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BACHARELADO EM PSICOLOGIA
ALZHEIMER
AVALIAÇÃO
OBS.:
2019
2
ALZHEIMER
Neuroanatomofisiologia
Renato Saraiva
ALZHEIMER
Neuroanatomofisiologia
2019
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 8
6. TRATAMENTO ................................................................................................... 44
7. PREVENÇÃO ..................................................................................................... 54
8. INCIDÊNCIA ....................................................................................................... 54
9. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 55
Lista de figuras
Figura 1 .................................................................................................................................................. 34
7
RESUMO
8
1. INTRODUÇÃO
9
2. O QUE É DEMENCIA
A demência é uma diminuição, lenta e progressiva, da função mental, que afeta a
memória, o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender.
Os sintomas progridem de tal forma que as pessoas não podem realizar suas
tarefas sozinhas, tornando-as totalmente dependentes dos outros.
2.1. Causas
Comumente, a demência ocorre como uma doença do cérebro sem qualquer outra
causa (o que é chamado de doença cerebral primária), mas pode ser provocada
por diversos problemas.
Demência vascular
Demência por corpos de Lewy
Demência frontotemporal (como doença de Pick)
Demência relacionada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV)
Muitas pessoas sofrem de mais do que uma dessas demências (um transtorno
denominado demência mista).
A maior parte das condições que causam demência não pode ser revertida, mas
algumas podem ser tratadas e podem ser chamadas de demência reversível.
(Alguns especialistas utilizam o termo demência apenas para os quadros clínicos
que progridem e que não podem ser revertidos e utilizam termos como
encefalopatia ou perda cognitiva quando a demência pode ser parcialmente
reversível.) O tratamento muitas vezes pode curar essas demências se o cérebro
não foi muito danificado. Se o dano cerebral for muito extenso, muitas vezes o
tratamento não reverte a lesão, mas pode evitar novas lesões.
2.4. Sintomas
Progressão dos sintomas de demência
A função mental das pessoas com demência deteriora-se num prazo de 2 a 10
anos. No entanto, a demência progride a um ritmo diferente, dependendo da sua
causa:
Nas pessoas com demência vascular (as quais geralmente são causadas por
acidente vascular cerebral), os sintomas tendem a se agravar em fases
súbitas com cada novo acidente vascular cerebral, e melhoram um pouco nos
intervalos.
Naqueles que sofrem da doença de Alzheimer ou de demência por corpos de
Lewy, os sintomas tendem a se agravar de forma contínua.
Na doença de Creutzfeldt-Jakob, a demência progride de forma rápida e
contínua.
Perda de memória
Problemas em usar a linguagem
Mudanças na personalidade
Desorientação
Além disso, as pessoas com demência normalmente têm cada vez mais dificuldade
em fazer o seguinte:
Entender a linguagem
Fazer muitas tarefas diárias, como encontrar o seu caminho e lembrar onde
foram colocados os objetos
As pessoas muitas vezes se perdem. Podem não ser capazes de encontrar o seu
próprio quarto ou banheiro. Podem andar, mas estão mais propensas a cair. Em
aproximadamente 10% das pessoas, essa confusão leva a uma psicose, como
alucinações, delírios ou paranoia.
Conforme a demência progride, dirigir torna-se cada vez mais difícil, pois requer a
tomada de decisões rápidas e a coordenação de muitas habilidades manuais. As
pessoas podem não se lembrar aonde estão indo.
Os padrões do sono podem ser anômalos. A maioria das pessoas com demência
dorme uma quantidade adequada de horas, mas passam menos tempo em sono
profundo. Como resultado, podem tornar-se inquietas durante a noite. Também
podem ter problemas para adormecer ou manter o sono. Se as pessoas não se
exercitam o suficiente ou não participam de muitas atividades, podem dormir muito
durante o dia. Então não dormem bem durante a noite.
Quando as pessoas com demência não conseguem dormir, podem vagar, gritar ou
bradar.
Não se sabe por que a Doença de Alzheimer ocorre, mas são conhecidas algumas
lesões cerebrais características dessa doença. As duas principais alterações que se
apresentam são as placas senis decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide,
anormalmente produzida, e os emaranhados neurofibrilares, frutos da
hiperfosforilação da proteína tau. Outra alteração observada é a redução do número
das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses), com redução
progressiva do volume cerebral.
Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença
de Alzheimer. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda
sem diagnóstico.
Embora os vários fatores de risco genéticos - APP, PS1 e PS2 - estejam associados
à doença de Alzheimer, a presença do alelo do gene apolipoproteína E do tipo 4
(apoE4) demonstrou uma maior associação ao número de placas senis e placas
vasculares, além de uma redução da função colinérgica em cérebros de pacientes
portadores dessa patologia. O gene da APP localizado no cromossomo 21 e seu
papel patogênico têm sido amplamente investigados em função do acúmulo da
proteína Aβ em cérebros de pacientes portadores da doença de Alzheimer.
Em relação às PS, mais de 40 mutações têm sido descritas para PS1 (cujo gene
está localizado no cromossomo 14), as quais podem, subseqüentemente, resultar na
forma esporádica da doença de Alzheimer. Mutações nas PS 1 e 2 seletivamente
aumentaram a produção de substância Aβ em cultura de células e em cérebros de
24
Além disso, outro estudo também demonstrou que neurônios tratados com inibidores
da COX-1, como o ibuprofeno e o ácido acetilsalicílico, foram mais resistentes aos
efeitos da Aβ, em comparação aos neurônios tratados com inibidores da COX-2. O
estudo também demonstrou uma redução na produção de PGE2 nos neurônios
tratados com inibidores da COX-1 e COX-2. A indometacina foi capaz de suprimir a
expressão de numerosos genes pró-inflamatórios em monócitos, além da micróglia.
A administração da indometacina também produziu neuroproteção por inibir a
indução da COX-2, a qual foi capaz de potencializar a excitotoxicidade e aumentar a
produção de radicais livres e fatores de necrose.
essa droga não foi capaz de modificar os níveis de Aβ e APP no soro e no plasma,
sugerindo que a COX não exerceu um papel importante na secreção de APP.
4. CAUSAS DO ALZHEIMER
É desconhecido o que causa a doença de Alzheimer, mas uma parte disso provém
de fatores genéticos: Cerca de 5 a 15% dos casos afetam pessoas com
antecedentes familiares. Podem estar envolvidas várias anormalidades genéticas
específicas. Algumas dessas anormalidades podem ser herdadas apenas quando
um dos pais tem o gene anormal. Ou seja, o gene anormal é dominante. Um pai ou
mãe afetado tem 50% de chance de transmitir o gene anormal para cada filho.
Cerca de metade desses filhos desenvolvem a doença de Alzheimer antes dos 65
anos.
Epsilon-3: As pessoas com o tipo epsilon-3 não estão protegidas nem são
mais propensas a desenvolver a doença.
No entanto, os testes genéticos para apo tipo E não podem determinar se uma
pessoa específica desenvolverá a doença de Alzheimer. Portanto, esse teste não é
recomendado rotineiramente.
Aumento dos níveis de tau: Uma proteína anormal componente das tranças
neurofibrilares e do beta-amiloide
5. EVOLUÇÃO DO ALZHEIMER
Na fase leve, podem ocorrer alterações como perda de memória recente, dificuldade
para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade para
tomar decisões, perda de iniciativa e de motivação, sinais de depressão,
agressividade, diminuição do interesse por atividades e passatempos.
Na fase moderada, são comuns dificuldades mais evidentes com atividades do dia a
dia, com prejuízo de memória, com esquecimento de fatos mais importantes, nomes
de pessoas próximas, incapacidade de viver sozinho, incapacidade de cozinhar e de
cuidar da casa, de fazer compras, dependência importante de outras pessoas,
necessidade de ajuda com a higiene pessoal e autocuidados, maior dificuldade para
falar e se expressar com clareza, alterações de comportamento (agressividade,
irritabilidade, inquietação), ideias sem sentido (desconfiança, ciúmes) e alucinações
(ver pessoas, ouvir vozes de pessoas que não estão presentes).
Estágio inicial
Estágio avançado
Distúrbios de memória são muito sérios e o lado físico da doença torna-se mais
óbvio. A pessoa pode:
Figura 1
35
Tendo em vista a heterogeneidade genética da DA, com pelo menos cinco ou seis
genes principais responsáveis além de outros provavelmente envolvidos, torna-se
difícil realizar um aconselhamento genético com base em um único modelo teórico e
mendeliano. Assim, para estimar-se a recorrência da DA em famílias de afetados,
utilizam-se os chamados riscos empíricos, que são estimativas baseadas em
estudos populacionais e em famílias de afetados.
5.4. Sintomas
A doença de Alzheimer provoca diversos dos mesmos sintomas como em outras
demências, como o seguinte:
Perda de memória
Problemas em usar a linguagem
Mudanças na personalidade
Desorientação
Por fim, as pessoas com a doença de Alzheimer não podem andar ou cuidar de
suas necessidades pessoais. Podem ficar incontinentes e incapazes de engolir,
comer ou falar. Essas mudanças as colocam em risco de desnutrição, pneumonia e
lesão por pressão (úlceras de decúbito). A memória é completamente perdida.
5.9. Diagnóstico
Avaliação de um médico
6. TRATAMENTO
Medidas de segurança e apoio
São tratadas a dor e outras doenças ou problemas de saúde (por exemplo uma
infecção do trato urinário ou uma constipação). Esse tratamento pode ajudar a
manter a função em pessoas com demência.
Seguir uma rotina diária de tarefas como tomar banho, comer e dormir ajuda as
pessoas com doença de Alzheimer a lembrarem das coisas. Seguir uma rotina
regular na hora de dormir pode ajudá-las a dormir melhor.
Estável: Estabelecer uma rotina regular para tomar banho, comer, dormir e outras
atividades pode proporcionar uma sensação de estabilidade às pessoas com
demência. O contato regular com as mesmas pessoas também pode ajudar.
6.3. Medicamentos
Os inibidores da colinesterase donepezila, galantamina e rivastigmina aumentam o
nível do neurotransmissor acetilcolina no cérebro. Esse nível pode ser baixo em
pessoas com doença de Alzheimer. Esses medicamentos podem melhorar
temporariamente a função mental, incluindo a memória, mas não retardam a
progressão da doença. Apenas algumas das pessoas que têm a doença de
Alzheimer se beneficiam desses medicamentos. Para essas pessoas, os
medicamentos podem regredir efetivamente a doença em 6 a 9 meses. Esses
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Aprender como atender com eficácia as necessidades das pessoas com demência
e o que esperar delas: Por exemplo, os cuidadores precisam saber que fazer a
repreensão ao cometer erros ou não se lembrar de algo só pode piorar os
comportamentos. Esse conhecimento ajuda a evitar sofrimento desnecessário. Os
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Procurar ajuda quando for necessário: Muitas vezes estão disponíveis reduções de
encargos de cuidado contínuo 24 horas por dia de uma pessoa com demência,
dependendo do comportamento e das capacidades específicas da pessoa e dos
recursos familiares e comunitários. As agências sociais, incluindo o departamento
de serviço social do hospital da comunidade local, podem ajudar a localizar fontes
apropriadas de ajuda. As opções incluem programas de auxílio, visitas de
enfermeiros em casa, assistência de manutenção da casa em tempo integral ou
parcial e a assistência residente. Podem ficar disponíveis os serviços de transporte
e alimentação. Os cuidados em tempo integral podem ser muito caros, mas muitos
planos de seguros cobrem uma parte dos custos. Os cuidadores podem se
beneficiar de aconselhamento e dos grupos de apoio.
7. PREVENÇÃO
8. INCIDÊNCIA
9. CONCLUSÃO
Concluímos assim que Alzheimer é uma doença que caracteriza demência e pode ser de
caráter filogenético por herança de genes ou ontogenético por vivencias que podem fazer
com que o paciente fique exposto a doença e assim a desenvolva como forma de
consequência de suas experiências físicas e emocionais.
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10. REFERENCIAS