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1. SOCIOLOGIA

Modernidade Líquida

Juliana Bezerra

Professora de História

Modernidade líquida é um termo cunhado pelo filósofo Zygmunt Bauman (1925-


2017) para definir o mundo globalizado.
A liquidez e sua volatilidade seriam características que vieram desorganizar todas
as esferas da vida social como o amor, a cultura, o trabalho, etc. tal qual a
conhecíamos até o momento.

Características da Modernidade Líquida

Uma sociedade de consumidores e de ausência de certezas

Na modernidade líquida, o indivíduo é que moldará a sociedade à sua


personalidade.

Primeiro, sem os parâmetros da modernidade sólida, o indivíduo será definido pelo


seu estilo de vida, por aquilo que ele consome e o modo que consome.
Segundo, na modernidade líquida, há sempre movimentação. As pessoas agora se
deslocam mais facilmente e podem viver em vários lugares do mundo, sempre
quando têm recursos para tal.

Terceiro, a competição econômica, que fez os salários diminuírem e os


trabalhadores perderem a segurança do emprego. Na modernidade líquida, já não
é mais possível trabalhar toda vida na mesma empresa.

Assim, a modernidade líquida:

 é fluída;
 está em movimento;
 é imprevisível.

Isto abre um novo paradigma, pois agora é preciso pensar a sociedade em termos
fluidos, de processos e não mais em termos de blocos.

Veja também: Globalização

Vida Líquida
Bauman argumenta que os indivíduos, na sociedade líquida, tendem a considerar
que a atitude mais racional é a de não se comprometer com o que seja. Assim,
quando uma nova oportunidade ou ideia aparecem, este indivíduo se engaja sem
maiores dramas.

Como esta volatilidade impacta em nossa vida? A modernidade líquida nos dá uma
sensação de fracasso por tanta fragmentação.

Por isso, uma questão muito importante para Bauman será a construção de uma
ética dentro desse cenário fluido.

As condições necessárias para garantir a sobrevivência humana (ou, ao menos, para


aumentar suas probabilidades) deixou de ser divisível e 'localizável'. O sofrimento e os
problemas de nossos dias tem, em todas as suas múltiplas formas e verdades, raízes
planetárias que precisam de soluções planetárias. (BAUMAN, Z. Vida Líquida, 9º Edição,
Austral:Paidos, 2015).
Veja também: Zygmunt Bauman

Modernidade Sólida x Modernidade Líquida


Bauman utiliza a metáfora da liquidez para fazer um contraponto com os tempos da
certeza que seriam identificados pelo estado sólido.

Na modernidade sólida, as instituições eram firmes, existia a segurança no trabalho


e um salário que permitia ao indivíduo viver com dignidade.

Com isto, se construiu um sistema baseado na racionalidade, onde era importante


que o indivíduo se adequasse à sociedade onde estava inserido.

A religião e o nacionalismo davam um sentido para a comunidade e um sentimento


de pertencimento. Assim, o ser humano construía sua identidade a partir dessas
referências.
Há, no entanto, uma mudança nos anos 60 e 70 quando se começam a
enfraquecer as instituições que forneciam as claves para o indivíduo construir sua
identidade como as crenças religiosas, a família e a escola.

Devido à concorrência dos mercados e ao aumento da competitividade, o indivíduo


deixa de ter certezas. Desta maneira, todas aquelas verdades que a modernidade
sólida tinha como imutáveis são questionadas.

Por isso, na modernidade líquida, esses conceitos estão em permanente


adaptação, pois se adaptam ao meio onde estão inseridos.

Sem referências externas e numa sociedade onde tudo é permitido (ao menos em
teoria), os indivíduos tem que construir sua identidade a partir da sua experiência
pessoal.

Isso gera a angústia e o desconforto já preconizados por Jean-Paul Sartre, mas


também uma sensação de liberdade, onde o indivíduo tem a responsabilidade total
dos seus atos.

Confira no quadro abaixo um resumo das diferenças entre a modernidade sólida e


líquida.

Modernidade Sólida Modernidade Líquida

Sociedade de consumidores e produtores Sociedade de consumidores

Consumo para a sobrevivência Consumo para ser aceito socialmente

Instituições sólidas Instituições fluidas

Imobilidade geográfica e trabalhista Mobilidade geográfica e flexibilidade trabalhista

Durabilidade Obsolência programada

Leia mais sobre alguns temas relacionados:

 Filosofia Contemporânea
 Pós-Modernismo
 Geração Y
 O que é Ideologia?
 Questões de Sociologia do Enem
 Sociologia no Enem: o que estudar
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Juliana Bezerra

Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-
RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.

VEJA TAMBÉM
 Zygmunt Bauman
 Geração Y
 Globalização
 Pós-Modernismo
 Geografia do Brasil
 Três Poderes

LEITURA RECOMENDADA

 Desigualdade Social
 Desigualdade Social no Brasil
 Racismo
 O que é Fato Social?
 Socialismo
 Bullying

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Artigo revisado em 06/09/19


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