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LIVRO CONDENSADO # 16

COMO CONVENCER ALGUÉM EM 90 SEGUNDOS


Nicholas Boothman
Fotógrafo, Palestrante e Consultor
http://nicholasboothman.com

Assunto

Persuasão. Imagem pessoal. Relacionamentos

Quem deve ler esse condensado?

Vendedores; Empreendedores; Administradores, Gestores, Gerentes e todos


que desejam mobilizar mais pessoas através da persuasão.

O que você vai aprender?

Neste condensado você vai aprender as ferramentas necessárias para


persuadir qualquer pessoa em apenas 90 segundos.
CONVINCE THEM IN 90 SECONDS OR LESS
NICHOLAS BOOTHMAN

COMO CONVENCER ALGUÉM EM 90 SEGUNDOS:


crie uma primeira impressão vendedora.

NICHOLAS BOOTHMAN trabalhou por 25 anos como fotógrafo de moda até


perceber que era possível ajudar pessoas a conectarem-se umas com as
outras. Começou, então, a palestrar em escolas e seis meses depois no
Centro de Convenções do Metrô de Toronto. Depois desse evento passou a
dedicar-se exclusivamente a escrever e dar palestras.
SUMÁRIO:

CONDENSADO DE

COMO CONVENCER ALGUÉM

EM 90 SEGUNDOS

1. Não existe fracasso, apenas feedback

2. Comunicação não verbal

3. Julgamentos Instantâneos

4. Identificando a personalidade

5. Em conexão com a personalidade

6. Construindo relacionamentos

7. Fazendo a conversa fluir

8. Conectando os estados emocionais

9. Conquistando a audiência
NÃO EXISTE FRACASSO, APENAS FEEDBACK
A primeira impressão é a que fica!

Quando tinha 21 anos, Nicholas Boothman foi trabalhar como


assistente pessoal de Francis Xavier Muldoon. Já no primeiro dia de trabalho,
Boothman começou a aprender o “Evangelho segundo Muldoon”.
Para Francis Muldoon existem três passos para persuadir alguém
instantaneamente:
I. olhar nos olhos e sorrir;
II. ser um camaleão;
III. usar a imaginação.
Muldoon ensinou a Boothman que “a mensagem vai para onde a voz
vai e a voz vai para onde os olhos direcionam. Contato visual é um dos
canais não verbais mais importantes da comunicação”.
O contato visual transmite segurança e denuncia algumas intenções.
O olhar com a cabeça erguida, por exemplo, sinaliza hostilidade, já o olhar
desviado demonstra fraqueza ou não aceitação.
Os olhos, normalmente, são mais sinceros do que as palavras. De
acordo com Muldoon: “os olhos irradiam autoridade e dão direção, foco e
significado para sua mensagem”.
Além do contato visual, sorrir também é importante. Muldoon ensinou
a Boothman que “a melhor maneira de encarar algo é sorrindo. Sorria e o
mundo irá sorrir com você”.
Para melhorar o sorriso, Boothman sugere olhar no espelho enquanto
diz para si mesmo a palavra “great” (ótimo), espaçando os lábios. Repetir
isso várias vezes produzirá um auto convencimento de que tudo vai ficar bem
e, logo, você estará sorrindo, involuntariamente.
A segunda lição que Muldoon ensinou para Boothman foi tornar-se um
camaleão. Ou seja, adaptar-se a situação. Conforme a outra pessoa
demonstrar tensão, demonstre tensão e, se o outro relaxar, então relaxe.
Boothman chama isso de “sincronia límbica”, uma reação automática
do cérebro humano. Se você estiver conversando com uma pessoa e
começar a imitar seus gestos, involuntariamente será visto como alguém
confiável.
Boothman explica: “a sincronização nos faz sentir que somos peças do
mesmo molde, parte do mesmo grupo”. Quando alguém está falando, agindo
ou fazendo a mesma coisa que você, sua mente diz que tal pessoa está em
par contigo, que é confiável e familiar.
Por fim, a terceira lição do evangelho de Muldoon é brincar com a
imaginação.
Muldoon fez Boothman encher um saco com milhares de envelopes e,
no momento da conversa com um possível cliente, pediu que ele virasse o
saco de envelopes espalhando-os todos pelo chão.
Quando o último envelope caiu, Muldoon olhou para o prospect e
disse: “isso é o que você receberá se anunciar conosco”. Eles saíram de lá
com o contrato assinado.
Boothman comenta: “sem sombra de dúvida, a imaginação é a chave
para as emoções”.
É na imaginação que a maioria das pessoas vive. Boothman diz:
“quando não estamos imaginando o futuro, estamos fantasiando sobre o
passado”.
De acordo com Muldoon “só existem seis maneiras de conseguir as
coisas das pessoas: pela lei, por dinheiro, por força emocional, força física,
por sedução ou pela persuasão”.
A persuasão é a mais barata e eficiente de todas. Aristóteles ensinava
que a persuasão detinha três elementos básicos: confiança, lógica e emoção.
Para persuadir alguém transmita segurança e estabeleça confiança
através de linguagem corporal, tom de voz e imagem pessoal. Apresente sua
argumentação com uma lógica incontestável, que de alguma forma toque
emocionalmente as pessoas.
Para Boothman “todo comportamento é um vai e vem de feedback”. A
verdade é que “não há fracasso, somente feedback”. As pessoas reagem em
consonância aos estímulos que recebem.
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
Atitude, linguagem corporal e coerência

As atitudes influenciam o comportamento alheio antes mesmo de


qualquer palavra ser dita. Boothman comenta: “assim como riso, choro e
bocejos são contagiosos, a atitude também é”.

A linguagem corporal surge a partir de feedbacks inconscientes


transmitidos durante a abordagem. Braços ou pernas cruzadas indicam
hostilidade e desinteresse. Corações posicionados na mesma direção
denotam abertura.

Boothman comenta: “entusiasmo, curiosidade e humildade trazem


sinais inconfundíveis de receptividade”.

Para abrir sua linguagem corporal:

● mantenha braços e pernas descruzados;

● olhe nos olhos e sorria;

● caminhe e permaneça em postura ereta;

● deixe os ombros flexíveis e incline-se levemente para frente;

● permaneça com o semblante relaxado.

A reação de fuga nas outras pessoas pode ser evitada com um


cuidado especial em relação aos três espaços preconcebidos por elas:

I. espaço público: assuntos casuais sobre o ambiente ou situações


comuns;

II. espaço pessoal: interesses, sonhos, projetos e afins;

III. espaço privado: assunto mais profundo, que demanda confiança e


respeito.

Boothman comenta: “intromissões inesperadas são ruins para a


harmonia, especialmente se forem de surpresa”. Por isso, seja sempre
coerente com as permissões oferecidas pelas outras pessoas.
Além disso, mantenha a coerência entre as várias ferramentas da
comunicação não verbal. Boothman explica: “se suas palavras e linguagem
corporal não estão dizendo a mesma coisa, as pessoas ficam confusas e
perdem o interesse”.

JULGAMENTOS INSTANTÂNEOS
Em conexão com a natureza humana

Toda vez que existe uma abordagem, inconscientemente, todo ser


humano ativa um filtro de julgamento dividido em gostar ou não gostar, isso
faz parte da natureza humana.

Para Boothman “uma vez que os filtros de “gostar/não gostar” são


ativados, todo o restante é influenciado pelos instantes iniciais de cada
encontro”.

Para neutralizar a chave “gostar/não gostar” deve-se iniciar o processo


de conquista antes mesmo da abordagem.

As pessoas sentem-se mais confortáveis com indivíduos de aparência


saudável e que acrescentam energia positiva ao ambiente em que chegam.

Boothman comenta: “pessoas procuram quem vai encorajar o


crescimento delas, quem vai dar, não tirar”. Para demonstrar essa intenção é
necessário atitude, postura, expressão facial e contato visual.

Para irradiar energia positiva antes e durante uma abordagem,


Muldoon ensinou a Boothman a técnica KFC:

● saiba o que você quer (Know what you want);

● observe o resultado obtido (Find out what you’re getting);

● mude o que faz até conseguir o que quer (Change what you do until
you get what you want).

Boothman explica: “pessoas não podem parar de fazer julgamentos


instantâneos sobre os outros. É da natureza humana fazê-los”. Mas, é
possível neutralizar o julgamento inicial e aumentar as chances de fazer uma
conexão pessoal de confiança.

Há alguns passos para obter sucesso na primeira abordagem e causar


um boa primeira impressão:

I. vestir-se adequadamente, combinando autoridade e disponibilidade;

II. ajustar a atitude, estar um pouco curioso e bem humorado;

III. repetir para si mesmo: “ótimo, ótimo, ótimo”, adotando para si um


sentimento de positividade;

IV. fazer contato visual, reparando na cor dos olhos da pessoa;

V. virar o corpo de tal modo que o coração fique na direção da outra


pessoa;

VI. deixar as mãos a monstra, comunicando que não está segurando nada
de ameaçador;

VII. observar o ambiente e fazer alguma pergunta pertinente a situação;

VIII. sincronizar a linguagem corporal e o tom de voz com o da outra


pessoa.

Boothman comenta: “quando você gosta de uma pessoa, você vê o


melhor nela, mas, quando não gosta, pode ver somente o pior”. Por isso,
neutralizar o “não gostar” é fundamental para conectar-se com o outro.
IDENTIFICANDO A PERSONALIDADE
Reconheça as características particulares das pessoas

Sam e Raquel caminham pela beira da praia quando veem uma placa
de “aluga-se”. Sam diz para Raquel: - o que falta nesta região é um bom
restaurante de frutos do mar, não acha? Raquel, pensa por um instante e,
então, concorda com Sam.

Depois de elaborar um exaustivo plano de negócio, o casal vai ao


banco para persuadir o gerente a fazer-lhes um empréstimo. Sam fala a
maior parte do tempo e com sucesso convence o bancário. O gerente,
entretanto, impõe uma condição para que o empréstimo seja feito: Raquel
deve administrar e tomar conta do negócio, não Sam.

Por ser organizada e detalhista, o bancário identificou-se com ela. Ele


também gostou da maneira como ela soube controlar a impetuosidade de
Sam. Logo, sentiu-se seguro em liberar o empréstimo para o novo
empreendimento, desde que fosse Raquel a administradora.

O caso que você acabou de ler ilustra como a personalidade é um


elemento fundamental para os negócios. Boothman classifica-a em quatro
categorias: sonhador, analisador, indutor e controlador.

Para Boothman o sonhador “é um visionário que encontra opções e


ideias no ar e dá foco a elas”. Ele é persistente, porém, pode tornar-se um
excêntrico se não tiver liberdade. Para conectar-se com um sonhador
respeite seu espaço pessoal e dê condições para ele sonhar.

Um analisador, de acordo Boothman é “um preciso solucionador de


problemas com uma forte motivação para concluir a tarefa”. Mas, torna-se um
"reclamão" se não estiver trabalhando num projeto significativo. Para
conectar-se com ele seja organizado, focado e preste atenção nos detalhes.

O indutor é descrito por Boothman como: “um ser extrovertido e


otimista e, por entreter bem, é um comunicador persuasivo”. Deseja ser
apreciado e quando não consegue persuadir aqueles que o cercam torna-se
um estorvo. Para conectar-se faça dele o centro das atenções, interaja com
entusiasmo e aprecie sua espontaneidade.
Por fim, para Boothman o controlador é “um competidor destemido,
orientado por resultados, direto e autoconfiante”. Ele é impulsionado pela
conclusão de tarefas. Contudo, quando não consegue o controle torna-se um
tirano. Se quiser conectar-se com ele ofereça opções e alternativas. Procure
manter-se focado e valorize o tempo que estiver com ele.

EM CONEXÃO COM A PERSONALIDADE


Conectar seu mundo ao das outras pessoas

O mundo dos negócios está constantemente em busca de sonhadores


para terem ideias, analisadores para comprovarem que as ideias vão dar
certo, indutores para agregar valor à essas ideias e controladores para torná-
las realidade.

Sobre as quatro categorias da personalidade Boothman explica: “a


maior parte das pessoas tem uma combinação desses talentos, mas
normalmente, um é o dominante”.

Para ser um camaleão no mundo dos negócios é necessário


reconhecer qual característica domina a sua personalidade e também
identificar qual predomina na pessoa que você deseja persuadir.

Para reconhecer a característica dominante na sua personalidade,


Boothman apresenta a seguinte autoanálise:

● sonhador: você é indeciso? Passa uma primeira impressão errada


para os outros? Diz sim quando gostaria de ter dito não?

● analisador: você perde grandes oportunidades? É extremamente


crítico? Parece reservado ou distante?

● indutor: você exagera ou fala demais? Evita conflitos? Tem


dificuldade em se manter focado?

● controlador: você é argumentador ou teimoso? O quão bem processa


um feedback?

Para lidar com os outros considerando a conexão entre personalidade,


Boothman sugere:
● sonhador: dê espaço e estímulo para seus sonhos. Respeite o
espaço pessoal dele. Fale em opções;

● analisador: preste atenção nos detalhes, seja bem organizado e


atenha-se aos fatos;

● indutor: responda com entusiasmo e aprecie sua espontaneidade.


Coloque os detalhes no papel;

● controlador: dê alternativas e opções (então tente direcioná-lo ao


resultado que você quer). Reconheça suas qualidades e não
desperdice o tempo dele.

Processos

ANALISADOR CONTROLADOR
Reservado Extrovertido
SONHADOR INDUTOR

Opções

CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS
As outras pessoas são seu melhor recurso.

Magda trabalha diretamente com executivos de Recursos Humanos.


Ela procurou Nicholas Boothman porque escutou do seu chefe que os
profissionais das 28 clínicas que ela atendeu aceitaram suas orientações,
mas pediram para não trabalhar com ela.

Boothman comenta: “Magda estava destruída e confusa. Ela veio a


mim pedindo ajuda. Eu rapidamente me dei conta de que não era a primeira
vez que isso acontecia com ela”.

Ela não era antissocial, sabia conversar e apresentava-se muito bem.


Boothman não entendia o que poderia estar acontecendo, até perguntar o
que Magda pensava sobre conversas fiadas. Ela disse que não fazia isso e
que não gostava desse tipo de abordagem.

Boothman ensina: “uma conversa fiada é um bate-papo casual sobre


nada em particular que facilita as rodas sociais e possibilita que as pessoas
que não se conhecem saibam de alguma coisa sobre as outras de um modo
seguro e sem confrontos”.

Uma conversa fiada é uma ótima estratégia para a primeira


abordagem. Você pode conversar sobre o clima, esportes, ambiente,
situação que aconteceu nos arredores, etc..

Abordar alguém pela primeira vez é como atuar em uma peça de


teatro. Primeiro, lê-se o roteiro, depois decora-se as falas e, então, aplica-se
às técnicas apontadas pelo diretor, dando um toque pessoal na
personalidade do personagem.

Boothman dividiu o processo de abordagem em cinco partes: abrir;


olhar; sorrir; falar e sincronizar.

● Abrir: mantenha seu coração na direção da outra pessoa e não deixe


nada entre você e ela. Certifique-se, também, de que suas mãos estão
visíveis, inconscientemente as pessoas sentem-se mais seguras
vendo mãos vazias.

● Olhar: seja o primeiro a fazer o contato visual e procure mentalizar a


cor dos olhos da outra pessoa;

● Sorrir: dê um sorriso largo e espontâneo, demonstrando assim que


você é confiável, honesto e entusiasta;

● Falar: pode ser um “oi” ou “olá”, mas precisa ser em tom agradável.
Diga seu primeiro nome e se for conveniente dê um aperto de mão
firme;

● Sincronizar: utilize as técnicas de linguagem corporal. Se estiver em


um grupo fale com uma pessoa de cada vez, virando-se na direção
dela.

Boothman comenta: “quanto mais rápido puder encontrar coisas em


comum com a pessoa ou as pessoas com quem você está se conectando,
mais rapidamente a harmonia pode ser estabelecida”.
Conte até três e faça alguma pergunta ou comentário que desperte a
imaginação da outra pessoa. Se a resposta for positiva passe a construir e
transmitir confiança e depois busque por algum assunto em comum.

No fim, procure alguma forma de manter o contato. Dê um cartão de


visita ou peça o contato telefônico/eletrônico.

Coloque-se à disposição para ajudá-la em algo, como enviar o


endereço de um site ou o nome de algum livro sobre o assunto que
conversaram.
FAZENDO A CONVERSA FLUIR
Faça-os falar e mantenha-os falando

Benjamim Disraeli e William Gladstone eram concorrentes políticos na


Inglaterra. Uma noite, Gladstone levou uma jovem para jantar, e
curiosamente, a mesma mulher saiu na noite seguinte com Disraeli.

Quando a jovem foi questionada sobre os encontros ela disse: “-


depois de jantar com o Sr. Gladstone, eu pensei que ele era a pessoa mais
inteligente da Inglaterra. Depois de jantar com o Sr. Disraeli, pensei que eu
era a pessoa mais inteligente do mundo”.

Boothman comenta: “julgando pelas suas reputações, o sr. Gladstone


deve ter passado mais tempo focando o holofote da conversa em si mesmo
do que na sua convidada, enquanto Disraeli fez exatamente o oposto”.

Para fazer uma conversa fluir e motivar a outra pessoa a falar utilize a
técnica da resposta com pergunta, ou seja, não deixe a conversa terminar em
apenas: “sim” ou “não”.

Use expressões como: “quem”; “o quê”; “porquê”; “onde” e “quando”;


isso facilita a interação durante a abordagem porque incita a imaginação.
“Perguntas abertas o direcionam para o coração e para as emoções,
enquanto perguntas fechadas vão direto para a cabeça e para lógica”, ensina
Boothman.

As regras para manter uma conversa fluindo são praticamente as


mesmas de uma entrevista:

● fazer a outra pessoa falar;

● manter-se focado;

● observar ativamente;

● dar feedback;

● demonstrar atenção.

Para levar a conversa para onde você quer explore um dos cinco
sentidos nas perguntas e também coloque-se numa posição de aprendente.
Boothman explica: “o manipulador joga com os sentidos e pergunta:
‘como você se sente sobre...? como você vê....? como isso soa....?’ ou
‘ajude-me a entender como fazer isso funcionar”.

Em determinado momento o indivíduo abordado demonstrará


interesse em dar sequência na conversa ou não. Porém, para ser a pessoa
certa no lugar certo você precisa permanecer em destaque na memória das
pessoas. Boothman comenta: “se você deixar a sua conexão passar a marca
dos noventa dias sem renovação, é praticamente certo que será arquivada”.

O ideal é manter um contato genuíno, legítimo e útil, que proporcione


benefícios mútuos.

Assuma a responsabilidade de provocar o contato e sempre pense em


algo que tornará a vida do seu cliente mais fácil. Fazendo isso, você
permanecerá no topo da lista dele.

CONECTANDO OS ESTADOS EMOCIONAIS


Leve as pessoas da indiferença ao entusiasmo!

Joana precisava convencer seu chefe de que a contratação de


estagiários poderia liberar os colaboradores experientes para trabalhos mais
substanciais.

Certa manhã abordou seu chefe com a seguinte pergunta:

- Max, você veio de trem hoje?

- Sim, ele respondeu.

- Você conhece o maquinista? Eu não. Estava pensando que


diariamente nós confiamos nossas vidas à pessoas desconhecidas.
Fazemos isso o tempo todo. Confiamos nos outros para nos trazer ao
trabalho com segurança, para tomar conta dos nossos filhos, preparar
nossas refeições... Mas, no final das contas, vale a pena, não é?
Confiar em outras pessoas abre possibilidades para nossas vidas:
provar novos gostos em restaurantes exóticos, voar pelos ares para
reencontrar nossos familiares, entrar numa montanha-russa para ter
uma relaxante descarga de adrenalina. Há sempre uma infinitude de
possibilidades, inclusive aqui no trabalho. E, é sobre isso que vim falar
com você. Sabe, e se confiássemos em alguns jovens para fazer o
trabalho mais básico, nossos colaboradores teriam mais tempo para
fazer outros trabalhos. Imagine como daqui seis meses você verá toda
a empresa optimizada e dando resultados bem maiores...

Joana conduziu Max da indiferença até a curiosidade, depois deixou-o


receptivo e, provavelmente, levou-o ao entusiasmo. Em menos de 90
segundos de conversa.

Essas quatro reações de Max são chamadas de Estados de Conexão.


Conceito oriundo da pesquisa dos doutores Richard Bandler e John Grinder,
os desenvolvedores da Programação Neurolinguística.

Boothman explica: “em vez de ir diretamente do estado A (indiferença)


para estado D (entusiasmo), eles o guiam de A para B (curiosidade), depois
C (receptividade) e, então, o estado D”.

Joana moveu seu chefe de um estado emocional à outro, trabalhando


com situações de causa e efeito até engajar o assunto que queria. Então,
envolveu Max na ideia, apontando para um futuro promissor.

Boothman comenta: “engajar a imaginação e envolver na ideia é o


segredo dos bons comunicadores”.
CONQUISTANDO A AUDIÊNCIA
Uma história bem contada é sempre bem-vinda!

Boothman começou a aprender a arte de fazer apresentações em


1960, ao assistir Francis Xavier Muldoon.

O evento foi realizado no hotel mais luxuoso de Londres e contava


com 233 confirmações, mas Muldoon pediu para usar o auditório de 200
lugares.

A explicação é que: “um lugar com pessoas em pé cria uma atmosfera


de sucesso. Já uma sala meio vazia dá a ideia de fracasso”. Essa foi a
primeira lição que Boothman aprendeu sobre apresentações.

Sem nem sequer dar boa noite ou algo parecido, Muldoon subiu ao
palco, esperou as pessoas acomodarem-se, pegou um exemplar da revista
para qual trabalhava e rasgou a contracapa.

Mostrou um anúncio e disse:

“- qualquer anunciante que pague 7.500 libras nisso é um lunático”.

A plateia ficou estática!

Logo depois, abriu um sorriso, olhou diretamente para as pessoas,


juntou as partes separadas da revista e disse:

“- Agora, junte isso a isto e você tem o veículo mais poderoso do país
com o melhor custo-benefício, atingindo quatro milhões de mulheres ávidas e
consumistas”.

Muldoon iniciou sua palestra tocando direto no âmago dos seus


espectadores. Foi simples e objetivo, trabalhando diretamente com a
imaginação. Essa foi a segunda lição que Boothman aprendeu.

A terceira lição foi o “é como...”, ou I-KOLA.

Muldoon, no meio de sua palestra diz:


“- a Revista Woman é como o Convent Garden. O mercado, assim
como a revista, tem seções para comer e beber, cultura e entretenimento que
geram resultados mensuráveis para seus parceiros de negócio”.

Depois disso mostrou os números de cada seção da revista e como os


anunciantes ganham com isso. Afinal de contas, conseguir novos clientes era
o objetivo principal de Muldoon naquela tarde.

Para encerrar a apresentação, Mulddon presenteou a plateia com


produtos fornecidos por 4 grandes lojistas do Convent Garden.

As últimas palavras de Muldoon foram:

“- nós queremos presenteá-los como gesto de gratidão por estarem


presentes aqui nesta tarde”. A audiência aplaudiu extremamente satisfeita.

Essa foi a quarta lição que Boothman aprendeu: permaneça presente


na memória de sua plateia.

Por fim, depois da apresentação Muldoon e Boothman foram até um


pub perto do hotel para comemorar o sucesso da palestra.

Quando os ânimos amenizaram, Muldoon olhou para Boothman e


perguntou: “- o que achou da apresentação?”. E, essa foi a quinta lição:
mesmo que sua plateia seja de uma única pessoa, sempre peça feedback.

Muldoon ensinou a Boothman que uma apresentação possui sempre


quatro elementos derivados de palavras emocionais e cativantes: “atenção,
interesse, desejo e ação”. Nada melhor que uma história bem contada para
conseguir esses elementos.

Boothman explica: “histórias serviram de pivô nas vidas de fazedores e


encorajadores”. Winston Churchill, John Lennon, Abraham Lincoln, Martin
Luther King Jr., Jesus, Buda, Maomé...

Boothman comenta: “eles todos contaram histórias para chamar a


atenção, capturar interesse, despertar desejo e mover seus ouvintes a
tomarem uma ação”. Mas, note, nenhum deles usou as histórias para vender
diretamente.
Para Boothman, contar uma boa história é como atravessar um riacho.
A água é o seu obstáculo e as pedras são sua base segura. Na beira do rio
você define a história focando no ponto principal, introduz os personagens e
descreve o ambiente.

Na primeira pedra você expõe o seu problema, dilema ou dificuldade.


Na segunda você propõe duas tentativas falhas de resolver o problema. E, na
última pedra revela a solução.

Ao pisar do outro lado do riacho você faz um fechamento emocional e


reafirma seu ponto principal. Aponte para o futuro e evoque uma ação de sua
plateia. Pronto, a audiência é sua!
CONDENSANDO TUDO
Neste condensado você aprendeu que para convencer alguém em 90
segundos é necessário:

- fazer contato visual e sorrir;

- buscar um assunto na esfera pública que seja de interesse comum;

- não ser invasivo;

- demonstrar-se interessado como um aprendente;

- sincronizar a linguagem corporal;

- sintonizar tom de voz;

- convidar a uma ação que fará você permanecer na memória do seu


prospect.

Em apresentações conte uma boa história buscando da sua plateia:

- atenção;

- interesse;

- desejo;

- ação.

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