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Armazenamento de energia por

acoplamento direto em corrente


contínua
Geradores fotovoltaicos (FV) produzem energia elétrica em corrente contínua. Se
o armazenamento dessa energia for realizado diretamente num banco de
baterias, eliminam-se as perdas de conversão e o custo de um inversor.

Lior Handelsman, da SolarEdge (Israel)

Data: 25/09/2017

Edição: Fotovolt Setembro 2017 - Ano 3 - No 12

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B aterias somente podem


armazenar energia em corrente
contínua (CC). As boas
características de armazenamento da
corrente contínua fundamentam-se
no fato de que ela só flui em um
sentido. A representação gráfica
desse fluxo de corrente poderia ser
feita mediante uma linha reta
horizontal. Já em corrrente alternada
(CA) o sentido do fluxo se altera
periodicamente, descrevendo uma
onda senoidal. A tentativa de
armazenar energia na forma de
corrente alternada equivale a querer
capturar uma onda – o que é
impossível.

Eliminando perdas
por conversão Fig. 1 – Gerador solar FV com armazenamento de energia
por acoplamento em CA
Uma vez estabelecido que as baterias
só podem armazenar corrente
contínua, e que os módulos solares fotovoltaicos geram corrente contínua, parece evidente que o
restante da instalação de armazenamento também deve operar em corrente contínua. Porque a cada
conversão de CA em CC e vice-versa perde-se uma parte da energia (figura 1).

Entretanto, se a energia em CC for armazenada diretamente na bateria, eliminam-se conversões


adicionais de CA em CC, e novamente para CA, seja para autoconsumo ou para injeção na rede. Por esta
razão, o acoplamento direto em CC aumenta o rendimento total da instalaçao FV. Nesta configuração
existe apenas um estágio de conversão, comparativamente a uma instalação de corrente alternada, na
qual são necessárias três estágios de conversão até que a energia complete seu caminho entre o módulo
FV e a carga, passando pelo inversor e pelo conversor CA-CC da bateria (figura 2).

Redução de custos de
instalação
Além de minimizar as perdas de
energia, um sistema de
armazenamento acoplado
diretamente em CC apresenta outros
aspectos favoráveis. De um lado, é
suficiente um inversor (figura 3), o
que simplifica a instalação desde o
início. Quando apenas um inversor é
responsável pela instalação, isso se
reflete positivamente na operação.
Por exemplo, a coordenação de
funções complexas, necessárias em
certas aplicações, é
Fig. 2 – Gerador solar FV com armazenamento de energia significativamente mais simples com
por acoplamento direto em CC um único inversor, do que a tentativa
de sincronizar e coordenar dois
inversores distintos numa instalação
com acoplamento em corrente alternada.

Esse aspecto se torna ainda mais relevante quando se trata de fontes de alimentação de emergência. No
que se refere à potência, as duas características mais importantes de um sistema com acoplamento em
corrente contínua são a capacidade de utilizar a potência em CC acima da potência nominal do inversor, e
o fato de que o inversor não limita a potência do sistema de armazenamento.

Maior potência possível


Uma solução com acoplamento direto em CC propicia a utilização da energia solar FV acima da potência
nominal do inversor. Numa instalação com acoplamento em CA, isto não é possível. Em certos casos há
limitações quanto ao tamanho do inversor que pode ser instalado. Se a potência do inversor estiver
limitada, por exemplo, a 8 kW, isso afeta igualmente o inversor FV e o inversor da bateria. O que significa
que, para uma instalação de 8 kW com acoplamento em CA, só podem ser utilizados inversores de 4 kW,
sendo um na saída do gerador FV e outro nas baterias, limitando a potência total da instalação a 4 kW.
Diversamente, para instalações acopladas em CC não se aplica esse limite de 8 kW sobre o inversor,
possibilitando uma instalação FV de maior potência, com maior capacidade de carga e descarga das
baterias.
No que tange à segunda
característica mais importante
relativa à potência, um sistema
acoplado diretamente em CC pode
direcionar mais energia para as
baterias, porque esse fluxo energético
não é limitado pela potência do
inversor. Como se observa na figura 2,
a energia é suprida diretamente do
gerador FV para as baterias, sem ter
de passar antes por um processo de
conversão. Em contraste, numa
instalação acoplada em CA, o inversor
funciona como um freio para o fluxo
de energia. Por exemplo, se um
gerador FV que produza 10 kWp for Fig. 3 – Para um sistema de armazenamento de energia
equipado com um inversor de apenas acoplado em CC é suficiente um inversor
7,6 kW, a energia a ser injetada na
rede e armazenada nas baterias
estaria limitada a 7,6 kW. Ou seja, haveria perda de energia potencial. Já com uma instalação acoplada
em CC seriam injetados 7,6 kW na rede através do inversor, e o excedente de 2,4 kW seria direcionado
para as baterias sem antes armazenamento ter de passar pelo inversor. O usuário de uma instalação
acoplada em CC pode, portanto, aproveitar melhor a energia produzida e obter assim um aumento de
rentabilidade.

Aplicações para energia de emergência


Tratando-se de sistemas de
armazenamento de energia de
emergência, as soluções com
acoplamento em CC mostram-se
também mais favoráveis. Quando um
inversor está operando no modo de
energia de emergência devido a um
colapso transitório da rede, é possível
Fig. 4 – Exemplo de componentes de um sistema de alimentar as cargas de emergência
armazenamento de energia acoplado em CC com a energia do gerador FV e das
baterias, caso, por exemplo, a
potência dos módulos fotovoltaicos
não seja suficiente para suprir a demanda. Em instalações com acoplamento em CC, neste caso, a
energia é fornecida por um único inversor, enquanto nas instalações acopladas em CA é necessária uma
complicada sincronização.

Num primeiro momento pode parecer que, com o acoplamento em CA, as cargas simplesmente se
dividam entre os dois inversores. Na prática, porém, o gerenciamento de energia se torna muito mais
complexo, e tanto a geração quanto o armazenamento de energia podem decrescer. A figura 4 apresenta
os componentes de um sistema com acoplamento direto em corrente contínua típico, conforme
analisado neste artigo [1].

Referências
1. [1] http://www.solaredge.com

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