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O FOGO NA AGRICULTURA

Revisão da literatura

Importância da Revisão da literatura

Parte vital do processo de investigação, envolve localizar, analisar, sintetizar e interpretar


a investigação relacionada com a sua área de estudo; é uma análise bibliográfica dos
trabalhos já publicados; deve-se começar por rever os trabalhos mais recentes primeiro e
recuar no tempo.

O uso do fogo

O fogo já há muito tempo vem sendo usado na agricultura como técnica agrícola como
sendo uma das etapas iniciais do processo de cultivo. É ainda uma prática generalizada
de preparo de terreno para plantio, mesmo nas mais diversificadas localidade do planeta.
E como toda técnica agrícola, tem como consequências males ao ecossistema e benefícios
ao agricultor. Nesse contexto, as queimadas são praticadas tanto por populações
tradicionais (nativos, aborígenes, pequenos agricultores, etc.)

Diante disso, foram construídos os mais diversificados trabalhos científicos sobre o tema
(livros, teses, artigos, etc.), a maioria sendo nada simpática à utilização desse método de
manejo. Assim, obras de autores especializados no assunto indicam que os próprios
cronistas e viajantes de outrora relacionaram essa prática de execução de queimadas como
uma herança indígena que se perpetuou em consequência da falta de conhecimento
técnico-científico do homem do campo, e por vezes, atribuindo o uso desordenado do
fogo à herança indígena e de habitantes primitivos (DEAN, 1996; VASCONCELLOS,
1974).

O Uso do fogo na agricultura já é considerado um método antiquado de manejo agrícola.


Tanto que a queima foi a primeira fonte de energia a ser dominada pelo homem, este
ainda em fases iniciais de evolução (SOARES, 1995).

A queimada controlada

Comunicar aos vizinhos o dia da queima; Notificar os órgãos responsáveis sobre o dia e
horário da queima; Estudar as características do terreno (declividade, tamanho da área a
ser queimada, teor de umidade do solo); Fazer aceiros (devem medir no mínimo 3 m);
Verificar clima e horário (força e direção do vento, temperatura) Instruir e preparar o
pessoal que vai fazer a queima.

Mister se faz em enumerar os benefícios da utilização da queimada como retorno ao seu


usuário, isso quando utilizada de forma controlada. São vantagens restritas ao local de
aplicação do processo, tais como: limpeza prática do terreno, acréscimo de nutrientes ao
solo, eliminação imediata de pragas e doenças, incorporação de cinzas, redução do
sombreamento, maior disponibilidade de nitrogênio, baixo custo de execução, facilidade
de manejo da terra e renovação de pastagens (BARROSO FILHO, 2007; BOMFIM, 2000
e 2001; DAUBENMIRE, 1968; KAUFMAN et al., 1994; PYNE. 1984; RIBEIRO, 1997
e 2000; SOUSA et al. 2010 e WADE & LUNDSFORD, 1990).

Entretanto, autores conservacionistas apontam os males dessa técnica como vilões se


comparados com os benefícios, esses últimos restritos ao local de aplicação da queimada.
Assim, temos como desvantagens do uso do fogo, algumas delas de consequências
globais, o aumento de focos de queimadas, lançamento de gases estufas na atmosfera
(IZIQUE, 2005; MOREIRA, 1990), perdas de extensas áreas de florestas e campos, danos
à saúde humana, perdas de fauna e flora (LIMA, 1998; FRANÇA, 2005, KAUFMAN, et
al., 2005), empobrecimento dos ecossistemas, redução da biomassa, redução da
biodiversidade, alteração da estrutura e da composição das espécies (MIRANDA et al.,
2004; HOFFMANN & MOREIRA, 2002 e GILL 1975), eliminação de micro-organismos
e de inimigos naturais das pragas, aumenta a erosão do solo, reduz a qualidade do ar,
provoca danos ao patrimônio público e privado, reduz o teor de matéria orgânica do solo
(LOUZADA, MACHADO, BERG, 2003; BARROSO FILHO, 2007; BERNOUX et al.
1999).

Link dos 400 trabalhos científicos sobre queimadas:

http://queimadas.cptec.inpe.br/~rqueimadas/documentos/pub_queimadas.pdf

Referências:

BARROSO FILHO, J. Sistemas silvopastoris: opção à queima do pasto e da floresta, em 04/09/2007.


Disponível em: <http://portalamazonia.globo.com>. Acesso em: 12 nov. 2007.
BERNOUX, M.; FEIGL, B. J.; CERRI, C. C.; GERALDES, A. P. A.; FERNANDES, S. A. P. Carbono e
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Agricola, Piracicaba, SP, v. 56, n. 4, p. 777-783, 1999.

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GILL, A. M. Fire and the Australian flora: a review. Australian Forestry, v.38, n.1, p.4-25, 1975.

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IZIQUE, C. O preço do desmatamento. Revista Ciência e Tecnologia no Brasil, São Paulo, n. 107, p. 32-
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KAUFMAN, Y. J.; BOUCHER, O.; TANRE, D.; CHIN, M.; REMER, L. A.; TAKEMURA, T. Aerosol
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LIMA, G. S. A. Educação ambiental na prevenção de incêndios florestais. In: SEMINÁRIO SUL-


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