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INTRODUÇÃO

Conpreende-se que o estudo de ecologia é feito com a função essencial de ser habitado.
Assim, percebe-se que, através da Ecologia, o planeta Terra é assimilado como o lar dos
seres vivos e que, por isso, deve ser estudado sempre do ponto de vista de suas influências e
interdependências para com seus habitantes. Sabemos que quando se trata de ecologia, o
estudo do meio não se esgota no estudo de seus habitantes, mas se incorpora em um
conjunto de conhecimentos diversos que se complementam. De forma tal que o indivíduo
deve estar contextualizado em seu ambiente interno e externo.
E desta maneira destaco a realidade com a qual é trabalhado o ecossistema caatinga no
conteúdo de ecologia no ensino médio. Deparamo-nos com uma deficiência nesta área onde
o ecossistema local é trabalhado de forma superficial onde os livros didáticos de biologia
hoje utilizados pelas escolas do nível médio, não apresentam elementos que dêem uma boa
compreensão sobre o ambiente em que vivem os alunos, impedindo que os mesmos
conheçam o ambiente caatinga numa outra visão.
Identifica-se que os recursos didáticos no âmbito da área de ensino de Ecologia,
principalmente no que se refere ao Ecossistema Caatinga esta deflagrado, pois nos recursos
atuais, destacando principalmente o livro didático é levantado apenas uma visão bem geral
e pobre desse riquíssimo ecossistema. Impedindo que os alunos que habitam esse
ecossistema vejam o mesmo em uma outra dimensão, sem que eles identifiquem toda a
multiplicidade de fenômenos e tenha uma sensação de pertencimento ao ambiente local.
É fato que esse trabalho de familiarização ambiente/indivíduo compete ao docente que
deve abordar o ecossistema local no caso a caatinga, de maneira mais regionalizada com
um caráter diferenciado dos demais ecossistemas. Porém mesmo o professor tendo em suas
mãos a liberdade de manejar seu currículo, se depara com uma escassez de recursos que
esta área enfrenta. Trazendo para o aluno um tratamento superficial do ambiente em que
ele estar inserido.
De acordo com (ALMEIDA E CÂMARA, 2009).
“Ficou evidente durante a pesquisa que o ambiente caatinga é tratado de maneira limitada e resumida, não
sendo acrescentado informações complementares o que não ocorre,por exemplo, com o tratamento dado ao
estudo da floresta amazônica, bastante destacada pelos livros analisados.”

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Desta forma é necessário que novos recursos sejam introduzidos no sistema de ensino
de maneira tal que suplementem a carência, com a qual o ecossistema caatinga é tratado.
Permitindo assim que os saberes necessários que permeiam a compreensão e
contextualização do ecossistema em que vivem, cheguem aos alunos.
A idéia é introduzir novos métodos de ensino que primem pela valorização,
integração, intervenção e participação dos alunos no seu processo de aprendizagem. Dando
espaço para que novas tecnologias de informação como a multimídia, suplementem as aulas
de ecologia no ensino médio. Com o advento das novas tecnologias, novos desafios são
enfrentados pelos profissionais da educação, principalmente para aqueles que estão em sala
de aula tendo que rever novas formas de interação entre professor-aluno-informação.
Sabemos que nessa nova sociedade o uso da multimídia na educação constitui um processo
de aprendizagem que deveria estar cotidianamente presente nas vivencias escolares,
aumentando o conhecimento e estimulando o gosto e o prazer pelas linguagens virtuais. De
acordo com Moraes (2000, p. 23):
[...] a realidade da pedagogia dos meios modernos, cuja interação
professor - aluno-informática deverá levar o indivíduo a aprender, a
pensar, a aprender a antecipar, a aprender a cultivar o espírito crítico e
criativo, para que ele possa sobreviver no mundo onde inúmeras
informações estarão disponíveis, e que precisam ser criticamente
avaliadas, e transformadas em conhecimento.
Nesse enredo os meios de multimídia, representam mais que um instrumento de ensino,
seu uso na educação segundo Valente, 1993, pode promover a aprendizagem do educando
pode ajuda no processo da construção da conceituação e no desenvolvimento de
habilidades importantes para que ele participe da sociedade do conhecimento. Desta
maneira o professor e o aluno juntos, poderam desenvolver um ambiente de aprendizagem
de forma contextualizada e dinâmica, através de recursos que possam garantir que isso
aconteça. A ideia é produzir um software educativo que permeie esses dois pontos
contextualização, abordando os elementos do ecossistema caatinga e dinamização deste
conteúdo nas aulas de ecologia no ensino médio.
As novas tecnologias de informação tem sido largamente utilizadas viabilizando
progressos principalmente na concretização do aprendizado do aluno para isso têm-se hoje
boas bases informatizadas que foram criadas pelas próprias secretarias de educação, como

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meio de colaboração para o desenvolvimento da aprendizagem. Léa Fagundes,
coordenadora do Laboratório de Experiências Cognitivas da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), uma das pioneiras na pesquisa sobre a aplicação da tecnologia na
Educação no Brasil afirma que: “Alunos e professores precisam se apropriar da tecnologia
tanto ao que se refere ao uso de computador e da internet como de outras ferramentas de
comunicação e informação”. Para isso o uso de diferentes linguagens de mídias seja ela
um software ou qualquer outra, pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes
e de metodologias de trabalho nas aulas de Ecologia do ensino Médio.
O uso de Software possibilitará que o aluno obtenha conhecimento, de maneira
interativa, clara e objetiva e sinta prazer em lidar com essa nova maneira de aprender.
Passando a compreender como ocorre à dinâmica do ecossistema caatinga no estudo de
ecologia, tornando a prática educacional e a relação-professor aluno mais prazerosa.
Além de toda a inovação que os software educativos podem trazer existe também toda
uma produtividade que envolve esse processo sendo proveitoso tanto para professores
como para alunos. De modo que o seu uso tem se mostrado útil no processo de ensino-
aprendizagem. Logo é importante frisar que o software educativo não deve ser tomado
como algo que independe da orientação de professores, e sim dentro de um contexto onde
alunos e professores possam estar inter-relacionados no processo educacional.
Assim o presente artigo tem como intuito verificar se o software educativo pode
contribuir para a construção do conhecimento. Trabalhando os recursos de multimídia nas
aulas de Ecologia tanto como veículos de informação, quanto como motivação e
diversificação das vivências em sala de aula. Abordando conceitos ecológicos como cadeia
alimentar, ciclagem de nutrientes e dinâmica populacional.com fauna e flora da caatinga e
como se dá ciclagem de nutrientes nesse ecossistema de acordo com suas condições físicas
e químicas.

OS SOFTWARES EDUCATIVOS COMO ALTERNATIVA DE ENSINO

Os softwares na forma de jogos estão tão presentes no nosso dia-a dia que aparenta, não
ser valorizado como uma ferramenta educacional, o que não é verdadeiro.Segundo
Kishimoto, 2006 , uma característica do século XVIII é uma popularização dos jogos
educativos. Antes restritos aos príncipes e nobres, tornam se, naquela época, veículos de

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divulgação, crítica e doutrinação popular. Utilizados para o desempenho de papéis, difusão
de idéias e crítica de personagens, tais jogos penetram no cotidiano popular.

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