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T931t

Turban, Efraim.
Tecnologia da informação para gestão [recurso eletrônico]
: em busca do melhor desempenho estratégico e operacional /
Efraim Turban, Linda Volonino ; tradução: Aline Evers ;
revisão técnica: Ângela Freitag Brodbeck. – 8. ed. – Dados
eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2013.

Editado também como livro impresso em 2013.


ISBN 978-85-8260-016-0

1. Administração. 2. Gestão da informação. 3. Tecnologia


da informação – Aplicabilidade nas organizações. I. Volo-
nino, Linda. II. Título.

CDU 658

Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052


d. Que impactos essa rede pode ter em outros meios de to de Trânsito e também de que forma esses riscos po-
transporte? Essas mudanças seriam benéficas ou preju- dem impactar você ou seu trabalho; por exemplo, ima-
diciais ao meio ambiente? gine que você precisa completar uma tarefa importante
e. O contribuinte paga pelo desenvolvimento e pela ma- e perdeu o prazo por causa de uma queda/descontinui-
nutenção de redes, que são utilizadas gratuitamente dade inesperada da rede.
pelos trabalhadores. Como todos os contribuintes se b. Pense que cada risco imaginado se concretizou. Discu-
beneficiam de uma rede que é mantida pelos impostos? ta as seguintes questões: Há responsáveis pelas con-
sequências? Quem é o responsável? Assuma que não
2. Debate: Imagine que sua cidade/região tem uma rede Wi-
existe um culpado (“problemas com tecnologia acon-
MAX/Wi-Fi parecida com a que existe no Novo México. Ima-
tecem”), que a culpa é do Departamento de Trânsito
gine, também, que você terá de viajar em média uma hora de
como provedor ou que é culpa do usuário. Ou seja,
trem diariamente e que depende da rede do Departamento
quando as coisas dão errado na rede, quem leva a culpa
de Trânsito para fazer seu trabalho.
e quem sofre as consequências?
a. Identifique quatro riscos relacionados a seu trabalho
que enfrentará por ser usuário da rede do Departamen-

4.1 Redes empresariais


As redes empresariais dão suporte a quatro funções ou necessidades básicas:
• Mobilidade: acesso seguro e confiável de qualquer lugar em velocidades aceitáveis.
• Colaboração: trabalhar em equipe ou com outras pessoas, com membros que possuem
acesso e compartilham documentos ou outros tipos de arquivos.
• Relacionamentos: manter contato ou interagir com clientes, parceiros da cadeia de forne-
cedores, acionistas, funcionários, órgãos regulamentadores e assim por diante.
• Pesquisa: procurar e encontrar dados, documentos, planilhas, mensagens de e-mail e ou-
tras documentações de maneira fácil e eficiente.
O tráfego (sinais) e os circuitos que transmitem esse tráfego são comuns a todas as fun-
ções da rede. Os fundamentos de redes e compartilhamento de rede são discutidos a seguir.

NOÇÕES BÁSICAS As redes transmitem sinais entre um emissor (fonte) e um receptor (destino), conforme mos-
DE REDE trado na Figura 4.2. Os sinais carregam a voz ou os dados a serem transmitidos.
Sinais de comutação no caminho entre o emissor e o receptor. As redes precisam estar
conectadas a outras redes, incluindo a Internet. A transmissão de um sinal via uma série de
redes é possível por meio de comutadores e roteadores, que são dispositivos de hardware e
nós na rede. Os comutadores e roteadores tomam decisões sobre como lidar com pacotes e
estruturas; os sinais perdem energia à medida que viajam pela rede e precisam ser reforçados;
assim, os comutadores amplificam ou regeneram sinais a fim de mantê-los em movimento ao
longo dos caminhos que percorrem.
A transmissão de um sinal por comutadores e roteadores é chamada de comutação. Exis-
tem dois tipos de comutação:
• Comutação de circuitos: Uma vez que a conexão entre a fonte e o destino esteja estabe-
lecida, o caminho do sinal entre esses dois nós é dedicado e exclusivo. A comutação de
circuitos é uma tecnologia mais antiga, utilizada para ligações telefônicas. Os serviços de
telefonia analógica convencionais (plain old telephone service – POTS) e a maioria das
ligações feitas de telefones fixos normais são transmitidos, pelo menos parcialmente, por
um circuito dedicado que é utilizado apenas para aquela ligação. A característica distinti-
va é que o circuito não pode ser utilizado para qualquer outra ligação enquanto a sessão
(conexão) não tiver terminado.
• Comutação de pacotes: O caminho do sinal é digital e não é dedicado nem exclusivo. Em
outras palavras, as redes são compartilhadas. Por exemplo, um arquivo ou mensagem de
e-mail é quebrado em pequenos blocos, chamados de pacotes. A rede quebra o arquivo
Figura 4.2 Visão geral
da transmissão de um
sinal partindo do emissor/
Emissor ou Sinal Receptor ou
fonte e chegando ao re- Fonte Destino
ceptor/destino.
Capítulo 4 Gerenciamento e Mobilidade de Redes 95

ou a mensagem de e-mail em blocos (pacotes) com um tamanho específico. Cada pacote


carrega parte do arquivo ou da mensagem de e-mail, bem como as informações de rede,
como o endereço de IP do emissor, o endereço de IP do receptor e as instruções que infor-
mam à rede em quantos pacotes o arquivo ou mensagem de e-mail foi quebrado. Quando
os pacotes são transmitidos em uma rede compartilhada, como a Internet, eles seguem
caminhos diferentes até o destino, onde são reorganizados no formato da mensagem ori-
ginal. Para uma demonstração em flash de comutação de pacotes, visite o site pbs.org/opb/
nerds2.0.1/geek_glossary/packet_switching_flash.html.
As redes sem fio utilizam comutação de pacotes e roteadores sem fio. Os roteadores são
dispositivos que enviam os pacotes de uma rede à outra e conectam redes que usam diferentes
tecnologias. Os roteadores sem fio são, na verdade, roteadores com fio e com pontos de aces-
so sem fio (wireless access points – WAP) incluídos, que fornecem conexão com e sem fio ao
mesmo tempo. A Figura 4.3 mostra roteadores sem fio que utilizam antena para transmitir e
receber sinais.
Terminologia de rede. Para compreender as redes e os fatores que determinam sua funcio-
nalidade, é preciso familiarizar-se com os seguintes termos básicos sobre redes.
• Largura de banda: É a capacidade de uma rede, medida pela velocidade com que os da-
dos são transmitidos. A largura de banda depende do protocolo que é utilizado (802.11b,
802.11g, 802.11n, 802.16, etc.) e de quanto do sinal está disponível para o processamento.
Quanto mais fraco for o sinal, menor será a largura de banda e mais lenta será a velocida-
de de transmissão. Como uma analogia, vale pensar em um cano utilizado para transpor-
tar a água: quanto maior for o diâmetro do cano, maior será o volume de água que passará
por ele.
• Protocolo: São os padrões ou conjuntos de regras que governam como os dispositivos
em uma rede trocam (comunicam) informação e como eles precisam funcionar para que
“falem uns com os outros”. Uma analogia seria as regras de trânsito de um país. Na Aus-
trália, nas Bermudas e no Reino Unido, o protocolo é dirigir pela esquerda. Na China, na
Rússia e nos países da América do Norte, o protocolo é dirigir pela direita.
• TCP/IP: TCP/IP (transmission control protocol/internet protocol) são os protocolos de
Internet ou uma combinação de protocolos da Internet. A combinação TCP/IP foi cria-
da pelos Estados Unidos, mais especificamente pelo Departamento de Defesa, a fim de
garantir e preservar a integridade de dados, bem como manter as comunicações caso
acontecesse uma guerra. Os protocolos TCP/IP são utilizados pela maioria das redes para
garantir que todos os dispositivos de Internet possam se comunicar.
• Banda larga: Esse termo é um encurtamento para o termo largura de banda larga (broad
band-width). É um termo geral que significa velocidade rápida de transmissão. O contrá-
rio desse termo é banda estreita (narrowband), que se refere à velocidade lenta.

Figura 4.3 Roteadores


sem fio utilizam antenas
para transmitir sinais.
(Joachim Wendler/iSto-
ckphoto)
96 Parte II Infraestrutura de Dados e de Redes

• Velocidade de download: A rapidez com que os dados podem ser recebidos da Internet
ou de qualquer outra rede, ou a rapidez com a que a conexão pode entregar dados a um
computador ou dispositivo móvel.
• Velocidade de upload: Velocidade com que os dados podem ser enviados a uma rede ou
a velocidade com que a conexão pode transferir dados de um computador ou dispositivo
móvel. Normalmente, as redes estão configuradas de modo que o download seja mais
rápido que o upload.
• Banda larga de linha fixa: Descreve conexões de Internet via cabo ou DSL. Uma banda
larga de linha fixa se diferencia de uma banda larga móvel, que funciona sem fio e que usa
um sinal de rede móvel banda larga.
• Banda larga móvel: Descreve os diversos tipos de acesso à Internet em alta velocidade e
sem fio por meio de um modem portátil, telefone ou outro dispositivo. Diversos padrões
de rede podem ser utilizados, como GPRS, 3G, WiMAX, LTE UMTS/HSPA, EV-DO,
e alguns sistemas portáteis com base em satélites. Esses padrões são discutidos ao longo
do capítulo.
• 3G: Abreviação para o termo terceira geração de tecnologia de telecomunicações via celu-
lar. As redes 3G suportam serviços de multimídia e banda larga, a uma grande distância e
a velocidade mais rápidas do que as gerações anteriores – 1G e 2G. As redes 3G possuem
espectros maiores, porque utilizam conexões largas via satélite que se conectam a torres
de telecomunicação.
• 4G: Abreviação para o termo quarta geração. Os padrões de rede móvel 4G permitem
taxas de transferência de dados mais rápidas.

3G E 4G As tecnologias 4G representam o último estágio na evolução das tecnologias de dados sem fio.
A rede 4G tem uma velocidade média de download de 3 Mbps ou mais. Contrastando com
ela, as redes 3G de hoje têm uma velocidade média de apenas um décimo desse valor. Mesmo
que redes individuais, como a 2G e a 3G, tenham surgido separadamente, com seus próprios
objetivos, em breve elas serão convertidas em redes 4G. O que é importante ressaltar sobre
as redes 4G é que, diferentemente das redes 2G e 3G, elas não precisam de um subsistema de
comutação de circuitos. Em vez disso, as redes 4G se baseiam unicamente em pacotes de IP.
Em geral, os usuários podem obter conexão 4G sem fio por meio de um dos dois padrões:
WiMAX ou LTE (long-term evolution – evolução em longo prazo).
• A WiMAX se baseia no padrão IEEE 802.16 e está sendo implementada pela Clearwire
para clientes como a Sprint, a Comcast e a Time-Warner Cable para fornecer banda larga
sem fio.
• A LTE se baseia em tecnologia GSM que está sendo implementada pela Verizon, AT&T
e T-Mobile.
Até o fim de 2010, a Clearwire havia construído sua rede 4G WiMAX para todos os prin-
cipais mercados dos Estados Unidos, e a Verizon estava oferecendo seus serviços 4G LTE
comercialmente a 25 dos 30 principais mercados dos Estados Unidos.

AS REDES IP As redes IP formam a espinha dorsal da rede digital mundial. Elas incentivam a fusão de voz,
dados, vídeo e ondas de rádio, que podem ser digitalizadas em pacotes ou enviadas por meio
de qualquer rede digital. Essa convergência está acontecendo em escala global e está mudando
a forma como as pessoas, os dispositivos e os aplicativos se comunicam. Como mostra a Tabela
4.1, o melhor desempenho da rede, medido por sua capacidade de transferência de dados, ofe-
rece oportunidades fantásticas de mobilidade, comércio móvel, colaboração, gestão da cadeia
de fornecedores, trabalho à distância e outros ganhos em produtividade.

DISPOSITIVOS Os dispositivos devem ter a capacidade de se comunicar com a rede; eles o fazem tendo como
CONECTADOS À base os protocolos. Dispositivos e tecnologias conectados à rede – incluindo laptops, PDAs,
REDE celulares e smartphones, wikis, intranets, extranets, GPSs, terminais de pontos de vendas e
RFID – se comunicam utilizando redes para enviar/receber dados. Esses dados precisam ser
rapidamente coletados, processados, compartilhados e manuseados. Novos dispositivos wire-
less tornam a colaboração mais fácil e mais rápida. Pense nestes desenvolvimentos em dispo-
sitivos conectados à rede e nos desenvolvimentos que apontam para um ambiente empresarial
e um estilo de vida cada vez mais integrados e sempre conectados:
Capítulo 4 Gerenciamento e Mobilidade de Redes 97

TABELA 4.1 Crescimento das redes de alta capacidade

Taxa de transferência
Padrão da rede Geração de dados (Capacidade) Utilizado por Atualizações

GSM (Global System for 2G 9,6 Kbps Cingular, T-Mobile, a Atualizações incluem
Mobile Communications) maioria de transporta- GPRS, EDGE, UMTS,
doras europeias HSDPA.
CDMA (Code Division 2,5G 307 Kbps Verizon, Sprint Atualizações incluem
Multiple Access) 1xRTT, EV-DO, EV-DV.
EDGE (Enhanced Data for 3G 474 Kbps Cingular, T-Mobile
Global Evolution)
EV-DO (Evolution, Data 3G 2,4 Mbps Verizon, Sprint Terceira atualização para
Only) CDMA.
EV-DV (Evolution, Data 3G 3,1 Mbps Não nos Estados Unidos Atualização mais avança-
and Voice) da de CDMA.
HSDPA (High-Speed Data 3,5G 10 Mbps (6–7 Mbps é Cingular Atualização mais avança-
Packet Access) mais aproximado) da de GSM.
Recursos e vantagens
WiBro (Wireless Broad- 4G 50 Mbps Oferece a devolução de dados, portanto a conexão
band) é onipresente. As redes 4G integrarão redes com e
sem fio para permitir a oferta ininterrupta do serviço
a qualquer hora e em qualquer lugar. Desenvolvido e
lançado na Coreia do Sul.
WiMAX (IEEE 802.16e) 4G 70 Mbps Permite a entrega em 1 km (a partir do usuário da
(Worldwide Interoperabi- rede) de acesso de banda larga sem fio, como uma
lity for Microwave Access) alternativa ao cabo e DSL. A tecnologia possui lide-
rança técnica sobre as concorrentes.
LTE (Long-Term Evolution) 4G 277 Mbps Este padrão é desenvolvido pelo Third Generation
Partnership Projecto (3GPP), os mesmos padrões res-
ponsáveis por GSM, GPRS, UMTS e HSDPA.

• Em 2007, cerca de 5 mil tweets eram enviados por dia. Na metade de 2010, mais de 50
milhões de tweets eram enviados por dia, ou 600 tweets por segundo.
• Em 2011, mais de 85% dos aparelhos vendidos mundialmente vinham com algum tipo
de navegador. Nos mercados mais maduros, como a Europa Ocidental e o Japão, aproxi-
madamente 60% dos aparelhos vendidos eram smartphones com recursos sofisticados de
navegação.
• O primeiro telefone 4G da Sprint, o HTC EVO 4G, foi lançado no verão de 2010 com ve-
locidade 10 vezes maior do que a de telefones 3G. O aparelho roda um combo de EV-DO
Rev. A e WiMAX, com chamadas feitas ainda por CDMA e opções EV-DO/WiMAX
para dados.
• Em seu primeiro dia de vendas, em abril de 2010, cerca de 300 mil iPads foram vendidos
e os usuários do produto fizeram download de mais de 1 milhão de aplicativos e mais de
250 mil livros pela Apple Store.
• Em 30 horas de lançamento, em junho de 2007, a Apple vendeu 270 mil iPhones. Os iPho-
nes combinam telefonia móvel, reprodução de mídias e acesso à Web por meio de uma
rede AT&T sem fio. Em outubro de 2008, as vendas do iPhone chegaram a 10 milhões de
unidades.
• Aparelhos móveis equipados com tecnologia de transferência de dados de alta velocidade
(por exemplo, HSDPA) foram introduzidos no mercado em 2006. O pacote de acesso
HSDPA (high-speed downlink [or data] packet access – acesso a pacotes [ou dados] em
banda de alta velocidade) permite que a velocidade de dados chegue a 10 Mbps, conforme
demonstrado na Tabela 4.1. Em janeiro de 2007, a Cingular lançou o Motorola V3xx, o
primeiro telefone 3G da Cingular capaz de funcionar a 3.6 Mbps HSDPA. O V3xx possui
98 Parte II Infraestrutura de Dados e de Redes

frequência de banda tripla GSM/EDGE/HSDPA, o que significa que ele pode funcionar
utilizando qualquer uma dessas três redes, conforme listado na Tabela 4.1.
• Os avanços na localização de GPS e nas tecnologias sem fio de curto alcance, como o
Bluetooth e a Wi-Fi, podem fornecer inteligência sem precedentes, por exemplo, revolu-
cionar o trânsito e a segurança nas vias. Sistemas inteligentes de transporte desenvolvidos
por fabricantes de automóveis permitem que carros se comuniquem entre si e que enviem
alertas em caso de uma freada brusca. No caso de uma colisão, o sistema do carro pode
ligar automaticamente para os serviços de emergência. A tecnologia também poderia fre-
ar automaticamente caso fosse determinado que dois carros estivessem se aproximando
demais.
Os avanços nas redes, dispositivos e sensores RFID estão mudando radicalmente as infra-
estruturas de informação e os ambientes empresariais. Os exemplos anteriores e os padrões
de rede mostram a necessidade cada vez menor de se ter um computador físico, uma vez que
outros dispositivos oferecem acesso aos dados, às pessoas ou aos serviços a qualquer hora,
de qualquer lugar do mundo, em redes de alta capacidade utilizando a tecnologia de IP. As
velocidades baixas sem fio, comparadas às velocidades com fio, eram uma limitação. As redes
4G e os aparelhos avançados que funcionam com múltiplos padrões de rede oferecem uma
conectividade/mobilidade universal.
Fatores de avaliação de redes móveis. As pressões para oferecer um serviço seguro ao
cliente e aos parceiros de negócios a custos reduzidos, para ser responsável pelo meio ambien-
te e para atender 24 horas às necessidades de trabalhadores móveis e remotos aumentaram
a demanda de redes empresariais. Ao avaliar uma solução de rede móvel, os fatores a seguir
devem ser considerados:
1. Simplicidade: Fácil de implementar, gerenciar e utilizar
2. Conexão: Sempre possuir a melhor conexão possível
3. Inteligência: Funciona como pano de fundo, se integra facilmente a outros sistemas
4. Confiabilidade: Permite comunicações seguras e confiáveis

Questões para revisão


1. Qual é a diferença entre comutação de circuitos e de pacotes?
2. Qual é a diferença entre redes 3G e 4G?
3. O que é banda larga?
4. Quais são os padrões existentes de rede móvel?
5. Quais fatores deveriam ser levados em consideração ao escolher uma rede móvel?

4.2 Redes banda larga sem fio


As empresas estão passando de uma adoção assistemática de dispositivos móveis e infraestru-
tura para uma adoção de estratégias desenvolvidas a partir de recursos móveis. À medida que
as tecnologias que fazem parte da infraestrutura móvel evoluem, fica difícil identificar tecno-
logias estratégicas e evitar o desperdício de investimentos. No entanto, o custo e as pressões da
concorrência para que se faça isso continuam a se intensificar. Fatores que contribuem para o
uso da mobilidade incluem:
• Novos padrões e tecnologias sem fio
• Redes sem fio de alta velocidade
• Dispositivos móveis multitarefa
• Sistemas operacionais e aplicações móveis mais robustos
• Aumento da pressão competitiva, uma vez que os outros passam a adotar a tecnologia
móvel
• Aumento geral da velocidade dos negócios
Infraestrutura móvel. A infraestrutura móvel consiste na integração entre tecnologia, soft-
ware, suporte, medidas de segurança e dispositivos para o gerenciamento e entrega de comu-
nicações sem fio.
Capítulo 4 Gerenciamento e Mobilidade de Redes 99

Satélite

Internet Antena

Cabo/ DSL
Modem
Ponto de acesso à
rede sem fio

1 3

Radio
Waves Roteador
Wireless Network
2 PC Card

Antenas direcionais e
PC
PC Card
Laptop(s) ou Desktop(s)

1 Ponto de acesso equipado por rádio conectado à Internet


(ou via um roteador). Ele gera e recebe ondas de rádio
(até 133 metros).

2 Diversos dispositivos clientes equipados com PC Card,


gerando e recebendo ondas de rádio.

Figura 4.4 Como fun- 3 O roteador é conectado via Internet a um cabo ou modem DSL,
ciona o Wi-Fi. ou é conectado via satélite.

PADRÕES DE REDE A tecnologia sem fio (WI-FI) permite que computadores compartilhem uma rede ou uma co-
SEM FIO (WI-FI) nexão com a Internet sem o uso de fios e sem a necessidade de se conectar a uma rede privada.
As redes sem fio transferem grandes pacotes de dados em distâncias pequenas utilizando parte
de um espectro de rádio ou podem abranger áreas maiores, como as redes sem fio municipais,
que não são comuns por causa dos altos custos que demandam. A Filadélfia debateu se deve-
ria ir em frente com seus planos de instalação de rede sem fio, que custariam à cidade, de 215
km2, o valor de 10 milhões de dólares para instalação, ou cerca de 75 de dólares a cada 2 km2.
O custo para fazer a rede funcionar nos primeiros dois anos seria de 5 milhões de dólares.
As redes sem fio em geral são compostas por um roteador, que transmite o sinal, e um ou
mais adaptadores, que recebem o sinal e normalmente estão conectados a um computador.
Observe a Figura 4.4 para ter uma visão geral de como o sistema sem fio funciona. Transmis-
sores com potência maior, que cobrem uma área mais extensa, são conhecidos como estações
base. Os padrões de rede sem fio são:
• 802.11b. Este padrão compartilha o espectro com telefones sem fio de 2,4 GHz, fornos de
micro-ondas e muitos produtos com Bluetooth. Os dados são transferidos em distâncias
de até 100 metros.
• 802.11a. Este padrão funciona em 12 canais no espectro de 5 GHz na América do Norte, o
que reduz problemas de interferência. Os dados são transferidos aproximadamente cinco
vezes mais rápido do que no padrão 802.11b, aprimorando a qualidade do fluxo da mídia.
Ele tem largura de banda extra para arquivos grandes. Como os padrões 802.11a e b não
são interoperáveis, os dados enviados a partir de uma rede 802.11b não podem ser aces-
sados por redes 802.11a.
100 Parte II Infraestrutura de Dados e de Redes

• 802.11g. Este padrão funciona em três canais no espectro de 2,4 GHz, mas com a mesma
velocidade do padrão 802.11a. O padrão é compatível com o padrão 802.11b.
• 802.11n. Este padrão apresenta melhorias com relação aos padrões 802.11 anteriores por
causa da adição de tecnologia de múltipla entrada múltipla saída (multiple-input-multiple-
-output– MIMO), além de muitas outras características. A frequência varia de 2,4 GHz a 5
GHz com taxa de dados em cerca de 22 Mbps, mas talvez chegue a 100 Mbps.

REDES DE LONGA Existem três tipos gerais de redes móveis: redes de longa distância (WANS), WiMAX (Worl-
DISTÂNCIA SEM FIO dwide Interoperability for Microwave Access) e redes locais (Local Area Networks – LANs).
(WIRELESS WIDE As WANs, em computação móvel, são chamadas de WWANs (wireless wide area networks),
AREA NETWORKS – ou de redes remotas sem fio. A cobertura de uma WWAN depende do meio de transmissão
WWANS) e da geração da rede sem fio, que afeta diretamente a disponibilidade dos serviços. Dois dos
componentes de infraestruturas móveis e sem fio são LANs e WiMAX.
WLAN (Wireless Local Area Network). A WLAN é um tipo de rede local que utiliza ondas
de rádio de alta frequência em vez de fios para se comunicar com computadores e outros dis-
positivos, como impressoras, que são chamados de nós da rede. Uma WLAN normalmente
estende uma rede local com fio. As WLANs são construídas por meio da conexão de um ponto
de acesso sem fio a uma rede com fio.
WiMAX. O Fórum do WiMAX (wimaxforum.org) o descreve como “uma tecnologia baseada
em padrões que permite o acesso sem fio via banda larga de última milha como uma alterna-
tiva ao cabo e à DSL”. O WiMAX é uma rede de área metropolitana (MAN) sem fio baseada
no padrão 802.16, capaz de fornecer serviços de voz e de dados a distâncias de até 48 km, sem
as despesas do cabo ou as limitações de distância da DSL. O WiMAX não requer uma linha de
visão clara para funcionar. A Figura 4.5 mostra os componentes de uma rede WiMAX/sem fio.
Das empresas que responderam à pesquisa feita pela Forrester’s Enterprise Netbook and
Telecommunications Survey of North America and Europe em 2007, 32% citaram as “políticas
e estratégias móveis e sem fio” como uma prioridade (Forrester, 2007). Outras 15% afirmaram
que a mobilidade de um empreendimento é uma grande prioridade em seus negócios.

Questões para revisão


1. Que fatores contribuem para a mobilidade?
2. Como o sistema sem fio funciona?
3. O que é uma WLAN?
4. Por que o WiMAX é importante?
5. Quais são os principais provedores que estão ajudando a consolidar o empreendimento
móvel?

Notebook com
adaptador
WiMAX

WiMAX
hub

WiMAX Internet
rede

Estação base
Wi-Fi
Hotspots
Figura 4.5 Rede Wi-
MAX/Wi-Fi.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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