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GESTÃO DA QUALIDADE

APRESENTAÇÃO
Professor Sidney Ferreira
Histórico da Qualidade.
Definição da Qualidade.
Planejamento e Fases da Implementação da Qualidade.
Qualidade Total e Gestão da Qualidade – conceitos.
Modelos de Gestão.
Administração da Qualidade Total.
Gurus da Qualidade.

Ementa Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade.


Programa 5S.
Ciclo do PDCA – Processo de Melhoria Contínua.
MASP - Método de Análise e Solução de Problemas com uso
do Ciclo do PDCA.
Gerenciamento da Rotina.
Gerenciamento das Diretrizes.
Gestão por Processos.
Auditoria Interna e Tratamento de Não-
Conformidades.
Qualidade Total nos Serviços.
Sistema de Qualidade, Procedimentos e
Hierarquia da documentação.
Desafios da Produção, conceito de
Procedimentos e de Manuais.
Ementa Indicadores de Desempenho. Benchmarking,
Análise de Valor e Melhoramentos.
Normalização e ISO 9000.
Sistemas da Qualidade: ISO 9001, GMP, ONA.
Seis sigma e BSC. Diagramas, 5W2H, Ciclo
PDCA e PDSA, Kaisen e Kanban.
OBJETIVOS
2.1 Objetivos Gerais

Desenvolver as habilidades dos alunos em administração da qualidade na gestão das


organizações; Compreender, controlar e melhorar instrumentos de tomada de decisão;
Identificar o papel estratégico e os objetivos da administração da qualidade; bem como
técnicas de garantia de qualidade aplicadas a processos industriais, qualidade e a
competitividade no mercado e sustentabilidade dos negócios. Isso concederá ao aluno a
capacidade analítica para interpretar os fatores que influenciam a qualidade e produtividade
e propor estratégias e meios de intervenção para aprimorar o desempenho de uma
organização.
OBJETIVOS
2.2 Objetivos Específicos

Conhecer conceitos da qualidade e sua evolução ao longo do tempo. Saber aplicar


ferramentas e técnicas para melhoria da qualidade nas organizações. Conhecer os princípios
do controle e garantia da qualidade. Compreender os processos de elaboração de normas e
de certificação de produtos e sistemas. Conhecer procedimentos voltados para a qualidade
de projetos, qualidade no gerenciamento e na executiva das obras e qualidade no uso.
Compreender o processo de elaboração de indicadores de qualidade e produtividade.
Identificar sistemas de gestão e suas características, com ênfase nos sistemas de gestão da
qualidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• Mudança de
Aspectos básicos da • Motivação e
comportamento
gestão da qualidade Missão pessoal.
cultural

• Programa 5S e
• Princípios e valores. • Eficiência e Eficácia. Ferramentas de
priorização.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Referenciais da Gestão da qualidade
• Perspectiva histórica da Gestão da
Qualidade.
• Conceitos de qualidade.
• Dimensões da qualidade.
• Princípios e objetivos da qualidade.
• TQC, TQM e PNQ.
• Sistemas da Qualidade: ISO 9001, GMP,
ONA.
• Seis sigma e BSC.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PROCESSOS, AGENTES DA • PROCESSOS GERENCIAIS. • PROCESSOS DE GESTÃO. • AGENTES DE DECISÃO, • FERRAMENTAS BÁSICAS
QUALIDADE E TRANSFORMAÇÃO E DA GESTÃO DA QUALIDADE.
FERRAMENTAS GERENCIAIS CONSOLIDAÇÃO.

• SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Ambientes da • Gestão da qualidade • Gestão da qualidade


atuação da gestão da em ambientes de em ambientes
qualidade serviço. industriais.

• Gestão da qualidade • Gestão da qualidade • Gestão da qualidade


na pequena empresa. no serviço público. em ONGs.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

MÉTODOS DE • MASP. • FMEA E FTA. • CEP • TÉCNICAS GERENCIAIS


PREVENÇÃO E SOLUÇÃO DE MELHORIA
DE PROBLEMAS CONTÍNUA.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

NORMALIZAÇÃO • CONCEITO DE • CLASSIFICAÇÃO E TIPOS • MÉTODOS DE • PROBLEMAS NA


NORMALIZAÇÃO. DE NORMAS. NORMALIZAÇÃO. NORMALIZAÇÃO.

• PADRÕES TÉCNICOS,
PADRÕES SISTÊMICOS E
PADRÕES OPERACIONAIS.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO


Gestão para a • Perfil da • Estratégias e
Fundamentos • Liderança
excelência organização Planos
da excelência

• Informações
• Liderança • Clientes • Sociedade e • Pessoas
Conhecimento

• Elaboração
• Processos • Resultados de relatório de
gestão
Básica
CAMPOS, Vicente F. TQC: Controle da Qualidade
Total (no estilo japonês). Belo Horizonte. Fundação
Cristiano Otoni.
FEIGENBAUN, J. Controle da qualidade total. São
Paulo: Ed. Pearson, 2008 JURAN, J. M.; GRYNA,
Frank M. Controle da qualidade. São Paulo, SP:
BIBLIOGRAFIA Makron, 1991-1993. 9 v. ISBN 0-07- 460795-2
LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN,
Gilberto Luiz José. Administração: princípios e
tendências. São Paulo, SP: Saraiva, 2003.
MARSHALL Junior, Isnard. Gestão da Qualidade. 9.
ed. Rio de Janeiro: FGV, 2008.
RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho. Ações para a
Qualidade GEIQ: Gestão Integrada para a
Qualidade. Padrão Seis Sigma - Classe Mundial. Rio
de Janeiro: Qualitymark,2006.
Complementar
CAMPOS, Carlos. Sistema de gestão da qualidade. São
Paulo: Atlas, 2009. Critérios de Excelência da FNQ –
Fundação Nacional da Qualidade – www.fnq.org.br
(software E-meg - gratuito)
MELO, Carlos Henrique Pereira [et ai]. ISO 9001 : 2008 :
Sistema de gestão da qualidade para operações de
produção e serviços. São Paulo: Atlas, 2009.
MELO, Pereira. Operações e serviços. São Paul o: Atlas,
BIBLIOGRAFIA 2009.
MONTGOMERY, Douglas. Introdução ao controle
estatístico da qualidade. 4. ed. Reimpr. - Rio de Janeiro:
LTC, 2004.
LUSTOSA, Leonardo; MESQUISA, Marco A.; QUELHAS,
Oswaldo; OLIVEIRA, Rodrigo J. Planejamento e controle
da produção. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de
produção. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007.
O caso de Miguel
Relato do próprio Miguel sobre o ocorrido nesse dia

Eu me dedico à pintura de corpo e alma. O resto não tem importância. Há meses que eu
quero pintar uma Madona do século XX, mas não encontro uma modelo adequada, que
encarne a beleza, a pureza e o sofrimento que eu quero relatar. Na véspera daquele dia,
uma amiga me telefonou dizendo que tinha encontrado a modelo que eu procurava e
propôs nos encontrarmos na boate. Eu estava ansioso para vê-la. Quando ela chegou
fiquei fascinado; era exatamente o que eu queria. Não tive duvidas. Já que o garçom
não a conhecia, fui até a mesa dela, me apresentei e pedi para ela posar para mim. Ela
aceitou e marcamos um encontro no meu ateliê às 9 horas da manhã. Eu não dormi
direito naquela noite. Me levantei ansioso, louco para começar o quadro, nem pude
tomar café, de tão afobado. No táxi, comecei a fazer um esboço, pensando nos ângulos
da figura, no jogo de luz e sombra, na textura, nos matizes... Nem notei que o motorista
falava comigo.
Relato do próprio Miguel sobre o ocorrido nesse dia

Quando entrei no edifício, eu falava baixinho. O zelador tinha falado comigo e eu nem tinha prestado
atenção. Aí, eu perguntei: o que foi? E ele disse: bom dia! Nada mais do que bom dia. Ele não sabia o que
aquele dia significava para mim. Sonhos, fantasias e aspirações... tudo iria se tornar real, enfim, com a
execução daquele quadro. Eu tentei explicar para ele que a verdade era relativa, que cada pessoa vê a
outra maneira. Ele me chamou de lunático que você vê, não existe. Quando eu pude entrar, dei de cara
com aquela velha mexeriqueira. Entrei no ateliê e comecei a preparar a tela e as tintas. Foi quando ela
chegou. Estava com o mesmo vestido da véspera e explicou que passara a noite em clara, numa festa. Ai
eu pedi que sentasse no lugar indicado e que olhasse para o alto, que imaginasse inocência, sofrimento...
que... Ai ela me enlaçou o pescoço com os braços e disse que eu era simpático. Eu afastei seus braços e
perguntei se ela tinha bebido. Ela disse que sim, que a festa estava ótima, que foi pena eu não ter estado
lá e que sentiu minha falta. Enfim, que estava gostando de mim. Quando ela me enlaçou de novo eu a
empurrei e ela caiu no divã e gritou. Nesse instante a faxineira entrou e saiu berrando: Assassino!
Assassino! A loura levantou-se e foi embora. Antes, me chamou de idiota. Então, eu suspirei e disse: ah,
minha madona!
Qualidade

A qualidade tem existido desde dos tempos em que os chefes tribais, reis e
faraós governavam. Inspetores aceitavam ou rejeitavam os produtos se estes
não cumpriam as especificações governamentais.
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DA QUALIDADE

Era da inspeção Era do Controle Era da Era da Gestão da


Estatístico Qualidade Total Qualidade

Observação direta do Produtos e serviços Qualidade garantida Garantir a


conformidade de
produto ou serviço inspecionados com do fornecedor ao acordo com o que o
pelo fornecedor; base em amostras cliente cliente almeja.
etapa (1900) - etapa (1937) -
CONTROLE DA CONTROLE DA etapa (1980) –
QUALIDADE PELO QUALIDADE POR GERENCIAMENTO DA
OPERADOR INSPEÇÃO QUALIDADE

Segundo Feigenbaum 1 2 3 4 5
(1994:20-22), a evolução da
qualidade pode ser
analisada sob várias etapas,
etapa (1918) - etapa (1960) -
tais como: CONTROLE DA CONTROLE
QUALIDADE PELO ESTATÍSTICO DA
SUPERVISOR QUALIDADE

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1a etapa (1900) - • Um trabalhador ou um grupo pequeno
CONTROLE DA era responsável pela fabricação do
produto por inteiro, permitindo que
QUALIDADE PELO cada um controlasse a qualidade de seu
serviço.
OPERADOR

21
2 a etapa (1918) - • Um supervisor assumia a
responsabilidade da qualidade referente
CONTROLE DA ao trabalho da equipe, dirigindo as
QUALIDADE PELO ações e executando as tarefas onde
fosse necessário e conveniente em cada
SUPERVISOR caso.

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Evolução Histórica da Qualidade
Artesão

Supervisor

T aylorismo
1920

Inspetor

Métodos estatísticos 1940


Abordagem
Controle Corretiva
II Gerra Mundial
Estatistico
Abordagem FIGURA. 1 –
ASQC, Juran,.
Eng. de Confiabilidade Preventiva
Evolução da gestão da qualidade
Feigenbaum
TQC
Criação da JUSE em 1946
1960 (figura copiada de PICCHI, 1993)
Programas motivacionais
Deming, Juran no Japão em 1954
Zero defeito, Crosby
Enfoque Enfoque
Ocidental Oriental
Prêmio Deming,
T eoria dos Garantia da
CWQC CCQ Ishikawa
Sistemas Qualidade
Just-in-time
T QC, progras 1980
de melhoria da Qualidade

Valorizaçào das propostas Gestão da


de Deming, ISO 9000 Qualidade
Observação direta do
produto ou serviço
pelo fornecedor;

Produtos e serviços
inspecionados um a
um ou aleatoriamente.
Era da
Inspeção Embora a inspeção evitasse que a maioria dos produtos
defeituosos chegasse ao consumidor, a desmotivação e
distanciamento da produção em relação à qualidade faz com
que um enorme número de peças defeituosas sejam produzidas
e sucateadas no processo. Além disso, o verdadeiro exército de
inspetoras torna-se extremamente oneroso. No auge da etapa
de inspeção, no final da década dos anos 20, a Hawthome,
principal instalação da Bell System americana, por exemplo,
empregava quarenta mil pessoas das quais cinco mil e duzentas
(13% do total), no departamento de Inspeção - JURAN (1990).
Era da Inspeção

1. Interesse Principal 1. Verificação


2. Visão da Qualidade 2. Eliminar produto defeituoso
3. Ênfase 3. Uniformidade do Produto
4. Métodos 4. Instrumento de Medição
5. Papel dos Profissionais 5. Inspeção, classificação e avaliação
6. Responsável 6. Departamento de Inspeção
7. Orientações e Enfoques 7. Inspecionar a Qualidade
Era do Controle Estatístico

Observação direta do produto ou serviço pelo


fornecedor, ao final do processo produtivo;

Produtos e serviços inspecionados com


base em amostras
Foi iniciado pelo estatístico Walter
Shewhart, através de seus estudos
passa-se a utilizar ferramentas e
técnicas estatísticas para avaliar,
através da amostragem, a qualidade
dos produtos e do processo
produtivo.

Era do Controle
Estatístico
• A Segunda Guerra Mundial trouxe para
a indústria (em particular a americana),
a tarefa de produzir enormes
quantidades de produtos militares.
Era do Nesta época, patrocinado pelo
departamento de Guerra, têm grande
Controle difusão o controle estatístico da
qualidade, tendo como base os estudos
Estatístico do inicio da década de 30 de Shewart
(controle estatístico de processo), de
Dodge, Roming (técnicas de
amostragem) e outros, em sua maioria
provenientes da Bell Laboratories.
• Os métodos estatísticos voltados para as
técnicas de amostragem possibilitam uma
inspeção mais eficiente, eliminando a
amostragem 100%, mantendo entretanto
o enfoque corretivo e não influindo no
enorme número de produtos defeituosos
Era do sucateados. Já o controle estatístico do
processo inicia a preocupação de detecção
Controle das causas dos defeitos e prevenção.
• Passada a Guerra, o grande déficit de
Estatístico produtos civis fez com que o final da
década de 40 fosse marcada pela ênfase
nos prazos de entrega, em detrimento da
qualidade, sendo a própria utilização dos
métodos estatísticos suspensa em diversas
empresas.
• Departamento de Qualidade
• Estabelecer padrões de custo e
desempenho
• Avaliar o desempenho: comparar
Era do desempenho dos produtos com padrões
• Agir quando necessário: medidas
Controle corretivas quando padrões violados
• Planejar o aprimoramento
Estatístico
• Qualidade deve ser uma preocupação de
todos.
• Prosperidade americana Pós Guerra abaixa o
nível da qualidade. Diferente no Japão, com o
desenvolvimento do Modelo Toyota.

31
Era do Controle estático

1. Interesse Principal 1. Controle


2. Visão da Qualidade 2. Quantificação
3. Ênfase 3. Uniformidade do Produto com
menos inspeção
4. Métodos 4. Ferramentas e Métodos Estatísticos
5. Papel dos Profissionais 5. Solução de Problemas e Aplicação de
6. Responsável Métodos Estatísticos
6. Depto de Fabricação e Engenharia
7. Orientações e Enfoques
7. Controlar a Qualidade
Era da Qualidade Total

(anos 60 com a
Interesse do
evolução do
cliente é o ponto
pensamento de
de partida:
Feigenbaum)
Era da Qualidade
Total
“A qualidade quem estabelece é o
cliente e não os engenheiros, nem o
pessoal de marketing ou a alta
administração. A qualidade de um
produto ou serviço pode ser
definida como um conjunto total
das características de marketing,
engenharia, fabricação e
manutenção do produto ou serviço
que satisfazem às expectativas do
cliente”
Pensamento de Feigenbaum
Era da Qualidade Total

Produtos e serviços Observação de Qualidade


definidos com base produtos e serviços garantida do
nos interesses do durante o processo fornecedor ao
consumidor; produtivo; cliente.
Era da Qualidade Total

Garantia da Qualidade: O fim da Segunda Guerra Mundial estabeleceu mudanças significativas no


mundo todo. Após a guerra, os americanos enfrentaram sucesso em sua economia, no entanto, o
Japão estava destruído, necessitava se reerguer e melhorar a reputação de seus produtos. Por
meio dos estudos de Edwards Deming e mais tarde Joseph Juran, a qualidade passou a ser bem
aceita nas organizações japonesas. Juran, incorporou uma nova perspectiva à qualidade. Até
aquele momento, as atividades relacionadas a qualidade tentavam garantir ao produto a perfeição
técnica. A nova abordagem relacionava a satisfação do cliente quanto à adequação ao uso do
produto. A responsabilidade quanto a qualidade passou a ser global, compreendendo toda a
organização. A qualidade passa a ser abordada desde a etapa de desenvolvimento do projeto do
produto até chegar ao consumidor final, e todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos,
devem estar envolvidos e comprometidos com as atividades de melhoria da qualidade.
Era da Qualidade Total

1. Coordenação
1. Interesse Principal
2. Problema a ser resolvido, enfrentado
2. Visão da Qualidade proativamente
3. Do Projeto ao Mercado, e a Contribuição de
3. Ênfase todos para impedir as falhas
4. Métodos 4. Programas e Sistemas
5. Planejamento, Medição e Resolução de
5. Papel dos Profissionais Problemas
6. Responsável 6. Todos os Deptos com a alta Administração se
envolvendo superficialmente
7. Orientações e Enfoques 7. Construir a Qualidade
A qualidade deve permear por toda a
organização e não ficar restrita à linha de
produção.
Neste momento surge o conceito de
Era da Gestão cliente interno. Em decorrência deste
da Qualidade fato, verificou-se, também, que o
relacionamento entre organização e
(Década de 70 até hoje) fornecedores deveria mudar e passar
para um trato entre parceiros e não
entre adversários.
Era da Gestão da
Qualidade
Enquanto os meios de produção
eram poucos e centralizados,
havia pouca preocupação com o
mercado. Porém, com o aumento
das fábricas e com o mercado
cada vez mais exigente, entra em
cena, após a década de 80, o mais
importante dos elementos:
Era da Gestão da Qualidade

Já não basta garantir a


conformidade do produto com
A partir daqui a Qualidade ocupa
Na 4ª Era da Qualidade, o SGQ deixa planejado. É preciso garantir a
papel de destaque nas empresas,
de ser uma preocupação do “chão conformidade de acordo com o que
mas não é o foco delas, pois o foco
de fábrica” e adentra a estratégia o cliente almeja. Por isso, a
passa a ser o cliente e as
das empresas! Qualidade torna-se estratégica,
necessidades e expectativas dele!
levando as organizações em direção
aos clientes.
Era da Gestão da Qualidade
1. Interesse Principal 1. Impacto Estratégico
2. Visão da Qualidade 2. Oportunidade de diferenciação da
concorrência
3. Ênfase 3. As Necessidades do Mercado e do
Cliente
4. Métodos 4. Planejamento Estratégico e
mobilização da organização
5. Papel dos Profissionais 5. Treinamento, Consultoria a outros
departamentos e Desenvolvimento
de Programas
6. Responsável 6. Todos os Deptos com a alta
Administração exercendo forte
liderança
7. Orientações e Enfoques 7. Gerenciar a Qualidade
Definição de
Qualidade
Definição de Qualidade

A excelência é característica que distingue algo


pela superioridade em relação aos semelhantes;

Qualidade como sinônimo de melhor, ou de


nível mais alto de desempenho.
Definição de Qualidade

Qualidade significa a aplicação


dos melhores talentos e
Fazer as coisas bem feitas.
esforços para produzir os
resultados mais elevados.

Qualidade é alcançar, ou
A qualidade não admite
procurar alcançar, o padrão
compromisso com a segunda
mais alto, em lugar de
classe.
contentar-se com o que é frágil.
Gurus da
Qualidade
Gurus da
Qualidade
Custos da Qualidade

Requer
investimentos Evita os custos de
compõem os custos não-qualidade.
da qualidade;
Custos da Qualidade

CUSTOS DE PREVENÇÃO CUSTO DE AVALIAÇÃO

 Planejamento do processo de controle da  Mensuração e teste de matérias-


qualidade primas e insumos da produção
 Treinamento para a qualidade  Aquisição de equipamentos
 Desenvolvimento de fornecedores especiais para avaliação de produtos
 Desenvolvimento de produtos com qualidade  Realização de atividades de controle
estatístico de processo
 Desenvolvimento do sistema de
 Inspeção
• produção
 Elaboração de relatórios
 Manutenção preventiva
 Implantação e manutenção de outros
componentes do sistema de qualidade
Custos da Não-Qualidade

CUSTOS INTERNOS DOS DEFEITOS CUSTOS EXTERNOS DOS DEFEITOS


 Matérias-primas e produtos  Cumprimento das garantias
refugados oferecidas ao cliente
 Produtos que precisam ser
retrabalhados  Perda de encomendas
 Modificações nos processos  Processamento de devoluções
produtivos
 Custos de processos nos organismos
 Perda de receita de defesa dos consumidores
 Tempo de espera dos equipamentos
parados para correções  Comprometimento da imagem
 Pressa e tensão para entrega dos  Perda de clientes no mercado
produtos corrigidos ou consertados
Cliente em Primeiro Lugar
O cliente busca:  Quality Function Deployment
 desempenho, (QFD):
 Planejamento do produto
 características,
 Detalhamento das peças e
 confiabilidade,
componentes
 conformidade,
 Planejamento do processo
 durabilidade,
 Planejamento da produção
 atendimento,
 estética e;
O cliente é, na moderna
 qualidade percebida.
administração, o ponto de
partida para definir a
qualidade.
Sistema 5 s
História
do 5 s
Histórico do 5S
O 5S surgiu no Japão, nas décadas de 50
e 60, como um método apresentado pelo
professor Kaoro Ishikawa para combater
o desperdício. Naquele momento da
história mundial, o país tentava reerguer-
se da derrota sofrida na Segunda Guerra
Mundial e vivia-se ali a chamada Crise de
Competitividade, período em que as
fábricas japonesas necessitavam
urgentemente de uma reestruturação e
limpeza, a fim de possibilitar um
ambiente de trabalho adequado para
uma maior produtividade, com preços e
qualidade capazes de competir com a
Europa e Estados Unidos.
• No Brasil, alguns “S”
foram traduzidos usando
palavras variadas. Com
isso, o 5S gerou resultados
diferentes de um local para
outro.
• A tradução que adotamos
é uma das mais praticadas,
graças ao trabalho feito
pela Fundação Christiano
Ottoni (FCO), em empresas
e escolas, a partir da
década de 90. É a tradução
adequada a qualquer lugar
O 5S surgiu no Japão no início dos anos 1950. Na indústria, onde se vive, por não usar
seus principais papéis são: liberar áreas, evitar desperdícios, expressões exclusivas do
melhorar relacionamentos, facilitar as atividades e localização meio empresarial.
de recursos disponíveis. Trata de uma sigla formada pelas
iniciais de cinco palavras japonesas.
Os 5 Sensos
SEIRI
SEISO

SEITON

1- Selecionar e Eliminar
3- Limpar o local de trabalho

SEIKETSU SHITSUKE
2- Ordenar ferramentas,
instrumentos e materiais

4- Estabelecer novos padrões 5- Manter e melhorar os padrões


Quais são o objetivos dos 5 s?

Melhoria da Prevenção de Redução de Prevenção de


Qualidade acidentes custos quebras

Melhoria do Melhoria do
Incentivo à Administração
ambiente de ânimo dos
criatividade participativa
trabalho empregados
Devemos separar e classificar o
útil do inútil, eliminando tudo
que for desnecessário.
• Tão simples, mas tão difícil de se
realizar. Antes de mais nada, é difícil
separar aquilo que necessitamos
daquilo que não necessitamos.
1º “S” SEIRI • Vamos armazenando peças, materiais,
em processo, máquinas, sem uma
(Descarte) previsão concreta de uso. E este
acúmulo acaba atrapalhando o fluxo
normal do dia-a-dia.
• E isto passa a ser uma perda,
permanecendo por longo tempo.
1º “S” – SEIRI
(Descarte)
• Eliminar não significa
necessariamente jogar fora,
e sim destinar cada coisa
para onde possa ser útil.
• O 1º S é o
desenvolvimento da
noção de utilidade.
Comoexecutar
o Descarte?

A melhor maneira é fazendo a


pergunta: • Toda hora;
• Todo dia;
“quando eu • Periodicament;
uso?” • Eventualmente;
• Não é utilizado ->
descartar.
Troca Venda

Recuperação
Quais as
formas de Recolher ao Almoxarifado
Descarte?
Colocar no lixo

Etc.
Os benefícios do
Descarte

• Utilização mais racional do espaço;


• Eliminação do excesso de ferramentas,
armários, estantes, documentos de
validade limitada;
• Redução do tempo de procura de
documentos e materiais;
• Facilidade de controle da carga.
IDENTIFICANDO e PADRONIZANDO,
qualquer pessoa pode localizar tudo
facilmente.
(Ordenação)
2º “S” – SEITON
SEITON é deixar em ordem aquilo que é
necessário, identificando-o de forma
que qualquer pessoa possa localizar
facilmente.

Ao realizar o Descarte, no local de


trabalho, acaba sobrando apenas o
estritamente necessário.
• O próximo passo é ordenar de tal forma que qualquer
um possa localizar o necessário, sem procurar.

Nesta fase estamos


realizando a Ordenação.
Executando a Ordenação

Ação
Classificação do Material
•Mantê-lo o mais próximo possível do usuário.

• Necessário e de uso frequente? •Mantê-lo em instalações centrais que permitam


uma otimização do uso.
• Necessário e de uso esporádico?
•Recuperá-lo em função do custo/benefício e da
• Necessário, porém precisa de disponibilidade financeira.
recuperação? •Fornecê-lo para interessados ou transferindo a
• Desnecessário, porém útil para outras carga.
pessoas ou seções? •Adaptá-lo ou aliená-lo.
• Desnecessário, porém útil para outros •Expor o material durante um período definido
fins? para possíveis interessados; Descartá-lo.

• Desnecessário e inútil?
2º Senso - Ordenação

• No escritório
• Nas nossas mesas / postos
de trabalho
• Em todo lugar
Metodologia 5S
Metodologia 5S
Metodologia 5S
No escritório:
• Como organizar
Material
• Crie um arquivo para todos os tipos de
Manuais de instrução, legislações e documentos e agrupe por assunto.
documentos

Materiais extras de expediente • Colocá-los em armário ou de volta no


almoxarifado
• No máximo dois por mural. Jogue fora outros ou
Provérbios ou citações coloque no arquivo pessoal.

• Guarde no armário e reveze quando novos


Materiais promocionais, pesos de papéis,
chegarem.
relógios, etc

Metodologia 5S
Nas nossas mesas:
A freqüência de uso é a chave para a localização, pense em seu posto de
trabalho como “espaço principal”. Tudo que fique perto, deve valer a pena, o

que significa usá-los com freqüência;
Comece pelas gavetas, colocando-as em ordem, agrupando, jogando fora e

redistribuindo itens. Isso significa que devemos limitar os itens pessoais a
uma gaveta;
O objetivo não é uma mesa ou bancada perfeita o tempo todo. Em vez disso,
é a capacidade de encontrar coisas quando precisa delas e ter sempre um
local de trabalho
 limpo.
Deve-se processar tudo o que estiver sobre a mesa ou bancada, colocando

cada coisa em seu local apropriado com rapidez e facilidade;
Se tiver uma caixa de saída, limpe-a pelo menos uma vez ao dia.
Nas nossas mesas e bancadas:

RESUMINDO...

1. Limpe sua mesa ou bancada no final de


cada dia;
2. Seja seletivo sobre o que manter;
3. Jogue coisas fora,
4. Arquive rapidamente.
Nas nossas mesas:
Para Organizar as Gavetas:

1. Reorganize itens, colocando os que forem afins juntos;


2. Limite seus itens pessoais em uma gaveta (de
preferência a última);
3. Leve suas “tralhas” em excesso para casa;
4. Apenas itens de uso freqüente devem ficar próximos a
seu local de trabalho;
5. Use caixas para objetos pequenos.

Metodologia 5S
2º “S” – SEITON (Ordenação)
BENEFÍCIOS DA ORDEM

Elimina as causas de acidente e incêndios;


Previne o desperdício de energia;
Proporciona melhor aproveitamento do espaço tão precioso;
Garante a boa aparência da fábrica;
Encoraja melhores hábitos de trabalho;
Impressiona o cliente;
Reflete uma Fábrica bem administrada;
Simplifica o trabalho de limpeza;
Torna o trabalho mais fácil e agradável de ser realizado.
Metodologia 5S
Benefícios de ser organizado:
Maior controle sobre minha mesa ou
bancada;
Outros podem encontrar informações
quando eu estiver fora;
Ser um bom exemplo;
Ter mais tempo!

Metodologia 5S
3º “S” – SEISO (Limpeza)

Um ambiente de trabalho limpo, além de causar boa impressão


aos clientes pode evitar acidentes bobos;
Cada um é responsável pela limpeza de sua área, postos de
trabalho ou sala e de si MESMO;
Material de limpeza deve sempre estar disponível a todos;
Estabeleça locais próprios para o lixo e estude a melhor forma
de retirá-lo;
Combata as “FONTES DE SUJEIRA”.
Executando o 3º S
Defina responsáveis para as áreas
comuns; Meio limpo não existe;
Não joguecoisasno chão – o lugar do lixo é
no lixo;
Conserve limpos mesas, gavetas,
armários... Antes de guardar, limpe o
material usado.
3º “S” – SEISO (Limpeza)
A limpeza deve ser dividida em três etapas:

MACRO: Limpeza geral do todo (da fábrica, da seção,


do prédio, da oficina, etc.)
INDIVIDUAL: Considera locais ou equipamentos
específicos - individuais (área da furadeira, a
furadeira, a área de usinagem de eixos, etc.)
MICRO: Considera as últimas subdivisões. (uma
peça, uma pasta, uma ferramenta, etc.)
Benefícios da Limpeza
 Bem estar quanto à saúde física e mental;
 Melhoria de imagem interna e externa do
local de trabalho;
 Melhoria e preservação dos equipamentos
e maior vida útil;
 Eliminação das causas de sujeira;
 Eliminação de desperdícios;
 Ambiente mais agradável e sadio.
Padronizar comportamento, valores e
práticas favoráveis à saúde física, mental
e ambiental.
Como executar o 4º S?
Mantenha os três primeiros sensos: Descarte,
Ordenação e Limpeza;
Cuide-se: faça exames periódicos e exercícios
físicos;
Educação alimentar;
Estimule confiança, amizade e solidariedade.

Metodologia 5S
Nada mais é do que REEDUCAR nossas atitudes!

Com hábitos corretos, vai ficar mais fácil manter


nosso ambiente de trabalho sempre saudável e
digno de respeito!
Como executar o 5º S?
Treinamento, repetição, insistência,
persistência;
Crítica construtiva;
Seja claro e objetivo na comunicação e nos
procedimentos;
COMPROMETIMENTO com o serviço, com
os companheiros e consigo mesmo.

Metodologia 5S
Mais importante do que limpar é aprender
a não sujar.
Use o cinto sempre!!!

Metodologia 5S
Dicas importantes para a Autodisciplina:

Tornar um hábito;
Elogiar sempre;
Acompanhar o processo, criticando se necessário;
Mudar a maneira de falar e “encarar” a vida, isto é, agir
proativamente;
Ser cordial ao atender ao telefone e dizer sempre: Nome
do setor / cumprimentar / seu nome;
Evite “atalhos” na execução de tarefas!
Cuidado com os “atalhos”...

Metodologia 5S
Benefícios da Disciplina:
 Redução da necessidade de controles;
 Consolidação do trabalho em equipe;

 Desenvolvimento pessoal;

 Conscientização das responsabilidades de cada um;

 Facilita a execução de toda e qualquer tarefa / operação;

 Evita perdas oriundas do não-surgimento de rotinas;

 Traz previsibilidade do resultado final de qualquer operação;

 Os produtos ficam dentro dos requisitos de qualidade.

Metodologia 5S
Evite improvisos...

Metodologia 5S
Disciplina também gera
economia!
Certifique-se de que fechou bem a torneira e
procure corrigir vazamentos, porque...
 Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é,
1.380 litros por mês, ou seja, mais de um metro cúbico por mês!
 Um filete de mais ou menos 2 milímetros totaliza 4.140 litros num mês!

 Se o filete tiver 4 milímetros, haverá 13.260 litros por mês de desperdício!

 Um buraco de 2 milímetros no encanamento pode causar um desperdício de


3.200 litros por dia?

Metodologia 5S
Os Dez Mandamentos dos 5S
 I. Ficarei com o estritamente necessário.
 II. Definirei um lugar para cada coisa.
 III. Manterei cada coisa no seu lugar.
 IV. Manterei tudo limpo e em condições de uso.
 V. Combaterei as causas de sujeira.
 VI. Identificarei toda situação de risco.
 VII. Trabalharei com segurança.
 VIII. Questionarei toda norma ou padrão até entendê-lo.
 IX. Procurarei formas de melhorar meu trabalho.
 X. Honrarei todos os compromissos.

Metodologia 5S
Resultado dos 5S´s

• Uso correto dos instrumentos de medição. Elimina estoque excedente.


• Elimina excesso de locais de estoque liberando áreas para outras finalidades;
• Fácil localização de objetos. Fácil visão dos locais de risco.
• Eliminação dos tempos de procura; Local de trabalho limpo e
agradável;
• Melhoria dos ânimos dos empregados; Administração participativa
• Facilita a movimentação de materiais. Maior satisfação dos
clientes.

Metodologia 5S
5S e o Meio Ambiente

Material Reciclado Preservação Decomposição

1000 kg de papel Corte de 20 árvores 1 a 3 meses

Extração de milhares de
1000 kg de plástico 200 a 450 anos
litros de petróleo

Extração de 5000 kg de
1000 kg de alumínio 100 a 500 anos
minério

1000 kg de vidro Extração de 1300 kg de areia 4000 anos


Metodologia 5S
Metodologia 5S
Metodologia 5S
Metodologia 5S
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Metodologia 5S
Metodologia 5S
Metodologia 5S
Metodologia 5S
Metodologia 5S
A DISCIPLINA

E o “S” mais importante...

Metodologia 5S
Nunca deixe
de ajudar o
colega.

Metodologia 5S
Os
melhores
sempre
dão um
jeito...

Metodologia 5S
A criatividade é o
principal diferencial
no mercado!!!

Metodologia 5S
O
profissional
que não
enfrenta
riscos não
tem vez!

Metodologia 5S
Não existe problema que não possa
ser resolvido!

Metodologia 5S
Devemos explorar toda a capacidade
do equipamento!

Metodologia 5S
Tudo tem uma solução!

Metodologia 5S
Desenvolva a Autodisciplina!!!

Mantenha o Programa 5S vivo


na empresa!!!

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