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10 ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA

NOVA LEI DO INVESTIMENTO PRIVADO

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INTRODUÇÃO
Foi publicada recentemente a nova Lei do Investimento Privado1 (doravante
“A Nova LIP”), que contém significativas alterações face ao regime vigente
até então.

A Lei do Investimento Privado (doravante “LIP”)2 que esteve em vigor até


ao dia 12 de Agosto de 2015, foi publicada em 2011. À data, foi objecto
de grande discussão entre os membros do parlamento angolano, porquanto
aumentou significativamente o montante mínimo de investimento (que deixou
de ser USD 100.000 e passou a USD 1.000.000) e ampliou grandemente as
competências conferidas à Agência Nacional para o Investimento Privado
(doravante “ANIP”).

A Nova LIP afasta-se da LIP, designadamente no que tange ao


estabelecimento de parcerias obrigatórias com empresas ou cidadãos
angolanos em determinados sectores da economia, pelo facto de esvaziar a
ANIP de todas as competências relativas à gestão do processo de
investimento e respectiva aprovação, por autorizar (aparentemente)
investimentos estrangeiros de qualquer montante e garantir-lhes o direito de
repatriar dividendos, e pelo facto de criar uma taxa especial aplicável aos
lucros gerados pelas empresas que desenvolvem projectos de investimento
no âmbito da Nova LIP.

Tendo em conta o processo de renovação das regras aplicáveis ao


investimento privado em Angola, destacamos as modificações que
a seguir indicamos.

1
Lei n.º 14/15, de 11 de Agosto, publicada no Diário da República, I Série,
n.º 115.
2
Reportamo-nos à Lei n.º 20/11, de 20 de Maio, publicada no Diário da República, I
Série, n.º 94.

ÂMBITO DE APLICAÇÃO
A LIP aplica-se a investimentos nacionais ou
estrangeiros cujo montante ultrapasse USD 500.000.
Na prática, a ANIP tem vindo apenas
a aceitar investimentos cujo montante ultrapasse
USD 1.000.000.

A Nova LIP aplica-se a investimentos estrangeiros de


qualquer montante e a investimentos nacionais que
igualem ou ultrapassem USD 500.000
(artigo 2º da Nova LIP).
(...)
EMPRESA ANGOLANA
O conceito de empresa angolana já existia em
anterior legislação, mas só agora foi incorporado
na legislação sobre investimento, com a Nova LIP.

Uma sociedade comercial é considerada uma


empresa angolana quando pelo menos 51%
do seu capital social é detido (directa ou
indirectamente, i.e., mediante uma sociedade
comercial de direito angolano) por cidadãos
angolanos (artigo 4º, al. c) da Nova LIP).
Todas as demais sociedades comerciais
serão consideradas empresas estrangeiras
(artigo 4º, al. d), da Nova LIP).

PARCERIAS OBRIGATÓRIAS
O artigo 9º, n.º 1, da Nova LIP consagra parcerias
obrigatórias entre investidores angolanos
e estrangeiros em determinados sectores da
economia, tais como electricidade e água, hotelaria e
turismo, transportes e logística, construção civil,
telecomunicações e tecnologias de informação, bem
como comunicação social – deve ter-se presente que
existem leis especiais, designadamente para os
sectores de segurança, aviação civil ou pescas, que
também determinam
a obrigatoriedade dessas empresas terem um
sócio angolano que detém uma determinada
percentagem do capital social.
(...)

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ZONAS FRANCAS E POLOS DE DESENVOLVIMENTO


A LIP havia introduzido o conceito de zona económica especial, que
se mantém na Nova LIP (artigo n.º 4, al. q) da Nova LIP). A Nova LIP
introduz o conceito de polo de desenvolvimento (artigo 4º, al. n) da Nova LIP)
– que consiste numa área de terreno equipada com as infraestruturas
necessárias, e na qual as empresas se podem instalar e beneficiar das
facilidades concedidas por lei – bem como o de zona franca (artigo 4º, al. r)
da Nova LIP) – que consiste numa dada área localizada nas instalações
de um porto, aeroporto ou fronteira, que é isenta de impostos ou direitos
aduaneiros, e que faculta o armazenamento, distribuição e outros serviços de
logística ao comércio e a operações de exportação.
(...)

SUPRIMENTOS
Os sócios podem emprestar dinheiro à sociedade comercial que irá
desenvolver o projecto de investimento até 30% do montante do
investimento, que apenas poderá ser reembolsado três anos após
o registo das contas da sociedade (artigo 17º da Nova LIP).
A LIP não continha disposição semelhante.

LIMITAÇÃO DO INVESTIMENTO INDIRECTO


A LIP definia investimento privado indirecto como o investimento
interno ou externo que englobe empréstimos, suprimentos, prestações
suplementares de capital, contribuições em tecnologia, processos técnicos,
segredos e modelos industriais, franchising, marcas registadas ou qualquer
outra forma de utilização dessa marca, definição esta que aparece também
no artigo 4º, al. j) da Nova LIP.
(...)

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TAXA EXCEPCIONAL DE IMPOSTO
DE APLICAÇÃO DE CAPITAIS
Contrariamente à LIP, o artigo 26º, n.º 1 da Nova LIP
apresenta uma taxa excepcional que incide sobre os
lucros distribuídos a cidadãos ou sociedades, e que
se aplica à parte dos lucros que ultrapasse os fundos
próprios da sociedade que os distribui.
(...)

REGIÕES DE DESENVOLVIMENTO
A LIP estabelece três regiões de desenvolvimento (A,
B e C), que beneficiam de diferentes incentivos
fiscais.
A Nova LIP reconduz as dezoito províncias de Angola
a duas regiões de desenvolvimento
(a região A, que inclui a província de Luanda,
o município do Lobito, e o município sede das
províncias de Benguela e da Huíla; a região B
inclui as demais províncias e municípios).
(...)

CONCESSÃO DE INCENTIVOS FISCAIS


A LIP determina que os incentivos fiscais sejam
concedidos, a título separado, em sede de Imposto
Industrial, Imposto de Aplicação de Capitais e SISA.
(...)

ENTIDADE PÚBLICA ENCARREGUE


DA APROVAÇÃO DO PROJECTO DE
INVESTIMENTO
A LIP dispõe que todos os projectos de investimento
devem ser submetidos perante a ANIP, cabendo
a esta entidade a aprovação de investimentos até
USD 10.000.000; os investimentos que ultrapassem
USD 10.000.000 deverão ser aprovados pelo Chefe
do Executivo.
(...)

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