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TERMOTERAPIA SUPERFICIAL

Profa Aline Gomes


TERMOTERAPIA SUPERFICIAL

Amplo grupo de recursos usados para fornecer


energia ao corpo.

¢ Definição
ü É o método de aquecimento por contato físico entre o
agente terapêutico e o tecido.
TERMOTERAPIA SUPERFICIAL

¢ Calor

ü Energia transferida entre dois sistemas físicos.

¢ Temperatura

ü Grandeza física que expressa a medida da agitação dos


átomos ou moléculas de um corpo.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
¢ Condução
ü Colisão entre os átomos;
ü Dependente da área de superfície em contato com o agente
térmico;
ü Tecido adiposo = baixa condutividade térmica;
ü Mais comum na termoterapia;
ü Bolsas térmicas, banho de parafina.
¢ Convecção
ü Partículas que se movimentam de um local para outro;
ü Líquidos e gases (água, ar);
ü Ventilador, turbilhão, fluidoterapia.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR

¢ Conversão
ü Conversão de energia não térmica em calor;
ü Transformação de energia;
ü Ultrassom, diatermias.
¢ Radiação
ü Ondas eletromagnéticas;
ü Não precisa de um meio para que ocorra a transmissão
(sem contato físico);
ü Luz do sol, calor da fogueira.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR

¢ Evaporação

ü Átomos em estado líquido recebem energia suficiente e


passam ao estado de vapor.
Evaporação
INDICAÇÕES

¢ Controle da dor;

¢ Acelerar reparo tecidual;

¢ Incremento ao fluxo sanguíneo;

¢ Reduzir rigidez tecidual.


EFEITOS TERAPÊUTICOS

¢ Aumento da temperatura ® elevação da energia


cinética das moléculas;

¢ Expansão de matéria ® afastamento das moléculas;

¢ Aceleração das reações químicas;

¢ Redução da viscosidade de fluidos.


EFEITOS TERAPÊUTICOS

¢Respostas hemodinâmicas

¢Respostas neuromusculares

¢Respostas metabólicas
RESPOSTAS HEMODINÂMICAS
EFEITOS TERAPÊUTICOS
¢ Respostas metabólicas
ü Aumenta reações químicas e enzimáticas

ü Aumenta metabolismo
ü Acelera cura de feridas crônicas

ü Temperatura ideal 40ºC a 45ºC;


ü Metabolismo pode aumentar 13% para cada aumento de 1° C;
ü Acima de 45ºC = desnaturação de proteínas e queimadura;
ü Abaixo = não causa efeito terapêutico.
EFEITOS TERAPÊUTICOS

¢ Respostas metabólicas

ü Redução da viscosidade dos tecidos;


ü Aumento da extensibilidade do colágeno;
ü Reparo tecidual:
• Após fases iniciais, melhora aporte de O2 por aumentar
fluxo sanguíneo.
Inflamação

MMP 1
HSP 47
IL-1 TNF-b Metaloproteinase TGF-b
(2 dias)

Tropoelastina
Degrada Fibrilina
MMP13 colágeno Procolágeno I e III
(28 dias)
HSP – HEAT SHOCK PROTEIN

¢ Proteínas do estresse térmico = protetoras moleculares;

¢ Presente no Retículo Endoplasmático do fibroblasto;

¢ Síntese de novo colágeno;

¢ Capturam protocolágeno anormal;

¢ Protege o colágeno tipo I durante sua síntese.

(Del Pino, 2006)


EFEITOS TERAPÊUTICOS

¢ Respostas neuromusculares

ü Estímulo de termorreceptores cutâneos = aumenta limiar de


dor;
ü Aumento do fluxo sanguíneo e redução da dor por
isquemia;
ü Reduz espasmo muscular;
ü Relaxamento muscular.
TERMOTERAPIA

¢ Mudança de temperatura dependerá de:


ü Diferença de temperatura entre o agente e o tecido;
ü Duração da exposição ao calor (minutos);
ü Tamanho da área exposta (cm2);
ü Espessura do meio de acoplamento;
ü Condutividade do meio térmico:
• Gordura é isolante: uso de calor profundo.

¢ Temperatura aumenta 1°C a uma profundidade de 3 cm.


TERMOTERAPIA - CLASSIFICAÇÃO
¢Superficial
ü Parafina, compressa quente (articulações superficiais,
relaxar músculos);
ü Atinge até 2 cm;
ü Tempo geralmente entre 10 a 20 min;
ü A temperatura da fonte é de extrema importância e
varia com o recurso.

¢Profundo
ü 3 a 5 cm à OC, US, Microondas.
TERMOTERAPIA

• Aplicação terapêutica do calor.


APLICAÇÕES

¢ Distúrbios músculo-esqueléticos e neuromusculares

¢ Torções,
¢ Tensões,
¢ Rigidez articular,
¢ Espasmos musculares.
PRECAUÇÕES

¢ Feridas abertas

ü Parafina aumenta risco de contaminação, difícil remoção;


ü Perda da continuidade reduz isolamento tecidual
subcutâneo;
ü Aplicar menor temperatura e menor tempo; ?
ü Aplicar nas proximidades.
PRECAUÇÕES
¢ Lesão aguda ou inflamação

ü Agravar a lesão;
ü Observar sinais inflamatórios;
ü Não aplicar nas primeiras 48-72 horas pós-lesão.

¢ Edema

ü Vasodilatação = ultrafiltração;
ü Aumenta inflamação.
PRECAUÇÕES
¢ Infecção
¢ Introduzida por ferida aberta;
¢ Partículas
podem permanecer nas lesões;
¢ Água e materiais úmidos podem transmitir infecções se
não controlados (banhos de parafina).

¢ Circulação prejudicada e/ou regulação térmica


reduzida
ü Idosos e crianças;
ü Mecanismo de proteção tecidual contra queimaduras está
reduzido.
PRECAUÇÕES

¢ Gestação
ü Hipertermia materna = prejuízo ao feto;
ü Aplicação local;
ü Evitar imersão.

¢ Queimaduras
¢ Principal risco;
¢ Ocorrem se os materiais forem testados de forma inadequada;
¢ Circulação comprometida e tecidos desvitalizados.
PRECAUÇÕES

¢ Implante metálico no local da aplicação


ü Metais possuem maior calor específico que tecidos humanos;
ü Excelentes condutores térmicos.

¢ Insuficiência cardíaca
ü Calor provoca efeitos sistêmicos;
ü Aumenta demanda cardíaca;
ü Monitorar com cautela caso a aplicação for necessária.
PRECAUÇÕES

¢ Áreas desmielinizadas

ü Síndrome do túnel do carpo;


ü Aprisionamento do nervo ulnar;
ü Pode haver bloqueio na condução.
PRECAUÇÕES

¢ Evitar contato direto sobre a pele;

¢ Utilizar toalha seca;

¢ Verificações após 5 minutos de aplicação;

¢ Reavaliar a pele após término da terapia.


CONTRAINDICAÇÕES
¢ Redução da sensibilidade;
¢ Pacientes confusos;
¢ Circulação comprometida (trombose, AVE, infarto);
¢ Hemorragias recentes ou potencial;
¢ Feridas abertas (tecidos lesados ou infectados);
¢ Certas condições da pele:
¢ Carcinoma de pele, ou outros carcinomas;
¢ Dermatite aguda;
¢ Comprometimento cardiovascular;
¢ Olhos.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Parafina

¢ Ponto de fusão de 45°C a 56°C;


¢ Maisóleo mineral 42° C a 50° C;
¢ Calor específico da parafina é menor do que da água;
¢ Usada em extremidades;
¢ Aplicação
¢ Imersão
¢ Enfaixamento
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Parafina
¢Técnica:
¢ Lavar a parte do corpo a ser tratada;
¢ Explicar ao paciente sobre o procedimento.

¢ Imersão Contínua

1- Sete imersões repetidas para formar luva ou meia


2- manter imersão por 30 minutos;
3- Remover o revestimento de parafina;
4- Reavaliar pele e solicitar feedback do paciente.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Imersão contínua com retenção

1- sete imersões para formar revestimento;


2- imersão contínua 30 minutos no tanque;
3- mantém por mais 30 minutos do revestimento de
parafina em contato com a pele fora do tanque;
4- enfaixamento é opcional;
5- remoção do revestimento;
6- reavaliar pele e solicitar feedback do paciente.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Imersão + Enfaixamento

1- 10-12 imersões = luva ou meia;


2- Envolver a área com parafina em plástico;
3- Enfaixar ou envolver com toalha;
4- Tempo: 30 minutos fora do tanque;
¢ O paciente deve sentir um calor agradável, morno;
5- remoção do revestimento;
6- reavaliar pele e solicitar feedback do paciente.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Pincelamento + Enfaixamento

1- 7 a 10 camadas de parafina aplicadas com pincel;


2- Enfaixar ou envolver com toalha;
3- Tempo: 30 minutos fora do tanque;
¢ O paciente deve sentir um calor agradável, morno;

4- remoção do revestimento;
5- reavaliar pele e solicitar feedback do paciente.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Bolsa de Gel
¢ 70oC; (colocar toalhas entre a pele e a bolsa; quanto mais quente mais
toalhas para proteção); temperatura final entre 40 e 42oC;
¢ Envolver com plástico ou toalha;

¢ Troca de calor por condução;


¢ Bolsas aquecidas colocadas sobre a pele;
¢ O paciente deve sentir um calor agradável, morno;
¢ Monitorar constantemente;
¢ Evitar deitar sobre a bolsa = compressão vasos, reduz a dissipação;
¢ Deixar de 10 a 20 min.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Compressa Úmida

¢ Imersas em água quente;


¢ Temperatura em torno de 36 - 41°C;
¢ Deve ser trocado a cada 5 minutos.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢Hidroterapia

¢ Turbilhão e piscinas térmicas;

¢ Temperatura em torno de 36 - 41°C;

¢ Pacientes ortopédicos - 32°C;

¢ Pacientes neurológico - 36°C;

¢ Turbilhão: Estimulação de receptores na pele – mecanismo das


comportas.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO

¢ Banho de Contraste
¢ Indicação
¢ Edemas subagudos
¢ Equipamento necessário
¢ Dois recipientes
¢ Água fria - 10 a 16° C
¢ Água quente - 40 a 42° C
¢ Método
¢ Duração de 20 minutos
¢ Cinco imersões frias de um minuto
¢ Cinco imersões quentes de três minutos
SELEÇÃO DO RECURSO
¢ Quente
¢ Quente ou Frio
¢ Tranquilizante e relaxante;
¢ Aumenta fluxo sanguíneo;
¢ A decisão por um recurso ¢ Acelera ação enzimática
ou outro irá depender da (cicatrização);
apresentação do ¢ Diminui a rigidez.
tecido/lesão:
¢ Estágio da inflamação;
¢ Edema;
¢ Extensibilidade do colágeno;
¢ Dor;
¢ Espasmo / Espasticidade;
¢ Preferência do paciente.
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA
RADIAÇÃO INFRAVEMELHA

¢ As radiações infravermelhas produzem aquecimento ao


serem absorvidas pela matéria;

¢ IV: espectros de 0,78 – 1,5 nm (uso na prática clínica)

¢ Fonte de radiação infravermelha:

ü Sol – fonte natural;

ü Geradores luminosos – fonte artificial.


As radiações podem ser refletidas, absorvidas,
transmitidas e sofrer refração;

• Absorção depende de:


üEstrutura e tipo de tecido;
üvascularização, pigmentação;
ücomprimento de onda;
üângulo de incidência na superfície
üpotência da lâmpada e distância da lâmpada e tecido;
ütempo de exposição.

• Aquecimento do tecido corporal


ü Superficial;
ü Provocado por vibração molecular;
ü Aumenta metabolismo; atividade celular.
RADIAÇÃO INFRAVEMELHA

¢ Produção
¢ Produzida artificialmente pela passagem de uma corrente elétrica
através de um gás inerte de baixa pressão.
¢ Indicações
¢ Dor;
¢ Rigidez articular;
¢ Edema;
¢ Lesões de pele (psoríase).
RADIAÇÃO INFRAVEMELHA
¢ Dose

¢ Relato sensitivo do paciente;

¢ Depende da potência da lâmpada (watts);

¢ Depende da distância entre a lâmpada e o paciente;

¢ Depende da duração do tratamento;

¢ Temperatura entre 36°C e 38°C;

¢ Duração do tratamento 10 a 20 minutos.


RADIAÇÃO INFRAVEMELHA
¢ Riscos
¢ Pele – queimaduras;

¢ Tecidos subdermais – aumento de adesões em cicatrizes


pós-cirúrgicas;
¢ Idosos = sintomas de desidratação (redução de PA,
tontura, cefaléia);
¢ Testículos – Redução temporária da contagem de
espermas;
¢ Sistemas respiratório – Apnéia em bebês;
¢ Dano óptico - queimaduras de córnea, lesões da retina e
do cristalino.
RADIAÇÃO INFRAVEMELHA
¢ Contraindicações
¢ Áreas com sensibilidade térmica cutânea ruim ou
deficiente;
¢ Doenças cardiovasculares avançadas;
¢ Áreas com circulação periférica comprometida;
¢ Tecido cicatricial;
¢ Lesão por pressão;
¢ Tecido maligno na pele;
¢ Estado febril;
¢ Testículos.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

1- Explicar o paciente sobre o procedimento e


posicioná-lo adequadamente;
2- Higienizar a pele do paciente no local que receberá
irradiação (pele limpa, descoberta e seca);
3- Evitar exposição aos olhos
¢ Cobri-los quando houver possibilidade de serem
irradiados (prevenir ressecamento);
4- Posicionar a lâmpada perpendicular à pele para
máxima absorção;
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

5- Manter a lâmpada afastada da pele entre 50 e 75cm;


6- Dosar a intensidade do calor gerado pela
sensibilidade térmica do paciente e termômetro;
¢ Dependerá da potência da lâmpada, da distância entre a
mesma e a pele, e da duração do tratamento;
¢ 40oC e 45oC;
¢5 min a 25 min (conforme natureza da lesão, tamanho
do área e cronicidade).
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

7- Desligar o equipamento;

8- Reavaliação da pele (leve a moderadamente quente,


hiperemia);

9- Solicitar feedback do paciente.

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