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Mudança de discurso(direto/indireto)

O que diferencia a mudança de discurso(direto/indireto) e de


registro(or al/escrito) de outro gênero textual?

• Inicialmente, no corpo do próprio enunciado, haverá a


nomeação do gênero que você deverá tr anspor par a o discurso
indireto: a entrevista. O enunciado inicial situa os elementos do
contexto de produção, à medida que nomeia os interlocutores, o
veículo ou suporte do texto e refere o tema da conversa. Você
deverá iniciar seu texto com essa s informações.
• Na sequência, você terá a s pergunta s e a s resposta s. É
necessário ver se a proposta pede que você explicite toda s a s
pergunta s respondida s pelo entrevistado ou não. Além disso, às
vezes, uma pergunta complementa outr a, atente-se a isso par a
fazer seu texto da melhor maneir a possível.
• Mantenha a ordem da s informações tr azida s pelo texto e
retome sempre o entrevistado e o entrevistador, de diferentes
forma s, par a deixar claro que a s tais informações não pertencem a
você, ma s a um texto-fonte. NUNCA acrescente informações nova s.
• Por último, é necessário que você relem bre o que é
discurso indireto (em oposição ao discurso direto, próprio da
entrevista).

Tipos de Discurso
O que diferencia a mudança de discurso(direto/indireto) e de
registro(or al/escrito) de outro gênero textual?

Discurso Direto
Car acteriza-se pela reprodução fiel da fala de alguém:
“Pa ssarei no vestibular este ano!”

Discurso Indireto
Ocorre quando se reproduz a fala de alguém. No discurso indireto
tam bém temos a presença de verbos de elocução, por exemplo: falar,
responder, perguntar, inda gar, declar ar, exclamar. Contudo não há
utilização do tr avessão, pois ger almente a s or ações são su bordinada s,
ou seja, dependem de outr a s or ações, o que pode ser marcado
atr avés da conjunção “que” (verbo + que).
“O aluno disse que pa ssará no vestibular neste ano.”

Como estrutur ar uma mudança de discurso (direto/indireto)?


• Seleção de informações: Não ba sta reduzir a extensão do texto;
é essencial selecionar a s informações relevantes. No ca so de
entrevista s, o tema e os pontos principais tr azidos pelo entrevistado
em relação a esse tema são a s informações nucleares.
• Coerência: a s informações selecionada s precisam ser expressa s
com fidelidade às ideia s do texto-fonte, porém par afr a seada s com
propriedade; o mero rea grupamento de fr a ses copiada s do original é
indício de que o estudante não tem autonomia de leitur a e/ou de
escrita.
• Coesão: uma síntese concisa, clar a e coesa depende, em boa
parte, do emprego apropriado dos recursos coesivos, ou seja, dos
meios linguísticos com os quais o produtor realiza retomada s de
elementos mencionados no texto ou faz o texto avançar.
• Legibilidade: esse critério avalia a nitidez e a inteligibilidade da
caligr afia, ou seja, como ela contribui ou não par a a decifr ação do
texto. O estudante pode utilizar letr a de forma. No ca so de erro, o
procedimento correto é riscar o segmento (palavr a, fr a se, sinal
gráfico) com um tr aço simples e, em seguida, colocar o
su bstitutivo. Parênteses não são recursos apropriados par a esse
fim.
• Conta gem de linha s: no enunciado da proposta estão definidos
os números mínimo e máximo de linha s da produção textual. Espaça-
mento excessivo ou irregular entre a s palavr a s imputará apenação
ao estudante.
Proposta de redação

Leia a baixo um trecho da entrevista do filósofo e escritor


suíço Alain de Botton à revista Época. Na entrevista, De
Botton discute a relação do homem com o tr a balho, questão
a bordada no seu livro mais recente: Os Pr azeres e
Despr azeres do Tr a balho. (Ed. Rocco.)registro(or al/escrito)
de outro gênero textual?
Escreva um texto de 08 a 12 linha s, em discurso indireto,
sintetizando essa entrevista. Seu texto deve:
• Deixar claro que se tr ata de uma entrevista, indicando
a fonte;
• Explicitar a que pergunta s o entrevistado respondeu.

Época: É possível ser feliz no tr a balho?

De Botton: Sim, a ssim como é possível ser feliz no amor. Todos nós
conhecemos pessoa s que têm relacionamentos mar avilhosos.
Conhecemos tam bém pessoa s que têm tr a balhos mar avilhosos. Ela s
amam o que fazem. Ma s é uma minoria. Par a a maior parte da s pessoa s
algo está err ado. Pode ser que, em algum momento, a s coisa s tenham
ido bem, ma s depois ela s aca bar am perdendo o interesse no tr a balho.
Pode ser que a s coisa s nunca tenham ido bem par a ela s. A ideia de que
todos podemos ser felizes no tr a balho é bonita. Ma s, no atual estado da
economia, da política e até da psicologia, isso é impossível.

Época: Por que é tão difícil ser feliz no tr a balho?

De Botton: Por diversa s r azões. Pode ser muito difícil sa ber o que
você quer fazer com sua vida. Existe gente que diz “eu quero fazer
algo par a ajudar a s outr a s pessoa s”, ma s não sa be exatamente o que
fazer, nem como fazer isso. Outr a s pessoa s dizem “quero fazer algo
criativo”, ma s tam bém não sa bem como. Há certo mistério par a
conseguir o que queremos. Há tam bém muitos obstáculos. Qualquer
empreendedor, ao a brir seu negócio, terá de super ar a inércia do
mercado par a se esta belecer. Um indivíduo que entrou num novo
emprego enfrenta um problema parecido par a mostr ar ao mundo que
ele existe. É uma tarefa difícil, em qualquer r amo de atividade. É
sempre algo extr aordinário quando alguém ama o que faz – e é bonito
ver isso acontecer.

Época, 26 set. 2009, p. 114. (Texto adaptado.)


Ficha de auto-avaliação
(responda-a mentalmente depois de ter escrito o seu texto)

01) O texto está adequado ao objetivo de um resumo?

02) As informações que o autor do texto original coloca como sendo


a s mais relevantes estão expressa s no seu resumo?

03) No início do seu texto há uma indicação clar a do autor e da


fonte?

04) Fica claro de quem são a s ideia s resumida s, mencionando-se o seu


autor de diferentes forma s?

05) O resumo pode ser compreendido em si mesmo por um leitor que


não conhece o texto original?

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