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Política ambiental brasileira

Durante o governo de Hermes da Fonseca, foi criada a primeira reserva florestal brasileira.

DECRETO N. 8.843 – DE 26 DE JULHO DE 1911

Crêa a reserva florestal no Territorio do Acre.

O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brazil, attendendo a que a devastação


desordenada das mattas está produzindo em todo o paiz effeitos sensiveis e desastrosos,
salientando-se entre elles alterações na constituição climaterica de varias zonas e no regimen
das aguas pluviaes e das correntes que dellas dependem; e reconhecendo que é da maior e
mais urgente necessidade impedir que tal estado de cousa se estenda ao Territorio do Acre,
mesmo por tratar-se de região onde como igualmente em toda a Amazonia, ha necessidade de
proteger e assegurar a navegação fluvial e, consequentemente, de obstar que soffra
modificação o regimen hydrographico respectivo

LEIS AMBIENTAIS NA ERA VARGAS → CENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Com o fim da República Velha, houve um esforço de centralização do controle do


território. Foram promulgadas diversas leis de objetivo econômico, mas que já possuíam uma
roupagem ambiental um pouco mais clara (sendo que uma delas é, de fato, ambiental: a lei
que cria o primeiro parque ambiental, em Itatiaia). Apesar disso, não se pode falar em uma
guinada ambientalista, mas sim em medidas de cunho ambiental.

 Decreto nº 23.793, de 23 de janeiro de 1934 - Aprova o Código Florestal


(reformado em 1965 pela Lei nº 4.771).
 Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934 - Decreta o Código de Águas.

Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934 - Decreta o Código de Águas.

O Chefe do Governo Provisório da Republica dos Estados Unidos do Brasil, usando das

attribuições que lhe confere o art. 1º do decreto nº 19.398, de 11/11/1930, e:

- Considerando que o uso das aguas no Brasil tem-se regido até hoje por uma legislação

obsoleta, em desaccôrdo com as necessidades e interesses da collectividade nacional;

- Considerando que se torna necessario modificar esse estado de cousas, dotando o paiz de

uma legislação adequada que, de accôrdo com a tendencia actual, permitta ao poder publico

controlar e incentivar o aproveitamento industrial das aguas;

- Considerando que, em particular, a energia hydraulica exige medidas que facilitem e

garantam seu aproveitamento racional;

- Considerando que, com a reforma porque passaram os serviços affectos ao Ministerio da


Agricultura, está o Governo apparelhado, por seus orgãos competentes, a ministrar

assistencia technica e material, indispensavel a consecução de taes objectivos.

1973 – Criação da SEMA

Decreto nº 73.030, de 30 de outubro - Cria, no âmbito do Ministério do Interior, a Secretaria


Especial do Meio Ambiente - SEMA. Resposta retórica à CNUMAH, de 1972.

1981 – Lei 6938/81: Política Nacional do Meio Ambiente

 Prevê a criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (criado posteriormente em


1986)
 Obrigatoriedade de licenciamento prévio (originalmente “avaliação de impacto
ambiental”; depois, EIA e RIMA)
 Atividades efetiva ou potencialmente poluidoras – obrigatoriedade.

LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e

aplicação, e dá outras providências.

Art 1º - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição,

estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e

aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de

Defesa Ambiental. (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e

recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da

dignidade da vida humana.

Art. 8º Compete ao CONAMA: (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de

atividades efetiva ou potencialmente poluídoras, a ser concedido pelos Estados e

supervisionado pelo IBAMA; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das

possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos

órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações


indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios,

no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas

áreas consideradas patrimônio nacional. (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)

Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - o zoneamento ambiental;

III - a avaliação de impactos ambientais;

IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de

tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

RESOLUÇÃO CONAMA N° 001 de 23.01.86 EIA/RIMA

Art. 2º Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de

impacto ambiental-RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e

do IBAMA em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio

ambiente, tais como:

I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;

II - Ferrovias;

III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, artigo 48º, do Decreto-Lei nº 32, de

18.11.66;

V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;

VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 Kv;......

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (DS)
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal
MatoGrossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma
da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto
ao uso dos recursos naturais*.

*Esses biomas não serão intocáveis, mas serão prioritários para a proteção ambiental do país.

*Cerrado foi excluído dessa lista, pois em 1988 avançava o agronegócio no Centro-Oeste.

1989 - Criação do IBAMA (Substituindo a SEMA, SUDHEVEA, IBDF e SUDEPE )

É o órgão executivo responsável pela execução da Política Nacional do Meio Ambiente


(PNMA), instituída pela lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e desenvolve diversas atividades
para a preservação e conservação do patrimônio natural, exercendo o controle e a fiscalização
sobre o uso dos recursos naturais (água, flora, fauna, solo, etc). Também cabe a ele conceder
licenças ambientais para empreendimentos de sua competência.

1992: criação do Ministério do Meio Ambiente

1998: Lei de crimes ambientais

Prevê punições, mas também incorpora métodos e possibilidades de não aplicação de


penas, caso o infrator recupere o dano.

2000: Lei 9985/2000: institui o SNUC

Lei 9.985, de 18 de julho de 2000.

Art. 2o Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas

jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder

Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de

administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;

Art. 7o As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com

características específicas:

I - Unidades de Proteção Integral;

II - Unidades de Uso Sustentável.

§ 1o O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo

admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos
nesta Lei.

§ 2o O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da

natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

Art. 8o O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de

unidade de conservação:

I - Estação Ecológica;

II - Reserva Biológica; Reserva Biológica Santa Isabel (onde fica o Projeto Tamar em Sergipe)

III - Parque Nacional; (e.g.: Parque Nacional da Serra de Itabaiana – município de Areia Branca)

IV - Monumento Natural; Monumento Natural da Grota do Angico (Canindé do São Francisco e


Poço Redondo)

V - Refúgio de Vida Silvestre.

Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de

unidade de conservação:

I - Área de Proteção Ambiental; (e.g.: APA da Baía de Camamu)

II - Área de Relevante Interesse Ecológico;

III - Floresta Nacional;

IV - Reserva Extrativista;

V - Reserva de Fauna;

VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e

VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural

2004: PPCDAm

Tem como objetivos reduzir de forma contínua e consistente o desmatamento e criar


as condições para se estabelecer um modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia
Legal.

2007: ICMBio

Responsável pela gestão das UCs.

2008: Plano Amazônia Sustentável

2009 – Lei 12187/2009: Política Nacional de Mudanças Climáticas


Internaliza as metas voluntárias de redução de emissões de GEE para 2020

2010: PPCerrado

Biodiversidade

1992: CDB

Engloba a conservação da biodiversidade e a repartição justa dos benefícios

2002: Política Nacional da Biodiversidade

2006: Protocolo de Cartagena – Biossegurança

Recursos hídricos

1997: Lei Nacional de Recursos Hídricos

LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997

Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de

Recursos Hídricos.

Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

I - a água é um bem de domínio público;

II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e

a dessedentação de animais;

IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de

Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do

Poder Público, dos usuários e das comunidades.

A política ambiental brasileira pode ser descrita por meio dos marcos de referência
que influenciaram o curso das políticas do meio ambiente no mundo e, consequentemente, no
Brasil. Houve, no século XX, o desenvolvimento de três óticas referentes à política ambiental:

 Ótica corretiva (anos 70)


 Ótica preventiva (anos 80)
 Ótica integradora (anos 90 - )
A abordagem setorial, não integrada e utilitarista da questão ambiental por parte dos
formuladores de políticas públicas, aliada a uma visão de que nada poderia frear o
desenvolvimento do país, constituíram entraves para a inserção da sustentabilidade no
modelo de desenvolvimento econômico brasileiro. A política ambiental brasileira desenvolveu-
se, nos últimos 40 anos, como resultado de movimentos internos e pressão internacional.

Do pós guerra ate 1972, não havia política ambiental, mas mecanismos que, ao fomentar a
exploração de recursos naturais e o desbravamento do território, nela resultavam. A legislação
era formada pelos Código de Águas (1934), Florestal (1965) e Caça e Pesca (1967).

Em 1970, o relatório Limits to Growth apresentou modelos que relacionavam variáveis de


crescimento econômico, explosão demográfica, poluição e esgotamento dos recursos naturais
Em 72, ocorreu a CNUMAH. A análise do dos problemas, contudo, focou no aspecto corretivo.

A posição do Brasil, endossada pelos países do Terceiro Mundo, foi clara: o


crescimento econômico (era época do Milagre Econômico) não deveria ser sacrificado em
nome de interesses ambientais mal definidos. Os delegados brasileiros até reconheceram o
problema da poluição, mas sugeriram que os países desenvolvidos deveriam pagar pelos
esforços de purificação do planeta. Ademais, rechaçaram políticas natalistas. O princípio da
soberania nacional foi largamente defendido. (momento de impasse com a Argentina acerca
de Itaipu)

Em 1973, foi criada a SEMA, que se dedicava ao avanço da legislação. O modelo tinha
como pilares o controle da poluição e a criação de UCs na natureza.

Em plena ditadura, abriu-se um espaço político para ao surgimento de um moimento


ecológico pulverizado que atuava em torno de questões locais. Em 1981, a lei 6938 criou o
Sistema Nacional de Meio Ambiente, integrado pelo CONAMA. O objetivo principal da política
nacional de MA era a preservação ambiental propícia à vida, visando assegurar condições para
o desenvolvimento econômico, proteção da dignidade humana e os interesses da segurança
nacional. Dentre os instrumentos disponíveis, havia a AIA e o licenciamento de atividades
potencialmente poluidoras. Já no governo Sarney, por meio do programa Nossa Natureza,
foram unificados o SUDEPE, SUDHEVEA, IBDF e a SEMA em torno de um único órgão federal: o
IBAMA (1988).

A resolução 1/1986 do CONAMA dispôs sobre o EIA e RIMA. O decreto 99274/90, que
regulamentou a lei 6938/81, explica o procedimento de licenciamento ambiental.

Com o avanço tecnológico da década de 1980 e o impulso observado pelo movimento


ecológico, a questão central voltou-se à sobrevivência do planeta. Era preciso agir de maneira
responsável em relação ao meio ambiente, de modo a garantir os recursos naturais
necessários à sobrevivência de futuras gerações. Avançava, assim, a ideia de desenvolvimento
sustentável.

A ótica preventiva dava lugar a uma abordagem integradora, que passa a combinar
variáveis econômicas, sociais e ambientais, em busca tanto da preservação do MA como
formas racionais do uso dos recursos naturais. O principal documento que trouxe esse novo
foco foi o relatório Brundtland, de 1987.

A ECO-92 tratou da discussão da nova concepção de DS

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