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Universidade Estadual do Maranhão

Centro de Ciências Tecnológicas


Curso de Engenharia Civil
Prof.: José do N. Linhares
Alunos: Andréia Stefanie Barcelos Miranda
Doris Ngakou Silva Ntopi
Gualberto Silva Pinto de Carvalho
Ítalo Gabriel Reis Santos
Renan Lucas Furtado Carvalho

Relatório:
Cálculo da aceleração da gravidade local com um
pêndulo simples.

São Luís
2019
Sumário
1. Introdução
2. Fundamentação Teórica
3. Materiais e Métodos
4. Resultado e Discussão
5. Conclusão
Bibliografia
1. Introdução
O pêndulo simples é um sistema formado por um corpo elevado por um fio
flexível (fio ideal), que não se estende e de massa desprezível. O movimento
oscilatório do pêndulo simples, com precisão, não é harmônico simples,
embora em determinadas condições, muito se assemelha a um MHS
(Movimento Harmônico Simples). As forças atuantes na massa pendular são a
tração T, exercida pelo fio e m peso P, que é decomposto segundo as direções
da tangente e da normal. Sua componente tangencial da massa (peso) é a
força restauradora do movimento oscilatório do pêndulo.
2. Fundamentação Teórica
Gravidade é uma força atrativa, responsável por prender objetos a superfície
de planetas e, de acordo com as leis da inércia de Newton, é responsável por
manter objetos em órbita em torno uns dos outros.
Para determinarmos a aceleração da gravidade de um astro ou um corpo,
utilizamos a seguinte fórmula:

𝐺𝑚
𝐴= (1)
𝑟2
Onde:
A = aceleração da gravidade
m = massa do corpo
r = distância do centro do objeto
𝑁𝑚2
G = constante universal da gravitação, que vale 6,67.10−11
𝑘𝑔2
A interação entre dois corpos que possuem massa ocorre devido a um campo
que eles geram ao seu redor, esse campo é chamado campo gravitacional, ou
seja, o campo gravitacional é a região de perturbação gravitacional que um
corpo gera ao seu redor. Colocando-se um corpo de massa m na região do
campo gravitacional de um corpo com massa M, temos:

A força que a massa M exerce sobre a massa m tem intensidade dada pela Lei
da gravitação Universal de Newton e deve ter a mesma intensidade que a força
peso, desta maneira 𝐹 = 𝑃. Esta equação determina a intensidade do campo
gravitacional, de qualquer corpo em qualquer lugar. Com esta equação não
podemos obter a aceleração da gravidade da Terra, pois ela possui movimento
de rotação, não é totalmente esférica e não é homogênea, tais características
fazem com que a Terra tenha uma aceleração da gravidade diferente do seu
campo gravitacional.
Agora deduziremos a fórmula utilizada para obtenção da aceleração da
gravidade através do período de um pêndulo simples:
Em um pêndulo simples as forças que agem sobre a partícula são seu peso
“mg” e a Tensão “T” no fio. A componente tangencial “mg sen𝜃” do peso é a
força de restauração que leva o pendulo de volta a posição central.
Um pendulo simples consiste em uma partícula de massa m suspensa em um
fio, que possui um comprimento L. A massa então é livre para oscilar em um
plano, à esquerda e à direita de uma linha vertical que passa através do ponto
em que a extremidade superior do fio está fixada.
O elemento de inércia nesse pendulo é a massa da partícula e o elemento de
restauração está na atração gravitacional entre a partícula e a Terra. A energia
potencial pode ser associada com a distância vertical variável entre a partícula
que oscila e a Terra; podemos fazer uma analogia entre essa distância variável
e o comprimento variável de uma fictícia “mola gravitacional”.
As forças que agem sobre a partícula são seus pesos mg e a tensão T no fio.
Decompondo mg numa componente radial “mg cos 𝜃” e na componente “mg
sen 𝜃” que é tangente à trajetória da partícula. Esta componente tangencial é a
força de restauração, porque sempre age em oposição ao deslocamento da
partícula, de forma a trazê-la de volta à sua localização central, a posição de
equilíbrio (𝜃 = 0) onde estaria em repouso, se não estivesse oscilando.
Escreve-se a força de restauração como:
F = -mg sen𝜃 (2)

E Tensão fica definida então como:


T = mg cos𝜃 (3)
Onde o sinal negativo indica que F age em posição ao deslocamento.
Como o ângulo 𝜃 é pequeno, então sen 𝜃 será quase igual a 𝜃 em radianos. O
deslocamento s da partícula medido ao longo de seu arco é igual a L𝜃, então
temos que sen 𝜃 se aproxima de 𝜃, então a equação anterior passa a ser F≈ -
mg = -mg s/L = -(mg/L)s.
Vendo a equação:

F = -kx (4)

Isso mostra que temos a lei de Hook, com o deslocamento agora sendo o
comprimento do arco s em lugar de x. Então, se um pendulo simples oscila
com pequenas amplitudes, se comporta como um oscilador linear. Aqui a
amplitude do movimento é a amplitude angular 𝜃m, o ângulo máximo de
oscilação. E a constante K é mg/L, a constante elástica efetiva da “mola
gravitacional” que associamos ao pendulo.
Então substituindo mg/L por K na equação, do período do oscilador linear:

𝑚
T = 2𝜋 √ (5)
𝐾

Então temos que:

𝑚
T = 2𝜋 √ (6)
𝑚𝑔/𝐿

Cancelando as massas temos que:

𝐿
T = 2𝜋 √𝑔 (7)

Na área de física, é chamado de período o tempo necessário para que um


movimento realizado por um certo corpo volte a se repetir. Por exemplo, em um
relógio de pêndulo, o período do pêndulo é determinado pelo tempo que este
leva para realizar o movimento de ida e volta. Nota-se que, depois deste
período, o pêndulo fará o mesmo movimento novamente, ou seja, se repetirá.
O período é usualmente representado pela letra T. O inverso do período é
chamado de frequência. Ou seja:
No Sistema Internacional de Unidades (SI), o período é medido em segundos
(s).

Para pequenas oscilações, a aproximação fornece a seguinte expressão para o


período do pêndulo:
T: período

L: comprimento do fio

G: aceleração da gravidade

Lembrando que o período do pêndulo não depende da massa e que o fio tem
que ser inelástico e de massa desprezível para que não influencie no período
(T).

Colocando a equação (7) em função de g, obtemos:

4𝜋²𝐿
g= 𝑇²
(8)
3. Materiais e Métodos
3.1 Materiais Utilizados
• 1 metro de nylon
• Tripé com haste
• 1 corpo de massa m
• 1 transferidor
• Cronômetro Digital
3.2 Método
• No cronômetro digital, selecionamos a função MHS e coletamos 10
medidas do período do pêndulo e anotamos na tabela (1).
• Utilizamos a equação (8) para obter os valores de g e completamos a
tabela (1).
• Calculamos o período médio, a gravidade média e os desvios padrões
dessas duas grandezas.
4. Resultado e Discussão
Como encontramos apenas um único valor do período (T), teremos apenas um
único valor da gravidade (g). Utilizamos a equação (8) para obtermos o valor de
g:

4𝜋2 𝐿 4𝜋² . 0,44 4 . 9,86 . 0,44 17,35


g= = = = = 9,53 𝑚⁄𝑠²
𝑇² 1,35² 1,82 1,82

Completamos a tabela (1) com o valor encontrado de g:


Ensaio Período (T) Gravidade (g)
1 1,35 9,53
2 1,35 9,53
3 1,35 9,53
4 1,35 9,53
5 1,35 9,53
6 1,35 9,53
7 1,35 9,53
8 1,35 9,53
9 1,35 9,53
10 1,35 9,53
Média 1,35 9,53 Tabela 1

Utilizando a fórmula do desvio padrão obtivemos os desvios padrões do


período e da gravidade:

10
10(1,35 − 1,35)²
𝑑𝑇 = √ ∑ =0
10
𝑖=10

10
10(9,53 − 9,53)²
𝑑𝑔 = √ ∑ =0
10
𝑖=10

Sendo os desvios padrões obtidos iguais a zero, os valores que obtivemos são
T=1,35 𝑠 −2 e g=9,53 𝑚/𝑠².
Tendo sido feito todos os cálculos encontramos o valor médio de g=9,53 𝑚/𝑠²,
diferente da literatura, onde se utiliza convencionalmente 9,8 𝑚/𝑠².
Como obtivemos um desvio padrão nulo, significa que não houve oscilação nos
períodos obtidos durante o experimento do pêndulo.
Para pequenas amplitudes o pêndulo executa MHS e o seu período vai
independer da amplitude, quando comparado, por exemplo, com um ângulo de
90° o período para esta amplitude tende a ser cerca de 18% maior. Pois o valor
do período é dependente do ângulo tido no pêndulo.
Se aumentarmos o tamanho do fio utilizado, haverá um aumento na força
gravitacional encontrada e uma diminuição no valor do período encontrado,
pois a força gravitacional é diretamente proporcional ao tamanho do fio
utilizado segundo a fórmula (8).
5. Conclusão
Dessa forma entendemos que é possível obter valores da gravidade local através de
um pêndulo simples, coletando o período e o tamanho do fio. Apesar do nosso
experimento não apresentar variação quanto aos valores do período durante as 10
medições feitas, é possível que valores distintos sejam encontrados durante um
experimento, demonstrando uma variação também na força gravitacional local
encontrada no pêndulo.
6. Referências Bibliográficas
HALLYDAY, D. RESNICK, R. e KRANE, K.S Física 2. Rio de Janeiro, LTC,
1996, Quarta edição. Volume 2.
Disponível em <http://www.sofisica.com.br> Acesso em 10/10/2019.
Disponível em <http://fisicomaluco.com/experimentos/category/determinar-a-
gravidade-local-utilizando-pendulo-simples/> Acesso em 10/10/2019.
Disponível em
<https://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php>
Acesso em 10/10/2019.
Disponível em <https://www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-
pergunta=aproximacao-para-a-expressao-do-periodo-de-um-pendulo-em-
pequenas-amplitudes-quais-sao-os-limites-de-validade-da-aproximacao>
Acesso em 11/10/2019.
Disponível em <https://www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-
pergunta=dependencia-do-periodo-de-um-pendulo-com-a-amplitude> Acesso
em 11/10/2019.
Disponível em <http://www2.if.usp.br/~eletivos/volume01/p10.pdf> Acesso em
11/10/2019.

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