Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1 No período clássico a disciplina estética designou entre vários autores uma reflexão analítica da
experiência sensível e revelativa do gosto; neste mesmo contexto histórico, houve entre os alemães
uma tendência a compreender a estética não só como teoria da belo, mas também difundir uma
teoria geral da arte. Ao expandir o termo ampliando suas atribuições, no final do século XVIII a
estética passou a ser compreendida como filosofia da arte, e o filósofo Georg Wilhelm Friedrich
Hegel (1770-1831) foi o principal responsável por aprofundar esta abordagem. Assim sendo, é no
romantismo alemão que a estética enquanto disciplina filosófica ganhará forças para analisar a
arte (e a música em suas especificidades) como um objeto de reflexão cujo aprofundamento
pudesse levantar problemas filosóficos de primeira ordem.
751
2Uma hermenêutica dos problemas mais gerais da Arte e das obras de Arte, que enredam numa
ontologia cujas especificidades são delimitadas pela busca da origem e da essência na Arte. Tais
aspectos foram desdobrados principalmente a partir do pensamento de Heidegger e Gadamer,
culminando com as distinções conceituas mais específicas de Pareyson.
753
(...) reflete sobre a beleza, faz nos pensar detidamente sobre ela,
(descobrindo novas nuances de beleza, descobrindo que há beleza
até mesmo em realidades não tão belas...) faz-nos distinguir suas
qualidades, problematizá-la, levantar hipóteses a respeito de sua
755
(...) o ensino do futuro não estará lastreado nas respostas, mas nas
perguntas. Aprender a formulá-las é essencial. Na lição de
Saramago, 'tudo no mundo está dando respostas, o que demora é o
tempo das perguntas'. (GERALDI, 2010, p. 95)
4 Isso pressupõe a possibilidade da inserção das manifestações musicais de qualquer cultura sem
levar em consideração os preconceitos em relação as identidades nacionais. Abre a possibilidade
das abordagens sobre a música contemporânea erudita ocidental, freqüentemente despreza pelos
educadores.
5 Sobre exemplos de construção e formatação de aulas (de instrumento, apreciação musical,
história da música) pautadas pela proposta de uso da estética, dentro da concepção que aqui
estamos propondo, conferir um outro artigo de nossa autoria, chamado Era um rabisco e pulsava
(publicado nos anais de 2011 da ABEM )
756
A ciência vai muito além da sua mera prática. Por trás das
fórmulas complicadas, das tabelas de dados experimentais e da
linguagem técnica, encontra-se uma pessoa tentando transcender
as barreiras imediatas da vida diária, guiada por um insaciável
desejo de adquirir um nível mais profundo de conhecimento e de
realização própria. Sob esse prisma, o processo criativo científico
não é assim tão diferente do processo criativo nas artes, isto é, um
veículo de autodescoberta que se manifesta ao tentarmos capturar
a nossa essência e lugar no Universo. (GLEISER, 1997, p. 17)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS: