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para iniciantes
violão
toque fácil
para iniciantes
toque violão
agora
TEORIA E PRÁTICA COM
EXERCÍCIOS PARA TREINAR
PRATIQUE!
Ações da mão direita e esquerda
LEITURA DE CIFRAS
SAIBA TOCAR OS
ACORDES BÁSICOS
Conheça o instrumento
Localize as notas no braço do violão
Gerência Executiva
EDITORIAL
Janaína Mendonça
Novos Negócios
Wesley Lopes
Boa leitura!
A redação
Publisher atendimento@caseeditorial.com.br
Joaquim Carqueijó
Direção Editorial
Gabriela Magalhães
Equipe Comercial
Sidney Almeida, Vanusa Batista
e Cristina Quintão
2TQFWÿQ)T½ƂEC
Maylene Rocha
Atendimento ao Leitor
Vanessa Pereira
atendimento@caseeditorial.com.br
Mídias Digitais
Clausilene Lima
Edições Anteriores
www.caseeditorial.com.br
Vendas no Atacado
SUMÁRIO
sidney@edicase.com.br
CONHECENDO O VIOLÃO 4
vanusa@edicase.com.br
(11) 3772-4303
Design e Diagramação
Graziele Tomé
E-mail: eco@ecoeditorial.com.br
SIMBOLOGIA MUSICAL 20
A ECO Soluções em Conteúdo, CNPJ
04.146.546/0001-06, que criou e produziu
esta publicação, tem inteira responsabilidade
sobre seu conteúdo editorial.
LOCALIZANDO AS NOTAS NO BRAÇO DO VIOLÃO 24
MODELOS DE ACORDES 28
Publicidade: Editora Filiada
O
O som do violão é produzido pela
vibração das cordas. É a mão direita
TARRACHAS
que faz as cordas vibrarem. Essa
mão
vibração é modulada e amplificada
pela caixa de ressonância, formada pelo tampo, capotraste
fundo e faixas: o resultado desse processo é o
som que caracteriza o instrumento.
trastes
O que faz variar as notas no violão é o com-
primento da corda que vibra. Se tocadas soltas,
as cordas vão vibrar em toda a sua extensão braço casas
livre, do capotraste ao rastilho.
Ao longo do braço, existem travessas me-
tálicas chamadas “trastes”. Eles delimitam uma
série de regiões denominadas “casas”. Quando o
tróculo
dedo da mão esquerda aperta uma corda contra
o braço do violão, dentro da casa, ele a força a tampo
encostar no traste da frente. Quando for tocada,
essa nota produzirá um som diferente, porque
haverá uma menor extensão vibrando, desde o
traste correspondente até o rastilho. faixas
laterais mosaico
As casas são numeradas a partir do capotras-
te. As cordas também são numeradas, da mais
fina até a mais grossa. As três primeiras cordas boca
fundo
são as “primas” e as três últimas, os “bordões”.
Cada corda recebe o nome da nota que produz rastilho
quando tocada solta. Veja abaixo:
cavalete
É IMPORTANTÍSSIMO primas
DECORAR O NOME bordões
DAS CORDAS!
casa 4
casa 2
casa 3
casa 1
6ª corda – Mi (grave)
5ª corda – Lá
4ª corda – Ré
3ª corda – Sol
2ª corda – Si
1ª corda – Mi (agudo)
O
s dedos da mão esquerda irão apertar as cordas, ao longo do braço do
PRONTO: violão, e assim produzir as notas que serão tocadas com a mão direita.
ESSE É O SEU PRIMEIRO Eles são indicados por números: 1 (indicador), 2 (médio), 3 (anular) e 4
ACORDE, UM MI MAIOR! (mínimo). Para conseguir um som limpo e preciso, o dedo deve apertar as
cordas contra o braço em posição perpendicular.
DIAGRAMAS
Para produzir a nota correta, precisamos Para identificar a nota, escreveremos o dedo a ser usado (pelo número), em cima da corda,
de três informações: a corda, a casa e o na casa correta:
dedo que será usado. Para apresentar essas
informações, utilizaremos uma representa-
ção do braço do violão. A primeira corda é 1
a linha que está mais à direita. A partir dela, 1
temos as cordas 2, 3, 4, 5 e 6. As casas são 2 Este diagrama indica que a corda 3 deve ser
contadas de cima para baixo. Observe: apertada na casa 1, pelo dedo 1.
3
4
5
1
2
3
4
5
Vamos agora montar nosso primeiro acorde, que é um conjunto de notas. Para isso,
Podemos
usar também
precisaremos apertar 3 cordas, da seguinte maneira:
6
um bracinho
7
reduzido, com
8 menos casas
1 1
9 Para montar esse acorde, precisamos apertar:
2 2 3
10 t EFEPOBDPSEB
DBTB
1
3 t EFEPOBDPSEB
DBTB
11 2
4 t EFEPOBDPSEB
DBTB
12 3
5
6ª corda
5ª corda
4ª corda
3ª corda
2ª corda
1ª corda
4
5
A
mão direita tem duas opções: Utilizaremos a unha nesses dois A música não é apenas um enca-
bater nas cordas ou puxar as movimentos. Para obter um som con- deamento de pulsos. Essas batidas se
cordas. Nesse primeiro mo- sistente, o importante é efetuar um organizam em células de determinado
mento, treinaremos a técnica golpe único, preciso. O movimento pra número, denominadas COMPASSO. O
de bater nas cordas. Precisamos treinar baixo (desce) é feito com os dedos in- compasso pode ser definido como um
apenas dois movimentos: dicador, médio e anular, batendo todos ppulso organizado:
g
de uma vez só.
O movimento pra cima (sobe) é
desce sobe
feito com o polegar. Treine um pouco
fazendo golpes para baixo e para cima,
alternadamente: Essa organização é percebida pelo
ouvido como um jogo de forças: o primei-
ro pulso de cada compasso é mais forte
MANTENHA SEMPRE A que os demais. Os compassos são classi-
MÃO RELAXADA! ficados segundo o número de pulsos que
contêm. Os compassos mais frequentes
são os de 2, 3 e 4 pulsos, denominados
compasso binário, compasso ternário e
compasso quaternário, respectivamente.
CONTANDO O TEMPO
EXERCÍCIO Nº 3: experimente orga-
Um dos primeiros desafios da música foi A velocidade do pulso é chamada nizar os pulsos em compassos:
o de dominar o tempo. Alguns conceitos que de ANDAMENTO. No caso do relógio,
hoje são óbvios para nós já foram motivo de esse andamento é fixo e pré-estabele-
muita reflexão e pesquisa na antiguidade. A cido (caso contrário, o relógio atrasaria
possibilidade de marcar e contar o tempo ou adiantaria a contagem do tempo). O
decorre diretamente da percepção de um coração, por outro lado, tem um com-
fenômeno primordial: o pulso. plexo mecanismo de regulagem do seu
O pulso é a marca de regularidade do andamento.
tempo. É a repetição constante de um es-
paço de tempo. É o que marca o ponteiro EXERCÍCIO Nº 2: experimente esta- Tente pensar no pulso não como uma
dos segundos de um relógio. É o resultado belecer e manter pulsações em anda- “camisa de força”, à qual as músicas es-
de uma torneira gotejando. É o nosso bati- mentos diferentes: tariam presas, mas sim como uma “linha
mento cardíaco. guia”, que as organiza e norteia. Uma
música pode ressaltar a força e periodici-
EXERCÍCIO Nº 1: experimente estabelecer dade do seu pulso (o rock é um exemplo
um pulso constante no violão, batendo nas claro), como também pode suavizar a sua
cordas regularmente com a sua mão direita: presença (as músicas mais lentas geral-
mente fazem isso), ou até mesmo refor-
çar sua presença a partir da contestação
(como o samba).
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
a) Compasso binário:
1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 1 2 1 e 2 e 1 e 2 e
b) Compasso ternário:
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 e 2 e 3 e 1 e 2 e 3 e
c) Compasso quaternário:
1 2 3 4 1 2 3 4 1 e 2 e 3 e 4 e 1 e 2 e 3 e 4 e
1 e e 2 e e 1 e e 2 e e
desce-sobe
desce
sobe-desce
d) Compasso ternário:
1 e e 2 e e 3 e e 1 e e 2 e e 3 e e
1 2 3 4
c) Compasso quaternário:
Treine bastante até conseguir um pulso
firme e homogêneo, sem “engasgos”.
1 2 3 4 1 2 3 4
1 e e 2 e e 3 e e 4 e e 1 e e 2 e e 3 e e 4 e e
rock
Você deve ter notado duas informações novas no
bracinho: a letra E, que indica o acorde de Mi maior, e
E
os símbolos:
1 1 Eles indicam quais cordas podem ser tocadas em
2 2 3 cada acorde. A bolinha indica a corda mais grave que
3 pode ser tocada – a nota fundamental. O colchete indica
4 quais outras cordas também podem ser tocadas. No
1 2 3 4
5
caso do Mi maior, a fundamental está na 6ª corda, e
todas as cordas podem ser tocadas. Não vai ser sempre
assim em todos os acordes. Fique atento!
TROCANDO DE ACORDE
Trocar de acorde é o maior desafio Veja que a 6ª corda não pode ser Rock
ao tocar o violão. Se você aprendeu a tocada no Lá maior, o que vai exigir um E A
ler o diagrama do bracinho, poderá tocar pouco mais de precisão da sua mão
1 1 1
qualquer acorde: basta colocar os dedos direita. Dizemos que a sua fundamental
2 2 3 2 1 2 3
certos nos lugares certos. A dificuldade está na 5ª corda: essa é a corda mais
está na troca, pois se ela não for quase grave que pode ser tocada. Da 5ª corda 3 3
instantânea, perceberemos um “engasgo” pra baixo, todas podem ser tocadas. 4 4
do ritmo na passagem dos acordes. O desafio é conseguir manter a levada 5 5
Estude o acorde A (Lá maior), para que de rock no acorde de Mi maior e passar
possamos treinar a nossa primeira troca: para o Lá maior sem que se perceba uma
ruptura. Tente começar fazendo quatro
vezes a levada em cada acorde, depois 1 2 3 4
A passe para duas, e finalmente veja se
1 consegue fazer uma em cada.
2 Mentalize a posição de cada acorde
1 2 3 SE ESTIVER DIFÍCIL,
antes de apertar os dedos. Não se trata de
3
um exercício puramente físico: é a nossa FAÇA TUDO
4
mente que precisa ser treinada, pois é de MUITO DEVAGAR!
5
lá que sai o comando para os dedos!
O
problema da notação musical é muito antigo: há evidên- vantagens e desvantagens. É muito importante lembrar que não
cias de sistemas de escrita praticados desde a idade existe uma escrita que seja “correta” e outra que seja “errada”.
do bronze, por volta de 3.000 anos antes de Cristo. Até o presente momento, não foi inventada uma escrita que
Cada cultura e cada época desenvolveram sistemas de consiga representar com exatidão e minúcia toda a imensa
notação diferentes. Isso se deve ao permanente desejo do homem gama de informações que uma simples performance musical
de PRESERVAR e TRANSMITIR a informação musical. produz. A escrita é apenas um registro, e não se confunde com
A escrita responde por essas duas necessidades básicas: o a música. A questão não é “certo ou errado”, mas “adequado
REGISTRO e a COMUNICAÇÃO. Existem várias maneiras de ou inadequado”. A escolha do sistema de escrita depende da
escrever a música produzida para o violão, cada uma com suas finalidade do registro.
1 - NÚMEROS 2 - TABLATURA
Nesta escrita, cada número representa uma nota musical. O A tablatura é um sistema de seis linhas, cada uma representando
primeiro algarismo do número indica a corda, e o segundo a casa: uma corda do violão. Na tablatura, as cordas são contadas de cima
para baixo, da primeira para a sexta, da mais aguda para a mais grave.
32 Os números em cima das linhas indicam as casas a serem apertadas.
Cordas soltas são indicadas com o número 0. Notas que aparecem
CORDA 3 CASA 2
uma em cima da outra devem ser tocadas simultaneamente.
Cordas soltas são indicadas como sendo “casa 0”:
5 2 CORDA 1
1 0
20 2
9
1
2
0 CORDA 5
VANTAGENS:
tOÍPQSFDJTBEFQBVUBFTQFDÓGJDB VANTAGENS:
tNVJUPGÈDJMEFFOUFOEFSFMFS tGÈDJMEFMFS
tJEFBMQBSBGSBTFTQFRVFOBT tGÈDJMEFWJTVBMJ[BSBMJOIBNFMØEJDB
tBNQMBNFOUFVUJMJ[BEB
DESVANTAGENS:
tFTDSJUBNFDÉOJDB
OÍPNVTJDBMPTTÓNCPMPTJOEJDBN DESVANTAGENS:
apenas um lugar no braço do instrumento tFTDSJUBNFDÉOJDB
OÍPNVTJDBMPTTÓNCPMPTJOEJDBNBQF-
tFTQFDÓGJDBQBSBPWJPMÍPFBHVJUBSSB
OÍPQPEFTFSMJEB nas um lugar no braço do instrumento
em outros instrumentos tFTQFDÓGJDBQBSBPWJPMÍPFBHVJUBSSB
OÍPQPEFTFSMJEBFN
tOÍPUFNJOEJDBÎÍPEFSJUNPQBSBQPEFSUPDBSPRVFFTUÈ outros instrumentos
escrito, é necessário conhecer a música tOÍPUFNJOEJDBÎÍPEFSJUNPQBSBQPEFSUPDBSPRVFFTUÈ
tRVBOEPBGSBTFÏNVJUPDPNQSJEBPVDPNQMJDBEB
BMFJUVSB escrito, é necessário conhecer a música
fica inviável tQSFDJTBEFQBVUBFTQFDÓGJDB
12 12 12 tocam tÏBNQMBNFOUFVUJMJ[BEB
depois,
juntos DESVANTAGENS:
VANTAGENS: tÏQSFDJTPBQSFOEFSFFTUVEBSBTJNCPMPHJB
tNVJUPGÈDJMEFMFS tTFSWFBQFOBTQBSBBDPNQBOIBNFOUPT
OÍPJOEJDBBNFMPEJB
tFYUSFNBNFOUFWJTVBM tBQFTBSEFJOEJDBSBTOPUBTRVFDPNQÜFNPBDPSEF
BDJGSBOÍP
tJOEJDBGBDJMNFOUFBEJHJUBÎÍPEBTEVBTNÍPT mostra a distribuição dessas notas.
DESVANTAGENS:
tFTDSJUBNFDÉOJDB
OÍPNVTJDBMPTTÓNCPMPTJOEJDBNBQFOBT
5 - PARTITURA
um lugar no braço do instrumento A partitura é um sistema de cinco linhas, onde cada linha e espaço repre-
tFTQFDÓGJDBQBSBBWJPMB
OÍPQPEFTFSMJEBFNPVUSPTJOTUSV- sentam uma nota musical. As diferentes figuras indicam a duração das notas:
mentos
tOÍPUFNJOEJDBÎÍPEFSJUNPQBSBQPEFSUPDBSPRVFFTUÈ
escrito, é necessário conhecer a música
tJOWJÈWFMQBSBBOPUBSTPMPTNFMØEJDPT VANTAGENS:
tÏPTJTUFNBNBJTDPNQMFUPFQSFDJTP
tBFTDSJUBÏNVTJDBMPTTÓNCPMPTJOEJDBNPOPNFEBTOPUBT
BPJOWÏTEFTVB
localização no braço do instrumento
tBFTDSJUBJODPSQPSBPSJUNP
tÏVOJWFSTBM TFSWFQBSBRVBMRVFSJOTUSVNFOUP
É fácil perceber que as diferenças entre os sistemas estão di- Alguns são extremamente visuais e fáceis de ler, outros são
retamente relacionadas às próprias finalidades da escrita: o registro mais complicados e requerem treinamento apropriado. Alguns
e a comunicação. Cada sistema opta por registrar determinados são específicos para o estudo do violão, outros são compartilha-
aspectos da música: uns anotam o lugar em que se deve apertar dos por muitos instrumentos. Começaremos nosso estudo pela
os dedos, outros indicam o nome das notas que devem ser usadas. leitura das cifras.
C
ifra é um sistema de letras e números utilizados para Quando a cifra aparece sozinha, ou seja, sem nenhum outro
representar os acordes usados nos acompanhamen- símbolo (ex.: A), o acorde é subentendido maior. Por exemplo:
tos das músicas. As sete notas musicais são associa- A é Lá maior, C é Dó maior e assim por diante.
das às sete primeiras letras do alfabeto, na sequência Os acordes menores vêm acompanhados da letra “m” mi-
apresentada a seguir: núscula: Am é Lá menor, Cm é Dó menor etc.
Os acordes com sétima vêm acompanhados do número 7.
A B C D E F G A7 é Lá com sétima, C7 é Dó com sétima etc. Na prática, abre-
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol viamos ainda mais seu nome para “Lá sete”, “Dó sete” e assim
por diante. Toda essa simbologia tem uma explicação dentro da
teoria musical, que será abordada mais tarde.
Essas notas correspondem à fundamental do acorde, ou O primeiro passo para uma leitura eficiente é decorar os acor-
seja, sua nota mais grave (nos bracinhos, a fundamental é indi- des nas posições simples, apresentados nas páginas seguintes. É
cada pela bolinha branca: ). de extrema importância ao decorar (e tocar) esses acordes, me-
É imprescindível decorar, o quanto antes, a correspondência morizar seu nome (ex.: Lá menor), sua cifra (ex.: Am) e em que
entre a nota e a cifra. No Brasil, é comum escrever a cifra, mas corda está sua fundamental (ex.: 5ª corda), pois, como vimos,
pronunciar o nome da nota. Dessa maneira, escrevemos “C” essa será a corda mais grave que poderá ser tocada.
mas falamos “Dó”, escrevemos “G” mas falamos “Sol”. O ideal é decorar esses acordes à medida que eles forem
Além da FUNDAMENTAL, todo acorde tem um COMPLE- aparecendo nas músicas do seu repertório. Evite tocar as mú-
MENTO, que determina sua característica sonora, ou seja, o sicas sem saber o nome dos acordes. Se os acordes estiverem
efeito que ele produz quando tocado. Vamos começar estudando bem decorados, com a associação correta de nome-cifra, será
três tipos de acordes básicos, amplamente utilizados: o acorde muito mais fácil tocar uma outra música em que o mesmo acor-
MAIOR, o MENOR e o COM SÉTIMA. de apareça.
E A D G C
1 1 1 1 1 1 1
2 2 3 2 1 2 3 2 1 2 2 1 2 2
3 3 3 3 32 3 3 3
4 4 4 4 4
5 5 5 5 5
Em Am Dm
1 1 1 1 1
2 2 3 2 2 3 2 2
3 3 3 3
4 4 4
5 5 5
E7 A7 B7 C7 G7 D7
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
2 2 2 1 2 2 2 3 4 2 2 2 2 2 2 3
3 3 3 3 3 4 33 3
4 4 4 4 4 4
5 5 5 5 5 5
1) Acordes: E e A 5 5
E A
1 1 1 Uma vez que você já treinou a passagem do E para o A, e do
2 2
E para o D, chegou a hora de treinar do A para o D. Veja se já é
2 3 1 2 3
possível eliminar etapas, e começar a treinar com apenas uma levada
3 3
por acorde. Se houver “engasgos”, volte atrás e tente com duas ou
4 4 quatro levadas por acorde, sempre devagar!
5 5 Nessa passagem, os dedos 1 e 2 permanecem nas mesmas
casas, só que em cordas diferentes. Tente movê-los ao mesmo
Comece executando quatro vezes a levada de rock em cada acor- tempo. Deixe o dedo três de fora e treine a passagem de um acorde
de, em andamento lento. Verifique se a troca não “engasga” o ritmo. para o outro apenas com os dedos 1 e 2. Quando estiver tudo OK,
Depois, reduza para duas vezes a levada em cada acorde. Finalmente, comece a estudar com o dedo 3 também.
tente tocar apenas uma vez a levada em cada acorde. Só tente acelerar
o andamento quando conseguir fazer a troca em andamento lento! 4) Acordes: D e G
2) Acordes: E e D D G
1 1
E D
2 1 2 2 1
1 1 1
3 3 32 3
2 2 3 2 1 2
4 4
3 3 3 5 5
4 4
5 5
O acorde G coloca duas novas dificuldades técnicas: a
abertura da mão esquerda e um grande deslocamento do dedo
Sempre que você aprender um novo acorde, deve treiná-lo junto 2. É interessante treinar essas duas dificuldades separadamente.
com os que você já sabe. Faça sempre da mesma maneira: comece Para tanto, comece a fazer o G sem o dedo 3, apenas com os
com quatro levadas, depois duas, depois uma. dedos 1 e 2. Treine bastante, com quatro, duas e uma levada por
acorde. Lembre-se sempre de que o D permite o uso de apenas
Nesse exercício, note duas coisas importantes: quatro cordas!
a) O acorde E permite o uso de todas as cordas. O acorde D só Quando a passagem estiver funcionando, tente usar o dedo
permite as quatro primeiras cordas. Fique atento! 3. Note que não é necessário ter os três dedos prontos para
b) Na passagem do E para o D, o dedo 1 fica na mesma corda. É começar a tocar com a mão direita: até que você consiga montar
muito útil aproveitar esse fato e, na hora da troca, não tirar esse dedo o acorde inteiro “de uma só vez”, vá montando o acorde aos
do violão, apenas deslizá-lo de uma casa para outra. poucos, sem que isso interfira na ação da mão direita.
Nesta troca, os dedos 1 e 2 estão nas mesmas casas, só que Repare que nesta troca sugerimos uma outra digitação para
em cordas diferentes. Eles devem ser movimentados em conjunto. o acorde A7.
Algumas pessoas têm dificuldade em montar o Dm com o dedo 3.
Experimente montá-lo em outra digitação, com os dedos 1, 2 e 4: 16) Acordes: A7 e D7
Dm A7 D7
1 1 1 1 1
2 2 2 2 3 2 2 3
3 4 3 3
4 4 4
5 5 5
12) Verifique se você já decorou os acordes maiores. Aqui também preferimos a digitação com os dedos 2 e 3 para o
Toque em sequência: A7. Importante: o D7 é outro acorde que também só permite o uso
C D E G A de 4 cordas na mão direita!
2 2 5 5
1 2 1 2
3 3 3
Nesta passagem, todos os dedos mantêm a casa, mas mudam
4 4
de corda. Os dedos 2 e 3 descem uma corda na passagem para o
5 5
C, enquanto o dedo 1 sobe uma corda.
16 TOQUE FÁCIL PARA INICIANTES - V IOLÃO
Leitura de
CIFRAS
18) Acordes: C e C7 19) Acordes: B7 e Em Para simplificar, você pode iniciar o seu
treino sem o dedo 4, e começar a utilizá-lo
C C7 Em B7 quando estiver mais hábil.
1 1 1 1 1 1 1 Na passagem para o Em, note que o
2 2 2 2 2 2 3 2 2 3 4
dedo 2 permanece na mesma posição,
3 3 3 3
enquanto o dedo 3 sobe uma corda.
3 3 4
4 4 4 4
5 5 5 5 20) Verifique se você já decorou os acordes
com sétima. Toque em sequência:
A única diferença entre esses dois acordes O B7 é um dos acordes mais difíceis C7 D7 E7 G7 A7 B7
é a presença do dedo 4 no C7. Mantenha os dessa lista, por usar o dedo 4.
dedos 1, 2 e 3 sempre pressionados.
DIVIDINDO O COMPASSO
Em algumas situações, pode ocorrer de dois acordes A seta pontilhada indica o momento de troca do acorde. Veja
diferentes ocuparem o mesmo compasso. Nesses casos, a que a troca ocorre exatamente no meio de um grupo desce-
levada terá que ser dividida também. Vamos verificar o ponto sobe. Ou seja: trata-se de uma mudança bem rápida, será
de divisão das levadas mais comuns: preciso treino, em andamento lento.
rock pop
1 2 3 4 1 2 3 4
NO SITE
WWW.MUSICANDO.COM.BR
VOCÊ ENCONTRA ALGUNS EXERCÍCIOS COM ESSAS E
OUTRAS LEVADAS, COM E SEM DIVISÃO DE COMPASSO.
3x G
G | D A | / 4FNQSFFYJTUFVNBCSFDIB
D A
1BSUF% (então vem amor...) um atalho, um vão
Y G D
G | D | A | /
Por onde sopra a brisa
1BSUF& (então nosso amor...) A
E onde bate sol
Y
G | D | A | /
G D A
&OUÍPOPTTPBNPSUBNCÏNQPEFBDPOUFDFS Y
A
Eu cresci
G D A D G
+VOUPDPNPTNVSPTEBNJOIBDJEBEF Y
1 1 1
2 1 2 3 2 1 2 2 1
A G 3 3 32
3 3
Meu sangue corre pelas veias, avenidas
4 4 4
D A
5 5 5
Meu peito sempre inventa contramão
P
ara poder escrever o acom- EXEMPLO 1:
panhamento de uma música,
não basta apenas anotar a ]DPNQBTTP]DPNQBTTP]DPNQBTTP]DPNQBTTP]
sequência dos acordes. Uma
boa escrita musical deve ser clara e precisa De um modo geral, temos a seguinte equivalência:
o suficiente para que qualquer um, mesmo DPNQBTTPMFWBEB
sem nunca ter ouvido a música anotada,
possa tocá-la corretamente. Já começa- CUIDADO: ALGUMAS LEVADAS OCUPAM MAIS DE UM COMPASSO.
VERIFIQUE SEMPRE ONDE ESTÁ O TEMPO 1 DE CADA COMPASSO!
mos a entrar em contato com esta simbo-
logia quando iniciamos o estudo de cifras. Vejamos como isso se aplica
Até agora, sabemos que cada acorde a uma levada de rock:
é representado por uma letra, mais um
complemento que indica sua estrutura (maior, 1 2 3 4
menor ou com 7ª).
Vamos ver agora a simbologia aplicada Observe que a levada de cururu foi escrita em quatro tempos. Isso quer dizer que o com-
ao estudo da FORMA. Nenhuma música passo do cururu é quaternário. Cada compasso vai ter quatro tempos, e em cada compasso
é uma sequência aleatória de acordes. teremos uma levada completa de rock:
A música é sempre uma estrutura
organizada, por mais complexa que ela EXEMPLO 2:
possa parecer. Essa organização recebe
]MFWBEB]MFWBEB]MFWBEB]MFWBEB]
o nome de forma. Uma canção, por
exemplo, pode ter uma introdução, um Para anotar uma música, basta colocar dentro dos compassos os acordes na ordem correta:
tema e um refrão. Já começa a se delinear
uma estrutura! EXEMPLO 3:
A introdução pode ser tocada duas
vezes, o tema apenas uma, o refrão duas | E | A | D | E |
vezes, a introdução pode ser repetida no
final. Enfim, são muitas as possibilidades Essa notação me informa que tenho que fazer uma levada no acorde E, uma no acorde A,
de se organizar uma música. Vamos ver uma no D e uma última no E.
como a escrita musical trata de cada uma Isso bastaria para anotar uma música simples, composta apenas por uma sequência de
dessas situações. acordes. Mas se a música tiver muitas partes diferentes, seria útil poder separar cada uma
Já vimos que toda música apresenta delas, marcando seu começo e seu fim. É para isso que serve a BARRA DUPLA: indicar
o começo ou o fim de cada parte de uma música:
um pulso que se organiza em compassos.
Na escrita musical, os compassos são
separados por barras verticais. Essas barras EXEMPLO 4:
são chamadas BARRAS DE COMPASSO. 3JUNPSPDL Já sabemos que essa mú-
G | C sica terá uma introdução
Intro antes de entrar o tema prin-
E | A | D | E &N]$ cipal. Vejamos agora como
1BSUF" anotar repetições de acor-
Nossa música poderia ser des e de partes inteiras de
&]"]%]&
escrita da seguinte maneira: uma música.
Segunda vez
Note como a primeira escrita é mais clara: podemos per- (e segue)
ceber, com apenas um golpe de vista, que teremos neste
trecho quatro compassos de E e 4 compassos de A.
Já sabemos que para anotar a repetição de um trecho usa-
Existe também um símbolo para anotar a repetição de
mos o sinal de ritornello. Agora precisamos marcar qual passa-
dois compassos consecutivos:
gem será o final da primeira vez, ou seja, antes da repetição, e
E | A | qual será o final da segunda vez, ou seja, depois da repetição.
É o mesmo que: E | A | E | A
2 - RITORNELLO EAD
G retorna
|G | E | A | D | G
V
imos que a distância que existe entre as notas musicais
é denominada intervalo. Aprendemos também que este fá 1 1 1
intervalo é de 1/2 tom entre as notas Mi-Fá e Si-Dó, e 2 2 2
de um tom entre as demais. Agora chegou a hora de sol 3 sol 3 3
1 tom = 2 casas
encontrar essas notas no nosso instrumento. 4 4 4
No violão, cada 1/2 tom corresponde a uma casa. Então, a 5 lá 5 lá 5
1 tom = 2 casas
partir do Dó, por exemplo, para chegarmos ao Ré, teríamos que 6 6 6
avançar duas casas. A partir do Mi, para chegarmos ao Fá, seria
1 tom = 2 casas
7 7 si 7
necessário avançar uma casa. É fácil perceber que se tivermos
8 8 8
um ponto de partida, podemos encontrar todas as notas no
9 9 9
braço do instrumento. Os nossos pontos de partida serão as
10 10 10
cordas soltas.
Vamos começar então com a 6ª corda, Mi. Essa corda 11 11 11
fá 1
Agora podemos finalizar nosso mapeamento
1 tom = 2 casas 2 1
da 6ª corda do violão:
sol 3 2
4 3
5 4 1 1
5 2 2
1/2 tom = 1 casa
6
7 6 3 3
8 si 7 4 4
dó 8 5 5
9
10 9 6 6
1 tom = 2 casas
11 10 7 7
1 tom = 2 casas
11 dó 8 8
12
12 9 9
ré 10 ré 10
11 11 11 11 11 11
mi 12 12 lá 12 ré 12 sol 12 si 12 mi
Em E7 G G7
1 1 1 1 1 1
1
2 2 2 2 1 2 2
2 3 2
3 3 3SOL 32 3 33
4 4 4 4 4
5 5 5 5 5
A Am A7 B7
Lá
1 1 1 1 1 1 1 1
2 2 1 2 3 2 2 3 2 1 2 2 SI 2 2 3 4
3 3 3 3 3 3
4 4 4 4 4 4
5 5 5 5 5 5
5PDBSWF[FT 5PDBSWF[FT
BOPUB%Ø BOPUB.J
LOCALIZANDO AS FUNDAMENTAIS DPSEB
DBTB DPSEB
DBTB
Agora que já sabemos encontrar todas as notas no braço do vio- Fundamentais na 5ª e 6ª cordas:
(]$]#C]"C]&]$]']%]'
lão, vamos mais uma vez falar das FUNDAMENTAIS dos acordes.
TOQUE FÁCIL PARA INICIANTES - V IOLÃO 27
Modelos de
ACORDES
A
gora que já localizamos todas as fundamentais no Esse conceito de modelos de acordes é o que há de mais impor-
braço do instrumento, vamos ver como encontrar tante no estudo do violão. Quando deslocamos um acorde ao longo
todos os acordes. do braço do instrumento, estamos na verdade fazendo transposições
Você já sabe que as notas Mi e Fá estão separadas deste acorde. Isso implica em mudar todas as notas desse acorde (não
por um intervalo de meio tom, ou seja, uma casa. Isso quer dizer que, só a fundamental), mantendo sua relação interna. No piano, para fazer
partindo da nota Mi, devemos avançar uma casa para alcançar a nota a mesma operação, teríamos que calcular cada uma dessas notas e
Fá. Essa regra simples que aplicamos para encontrar notas também encontrá-las de novo no teclado. O violão, graças à maneira que é
pode ser usada para encontrar acordes. Só que um acorde não é uma construído, faz essa operação automaticamente! Veremos que essa
nota isolada, e sim um conjunto de notas. Então, partindo do acorde de característica não se limita aos acordes: podemos fazer isso com es-
Mi, para chegar ao acorde de Fá, TODAS AS NOTAS DO ACORDE calas e melodias também.
DEVEM AVANÇAR UMA CASA. Ou seja, a primeira corda, que
em Mi é solta, deve ser apertada na primeira casa. A segunda corda, MODELOS DE ACORDES
também solta, também deve ser apertada na primeira casa. A terceira
corda, que estava presa na primeira casa, também deve avançar uma Fundamental na 6ª corda
casa, e ser pressionada na segunda casa, e assim por diante.
Se você tentou fazer isso nota a nota, dedo a dedo, provavel- F Fm F7
mente deve ter percebido que faltam dedos na mão esquerda 1 1 1
para executar essa operação. É por isso que devemos lançar 2 2 2
2 2
mão da PESTANA, uma técnica em que um dedo aperta todas
3 3 4 3 3 4 3 3
as cordas em uma determinada casa.
Quando deslocamos todas as notas de um acorde, nós mudamos 4 4 4
1) Localize a fundamental do acorde. No caso do Gm, ela está na 3ª Vamos tentar localizar agora o acorde C#7:
casa da 6ª corda (nota Sol). Esta será a casa da pestana.
1) A fundamental (Nota Dó#) está na 4ª casa da 5ª corda.
2) Identifique o modelo de acorde correspondente à corda em que
está a fundamental (no caso, 6ª corda) e ao tipo de acorde procurado 2) O modelo de acorde c/ 7ª na 5ª corda é o B7.
(no caso, acorde menor). O modelo que encontramos aqui é o Fm.
3) O C#7 então é o B7 montado na 4ª casa.
3) Monte esse acorde na 3ª casa: aí está o Gm.
EXERCÍCIOS
Tente tocar as sequências de acordes listadas abaixo. Alguns acordes podem – e devem, neste exercício – ser
feitos sem pestana. Mas alguns deles só podem ser feitos com pestana. Tente encontrar esses acordes, e pratique
a sequência com uma levada de pop ou de rock, mantendo o andamento na troca de acordes. Lembre-se: se
estiver difícil, reduza a velocidade e aumente o número de compassos por acorde!
C | D | E | F | G | A | B | C
Cm | Dm | Em | Fm | Gm | Am | Bm | Cm
C7 | D7 | E7 | F7 | G7 | A7 | B7 | C7
As três sequências a seguir passam por todos os acordes maiores, menores e com sétima. Elas são extrema-
mente difíceis, mas são definitivas. Tente tocá-las, bem lentamente, em qualquer ritmo, e não se preocupe se não
for possível manter um ritmo homogêneo logo no início: o primeiro passo é conseguir localizar esses acordes. À
medida que você praticar e se familiarizar com esses acordes, ficará mais fácil tocar essa sequência sem tropeços!
G | C | F | Bb | Eb | Ab | Db | F# | B | E | A | D | G
D
issemos que a cifra (A, E, D etc.) é definida G/B D/F#
pela fundamental do acorde. Dissemos também
1 1
que essa nota fundamental é a nota mais grave
do acorde. Isso é o que aconteceu em todos os 2 1 21 2
acordes que estudamos até agora. Nessa situação, dizemos 3 3 4 3 3
que o acorde está na POSIÇÃO FUNDAMENTAL. Mas existe 4 4
uma outra possibilidade. 5 5
Outras notas, além da fundamental, podem ocupar a posição
de nota mais grave. Quando isso acontece, dizemos que o acorde
sofreu uma INVERSÃO. Trata-se de um ACORDE INVERTIDO.
Anotamos essa ocorrência com uma barra diagonal, que indicará Não confunda a BARRA DE INVERSÃO com a barra
a nota mais grave. Exemplo: G/B. O acorde é um G, mas agora a de compasso, nem com o símbolo de repetição! G/B
nota mais grave é um B. é um acorde só, seu nome é “Sol com Si no baixo”!
Em termos práticos, nossa tarefa diante dos acordes inverti-
dos é exatamente a mesma: precisamos decorar o seu desenho
para poder montá-los corretamente quando for solicitado em Agora alcançamos o nível de dificuldade 2a. Você poderá
alguma música. Apresentamos ao lado os acordes invertidos encontrar várias músicas nesse nível de dificuldade no site
mais frequentes: WWW.MUSICANDO.COM.BR.
INTERVALOS
E
xperimente tocar no violão uma nota, apertando uma nota e outra é de 5 tons. Já conhecemos as notas music-
uma corda em uma casa qualquer. Agora toque ais Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si e Dó. Agora vamos descobrir qual
outra nota na mesma corda. O nosso ouvido con- a distância, ou melhor, qual o intervalo entre cada uma delas:
segue perceber que são notas diferentes, mesmo
sem saber que notas foram tocadas. Agora tente tocar outra
nota, ainda na mesma corda. Mais uma vez, o ouvido percebe
que as três notas são diferentes. Última experiência: toque duas DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI DÓ
vezes a mesma nota. É fácil perceber que elas têm o mesmo
som. Isso porque nosso ouvido consegue comparar as frequên- 1 tom 1 tom 1/2 1 tom 1 tom 1 tom 1/2
cias de cada som que escuta, mesmo sem que saibamos o tom tom
nome das notas. Ele consegue perceber a distância que existe
entre cada uma das notas musicais. Em música, essa distância Repare que as notas não são todas separadas pelo mesmo
é chamada de INTERVALO. intervalo. Temos intervalo de um tom entre Dó e Ré, Ré e Mi,
A unidade de medida do intervalo é o TOM. É possível Fá e Sol, Sol e Lá e Lá e Si. Mas existe apenas meio tom entre
comparar a distância entre as notas com a distância física entre Mi e Fá e entre Si e Dó. Sabendo isso, podemos facilmente
dois pontos. Por exemplo: você pode dizer que a distância entre calcular o intervalo entre uma nota e outra qualquer.
uma parede e outra da sala em que você está é de 5 metros. Da Por exemplo: Dó e Mi estão separadas por intervalo de 2 tons:
mesma maneira, podemos dizer que a distância (intervalo) entre 1 tom entre Dó e Ré, e mais um entre Ré e Mi.