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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
O Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas
até 2025. O Governo brasileiro deve ficar atento com este cenário e criar, o mais
rápido possível, políticas sociais que preparem a sociedade para essa realidade, de
acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Constituição de 1988 deixou clara a preocupação e a atenção que deve
ser dispensada ao assunto, quando colocou em seu texto a questão do idoso.
Existe pesquisa no Brasil sobre o Uso das Tecnologias da Informação e da
Comunicação (TIC Domicílios 2008), do Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br),
que demonstram que mais da metade dos brasileiros (55%) nunca utilizou um
computador e 66% jamais acessou a internet. Os que já passaram dos 60 anos
então, o computador e a rede internet é algo inatingível, segundo o Serviço Federal
de Processamento de Dados (SERPRO).
A velhice é feia. É evidente que com o decorrer do tempo o ser humano vai
perdendo o frescor da juventude e a beleza exterior, tão valorizada pela sociedade.
A beleza, no entanto, assim como a velhice, é um conceito efêmero que muda de
geração para geração. O belo de hoje é muito diferente do belo de séculos
passados. Atualmente, no entanto, valoriza-se, até com certo exagero, a beleza
juvenil. Esconde-se, por outro lado, a beleza da idade, refletida não apenas no ar
de sensatez, sabedoria e sobriedade, mas também nas rugas e nos cabelos
brancos como marcas do tempo.
Não é difícil ver pessoas com cabelos grisalhos nas ruas? Por que tanta
gente recorre à cirurgia plástica na face? Para os meios de comunicação social, a
literatura, o teatro, os jovens são sempre os galãs, os mocinhos. A fada aparece
como uma bela jovem. Já a bruxa é uma velha horrenda.
23
2.3.1 Deficiências
2.3.2 Auditiva
2.3.3 Visual
A partir dos 40 anos de idade, a visão começa a dar sinais de cansaço, por
volta dos 50 anos, a catarata também se torna uma ameaça ao bem estar e a
autonomia do indivíduo e a retina começa a apresentar sinais de envelhecimento.
Após os 40 anos os exames oftalmológicos são obrigatórios e
imprescindíveis. Devem ser realizados anualmente. Uma das razões para a
preocupação com a saúde oftalmológica é o aparecimento da presbiopia, uma
alteração que acontece no cristalino e no músculo ciliar impedindo o indivíduo de
enxergar de perto.
A dificuldade de enxergar de perto faz com que a pessoa afaste,
regularmente, os olhos do documento que está sendo lido, ação que repetida várias
vezes causa um cansaço excessivo pelo simples atos de ler.
O declínio visual e auditivo pode ser compensado de através de algumas
estratégias: gestos, expressões faciais, entonação, falas pausadas, falar um pouco
mais alto, sem gritar, evitar gírias, evitar vocabulários pouco utilizados, repetir várias
vezes caso a pessoa não compreenda o que foi dito, introduza palavras
diferenciadas para ao auxílio da compreensão, criar exemplos que esteja
relacionada ao seu convívio social.
Tem-se essa falsa impressão, essa coisa de ‘coitadinho do idoso’, de que
ele chegou a uma fase da vida em que ninguém vai mais cuidar dele. É o contrário.
“É aí que a gente investe mais”, afirma a oftalmologista Denise de Freitas, do
Instituto da Visão, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
30
“Se ele tiver 70 anos e for viver mais 15, ele vai ter só 85 anos. Vale a pena
dar 15 anos a mais com qualidade de visão Muitas vezes as pessoas acham
que não tem por que operar um idoso, que ele tem poucos anos pela frente.
Mas isso é errado”.
“Um paciente com Alzheimer e catarata, se você não opera a catarata, ele
fica muito pior”, afirma. Para Cypel, a sociedade também sai ganhando:
“Você ganha uma pessoa ainda ativa, com menos depressão, mais
interação com a família, com os netos, com atividades voluntárias. Não só o
idoso ganha qualidade de vida, mas a sociedade ganha mais pessoas com
experiência participando”.
Para (Kachar, 2001, p. 44, citado por Pontes, 1996), na leitura psicanalítica
do envelhecimento mostra-se o outro lado da questão, discutem-se as perdas como
que relacionada às aquisições.
O envelhecimento é um processo estruturado não só em perdas, mas na
dinâmica da transformação. Quando ocorre a perda de objetos, a partir da liberação
de energia, podemos fazer aquisição de outros objetos.
2.5 ERGONOMIA
pois educação tecnológica nos dias de hoje se faz necessária tanto quanto a
alfabetização.
Quase tudo o que aparece de novo, é utilizado digitalmente, e isso pode
contribuir para o afastamento e o stress diário, mediante a tantos problemas que os
idosos enfrentam.
A inclusão digital poderia proporcionar momentos de esquecimento e
máximo êxtase além do seu desenvolvimento pessoal. É muito importante para o
idoso saber que depois de uma vida toda, ainda consegue desempenhar diversas
funções, as quais muitas pessoas não acreditam que possam desenvolver. Ganham
um pouco mais de autonomia.
A tecnologia invadiu as casas, empresas, instituições de todos os tipos. A
sociedade, como um todo, está se tornando informatizada. Os recursos da imprensa,
rádio, TV, telefone, fax, vídeo, computador e Internet são disseminadores de
culturas, valores e padrões sociais de comportamento. Todos esses artefatos fazem
com que a comunicação seja intermediada pela máquina e não pela voz humana.
As mudanças transparecem nas diversas dimensões de viver na sociedade
tecnologizada. Com a sofisticação dos recursos da tecnologia, torna-se maior a
amplitude de acesso à informação, assim como a qualidade de veiculação e
recepção se mostra em diferentes níveis de mídia. O acesso fácil e rápido, quase
que instantâneo, à informação relativiza a questão do tempo e do espaço. As
informações infiltram-se por todos os lados, quase que não precisamos ir atrás
delas, pois elas passam a se apresentar a nós exaustivamente, intervindo nas
nossas relações e comportamentos. O ambiente familiar, antes convergente e
constituído em volta das figuras da mãe e do pai, fica diluído entre os mitos
eletrônicos, que são endeusados e assumem a tutoria da infância.
Uma fábrica de sonhos e emoções que invade a vida dos indivíduos,
conformando subjetividades, interiorizando comportamentos-modelo da sociedade,
atuando no inconsciente do sujeito espectador que capta as mensagens dentro
dessa visão, que é uma versão do mundo fragmentada e filtrada pela tela.
Para Lomas, a mídia age a partir a informação textual, verbal e das imagens
para persuadir e manipular o espectador com a intenção de fazer saber, fazer crer,
fazer parecer verdade, fazer sentir (2001:149).
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dispondo dela para liberar-se do fardo de ser visto como alguém que está
ultrapassado e descontextualizado do mundo atual.
Há uma necessidade em dominar os recursos do computador devido à
sociedade ter se tornado informatizada, atingindo todos os âmbitos, e permeando o
cotidiano dos indivíduos nas mais variadas faixas etárias. É preciso prevenir a
exclusão dos indivíduos idosos por desconhecerem a nova linguagem que se
dissemina também nas conversas sociais.
O perfil de idoso mudou muito nos últimos tempos. Apesar de ser um
universo heterogêneo, pode-se dizer que, na época dos avós, o idoso recolhia-se ao
seu aposento e vivia o resto da vida dedicado aos netos, à contemplação da
passagem do tempo pela fresta da janela, a reviver as memórias e (re)lembrar e
(re)contar as lembranças passadas.
Relegava-se a pessoa idosa ao passado, ao ontem, não reservando um
espaço digno e louvável ao indivíduo na velhice, no tempo presente. Havia (e ainda
há) uma exclusão das pessoas idosas na construção do presente e do futuro da
humanidade. O futuro foi sempre considerado dos e para os jovens. Então, quais os
espaços de ser na velhice?
Hoje, desponta um novo tempo, pois os/as idosos/as têm uma vitalidade
grande para viver projetos futuros (a curto prazo), contribuir na produção, participar
do consumo e intervir nas mudanças sociais e políticas.
Cabe aos educadores a responsabilidade de pesquisar e criar espaços de
ensino-aprendizagem que insiram os/as idosos/as na dinâmica participativa da
sociedade e atendam ao desejo do ser humano de aprender continuamente e
projetar-se no vir a ser.
Com o aumento da população idosa nos últimos tempos conseqüentemente
aumentou também o número de idosos iletrados em Informática ou analfabetos
digitais, em todas as áreas da sociedade, gerando uma demanda por cursos
direcionados para o ensino dos recursos básicos sobre o computador.
Muitas empresas oferecem cursos básicos de Introdução à Informática,
porém, poucas destinam cursos específicos para a faixa etária da terceira idade.
Algumas universidades abertas para a terceira idade oferecem curso de
introdução sobre os recursos do computador dentro do seu leque de opções, porém,
como as pesquisas sobre o impacto da aprendizagem e utilização do computador
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pela terceira idade são escassas no Brasil, acredita-se que os cursos ainda não
apresentem uma metodologia de ensino e aprendizagem específica para o idoso.
As pesquisas mostram que existem diferenças entre as faixas etárias na
forma da apropriação e no domínio da habilidade operacional do computador.
Estudos que comparam jovens, adultos e idosos na interação com a
máquina apontam a importância do dimensionamento de estratégias de ensino e
aprendizagem delineadas de acordo com as características e condições da
população, respeitando o ritmo e tempo para aprender, as limitações físicas
(auditivas, visuais) e cognitivas (memória, atenção).
Na Internet um site traz um estudo interessante sobre o idoso e a relação de
aprendizagem com o computador, do qual foram extraídas algumas questões:
"Coming of age: the virtual older adult learner", por Donald A. King (1997),
apresentado numa conferência de Educação Continuada no Canadá.
Este estudo pretendeu identificar as necessidades de aprendizagem das
pessoas de 55 anos e mais para ajudá-las a superar seus medos e resistências às
novas tecnologias.
Àquela pesquisa contou com uma revisão de área para responder à
pergunta: “como a terceira idade aprende as novas tecnologias”.
Alguns pontos de destaque:
as pesquisas sobre idosos e computadores ainda são iniciais;
instrução assistida por computador é bem aceita pelos idosos;
idosos apresentam muitas razões para aprender as novas tecnologias;
idosos apresentam dificuldades específicas para aprender.
As dificuldades para a aprendizagem do computador pelos idosos podem ser
superadas, utilizando-se estratégias específicas como:
seguir etapas gradativas de aprendizagem;
auxílio na medida da necessidade;
seguir no próprio ritmo;
frequentes paradas;
boa iluminação;
caracteres e fontes grandes;
classes pequenas;
mais tempo para a execução das tarefas e repetição delas.
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para os diversos grupos das sociedades humanas, fazendo com que mais e mais
pessoas passem utilizar a formas de comunicação que esse meio proporciona.
Neste início de século tem se lidado com novas formas de se comunicar
gerando novos comportamentos, entendimentos e maneiras de interagir na
sociedade contemporânea, através das comunidades de relacionamentos, bate-papo
on-line, chats, fóruns, e-mails e inclusive através de outras mídias populares mais
acessíveis como os celulares.
Essas transformações, que podem ser tanto positivas quanto negativas em
alguns aspectos, já podem ser apontadas no dia-a-dia a exemplo da utilização
desses meios para comunicação pessoal sobre determinado assunto, novas
linguagens e comportamentos, como passar horas em frente a um computador
vendo um site de relacionamento ou conversando on-line com um amigo e mesmo
alguém que acabou de conhecer na rede.
Enfim, diversos aspectos comportamentais têm surgido e merecem uma
discussão que aborde essas interações e mostre como ela está inserida no contexto
social cotidiano.
O ciberespaço, proporcionado pela internet, constitui um espaço de práticas
sociais cuja função ou participação dessa realidade não inibe ou acaba com práticas
antigas, mas desenvolve novas formas que se complementam; como defende
Lemos: “trata-se, portanto, em insistir, não em uma lógica excludente, mas em uma
dialógica da complementaridade”
A cibercultura é entendida como um conjunto de técnicas, práticas, atitudes,
modos de pensamento e valores que se desenvolvem juntamente com o
crescimento da Internet como um meio de comunicação, que surge com a
interconexão mundial de computadores.
O computador, que começou por ser usado como uma ferramenta
facilitadora de algumas tarefas transformou-se, nos anos mais recentes, com o
crescimento ou expansão da internet, num meio possibilitador de novos
comportamentos e atitudes.
A Cibercultura, surgida com o advento da internet, constitui no principal
canal de comunicação e suporte de memória da humanidade neste novo século, o
que tem proporcionado o surgimento de diversos comportamentos ou maneiras de
comunicar que se pretende relatar nesse trabalho.
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3 PRÁTICA PEDAGÓGICA
3.1 METODOLOGIA
E Castro
3.2 PROBLEMA
3.3.1 Objetivos
3.3.2 Participantes
DATA CONTEÚDO
18.03.09 Aula Inaugural
Aplicação do Questionário de Sondagem Inicial
Introdução à Informática
25.03.09 Histórico e Avanços da Informática
01.04.09 ASC II e Digitação
15.04.09 Sistemas Operacionais
22.04.09 Windows XP
29.04.09 Windows XP
06.05.09 Windows XP
13.05.09 Internet
(e-mail, MSN, Orkut, manipulação de fotos e vídeos)
20.05.09 Internet (aplicações cotidianas)
27.05.09 Apresentação: dvd Info Word 2007
03.06.09 Word
10.06.09 Word
17.06.09 Word
24.06.09 1ª Avaliação
05.08.09 Sem aula: Gripe
12.08.09 Sem aula: Gripe
19.08.09 Apresentação: dvd Info Excel 2007
26.08.09 Apresentação: dvd Info Power Point 2007
02.09.09 Hardware
08.09.09 Revisão de manipulação de pastas,
imagens, fotos, músicas e vídeos
16.09.09 Aplicação do Questionário de Sondagem Final
Visita ao Laboratório de Hardware
23.09.09 2ª Avaliação Semestral
Entrevistas
30.09.09 Formatura
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PESQUISA QUALITATIVA-QUANTITATIVA
Problema:
Como ensinar informática a alunos da terceira idade em estágios diferentes de
conhecimento?
Objetivo Geral:
Capacitar os alunos da terceira idade a utilizarem satisfatoriamente o computador
como ferramenta indispensável em suas atividades pessoais e de lazer.
Objetivos Específicos:
Coletar dados acerca da turma com a aplicação de dois questionários de
sondagem, um no início e outro no final do curso;
Tabelar os dados coletados pelos questionários de sondagem;
Confeccionar o plano de ação conforme os níveis de conhecimento dos alunos;
Aplicar o plano de ação de acordo com os níveis de conhecimento da turma;
Desenvolver uma apostila de informática básica direcionada a terceira idade em
uma pasta, contendo os planos de aula e respectivos documentos utilizados nas
consultas e pesquisas do professor, sendo devidamente atualizada a cada aula,
ficando disponível a cada aluno;
Focar o ensino da informática no desempenho de aplicações do cotidiano, tais
como: navegar na internet para encontrar lugares e pessoas, imprimir 2º via de
documentos ou contas, retirar extratos bancários, verificar pontos e multas na
carteira de motorista junto ao DETRAN, consultas ao INSS e à Receita Federal,
dentre outras.
Sujeitos:
Grupos da Terceira Idade
Instrumentos:
Questionários de Sondagem Inicial e Final
Entrevistas semi-estruturadas filmadas
As respostas utilizadas foram aquelas que tinham uma lógica mais coerente,
eis que obteu-se respostas em que os sujeitos utilizaram expressões como: muito
necessário, bom, importante, boas, diversos, muito boas, ótimo, maravilhoso,
excelente, tudo de bom, etc.; não desmerecendo estas respostas, mas foram
excluídas, pois não se relacionavam com o propósito da pesquisa.
3.8 CATEGORIAS
3.8.3 Aprendizagem
Foto 3 – Contato com periféricos. Fonte: Autor, 2009. Foto 4 – Casal. Fonte: O Autor, 2009.
Por que tantos idosos querem aprender a usar o computador? Alguns estão
simplesmente curiosos, ou precisam adquirir novas habilidades de trabalho
ou se atualizar. Outros querem acompanhar as tecnologias mais recentes:
comunicar-se com crianças e netos que usam computadores ou com
amigos que estão na Internet (2000, p. 519).
Entende-se que a inclusão digital não deve ser vista separadamente, mas
como uma das prioridades das políticas públicas dos governos, pois é um direito do
cidadão assegurado por lei, e o fato de haver outras exclusões não justifica, no
contexto atual, abandoná-la, promovendo-a a um segundo plano; portanto, a
sociedade deve preocupar-se e engajar-se em promover diferentes e diversos tipos
de inclusão, conforme definiu Suaiden:
Quando você fala sociedade da informação, você pressupõe que está toda
humanidade, não é. No Brasil, atualmente, apenas 20% da população estão
incluídos nesta sociedade da informação. Uma sociedade que prega a
democratização do acesso à informação, porém que exige um
comportamento e uma infra-estrutura. E o Brasil é um país que têm
analfabetos e desnutridos, pessoas que jamais terão condições de participar
desta sociedade, na qual a exclusão e a inclusão passam a serem
parâmetros (2003).
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A convicção de que eles têm o potencial para aprender deve ser passada
nas primeiras aulas, como também as dúvidas devem ser sanadas, para que se
sintam confiantes em si mesmos, como salienta Claxton “a crença em nossa própria
competência para fazer diferença no curso dos acontecimentos é fundamental para
a aprendizagem ao longo da vida” (2005, p. 47).
Claxton também afirma
83
“que muitas ferramentas estão prontas para o uso, mas temos de aprender
como usá-las.Para fazer bom uso de um processador de palavras, de uma
calculadora gráfica ou da Internet, é necessário um investimento de tempo
de aprendizagem. É preciso estudar os manuais, elaborar as aulas, explorar
as competências. Todavia feito este investimento, o objeto da aprendizagem
torna-se uma ferramenta que possibilita tipos de exploração e aprendizagem
diferentes, os quais podem conduzir a um melhor desempenho” (p.161).
3.8.5 Autonomia
3.8.6 Exclusão
[...] uma pessoa idosa sofre discriminação não somente pelo que ela é,
como um indivíduo, mas pelo que ela se torna enquanto pertencente a um
grupo que foi estereotipado de forma negativa. Em resumo, todas essas
características atribuídas às pessoas consideradas “velhas” (e.g.
passividade, cumplicidade, fraqueza, submissão, impotência) influenciam
como os outros vão perceber e interagir com ela, tanto no nível individual
quanto institucional (2003, p. 29).
Com o aumento da qualidade de vida, grande parte das pessoas que chega
à Terceira Idade está em condições de cuidar de si e até mesmo de pessoas com as
quais convivem, como pais, cônjuges e netos. Os grupos que necessitam de
assistência diária é menor.
Entendeu-se assim que a inclusão digital pode afetar a todos os que dela se
aproximam, acarretando uma radical mudança de mentalidade e de paradigmas.
94
Foto 20 - Monitor. Fonte: Autor, 2009. Foto 21 - Turma engajada. Fonte: Autor, 2009.
101
GRÁFICO 1 – PROFISSÃO
1
1
APOSENTADO
7
COMERCIANTE
5 SERVENTE
DO LAR
COSTUREIRA
1 FUNCIONÁRIA PÚBLICA
3
1
1 3
1º GRAU INCOMPLETO
3 1º GRAU COMPLETO
2º GRAU INCOMPLETO
2º GRAU COMPLETO
1 TÉCNICO
SUPERIOR
9
GRÁFICO 3 – IDADE
2
1
DE 40 A 50 ANOS
8
DE 50 A 60 ANOS
DE 60 A 70 ANOS
DE 70 A 80 ANOS
GRÁFICO 4 – CIDADE
PORTO UNIÃO
UNIAO DA VITÓRIA
17
Uma vez que as cidades são gêmeas, como era de se esperar, apenas um
sujeito reside em Porto União – SC, e os demais, em União da Vitória – PR.
105
GRÁFICO 5 – BAIRRO
2 1 SÂO GABRIEL
1
SÃO BASÍLIO MAGNO
1 CRISTO REI
9 POSSUI COMPUTADOR
9
NÃO POSSUI COMPUTADOR
106
POSSUI COMPUTADOR
NÃO POSSUI COMPUTADOR
JÁ TRABALHOU COM
COMPUTADOR
NÃO TRABALHOU COM
COMPUTADOR
15
1
1
NUNCA
ÀS VEZES
RARAMENTE
16
1
3
NUNCA
ÀS VEZES
RARAMENTE
SIM
NÃO
17
5 5 SIM
NÃO
SIM
NÃO
18
SIM
NÃO
SIM
NÃO
17
5 5 SIM
NÃO
SIM
NÃO
17
SIM
NÃO
6
SIM
NÃO
17
SIM
NÃO
6
SIM
NÃO
17
BÁSICO
SEM CONTATO
16
114
BÁSICO
SEM CONTATO
10
2
WINDOWS XP
MICROSOFT OFFICE
HARDWARE
7
1
2
NOTA 2
2 NOTA 5
NOTA 6
NOTA 7
1
2
NOTA 7
2 NOTA 8
NOTA 9
NOTA 10
NOTA 8
2
NOTA 9
6 NOTA 10
NOTA 8
3 NOTA 9
2 NOTA 10
117
NOTA 8
4 4
NOTA 9
NOTA 10
3.8.1 Avaliação
Desenvolvimento intelectual;
Persistência no desenvolvimento das tarefas;
Facilidade de assimilação da matéria;
Atitude positiva em relação ao estudo;
Pensamento criativo e independente;
Tem espírito de solidariedade e cooperação;
Observa as normas coletivas da disciplina;
Tem interesse e disposição para o estudo;
Resolve suas próprias dificuldades;
É responsável em relação às tarefas de estudo;
Tem iniciativa;
Tem presteza para iniciar as tarefas;
Apresenta as tarefas no prazo solicitado.
As avaliações foram realizadas continuamente, onde foi atribuída uma nota
final a cada aluno, pelo seu desempenho, através de testes, provas e trabalhos
escritos e práticos.
A aplicação da avaliação em laboratório de informática requereu a
construção de uma série de mecanismos que permitam a observação de todos os
passos percorridos pelo aluno, seu grau de cooperação e seu desempenho na
resolução de exercícios, provas e/ou testes.
Ao final de postular cada módulo (Introdução à Informática, Sistemas
Operacionais, Windows XP, Internet, Word, Excel, Power Point, Hardware e Redes),
aplicaram-se exercícios e trabalhos correspondentes, e ainda foi motivo de avaliação
a disciplina, a participação e a assiduidade.
Como se pode observar, a avaliação tem um papel muito importante no
processo de ensino-aprendizagem, pois através dela que acompanha-se e mede-se
a construção do conhecimento do aluno.
Neste trabalho, procurou-se mostrar a necessidade de uma avaliação
pedagógica integral, que leve em conta não somente o desempenho cognitivo, mas
também fatores afetivos.
119
4 CONCLUSÃO
apoio, nesta fase, fazendo com que a velhice seja vista de forma positiva, da
convivência e da valorização da pessoa idosa por sua história, sabedoria e
contribuição às famílias e à sociedade.
Observou-se que a inclusão digital tem muita teoria e pouca prática. O
correto seria criar e manter um cenário favorável para a população, e não toda vez
que muda as nossas lideranças políticas voltar a “estaca zero”.
Um projeto deste porte tem que haver início, meio e fim, sem demagogia e
egocentrismo partidário, pois a educação não possui recoll. Sobretudo a terceira
idade é uma parcela da sociedade não só excluída digitalmente, mas em várias
esferas da vida cotidiana e do conhecimento.
"Computador Para Todos" é um programa que não tem qualquer iniciativa
voltada para a alfabetização digital. É um projeto governamental totalmente focado
em custos: prevê isenção de tributos para máquinas de razoável valor, facilidades no
financiamento de micros com configuração pré-determinada e acesso subsidiado à
internet. O público alvo dessas máquinas são pessoas que ainda não têm
computadores em suas casas e, sem as facilidades de preço e financiamento, não
teriam condições de comprá-los. As operadoras de telefonia fixa prevêem que 90%
desses novos usuários conectem-se à internet.
Esse tipo de plataforma deve ser adotado em países desenvolvidos e em
desenvolvimento, pois ele vai contra os monopólios. Relacionado à idéia de
democracia e justiça social está o software livre. Não é só grátis, representa o uso
para todos, quebrando a fronteira da exclusão digital.
Basta facilitar a proliferação de computadores, e o ser humano? Senão
souber como usar a ferramenta para obter benefícios, ela servirá apenas para bater-
papo, mandar e-mails e descontrair. Ora, estamos na era do conhecimento, em que
o valor está nas informações de qualidade.
Na pesquisa, ao final dos testes, embora os sujeitos tenham afirmado que
acharam os procedimentos fáceis ou tenham responsabilizado a si pelos erros do
processo, acredita-se que tenham formada uma idéia de que os erros e dificuldades
encontrados durante a tarefa sejam causados por inexperiência e insegurança com a
máquina e com o ambiente.
As respostas finais dadas pelos sujeitos da pesquisa demonstraram que
estes entendem que é papel do usuário adaptar-se à tecnologia, em vez de, como
afirma Norman (1988), a tecnologia adaptar-se às necessidades do usuário.
124
5 REFERÊNCIAS
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teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003, p. 75-
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MÜLLER, Marisa Campio; SILVA, Juliana Dors Tigre da. (orgs.). Espiritualidade e
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ANEXOS
132
LISTA DE ANEXOS