitamina C no
organismo pode causar uma doença chamada escorbuto. A fórmula química do ácido
ascórbico é C6H8O6.

3.2 BASES

As bases também são chamadas de álcalis, essa palavra vem do árabe “al kali” que
significa “cinzas”, pois naquela época as substâncias alcalinas eram extraídas da queima
de plantas. Bases têm sabor amargo e são semelhantes ao sabão quando as tocamos.
Se íons hidroxila são encontrados em uma solução, a solução é básica em
natureza. Íons hidroxila são os únicos íons com carga negativa (ânions) formados
quando uma base é dissolvida em água. Todas as propriedades de uma base se devem à
presença destes íons. A fórmula química de um íon hidroxila é OH1-.

3.2.1 Exemplos de Bases

Anti-Ácidos ajudam a neutralizar a acidez (do ácido clorídrico) no estômago. Eles


geralmente contêm duas bases, chamadas hidróxido de magnésio e hidróxido de
alumínio. A fórmula química do hidróxido de magnésio e hidróxido de alumínio é
Mg(OH)2 e Al(OH)3 respectivamente.
Hidróxido de Sódio é também conhecido como 'Soda Cáustica'. Sua fórmula
química é NaOH.
Hidróxido de Potássio é também conhecido como 'Potassa Cáustica'. É usado na
manufatura de baterias alcalinas. Sua fórmula química é KOH.
Amônia é um gás básico o qual é usado na manufatura de fertilizantes como a
Uréia, nitrato de amônio e sulfato de amônio. A amônia é produzida para fins
comerciais através do processo de Haber. Quando dissolvida em água, a amônia forma
uma base conhecida como hidróxido de amônio. A fórmula química da Amônia é NH3.

3.3 FORÇA DOS ÁCIDOS

A força dos ácidos está relacionada com a capacidade dessas substâncias de


conduzir corrente elétrica quando presentes na água.
Conforme já mencionado, os ácidos são substâncias inorgânicas muito
importantes para vários ramos da sociedade, como as indústrias cosméticas, as
fabricantes de refrigerantes, as produtoras de baterias automotivas, entre tantas outras.
Eles são definidos como substâncias que, em água, apresentam a capacidade de sofrer o
fenômeno da ionização, produzindo um cátion (H3O+) e um ânion (X-), como na
equação a seguir:

HX + H2O → H3O+ + X-

Como os ácidos possuem a capacidade de produzir íons em água, a solução que os


contém, além de ter sabor azedo, apresenta como característica principal o fato de
conduzir corrente elétrica, por exemplo, a bateria automotiva apresenta um ácido muito
forte em seu interior.
A produção de íons é denominada força, e os ácidos, como base nesse quesito, são
classificados em fortes, fracos ou moderados.
Vale ressaltar que, a presença de íons em água é o fator que permite que a água
possa conduzir corrente elétrica.
Considerar um ácido como forte significa que, em água, ele é capaz de produzir
uma grande quantidade de íons; já o ácido moderado é aquele que produz uma
quantidade de íons nem muito grande nem muito pequena; e o fraco, por sua vez, é
aquele que produz uma quantidade de íons muito pequena.
Essa classificação descrita depende do tipo de ácido com o qual estamos lidando,
se um hidrácido (não apresenta oxigênio na sua composição) ou um oxiácido (apresenta
oxigênio em sua composição). Conformo exemplificado a seguir:

3.3.1 Hidrácidos

Os únicos hidrácidos fortes são:


- HCl (ácido clorídrico);
- HBr (ácido bromídrico);
- HI (ácido iodídrico).
O único hidrácido moderado é o:
- HF (ácido fluorídrico).
Todos os outros hidrácidos que não foram citados são fracos, tais como:
- HCN (ácido cianídrico);
- H2S (ácido sulfídrico);
- HNC (ácido isocianídrico).

3.3.2 Oxiácidos

Para saber a força de um oxiácido, basta subtrair a quantidade de oxigênios de sua


fórmula pelo número de hidrogênio ionizáveis disponíveis no ácido:
 Fortes: Quando o resultado da subtração for igual ou superior a 2.
Veja alguns exemplos:
- H2SO4 (ácido sulfúrico) → 4 - 2 = 2
- H4P2O7 (ácido pirofosfórico) → 7 - 4 = 3
 Moderado: Quando o resultado da subtração for 1. Veja alguns exemplos:
- H3PO4 (ácido fosfórico) → 4 - 3 = 1
- HClO2 (ácido cloroso) → 2 - 1 = 1
 Fraco: Quando o resultado da subtração for 0. Veja alguns exemplos:
- H3BO3 (ácido bórico) → 3 - 3 = 0
- HBrO (ácido hipobromoso) → 1 - 1 = 0

O H2CO3 é uma exceção à regra para determinar a força de um oxiácido. A


subtração do número de oxigênios pelo número de hidrogênios é igual 1, mas ele é um
ácido fraco. Esse fato foi comprovado experimentalmente.

3.3.3 Grau de Ionização

A força dos ácidos pode ser avaliada ainda por intermédio do cálculo do chamado
grau de ionização, representado pela letra α.
Para calcular esse grau, basta dividir o número de moléculas ionizadas pelo
número de moléculas adicionadas na água inicialmente. Depois, basta multiplicar por
100 para formar uma porcentagem. Com isso:

α = no de moléculas ionizadas
no de moléculas inicial

Por exemplo, se foram adicionadas 50 moléculas de um ácido na água e 20 delas


ionizaram-se, logo seu α é:

α = 20
50
α = 0,4

α = 0,4.100

α = 40%

Ao encontrar o α, podemos avaliar a força do ácido de acordo com o seguinte


padrão:

 Forte: α ≥ 50%
 Moderado: 5% < α < 50%
 Fraco: 5% ≤ α

Em um solvente diferenciador – aquele que dissolve ácidos em intensidades


diferentes, ou seja, a ionização de cada composto muda nesse meio –, vários ácidos se
dissociam em níveis diferentes e têm forças diferentes.

Em um solvente nivelador – aquele que dissolve todos, ou vários, ácidos em


mesma intensidade –, vários ácidos dissociam-se completamente e exibem a mesma
força.

Um exemplo de solvente diferenciador é o ácido acético (100% puro em estado


líquido), pois se dissolvendo um ácido nele é possível classificá-lo quanto a sua força. A
água não pode ser considerada um solvente diferenciador porque muitos ácidos se
dissolvem por completo nela.
3.4 INDICADORES

Indicador universal é uma mistura de indicadores de pH, normalmente em


solução ou secos em tiras de papel absorvente, que apresentam distintas cores para cada
pH de 1 a 14. Tabelas com cores padrões do produto para os pH medidos são fornecidos
com as tiras.

Apresentam em sua formulação, por exemplo, uma mistura de alfa-


naftolftaleína, azul de bromotimol, fenolftaleína, timolftaleína, e vermelho de metilo.

Indicadores que são misturas de dois ou ainda de três outros, não são indicadores
universais e sim indicadores mistos e se prestam a dar destaque em intervalos de pH
específico, como misturas de verde de bromocresol com vermelho de metilo e azul de
metileno com vermelho de metilo.

Alguns fabricantes têm apresentado seus indicadores universais de pH em tiras


plásticas contendo diversas porções, cada uma contendo uma formulação específica de
indicador universal, visando maior precisão nos resultados pela combinação das cores
obtidas em cada segmento.

As cores que indicam o pH de uma solução, após adicionar-se um indicador


universal são:
Tabela 3: Cores na identificação do intervalo de pH.
3.4.1 Fenolftaleína

A fenolftaleína é um indicador de pH com a fórmula C20H14O4. Apresenta-se


normalmente como um sólido em pó branco ou em solução alcoólica como
um líquido incolor. É insolúvel em água, porém solúvel em etanol (álcool etílico).

Utilizada frequentemente em titulações, na forma de suas soluções alcalinas,


mantém-se incolor em soluções ácidas e torna-se cor-de-rosa em soluções básicas. A
sua cor muda a valores de pH entre pH 8,2 e pH 9,8. Se a concentração do indicador for
particularmente forte, pode tomar uma cor pink, carmim ou fúcsia.

Por esta propriedade e sua destacada e intensa cor é também um componente


em indicador universal, uma solução consistindo de uma mistura de indicadores de pH
(normalmente fenolftaleína, vermelho de metila, azul de bromotimol e azul de timol,
entre outros em variações.
Tabela 4: Cores na identificação do intervalo de pH usando fenolftaleína.

3.4.2 Verde de bromocresol

É um composto químico utilizado como corante indicador com a


fórmula C21H14Br4O5S. É também chamado de Tetrabromometacresolsulfonoftaleína.
Tem uma aparência sólida, em forma de cristais. É de cor amarela pálida e é inodoro. É
um composto tóxico e deve-se evitar a sua inalação, como o contacto com
a pele e olhos.

Tabela 5: Cores na identificação do intervalo de pH usando verde de bromocresol.


3.4.3 Alaranjado de metila

É um indicador de pH frequentemente usado em titulações, sua fórmula


química é C14H14N3O3SNa quando se apresenta na forma de sal de sódio.

É frequentemente escolhido para ser usado em titulações por causa de sua clara
mudança de coloração. Devido a sua mudança de coloração na faixa de pH
medianamente ácido, é normalmente usado em titulações de ácidos. Diferentemente de
um indicador universal, o alaranjado de metila não tem um largo espectro de mudança
de cores, mas tem um bem definido ponto final.
Tabela 6: Cores na identificação do intervalo de pH usando alaranjado de metila.

Em uma solução começando a se tornar menos ácida, o alaranjado de metila


tornar-se-á de vermelho para laranja, e caso o processo continue, para amarelo. Processo
inverso ocorre para uma solução aumentando em acidez.

3.4.3 Vermelho de metila

Também chamado C.I. Acid Red 2, C.I. 13020, é um corante indicador de pH que
se torna vermelho em soluções ácidas.

Como indicador, é vermelho em pH abaixo de 4.4, amarelo em pH acima de 6.2, e


laranja entre estes valores.
Tabela 7: Cores na identificação do intervalo de pH usando vermelho de metila.
4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 MATERIAIS E REAGENTES

 Tubos de ensaio;
 Estante para tubos de ensaio;
 Béquer de 250 mL;
 Erlenmeyers de 250 mL;
 Pinça metálica;
 Espátula;
 Funil comum;
 Papel de filtro qualitativo;
 Suporte universal com garra;
 Solução de fenolftaleína; verde bromocresol, alaranjado de metila e vermelho de
metila;
 Solução de hidróxido de sódio 1 M – NaOH;
 Solução de hidróxido de amônio 1 M – NH4OH;
 Solução de ácido clorídrico 1 M – HCl;
 Solução de ácido fosfórico 1 M – H3PO4;
 Solução de ácido sulfúrico 1 M – H2SO4;
 Solução de ácido acético 1 M – CH3COOH;
 Solução de ácido oxálico 1 M – H2C2O4;
 Papel pH;
 Magnésio em fita ou em pó;
 Óxido de cálcio – CaO;
 Balões de festa (bexigas).

4.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

4.2.1 Comportamento de ácidos e bases em presença de indicadores


4.2.1.1 Numerar cinco tubos de ensaio e colocá-los numa estante para tubos de ensaio,
de acordo com a ordem da Tabela 1;
4.2.1.2 Adicionar cerca de 2 mL de cada uma das soluções ácidas ou básicas, de acordo
com a ordem da Tabela 3;
4.2.1.3 Mergulhar a ponta de um papel de pH nos tubos. Anotar na tabela 3;
4.2.1.4 Colocar 2 gotas de cada indicador nos tubos 1,2,3,4,5 e 6 (separadamente).
Anotar as cores observadas na tabela 4, para cada indicador.
4.2.2. Preparação de ácidos e bases
4.2.2.1. Colocar uma ponta de espátula de óxido de cálcio em um tubo de ensaio;
4.2.2.2 Acrescentar 4 mL de água destilada. Agitar. Filtrar;
4.2.2.3 Adicionar 2 gotas de fenolftaleína ao filtrado. Agitar. Observar. Escrever a
equação da reação entre o óxido utilizado e água.
4.2.3. Força dos ácidos: Nesta experiência, poderemos diferenciar os ácidos através de
sua força.
4.2.3.1 Numerar cinco Erlenmeyers;
4.2.3.2 Colocar 20 mL de cada ácido 1 mol/L (HCl, H3PO4, H2SO4, CH3COOH e
H2C2O4) nos respectivos Erlenmeyers;
4.2.3.3 Em cada Erlenmeyer colocar 15 cm de espátula de magnésio ou porção pequena
de pó (dobrada embrulhada em pequeno pedaço de papel toalha);
4.2.3.4 Colocar, rapidamente, um balão de borracha na boca de cada Erlenmeyer
(amaciar o balão de borracha previamente);
4.2.3.5 Agitar até o magnésio começar a reagir com o ácido;
4.2.3.6 Marcar o tempo de dois em dois minutos, observando as alturas dos balões nos
respectivos tempos, até o término da reação;
4.2.3.7 Montar uma tabela (tabela 10), colocando os ácidos em ordem crescente de
força, de acordo com a altura do balão.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 RESULTADOS

Tabela 8. Identificação das soluções ácidas e básicas por indicadores e pH.

Tubo Solução Indicador de pH

1 NaOH papel de pH = 14

2 HNO3 papel de pH = 1

3 CH3COOH papel de pH = 2

4 NH4OH papel de pH = 8

5 H2SO4 papel de pH = 0

Tabela 9. Observações das soluções ácidas e básicas por cores.

Nomenclatura dos Indicadores Adicionados (2 gotas)

Tubo Verde de Alaranjado de Vermelho de


Fenolftaleína metila
(Solução) bromocresol metila

1º Indicador 2º Indicador 3º Indicador 4º Indicador

1 Azul Royal Amarelo Amarelo


Pink
(NaOH) (Quase preto) (Tom laranja)

2 Rosa
Incolor (Turvo) Laranja Vermelho (Quase vermelho)
(NOH3)

3 Laranja Rosa
Incolor (Turvo) Vermelho (Quase vermelho)
(CH3COOH) (Tom mais claro)

4
(NH4OH) Pink Azul Royal Laranja Amarelo

5 Laranja Rosa
Incolor (Turvo) Vermelho (Quase vermelho)
(H2SO4) (Tom mais forte)
Tabela 10. Ácidos em ordem crescente de força.
Ordem
de Força Ácidos Observação
Crescente

1 CH3COOH

2 H2C2O4
Quanto maior liberação de
gás hidrogênio, maior o
3 HCl grau de ionização.

4 H3PO4

5 H2SO4

5.2 DISCUSSÂO
Na primeira parte do experimento, indicada no item 4.2.1, foi possível observar
que ao adicionarmos os indicadores em cada tubo, as cores se alteravam. Dessa forma,
foi possível observar o seguinte arranjo:
1º Indicador (Fenolftaleína): Bases – Rosa Pink
Ácidos – Incolor
2º Indicador (Verde de Bromocresol): Bases – Azul Royal
Ácidos – Laranja
3º Indicador (Alaranjado de metila): Bases – Amarelo/Laranja
Ácidos – Vermelho
4º Indicador (Vermelho de metila): Bases – Amarelo
Ácidos – Rosa
Analisando a tabela 9, é observável que as bases, que ocupam os tubos 1 e 4,
quando em contato com os indicadores, sofrem as mesmas alterações de cor. Podendo
variar um pouco na intensidade dessa cor, como é o caso nos indicadores verde de
bromocresol (2º) e Alaranjado de metila (3º). Já os ácidos, que ocupam os tubos 2, 3 e
5, adquiriram cores diferentes das bases, mas cores iguais entre si, com algumas
mudanças de tom no indicador verde de bromocresol. Geralmente os indicadores são
ácidos ou bases fracas que ao se unirem aos íons H+ ou OH- mudam de cor devido uma
alteração em sua configuração eletrônica, possibilitando dessa forma indicar se a
solução se trata de um acido ou uma base.
No 2º indicador (verde de bromocresol), os ácidos apesar de alaranjados, possuem
tons diferentes. Essa mudança no tom, no caso dos ácidos à presença de bromo cresol,
pode ser explicada pelo fato dos ácidos possuírem disparidades de força. No ácido mais
fraco (Ch3COOH) o laranja ficou com um tom mais claro, no acido mais forte (H2SO4)
o tom de laranja foi mais forte. Ou seja, alguns indicadores possibilitam que a cor fique
mais intensa em ácidos mais fortes. O mesmo se aplica às bases, como por exemplo, à
presença do verde de bromocresol, a base NaOH adquiriu uma coloração mais intensa
do que o NH4OH, que se trata de uma base mais fraca e com pH mais próximo do valor
de viragem do indicador.
A segunda parte do experimento, explicitada no item 4.2.2, é caracterizado com a
adição de fenolftaleína em uma solução de Óxido de cálcio com água, cuja equação é
representada por: CaO + H2O = Ca(OH)2. O fato observado com a inclusão do
indicador na solução foi que a mesma adquiriu coloração rosa. Tendo isso em vista,
podemos concluir que de fato Ca(OH)2 é uma base, visto que o meio básico, quando em
contato com o indicador fenolftaleína, torna-se cor de rosa, como foi possível
observamos na tabela 9 do tópico 5.1.
O terceiro experimento permite-nos identificar a força de um acido. Em cada
Erlenmeyer foram colocados a mesma quantidade de solução de HCl, H3PO4, H2SO4,
CH3COOH e H2C2O4. Dessa forma é possível comparar a força dos ácidos em questão,
visto que quanto maior for a liberação de hidrogênio e maior for a formação de gás
carbônico, maior será o grau de ionização e como consequência mais forte o ácido será.
Sendo assim é possível concluir que como o Dióxido de carbono liberado resulta numa
variação de pressão, o balão enche, e quanto mais forte o ácido mais o balão irá encher-
se. Portanto, compreende-se, de acordo com a tabela 10, que o ácido mais forte é o
H2SO4 por ter enchido mais o balão, e o mais fraco é o CH3COOH, por não ter alterado
significativamente o volume de ar da bexiga.
6. CONCLUSÕES

Através do papel indicador de pH é possível determinar se uma substância é ácida


ou alcalina, utilizando uma tabela para comparação e definir o nível do pH. É possível
determinar com outras substâncias, no experimento foram usados: Verde de
bromocresol, Alaranjado de metila e Vermelho de metila. Outro método utilizado foi
pegar um balão, colocar magnézio e por na boca de um Erlenmeyer, na vidraria teria a
substância a ser analizada. Quanto maior a liberação de gás hidrogênio, maior seria a
constante de ionização.

Com o auxílio dos indicadores, foi permitido definir em que categoria a


substância pertencia. Hidróxido de Sódio (NaOH) – base, Ácido Nítrico (HNO3 ) –
ácido, Ácido Etanoico (CH3 COOH) – ácido, Hidróxido de amônio (NH4 OH) – base,
Ácido Sulfúrico (H2 SO4 ) – ácido.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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<https://brasilescola.uol.com.br/quimica/forca-dos-acidos.htm>. Acesso em 07 de maio
de 2018.

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Teoria e Prática Essenciais. Bookman, 01/01/2016. Vital Book File.

FOGAÇA, JENNIFER. Manual da Química – Bases. Disponível em:


<https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-inorganica/bases.htm>. Acesso em: 08
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<https://br.syvum.com/cgi/online/serve.cgi/materia/quimica/acids_bases_salts.html>.
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Viçosa MG. 2016.

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<http://www.estudopratico.com.br/acidos/>. Acesso em: 08 de maio de 2018.

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