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Comunicação como transmissão de sinais

Dentre os modelos de comunicação mais influentes nas últimas décadas, destaca-se o modelo
criado em 1949 por C.E.Shannon e W.Weaver.

Quanto a esse modelo:


- a fonte de informação produz uma mensagem ou um conjunto de mensagens;
- o transmissor transforma a mensagem para que esta possa ser descodificada (p.
ex. como acontece quando se fala ao telefone);
- o canal é um meio de transmissão à distância (hoje em dia muita informação é
passada através de cabos);
- a fonte de ruídos pode ser tudo que possa interferir na transmissão de uma
mensagem ou que possam dificultá-la;
- o receptor que, enfatizamos, tem aqui uma significação mais técnica, como no
caso do receptor de uma televisão ou de uma rede para comunicações telemóveis;
- e, o destino que pode ser uma pessoa ou até uma máquina.

Podemos assim concluir que o aspecto mais importante deste modelo é que “ a
noção de informação adquire definitivamente o seu estatuto de símbolo
calculável” .No entanto, este modelo foi criticado, porque acaba por não levar em
conta a interacção com o receptor, a função das redes de comunicação e, mais
flagrante ainda, o conteúdo propriamente dito das mensagens.
Todavia, este modelo ainda hoje é estudado, pois pode ser aplicado em diversas
áreas, por uma simples razão: estas teorias descrevem todo o processo de
comunicação quer se verifique entre duas máquinas, entre dois seres humanos, ou
mesmo entre um ser humano e uma máquina. Além disso, este modelo evidencia
um aspecto da comunicação até aí ignorado: as várias interferências que podem
surgir durante um acto comunicativo, até porque o que se pretende através da
comunicação é a sua eficácia e maximização.

Comunicação como diálogo

Ação comunicativa refere-se a uma teoria desenvolvida por Habermas - filósofo e


sociólogo alemão. Trata-se de uma análise teórica da racionalidade como sistema
operante da sociedade. Habermas contrapõe-se à ideia de que a razão
instrumental constitua a própria racionalização da sociedade ou o único padrão de
racionalização possível, e introduz o conceito de razão comunicativa. Partindo da
perspectiva que nós seres humanos fazemos coisas com as palavras e que a
linguagem constituasi uma importante ferramenta de transformação, Habermas
argumenta que, através da ação comunicativa, podemos transformar os aspectos
objetivos, subjetivos e sociais do mundo. Seu objetivo é propor uma alternativa
racional à razão instrumental como fundamento da modernidade a partir de uma
ampliação e refinamento da própria ideia de razão. Habermas também cria uma
dicotomia entre a ação estratégica e a ação comunicativa.
A ação comunicativa geraria razoabilidade, racionalidade e criticidade,
representado uma alternativa à ação estratégica, que seria voltada apenas para os
interesses de um grupo ou indivíduo específico. Habermas propõe a ação
comunicativa como forma de fazer com que todos os envolvidos em uma
deliberação passem a buscar o consenso em torno de uma solução que beneficie
a todos igualmente.
Além disso, ele considera que a reflexividade multidimensional aberta pela ação
comunicativa e pelos intercâmbios comunicativos foram essenciais para o
deslocamento das estruturas simbólicas do mundo da vida, tomadas como dadas e
encarnadas em estoques culturais, práticas sociais e processos de formação de
personalidade..
Habermas também buscou definir as normas universais da ação comunicativa.
Segundo ele, para que o intercâmbio de argumentos, como procedimento para
resolução de questões ético-morais, seja realmente efetivo, faz-se necessário uma
aproximação da situação ideal de fala, a qual é caracterizada por:
- Imparcialidade
- Expectativa de que todos os participantes transcendam suas preferências iniciais.
- Inclusão de todos os afetados por uma decisão.
- Igualdade, liberdade e facilidade de interação, com ausência de formas de
coerção externas e internas.
- Não restrição de tópicos nas discussões.
- Revisibilidade de resultados.

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