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Real

Simbólico

Imaginário
Real, Simbólico e Imaginário

- A primeira vez que Lacan abordou os conceitos de


real, simbólico e imaginário, foi na Conferência de julho
de 1953 na Sociedade Francesa de Psicanálise, e depois
os retomou no Seminário denominado RSI.

- Em 1953, Lacan desenvolveu todo seu trabalho tendo


o simbólico como prioridade, tendo, portanto, as letras
organizadas em SRI.

-Em 1974-75, o foco incidiu sobre o real enquanto o


registro que organiza a estrutura, ou seja, a partir do
real presentifica-se o simbólico que então, presentifica-
se o imaginário, tendo, portanto, a ordenação das letras
em RSI
Real, Simbólico e Imaginário

- Baseado nos brasões de uma família de Milão,


Lacan trabalhou esses três registros no formato de
um nó borromeano:
Real, Simbólico e Imaginário

Imaginário
Real, Simbólico e Imaginário

- Imaginário

Estádio do Espelho: é uma fase na qual o bebê


possui a sensação de um corpo despedaçado, irá a
partir de uma relação especular com o Outro materno,
construir uma imagem de seu próprio corpo como uma
unidade.

Assim, a ameaça desse corpo despedaçado, nos


primeiros meses, é o que origina a angústia no
homem, pois esse corpo sem imagens e sem sentido, é
o corpo real. Sendo assim, é o estádio do espelho que
possibilita o bebê não se sentir aos pedaços e sim
como Um.
Real, Simbólico e Imaginário
- Imaginário

Estádio do Espelho
Tem-se, inicialmente, uma relação de dependência da
criança com a mãe, que supri todas as necessidades
da criança. Mas com o tempo a mãe vai nomeando e
significando os choros e gestos da criança, o que
transmite a esta, uma imagem de si mesma. É dessa
forma, então, que se tem o processo de identificação.

Desta forma, haverá confusão e fusão entre o corpo de


um e o corpo do outro, o que é fruto das relações
imaginárias
Real, Simbólico e Imaginário
- Imaginário

Vale destacar que o registro imaginário é


correspondente à teoria freudiana ao narcisismo e a
libido.

O conceito de narcisismo desenvolvido por Freud, em


1914, demonstra a importância da imagem corporal
como fonte de investimento libidinal que também, são
investimentos sexuais.

É a partir deste texto de Freud que Lacan conclui que


o eu é um objeto, o que o torna uma sede de
identificações imaginárias.
Real, Simbólico e Imaginário
- Imaginário

Estádio do Espelho
Quando a criança passa de uma fase totalmente dependente
do outro, para uma unificação do próprio corpo que lhe dá a
ilusão de um domínio, tem-se o que Lacan denominou do eu
ideal – i (a). Ou seja, essa instância do eu, que é formada no
estádio do espelho tem como mecanismo a projeção; o eu
ideal, é, portanto, o outro como imagem.

Então, se durante a constituição do sujeito, o outro atua


como imagem para o sujeito, o desejo do sujeito é também
orientado pelo outro, o que mostra que o desejo é desejo do
outro.
Real, Simbólico e Imaginário
- Imaginário

Estádio do Espelho
Real, Simbólico e Imaginário
Simbólico
Real, Simbólico e Imaginário
- Simbólico

A psicanálise como ciência do inconsciente, tem como


ponto de partida o inconsciente sendo estruturado pela
linguagem, tal pressuposto permite que a psicanálise
responda quanto à constituição do sujeito e é
semelhante ao registro do simbólico.

Há dois campos no inconsciente: 1) do sujeito e 2) do


Outro. Este ultimo é o local em que se situa a cadeia
dos significantes, que vai comandar o sujeito antes até
do seu nascimento, demonstrando a sua sujeição ao
discurso.
Real, Simbólico e Imaginário
- Simbólico

Para Lacan, tudo surge da estrutura do significante,


pois para a psicanálise, define-se sujeito como sendo
efeito do significante. Significante, este, produzido no
campo do Outro, fazendo surgir o sujeito de sua
significação.
Mas, é nesta relação do sujeito com o discurso do
Outro, é que se exterioriza o simbólico, ou seja, “o
significante é a unidade mínima do simbólico e tem
como característica o fato de jamais comparecer
isolado, mas sempre articulado com outros
significantes” (JORGE E FERREIRA, 2005, pg 45). Assim,
tem-se a linguagem como correspondente do simbólico.
Real, Simbólico e Imaginário
- Simbólico

- Frustração: consiste na existência de um terceiro


elemento – o falo - na relação dual da criança com a
mãe, sendo necessário a criança ocupar o lugar do falo,
ou seja, o lugar de objeto do desejo da mãe, para então
ser introduzida no campo do simbólico e da Lei.

A criança, portanto, se identifica imaginariamente ao


falo, tendo a ilusão de ser o falo que completa a mãe.
No entanto, para a mãe o falo é um objeto simbólico,
desde antes o nascimento de um filho.
Real, Simbólico e Imaginário
- Simbólico

- Castração: consiste na existência de um quarto


elemento – o pai- na relação mãe-criança-falo.

O pai então, irá interditar a mãe, para isso, é necessário


que a mãe introduza o pai em seu discurso, ou seja, a
partir da materialização da presença do pai no discurso
da mãe, é que a criança irá perceber que a mãe
também se interessa por um outro, que não é ele.
Real, Simbólico e Imaginário
- Simbólico

- Castração: Assim, com as idas e vindas da mãe,


torna-se possível o processo de simbolização, e mais, a
criança nota que há um enigma desse movimento, pois
da mesma forma que a mãe se ausenta - por haver algo
que ela se interessa, ela volta – pois o que lhe é dado
não a preenche completamente, o que faz a criança
perceber que ela também dá a mãe algo que a satisfaça.

Desta forma, tem-se o pai enquanto aquele que tem algo,


e que dá a mãe o que ela deseja, isto é, a mãe como
desejante e o pai como portador da lei, tendo, portanto, o
efeito de significante - Nome-do-Pai.
Real, Simbólico e Imaginário
- Simbólico

- Privação: consiste na passagem do pai potente,


detentor do falo, para o pai impotente, ou seja, o pai que
não tem exclusivamente o falo, pois este pode circular.
Esta passagem exige o reconhecimento da castração do
pai e a simbolização da castração paterna.

Com a descrição deste processo de simbolização, fica


evidente a construção da metáfora paterna e a função do
pai neste processo, pois para Lacan a interdição do
incesto não é algo histórico, mas sim estrutural.
Real, Simbólico e Imaginário
Real, Simbólico e Imaginário

Real
Real, Simbólico e Imaginário

- Real

- O registro do real está fora até o momento em


que o sujeito é marcado pelo significante.

A partir desse momento, o real se inscreve na


estrutura como aquele que faz buraco.

Ou seja, o real que não é plausível de simbolização, se


presentifica no simbólico como forma de falta de um
significante, enquanto que no imaginário, aparece
como ausência de um saber sobre a espécie (furo real
no imaginário).
Real, Simbólico e Imaginário

- Real

- O sujeito não é só constituído de imagens


fantasmáticas e estruturas sociossimbolicas, mas
também por uma ruptura que é o real. E, uma forma
de ter acesso ao real, é por meio do gozo.

Numa releitura freudiana, é possível observar que


Freud também considerava a existência do real, mas
este era nomeado de outra forma, como: morte,
perda, trauma, ou seja, aquilo que o sujeito não
assimila em suas representações
Real, Simbólico e Imaginário

- Real

- Ao abordar o registro do real, não significa dizer


sobre a realidade.

Esta é constituída de palavras e imagens, mas o real é


exatamente aquilo que não pode ser representado
nem por palavras e nem por imagens, pois falta
representação psíquica e é impossível de ser
simbolizado.
Real, Simbólico e Imaginário

- Real

- Os sintomas, mas também os sonhos, chistes e


lapsos, que são formações do inconsciente são
produzidos pelo simbólico e se depositam sobre o furo
do real constituído pelo trauma estrutural.

Desta forma, só é possível ter acesso ao real por meio


do simbólico.
Real, Simbólico e Imaginário
-
- É a partir do entrelaçamento dos três registros que
surge o sintoma.
Real, Simbólico e Imaginário

- Na experiência clinica, o simbólico é verificado nos


sintomas reais, nos atos falhos, nos símbolos
organizados na linguagem, é, portanto, a relação do
significante e do significado, que é própria da
estrutura da linguagem. Assim, o simbólico é o
responsável pelas mudanças no sujeito. Já o real,
especificamente, “na experiência analítica é sempre o
choque com alguma coisa” (Lacan, 2005, pg 45),
enquanto que o imaginário, diz respeito à imagem do
corpo sem a mediação da palavra, ou seja, uma
relação especular, na qual os limites entre o sujeito e
o outro se confundem, portanto o imaginário não é
totalmente passível de ser analisável.
Real, Simbólico e Imaginário

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