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O Diabo recebe todas as personagens com alegria, exceto o Judeu, a quem despreza. O Judeu é acusado pelo Parvo de profanar sepulturas cristãs e comer carne em dia de jejum. Devido ao seu forte fanatismo religioso, o Judeu se recusa a entrar na barca do Anjo. O Parvo passa de comentador a acusador do Judeu, colaborando para sua condenação ao apontar seus atos sacrílegos.
O Diabo recebe todas as personagens com alegria, exceto o Judeu, a quem despreza. O Judeu é acusado pelo Parvo de profanar sepulturas cristãs e comer carne em dia de jejum. Devido ao seu forte fanatismo religioso, o Judeu se recusa a entrar na barca do Anjo. O Parvo passa de comentador a acusador do Judeu, colaborando para sua condenação ao apontar seus atos sacrílegos.
O Diabo recebe todas as personagens com alegria, exceto o Judeu, a quem despreza. O Judeu é acusado pelo Parvo de profanar sepulturas cristãs e comer carne em dia de jejum. Devido ao seu forte fanatismo religioso, o Judeu se recusa a entrar na barca do Anjo. O Parvo passa de comentador a acusador do Judeu, colaborando para sua condenação ao apontar seus atos sacrílegos.
1. Compara a forma como o Diabo recebe o Judeu e as outras
personagens. Tendo recebido todos os passageiros com alegria, o Diabo manifesta uma diferente disposição em face desta personagem. O Diabo tem pelo Judeu um desprezo evidente: “Oh! Que má-hora vieste!”
2. Expõe e exemplifica as acusações apontadas ao Judeu.
O Judeu é principalmente acusado pelo Parvo. Este denuncia os seus actos sacrílegos, culpando o Judeu de profanar sepulturas cristãs “E ele mijou nos finados” e de comer carne em dia de jejum “E comia a carne da panela/ no dia de Nosso Senhor”. O Diabo generaliza a acusação, considerando-o “mui ruim pessoa”, a tal ponto que nem na sua barca o deixa entrar: “ires à toa”.
3. Explica o motivo pelo qual o Judeu não se dirige à barca do
Anjo. O Judeu não se dirige à barca do Anjo devido ao seu fanatismo. Gil Vicente procura demonstrar, nesta cena, que o apego do Judeu à sua religião era tão forte que, nem mesmo depois de morto e com a verdade à vista, abandonava as suas ideias.
4. Explica a função de Joane nesta cena.
Nesta cena, o Parvo troca o seu papel de comentador pelo de acusador. Assim, provoca verbalmente o Judeu, colaborando na sua condenação e apontando os seus actos sacrílegos. Insulta-o, critica-o e acusa-o de várias infracções, designadamente de não ter respeitado os ritos da religião cristã.