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PADRÃO DE CORREÇÃO:
QUESTÃO I (4,0 PONTOS): Leia atentamente cada uma das 8 afirmativas abaixo. Nem todas
estão corretas! Identifique as afirmativas corretas, assinalando-as com C. As afirmativas erradas
devem ser assinaladas com E e reescritas devidamente corrigidas no seu caderno de respostas.
a) Uma esfera condutora com excesso de carga positiva e suspensa por um fio isolante entra em
contato com outra esfera idêntica, porém neutra, também suspensa por um fio isolante. Como
resultado desse contato direto, a primeira esfera transfere cargas positivas para a esfera neutra.
Portanto, a primeira esfera fica com excesso de cargas negativas e a segunda esfera fica com
excesso de cargas positivas. (E)
Uma esfera de cobre (meio condutor) com excesso de carga positiva e suspensa por um fio isolante
entra em contato com outra esfera condutora neutra também suspensa por um fio isolante. Como
resultado desse contato direto, há uma transferência de cargas negativas (elétrons livres) da esfera
neutra para a primeira esfera. Como resultado final, ambas as esferas ficam positivamente
carregadas.
d) A diferença de potencial elétrico entre dois pontos numa mesma superfície equipotencial é igual
ao produto do campo elétrico (módulo) pela distância entre esses dois pontos. (E)
A diferença de potencial elétrico entre dois pontos numa mesma superfície equipotencial é igual a
zero. Todos os pontos numa mesma superfície equipotencial têm o mesmo potencial! Essa é a
definição de superfície equipotencial.
g) A Lei das Malhas é decorrente da existência de um campo elétrico conservativo no circuito. Esse
campo permite a definição de um potencial elétrico. A Lei dos Nós está relacionada à conservação
da carga elétrica e da inexistência de acúmulo de cargas elétricas no interior do condutor. (C)
h) Em princípio, um chuveiro elétrico doméstico funciona com tensão constante. Nesse caso, quanto
maior a sua resistência elétrica maior a corrente e mais quente fica a água que sai dele. (E)
Em princípio, um chuveiro elétrico doméstico funciona com tensão constante. Nesse caso, quanto
menor a sua resistência elétrica maior a corrente e mais quente fica a água que sai dele.
b) do campo elétrico que a carga q1 cria no ponto onde se encontra a carga q2;
r
O campo elétrico E1 que a carga q1 cria no ponto onde se encontra a carga q2 é o de uma carga
puntiforme:
r q1 r q2 r
r F r kq r kq F12 E1
E1 = 12 ⇒ E1 = 21 rˆ ∴ E1 = 2 rˆ r̂
q2 d d
kq r r
Em módulo, E1 = 2 . Observe que a direção do vetor E1 é a mesma do vetor F12 , mas os sentidos
d
são opostos. A última figura acima simplesmente ilustra esse fato. Os respectivos comprimentos
(módulos) também são diferentes, mas não os representamos obedecendo a mesma escala.
r kq r 3kq
E 2 = 22 rˆ ∴ E 2 = − 2 rˆ .
d d
3kq
Em módulo, E 2 = .
d2
r r
Observe que a direção do vetor E 2 é a mesma do vetor q1 E2 q2
r̂ , mas os sentidos são opostos. A figura ao lado ilustra r̂
esse fato.
r r r
A força coulombiana F21 que a carga q2 exerce sobre a carga q1 é F21 = q1 E 2 . Então,
r 3kq 2
F21 = − 2 rˆ .
d
3kq 2
Em módulo, F21 = 2 .
d
r r r
q1 E2 q2
Os vetores E 2 e F21 têm a mesma direção e o mesmo
sentido. Veja a figura à direita.. r̂ r
F 21
r r
Solução rápida: Os vetores F12 e F21 têm a mesma direção e o mesmo módulo, mas os sentidos
são opostos. Esses vetores formam o par ação/reação do enunciado da Terceira Lei de Newton.
r r r r 3kq 2
F12 + F21 = 0 ⇒ F21 = - F12 . Em módulo, F21 = F12 = 2
. A direção dessas forças é ao longo
r
d
da reta que une as duas cargas, e o sentido de F21 é da carga q1 para a carga q2.
r
E+
+q θ -q
X
d 3
b) Desenhe na figura do caderno de resposta o campo elétrico resultante criado pelo dipolo
elétrico no ponto P.
r
E+
r
ER
+q -q
X
d 3
c) Calcule o campo elétrico resultante criado pelo dipolo elétrico no ponto P.
kq kq
Em módulo: E − = e E+ = .
4d 2 d2
r r
Logo, E+ = 4E-. Esta relação entre os comprimentos dos vetores E + e E − não está preservada
nas figuras acima. No entanto, é indicado que E+ > E-.
De acordo com as figuras desenhadas acima,
r r kq
E + = E+ ĵ ∴ E + = 2 ˆj
d
r
E − = E- cos θ iˆ - E- sen θ ĵ
Coordenador da disciplina : Professor Stenio Wulck
5
IF/UFRJ Introdução às Ciências Físicas II – ICF2
Segundo Semestre de 2010 Avaliação Presencial Final
Com
d 3 3
cos θ = ⇒ cos θ =
2d 2
d 1
sen θ = ⇒ sen θ =
2d 2
Ou seja,
r kq ⎛ 3 ⎞ ⎛ ⎞
E− = ⎜ ˆ− 1
i ˆj ⎟ = kq ⎜ 3 iˆ − 1 ˆj ⎟ .
4d 2 ⎜ 2 2 ⎟ d ⎜ 8
2
8 ⎟⎠
⎝ ⎠ ⎝
r
Logo, o campo elétrico resultante, E R , no ponto P é:
r r r kq kq ⎛ 3 ˆ 1 ˆ ⎞
E R = E + + E − = 2 ˆj + 2 ⎜⎜
d d ⎝ 8
r
i − j ⎟⎟ ⇒ E R =
8 ⎠
kq
8d 2
(
3 iˆ + 7 ˆj )
r
O ângulo β que o vetor E R faz com o eixo x está dado por:
7
tg β = ≈ 4,04 ∴ β = 76 o
3
I J
A D
De acordo com o sentido convencional, a H
L1
E
corrente elétrica através da fonte que
G F
alimenta o circuito entra pelo pólo de menor
potencial e sai pelo pólo de maior potencial -
L2
L3
elétrico. A corrente elétrica que percorre o Fonte
+
circuito está representada pelas setas
C
ilustradas na figura ao lado.
Potenciômetro
Figura 3-N1
b) Quais são as malhas desse circuito? E os B
“nós”?
Neste circuito existem três malhas: ABCDEFGHA, ABCDEJIHA e EJIHGFE. Os “nós” são dois: E
eH
c) Complete a Tabela 3-N1 com os dados que faltam.
As lâmpadas L1 e L2 estão em paralelo, portanto, submetidas à mesma diferença de potencial de 1,2
V.
Aplicando-se a Lei das Malhas à malha ABCDEFGHA podemos determinar a diferença de
potencial entre os pontos D e C. Esta diferença de potencial é aquela aplicada à lâmpada L3. Então:
∆VAB + ∆VBC + ∆VCD + ∆VDA = 0 (Lei das Malhas) Definição: ∆VXY = VY - VX
2,6 – 0,8 - ∆VCD – 1,2 = 0 ⇒ ∆VCD = - ∆VDC = - 0,6 V
A corrente que atravessa a fonte corresponde a 0,5 A e a potência dissipada pela lâmpada L1 é igual
a 0,36W. Como a diferença de potencial em L1 é igual a 1,2 V e a potência dissipada por ela está
dada por P = Vi, segue-se que a corrente elétrica através do seu filamento é 0,36/1,2 = 0,3 A.
De acordo com a Lei dos Nós, no “nó” E entra 0,5 A e no “no” H sai 0,5 A. Então, através do
filamento da lâmpada L2 passa 0,2 A. Ou seja, esta lâmpada dissipa 1,2 V x 0,2 A = 0,24 W.
Portanto, fazendo o balanço de energia, determina-se que a potência dissipada pelo potenciômetro é
de 0,40 W. Isto porque a potência fornecida pela fonte está sendo consumida pelos elementos do
circuito.
A lâmpada que brilha mais é aquela que dissipa mais energia, ou seja, é a lâmpada L1.
R1 R2 24
R' = = ∴ R ' = 2,4 Ω
R1 + R2 10
Logo, a resistência equivalente do circuito todo corresponde à soma 2,4 + 1,2 + 1,6 = 5,2 Ω, pois o
resistores R’, R3 e Rp estão em série.
PADRÃO DE CORREÇÃO:
• Esta AP2 é composta por três (3) questões.
• As questões podem ser compostas por mais de um problema
• Os problemas podem ter mais que um item.
QUESTÃO IV (4,0 PONTOS): Leia atentamente cada uma das 08 afirmativas abaixo. Nem todas
estão corretas! Identifique as afirmativas corretas, assinalando-as com C. As afirmativas erradas
devem ser assinaladas com E e reescritas devidamente corrigidas no seu caderno de respostas.
a) O gás contido em um recipiente fechado consiste em uma mistura de hélio e criptônio. Essa
mistura pode ser tratada como um gás ideal se for admitido que os átomos de hélio e de criptônio
possuem, na média, a mesma energia cinética. (C)
b) Quando em equilíbrio termodinâmico, a temperatura de um gás ideal é diretamente
proporcional à energia cinética média das moléculas. Por sua vez, a pressão é a força média que as
moléculas do gás exercem sobre as paredes do recipiente. (C)
c) Quando colocamos dois sistemas termodinâmicos (gases ideais) com temperaturas diferentes em
contato térmico através de uma parede diatérmica fixa (mantendo as demais paredes adiatérmicas e
fixas), as colisões entre as moléculas e os átomos da fronteira produzem um fluxo de trabalho
macroscópico através dessa parede levando os sistemas ao equilíbrio térmico. (E)
Quando colocamos dois sistemas termodinâmicos (gases ideais) com temperaturas diferentes em
contato térmico através de uma parede diatérmica fixa (mantendo as demais paredes adiatérmicas e
fixas), as colisões entre as moléculas e os átomos da fronteira produzem um fluxo de trabalho
microscópico (calor) através dessa parede levando os sistemas ao equilíbrio térmico.
d) Termômetros que usam substâncias termométricas diferentes podem indicar leituras diferentes
para um mesmo sistema termodinâmico que se encontre a temperatura T. Isto porque a maneira
como a propriedade termométrica responde à variação de temperatura depende da substância
termométrica usada na construção do termômetro. (C)
e) A temperatura T é uma grandeza física que caracteriza o sistema em equilíbrio térmico e que
independe da quantidade de matéria do sistema. Isso quer dizer que, se todas as partes do sistema
(subsistemas) estão em equilíbrio térmico, a temperatura é a mesma em qualquer subsistema desse
sistema. Por isso, a temperatura T é uma grandeza física extensiva. (E)
A temperatura T é uma grandeza física que caracteriza o sistema em equilíbrio térmico e que
independe da quantidade de matéria do sistema. Isso quer dizer que, se todas as partes do sistema
(subsistemas) estão em equilíbrio térmico, a temperatura é a mesma em qualquer subsistema desse
sistema. Por isso, a temperatura T é uma grandeza física intensiva.
f) Verifica-se que nos processos de mudança de fase a pressão constante, as temperaturas das
substâncias puras permanecem constantes. Isso significa que, ao se iniciar a transição de fase, a
energia que o sistema recebe ou perde é utilizada para mudar a organização das moléculas. Dito
isto, podemos afirmar que para uma mesma massa da amostra a energia térmica necessária para
completar a transição de fase de vaporização é maior do que a quantidade de energia térmica
necessária para completar a transição na fase de liquefação. (C)
g) Duas esferas são feitas do mesmo metal e têm o mesmo raio, mas uma é oca e a outra é maciça.
As esferas são submetidas à mesma variação de temperatura. Então, a esfera maciça tem uma maior
variação de volume. (E)
A variação de volume ∆V de uma esfera submetida a uma variação de temperatura ∆T é dada por
∆V = V0γ∆T, onde V0 é o volume inicial da esfera e γ é o coeficiente de dilatação volumétrica da
substância que compõe a esfera. Como ambas as esferas têm o mesmo volume V0, são feitas da
mesma substância e estão submetidas à mesma variação de temperatura, ambas terão a mesma ∆V.
h) Dois cilindros feitos dos materiais A e B têm os mesmos comprimentos, mas as respectivas
áreas das seções retas estão relacionadas por AA=2AB. Mantendo a mesma diferença de temperatura
entre as extremidades dos cilindros, verifica-se que eles conduzem calor à mesma taxa. Então, a
relação entre as condutividades térmicas dos dois materiais é kA = kB / 2. (C)
A relação entre a energia cinética média ECM e temperatura T (Kelvin) para uma molécula de gás
3
ideal monoatômico é dada pela equação: E CM = kT , onde k é a constante de Boltzmann. Então,
2
3
2,1 x 10 -20 = ⋅ 1,4 x 10 -23 T ⇒ T = 1000 K
2
A relação entre as temperaturas nas escalas Kelvin e Celsius é: T (K) = 273+T(oC). Portanto,
T(oC) = T(K) – 273 ∴T(oC) = 1000 – 273 = 727oC.
A energia cinética média das moléculas de um gás também é proporcional ao valor médio do
1
quadrado das velocidades das moléculas: E CM = m v 2 . Por sua vez, a velocidade quadrática
2
média está dada por:
b) Complete a Tabela 6B-N2 a partir dos dados da Tabela 6A-N2. A quantidade δα representa a
incerteza associada à medida do α. Se necessário, utilize as informações apresentadas em
“Informações úteis” no final da questão.
Partindo da relação que dá a variação ∆L no comprimento L0 de uma barra quando sujeita a uma
variação ∆T de temperatura, ∆L = α L0 ∆T , e fazendo uso dos dados da Tabela 3A-N2, temos que
o coeficiente de dilatação linear α da barra é:
2 2 2
⎛ δ∆L ⎞ ⎛⎜ δL0 ⎞⎟ ⎛ δ∆T ⎞
δα = α ⎜ ⎟ + +⎜ ⎟
⎝ ∆L ⎠ ⎜⎝ L0 ⎟⎠ ⎝ ∆T ⎠
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 (x 10-6 / oC)
d) Tendo como referência as substâncias alumínio, bronze, cobre, aço e VIDRO*, você pode
determinar qual delas compõe a barra utilizada pelo aluno na sua experiência?
* No texto da prova apareceu grafite, que tem o coeficiente de dilatação linear, α, igual a
7,9x10-6/ oC.
Identificamos a substância que compõe a barra como sendo aquela em que há interseção entre o
intervalo de valores do coeficiente linear tabelado e o intervalo de valores determinado pelo aluno.
Como não há interseção entre a faixa de valores obtidos pelo aluno e quaisquer das faixas de
valores tabelados, não podemos dizer que a barra é feita de um desses materiais.
e) Se a variação de temperatura a qual a barra está sujeita for negativa, o que acontece com o
comprimento da barra? E quanto ao valor do coeficiente de dilatação linear da barra, alguma
alteração?
A barra estando submetida a uma variação negativa de temperatura, o seu comprimento diminui. O
valor do coeficiente de dilatação linear é uma característica física da substância, ou seja, o valor a
ser considerado nos cálculos da variação do comprimento da barra é o mesmo quer a variação de
temperatura seja positiva ou negativa.
f) Se o comprimento da barra usada pelo aluno fosse duas vezes maior que aquela usada na
experiência descrita acima, que valor esperar para o coeficiente de dilatação linear dessa nova
barra?
Como foi dito no item anterior, o coeficiente de dilatação linear é uma propriedade intrínseca do
material que compõe a barra. Portanto, o seu valor não depende do tamanho da barra. Ou seja,
exceto por pequenas diferenças a ver com a precisão das medidas realizadas, o valor do coeficiente
α será o mesmo.
Informações úteis:
∆L
• Coeficiente de dilatação linear α =
L0 ∆T
• Valores dos coeficientes de dilatação retirados do livro de física básica do Tipler, Quinta Edição:
i) αAl = 24 x 10-6 /oC
ii) αbronze = 20 x 10-6 /oC
iii) αcu = 17 x 10-6/oC
iv) αaço= 11 x 10-6 /oC
v) αvidro = 9 x 10-6 /oC
2 2 2
x ⎛δ x⎞ ⎛δ y ⎞ ⎛δ z ⎞
Tabela de incertezas: f = ⇒ δf = f ⎜ ⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜ ⎟
(y z ) ⎝ x ⎠ ⎝ y ⎠ ⎝ z ⎠