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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – IFES CURSO TÉCNICO

INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE

ANA CAROLINA COUTO DA SILVA


BIANCA RODRIGUES
BRENDA FERNANDES DA SILVA
DANNIEL CHOAS BERNARDO DOS SANTOS
EDGAR OLINDINO

PERIFÍTON

VITÓRIA- ES
2019
ANA CAROLINA COUTO DA SILVA
BIANCA RODRIGUES
BRENDA FERNANDES DA SILVA
DANNIEL CHOAS BERNARDO DOS SANTOS
EDGAR OLINDINO

PERIFÍTON

Relatório apresentado como requisito parcial


para avaliação do 3º bimestre na disciplina
Qualidade da Água, no curso Técnico em
Meio Ambiente do IFES.
Orientador: João Gilberto Z. Piccin
Turma: M15

VITÓRIA- ES
2019
LISTAS DE FIGURAS

Figura 1- Vorticella convallaria. ---------------------------------------------------------------------- 2

Figura 2- Paramecium sp. ----------------------------------------------------------------------------- 2

Figura 3- Vorticellas encontrados. ------------------------------------------------------------------- 7

Figura 4- Rotífero. --------------------------------------------------------------------------------------- 8

Figura 5- Algas do perifíton. --------------------------------------------------------------------------- 8

Figura 6- Larvas encontradas no substrato ------------------------------------------------------- 9

Figura 7-Inseto desconhecido ------------------------------------------------------------------------ 9

Figura 8- Indivíduos do gênero Vorticella ------------------------------------------------------- 10

Figura 9- Cianobactéria ------------------------------------------------------------------------------ 10

Figura 10- Indivíduos do filo dos rotíferos ------------------------------------------------------- 11

Figura 11- Indivíduos do gênero Vorticella ------------------------------------------------------ 12

Figura 12- Colônia de Cianobactérias ------------------------------------------------------------ 12


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1

2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 4

3. MATERIAIS............................................................................................................. 5

4. METODOLOGIA ..................................................................................................... 6

5. RESULTADOS E DISCUSSÂO .............................................................................. 7

5.1 SUBSTRATO ..................................................................................................... 7

5.2 CAULE ............................................................................................................. 10

5.3 RAIZ................................................................................................................. 11

Conclusão ................................................................................................................ 13

Referências bibliográficas ...................................................................................... 14


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INTRODUÇÃO

No ramo ambiental, a determinação da qualidade da água é um item muito


importante a ser conhecido antes de se utilizar a água.
As fontes de água de nosso planeta, apesar de serem muitas, tem como
disponíveis em águas doces apenas 0,3%, e mesmo sabendo dessa relativa
escassez, a sociedade humana em geral ainda não se importa em preservar essas
águas limpas. Diversas atividades humanas causam poluição na natureza e
consequente reduzem a qualidade da água, e, portanto, acabam reduzindo a
quantidade de vida não só aquática, mas de todos os seres vivos pois todos
dependem da água. Mas falando dos ecossistemas aquáticos, uma qualidade ruim da
água pode comprometer a vida de milhões de espécies, desde pequenos seres do
plâncton até os maiores animais dos sete mares. Sabendo disso, uma forma de se
determinar a qualidade e biodiversidade da água, é com a análise qualitativa e
quantitativa do perifíton.
Essa comunidade geralmente é composta por espécies encontradas no
plâncton, já que esses, por serem suspensos na água, naturalmente teriam facilidade
em se fixar ou fixar seus ovos, se tiverem, num substrato; e é exatamente isso que
define essa comunidade aquática: seres que vivem aderidos à interface substrato-
água, sejam rochas, raízes de plantas tronquinhos, e até plástico descartado
incorretamente, ou seja, substratos orgânicos vivos ou mortos e inorgânicos na água
são locais apropriados para o crescimento do perifíton, que são animais, plantas,
fungos, bactérias e protozoários – o local de maior biodiversidade microbiológica.
De acordo com a qualidade da água, pode-se encontrar no perifíton em sua
maioria seres que são adaptados a condições não muito propícias, como algas
verdes, filamentosas, cianobactérias, euglenoides e esses seres que podem produzir
seu próprio alimento ou consumir matéria orgânica que pode ter vindo de poluição.
Assim também, alguns seres do zooplâncton tem essa facilidade com matéria
orgânica, como os rotíferos (animais), e muitos protozoários. A Vorticella é um gênero
de protozoários ciliados que é muitíssimo comum no perifíton, pois sua característica
principal é que elas usam um talo com haste para se fixarem em substratos.
2
Figura 1- Vorticella convallaria.

Fonte:http://protist.i.hosei.ac.jp/PDB/Images/Ciliophora/Vorticella/convallaria/sp_10.h
tml

Outro protozoário muito comum em praticamente qualquer tipo de água, muito


representativo de seu filo, com seus vacúolos contráteis para regulação osmótica e
vários núcleos na célula, o paramécio:

Figura 2- Paramecium sp.

Fonte: (https://cienciatoday.com/paramecio/)
Já dependendo do tipo de água, salgada, com minerais ou sem, fria ou quente...

pode-se observar também animais – além dos rotíferos, muito comuns em todo lugar,
podem haver lugares propícios ao crescimento de microcrustáceos, como cladóceros,
e de outros tipos de algas fitoplantônicas, como as diatomáceas. Enfim, esse é o local
onde se tem a maior chance de encontrar uma grande biodiversidade, sendo também
casa de larvas de diversos insetos, e até de algumas espécies minúsculas de insetos.
Pela grande quantidade de seres planctônicos, os substratos que tem perifiton são
verdes ou amarronzados, e para consegui-los basta coletar predrinhas popularmente
chamadas de “com lodo”, galhos no fundo de rios e lagos ou flutuando nesses. Pode-
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se também, para fins de se ter uma amostra que cresceu sempre no mesmo lugar em
diferentes épocas, criar um substrato artificial, onde se usa um material que irá ficar
boiando num local aquático e tem algo para puxa-lo de volta depois. Esse “lodo”
cresce muito rapidamente, sendo assim, é uma ótima forma de se conseguir uma
amostra mais ou menos pré-controlada.
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2. OBJETIVOS

Conhecer através de um estudo microscópio os principais seres do perifíton e


observar qual é o grupo mais dominante desses seres nos diferentes substratos e
caracteriza-los; identificando quais indivíduos são fixos, associados, emaranhados ou
moveis. Compreendendo como a presença de determinados organismos pode se
relacionar com a qualidade da água.
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3. MATERIAIS

 Lâminas
 Lamínulas
 Microscópio
 Pipeta de Pasteur
 Pincel
 Pinça
 Controle remoto
 Cartão de memoria
 Amostras vivas
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4. METODOLOGIA

Em uma lâmina, com o auxílio de um pincel, raspou-se um pouco da amostra


com o substrato segurando o mesmo com a pinça. Em seguida pipetou-se um pouco
dessa amostra na lâmina e colocou-se a lamínula, cada integrante do grupo realizou
esse processo. Essas lâminas foram levadas ao microscópio por cada um, analisadas
e fotografadas através da inserção do cartão de memória na lateral esquerda do
aparelho e o aperto do botão vermelho localizado no mesmo lado. Esse processo foi
repetido mais de uma vez.
Em seguida, após o máximo de seres encontrados serem fotografados, o
processo acima foi repetido para a amostra do caule e a amostra da raiz.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÂO

5.1 SUBSTRATO

Os primeiros indivíduos identificados fazem parte do reino protista e pertencem


ao gênero Vorticella. Como pode ser observado na figura 1 esses organismos vivem
agrupados no substrato, fixos por uma haste que desempenha um papel importante,
pois permite que o organismo flutue e se alimente de material alimentar flutuante na
água. Sua membrana corporal é bem visível e translucida. Em a é possível
comtemplar algas que foram ingeridas como alimento, além dos cílios, a principal
característica do filo desses organismos, o filo Ciliophora. Esses organismos tiveram
a maior incidência.
.

Figura 3- Vorticellas encontrados.

Fonte: elaborada pelo autor.


Foi identificado um indivíduo pertencente ao filo dos rotíferos (figura 2), esse
animal apresenta no interior de seu corpo uma grande quantidade de seres do
fitoplâncton, evidenciando assim sua alimentação herbívora e seu papel como
consumidor secundário no ecossistema aquático. Na figura é possível observar ainda
a coroa de cílios do organismo, estrutura utilizada para facilitar a ingestão de
alimentos. A incidência desses organismos nas análises foi baixa, indicado possíveis
poluições no ambiente.
8

Figura 4- Rotífero.

Fonte: elaborada pelo autor.


Os seres de segunda maior incidência encontrada foram as algas, na figura 3
em à é possível observar a grande quantidade de clorófitas e cianobactérias
principalmente. A maioria delas são solitárias, mas observa-se algumas colônias
cenóbios, tetrasporais e filamentosas. Em b é mais perceptível essa diversidade, já
em c há um conglomerado de filamentosas.

Figura 5- Algas do perifíton.

Fonte: elaborada pelo autor.


Foram encontradas algumas larvas (figura 4), os organismos b e c presentes
na figura são bem semelhantes, apresentam o corpo elástico e uma boa exposição de
seus órgãos interiores devido a sua fina membrana transparente. Esses organismos
são anelídeos, pertencentes ao gênero Aelosoma, eles são classificados dentro da
classe Aphanoneura, mas alguns biólogos ainda os classificam na classe Oligochaeta,
a mesma da minhoca. É possível perceber alguns pelinhos e pintinhas avermelhadas
neles, que não são observadas no organismo a, esse tem sua membrana
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amarronzada e seu corpo segmentado. Por isso a classificação desse organismo fica
complicada. Mas no geral as larvas tiveram uma incidência próxima da das Vorticellas.

Figura 6- Larvas encontradas no substrato

Fonte: elaborada pelo autor.


Foi encontrado também uma ninfa de um inseto (figura 5), nos dois ângulos é
possível observar 3 pares de pata, 1 par de antenas e a segmentação do corpo do
indivíduo. Além disso, observa-se também dois apêndices em sua parte traseira.

Figura 7-Inseto desconhecido

Fonte: elaborada pelo autor.


Portanto, o perifíton presente no substrato, devido as características
observadas, encontra-se em uma variabilidade sucessional 5, fase madura, devido a
sua alta complexidade envolvendo desde de diferentes tipos de algas, rotíferos,
protozoários, anelídeos e insetos.
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5.2 CAULE

Nas análises feitas na amostra do caule de uma planta aquática, foi identificado
diversos indivíduos do gênero Vorticella (figura 6), alguns desses indivíduos são os
que se apresentam na figura, eles possuem uma prolongação na parte traseira que é
utilizada para sua fixação no substrato, que no caso é o caule, eles têm em sua boca,
a abertura superior, diversos cílios utilizados para o direcionamento o alimento. Nas
imagens pode ser notado uma coloração esverdeada nos indivíduos, mas como esse
gênero não possui essa coloração ela provavelmente adveio da sua alimentação de
algas.

Figura 8- Indivíduos do gênero Vorticella

Fonte: elaborada pelo próprio autor.


Foi identificado também na amostra algumas algas do filo cianobactéria
estando em um número muito menor que as vorticellas, essas algas possuem uma
curvatura para uma direção como pose ser visto na imagem 7.

Figura 9- Cianobactéria

Fonte: elaborada pelo próprio autor.


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A grande presença de Vorticellas na amostra analisada (figura 6), pode ser um


dos fatores para se identificar em qual estágio da sucessão ecológica se encontra o
ambiente do qual foi retirada, pois esse organismo possui porte pequeno e, portanto,
sua necessidade alimentícia é baixa. Utilizando a presença de cianobactérias (figura
7) também como um indicador, pode-se dizer que esta comunidade aquática está na
etapa 3 ou muito próxima a ela, evidenciado pela presença de consumidores
secundários e colônias filamentosas pequenas de algas, além da falta de seres
maiores que seria a etapa final da sucessão.

5.3 RAIZ

Na amostra retirada das raízes de uma planta o filo que estava em maior
quantidade o dos rotíferos, como pode ser visto na figura, os indivíduos desse gênero
presentes na amostra possuem uma prolongação na parte traseira para se fixar no
substrato como pode ser identificado nos seres a e b. Um filo identificado que também
possui uma prolongação foi o Vorticella, os indivíduos eram muito menores que os
rotíferos, eles faziam um movimento de auto lançamento, se contraiam até o ponto
onde estavam fixados e se projetavam para frente para capturar alimento (indivíduo
f). Outro filo identificado na amostra foi o das cianobactérias (figura10), pode se notar
que é um aglomerado de colônias filamentosa.

Figura 10- Indivíduos do filo dos rotíferos

Fonte: elaborada pelo próprio autor.


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Figura 11- Indivíduos do gênero Vorticella

Fonte: elaborada pelo próprio autor.

Figura 12- Colônia de Cianobactérias

Fonte: elaborada pelo próprio autor.


Pode-se, após analisar os filos e indivíduos presentes na amostra, identificar
aproximadamente em que fase da sucessão ecológica se encontra a comunidade da
qual ela foi retirada, a presença de seres com maior porte, como as algas filamentosas
(figura 10) e os rotíferos (figura 8), leva a crer que está presente na fase, próximo à
estabilização, pois para sustentar esses seres é necessária uma quantidade grande
de alimento, mas não está na última fase pois não há a presença de animais não
unicelulares, indicando que não é ainda suportado pela comunidade.
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CONCLUSÃO

No presente trabalho, foi possível obter um melhor entendimento e um


aprimoramento nos conhecimentos sobre o perifíton, de modo a conhecer os
principais seres que lhe compõem e observar qual é o grupo de seres mais dominante,
além de realizar as atividades de identificar os indivíduos que vivem fixos, associados,
emaranhados ou móveis e classificar o substrato. Tudo isso possibilitou um amplo
estudo desses seres, visto que o estudo dos mesmos é de grande importância por
serem bioindicadores da qualidade da água.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MICROSCOPYU. Aeolosoma (Annelida) Videos. Disponível em:


<https://www.microscopyu.com/gallery-images/aeolosoma>. Acesso em: 12 de set.
2019.

UNIVERSIDAD NACIONAL AUTÓNOMA DE MÉXICO. Atlas de ciliados y otros


microorganismos frecuentes en sistemas de tratamiento aerobio de aguas
residuales. Disponível em: <https://academico3.cefetes.br/cefetweb-
uploads/MATERIAIS_AULAS/745533-Atlas_protozoarios_ciliados.pdf>. Acesso em:
12 de set. 2019

COMUNIDADE Perifitica. Disponível em: <https://academico3.cefetes.br/cefetweb-


uploads/MATERIAIS_AULAS/727693-Comunidade_perif%C3%ADtica_slides.pdf.
Acesso em: 12 de set. 2019.

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