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Instalações Elétricas de Baixa Tensão I

Curso Técnico em Eletrotécnica

Aula 4
Corrente nominal e corrente de projeto
Condutores elétricos
Dimensionamento dos condutores elétricos
Corrente nominal e corrente de projeto
• A corrente nominal é a consumida pelo equipamento de utilização, de maneira a
operar segundo as condições, nominais, prescritas em seu projeto de fabricação. O
valor da corrente nominal pode vir indicado na plaqueta ou adesivo fixado no
equipamento. Quando a corrente nominal não está indicada, pode-se utilizar expressões
específicas para o devido cálculo, a partir dos valores nominais de potência e tensão.

• A corrente de projeto deve ser a corrente transportada no circuito de distribuição


ou, conforme for o caso, no circuito terminal, quando não se espera que todos os
equipamentos estejam sendo simultaneamente utilizados.

• A potência instalada de uma instalação, de um setor de uma instalação ou de um


conjunto de equipamentos de utilização é a soma das potências nominais (de
entrada) dos equipamentos de utilização da instalação, do setor da instalação ou do
conjunto de equipamentos.

• Nas instalações elétricas nem todos as cargas são energizadas simultaneamente. Para
que os elementos dos circuitos não sejam superdimensionados, é preciso aplicar à
potência instalada um fator de correção (fator de demanda - 𝒇𝑫 ) que traduza o maior
consumo de potência provável de ocorrer.

• Potência de demanda ou de alimentação ou demanda máxima: 𝑃𝐷 = 𝑓𝐷 ∙ 𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡.

• Corrente de projeto: 𝐼𝑃 = 𝑓𝐷 ∙ 𝐼𝑁
Corrente nominal e corrente de projeto
𝑃𝑛
Circuitos monofásicos (fase e neutro): 𝐼𝑁 =
𝑉𝐹 ∙ cos 𝜑 ∙ 𝜂

𝑃𝑛
Circuitos bifásicos (2 fases): 𝐼𝑁 =
𝑉𝐿 ∙ cos 𝜑 ∙ 𝜂

𝑃𝑛
Circuitos trifásicos (3 fases + neutro) equilibrado: 𝐼𝑁 =
3 ∙ 𝑉𝐹 ∙ cos 𝜑 ∙ 𝜂

𝑃𝑛
Circuitos trifásicos equilibrados (3 fases): 𝐼𝑁 =
3 ∙ 𝑉𝐿 ∙ cos 𝜑 ∙ 𝜂

𝐼𝑁 : corrente de nominal do circuito, em ampères (A);


𝑃𝑛 : potência nominal dos componentes do circuito, em watts (W) – Potência
de saída do equipamento;
cos 𝜑 : fator de potência;
𝜂 : rendimento (𝜂 = 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 Τ𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 );

𝑉𝐿 𝑒 𝑉𝐹 : tensão de linha e tensão de fase, respectivamente, em volts (V).


Corrente nominal e corrente de projeto

• A carga a considerar para um equipamento de utilização é a potência


nominal por ele absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da
tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência;

• Nos casos em que for dada a potência nominal fornecida pelo equipamento
(potência de saída), e não a absorvida, devem ser considerados o
rendimento e o fator de potência.

• A capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou


superior à corrente de projeto do circuito.

• Para o cálculo da queda de tensão num circuito deve ser utilizada a corrente
de projeto do circuito.

• No dimensionamento dos condutores do circuito terminal que alimenta


exclusivamente um motor, deve ser considerada uma corrente de projeto no
mínimo igual à corrente nominal do motor, nas condições de utilização.
Os condutores elétricos
Condutor elétrico é um corpo constituído de material bom condutor,
destinado à transmissão da eletricidade.

Cobre Alumínio

Fio: condutor sólido, em geral de seção circular, com ou sem isolação.


Cabo: é um conjunto de fios encordoados, não isolador entre si.

Os cabos podem ser isolados ou não (cabo nu), conforme o uso a que se destina.
Os condutores elétricos

• Unipolares, quando constituídos por um condutor de fios trançados com


cobertura isolante protetora.

• Multipolares, quando constituídos por dois ou mais condutores isolados,


protegidos por uma camada protetora de cobertura comum.

Condutor isolado, cabos unipolar e multipolar


Os condutores elétricos
Isolação: é aplicada sobre o condutor com a finalidade de isolá-lo eletricamente
do ambiente que o circunda e de outros condutores próximos (ex.: PVC – cloreto
de polivinila; EPR – etilenopropileno; XLPE – polietileno reticulado).

Cobertura: é um invólucro externo não metálico e contínuo, sem função de


isolação, destinado a proteger o fio ou cabo contra influências externas (proteção
mecânica ou química).
Tipos de condutores
Designação dos fios e cabos em termos de seu comportamento quando
submetidos à ação do fogo (material de isolação e cobertura):

1. Propagadores de chama: entram em combustão sob a ação direta da chama


e a mantém mesmo após a retirada da chama. (ex.: EPR – etilenopropileno;
XLPE – polietileno reticulado).
2. Não propagadores de chama: removida a chama ativadora, a combustão do
material cessa (ex.: PVC – cloreto de polivinila; neoprene).
3. Resistentes à chama: mesmo em caso de exposição prolongada, a chama
não se propaga ao longo do material isolante do cabo (ex.: Sintenax Antiflam,
da Pirelli, e Noflam, da Ficap).
4. Resistente ao fogo: são materiais especiais incombustíveis, que permite o
funcionamento do sistema elétrico mesmo na presença de um incêndio.
Seções mínimas dos condutores

• Em instalações residenciais ➔ só podem ser empregados condutores de


cobre, exceto condutores de aterramento e proteção.
• Em instalações comerciais ➔ é permitido o emprego de condutores de
alumínio com seções iguais ou superiores a 50 mm2.
• Em instalações industriais ➔ podem ser utilizados condutores de alumínio,
desde que as seguintes condições sejam atendidas simultaneamente:
• seção nominal dos condutores seja maior ou igual a 16 mm2.
• potência nominal seja igual ou superior a 50 kW.
• instalações e manutenção qualificadas.
Seções mínimas dos condutores
Redução da seção do condutor neutro
Redução da seção do condutor neutro

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

• Situações em que o condutor neutro não pode ser reduzido:

a) Em circuitos monofásicos e bifásicos, qualquer que seja a seção;

b) Em circuitos trifásicos, quando a seção do condutor fase for inferior ou igual a

25 mm2, em cobre ou em alumínio.

• Em nenhuma circunstância o condutor neutro pode ser comum a vários

circuitos.
Dimensionamento dos condutores elétricos

Após o cálculo da intensidade da corrente de projeto Ip de um circuito,


procede-se o dimensionamento do condutor capaz de permitir, sem excessivo
aquecimento e com uma queda de tensão predeterminada, a passagem da
corrente elétrica.

Os condutores devem ser compatíveis com a capacidade dos


dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito
(sobrecorrentes).

Determinar a seção
Dimensionar um
dos condutores e a
circuito, terminal ou
corrente nominal do
de distribuição é:
dispositivo de proteção
contra sobrecorrentes.
Dimensionamento dos condutores elétricos

Etapas do dimensionamento de um circuito:

1. Determinação da corrente de projeto Ip;

2. Escolha do tipo de condutor e sua maneira de instalar (tipo da linha elétrica);

3. Determinação da seção do condutor pelo critério da capacidade de

condução de corrente;

4. Determinação da seção do condutor pelo critério da queda de tensão

admissível;

5. Escolha da proteção contra correntes de sobrecarga e de curto-circuito.


Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Critério do
Aquecimento)

Etapas do dimensionamento de um circuito:

1. Tipo de isolação e de cobertura do condutor, em geral é


de PVC;
Fatores que devem ser 2. Número de condutores carregados, isto é, de
considerados na condutores vivos, efetivamente percorridos pela corrente;
escolha da seção do
condutor 3. A maneira de instalar os cabos;
4. Proximidade de outros condutores, agrupamento com
outros circuitos;
5. Temperatura ambiente ou do solo no caso de linhas
subterrâneas.
Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Critério do
Aquecimento)

Tipo de isolação e temperaturas máximas suportadas:


Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Critério do
Aquecimento)

Número de condutores carregados:

Tipo do circuito Número de condutores carregados


F+N 2
F+F
2F+N 3
3F
3F+N (equilibrado)
3F+N (desequilibrado) 4
Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Critério do Aquecimento)
Capacidade de Condução de Corrente (Critério do Aquecimento)
Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Critério do Aquecimento)
Exemplo 1: Escolha do tipo de isolação e maneira de instalar

Suponhamos um circuito com três condutores carregados, com corrente


de projeto Ip = 170 A, instalados em eletroduto, temperatura a considerar = 50ºC
e temperatura ambiente = 30ºC.

Dimensionamento:
-3 (três) condutores fase mais neutro de cobre (considerando ckt equilibrado);
- isolação de PVC, 70ºC;
- instalação em eletroduto embutido em alvenaria (método B1-7).
- escolhido condutor fase de seção nominal de 70mm2
Correção a introduzir no dimensionamento dos condutores

São correções que eventualmente devem ser feitas na corrente de


projeto Ip e a cada uma corresponde um fator de correção K:

a) Correção de temperatura (k1): se a temperatura ambiente (ou do solo) for


diferente daquela para a qual as tabelas foram estabelecidas. Obtém-se o fator
k1 na tabela 40 da NBR 5410;
b) Correção de agrupamento (k2): quando forem mais de três condutores
carregados. O fator k2 se acha na tabela 42 da NBR 5410.

A corrente de projeto Ip deverá ser corrigida, de modo que a corrente a


considerar será a corrente hipotética I’p dada por:
Fator de Correção de Temperatura – K1
Fator de Correção de Temperatura – K1
Fator de Correção K2 para agrupamento de circuitos ou cabos multipolares

Obs.: Se um agrupamento consiste de N condutores isolados ou cabos unipolares,


pode-se considerar tanto N/2 circuitos com 2 condutores carregados como
também N/3 circuitos com 3 condutores carregados.
Exemplo 2:
Um circuito de iluminação (1200W), monofásico, passa no interior de um eletroduto embutido,
de PVC, juntamente com outros quatro condutores isolados de outros circuitos monofásicos de
cobre, PVC/70. A temperatura ambiente é de 35ºC. A tensão entre fase e neutro é de 120 V.
(considerar fp = 1,0 e fd = 1,0). Determine a seção do condutor.

• Corrente de projeto: Ip = 1.200W / 120V = 10 A.

• Tipo de isolação: PVC, 70ºC.

• Maneira de instalar: eletroduto embutido em alvenaria (B1-7).

• Correção de temperatura (k1): para T=35ºC, obtemos na tab. 40, k1 = 0,94.

• Correção de agrupamento (k2): temos 6 (seis) condutores carregados ➔ 3 (três)

circuitos. Na tab. 42, fator de correção k2 = 0,70.

• Ip’= Ip/(k1xk2) ➔ Ip’=10/(0,94x0,70) ➔ Ip’= 15,2 A.

• A partir da tabela 36, encontramos a seção nominal igua a 1,5 mm2.


Critério da queda de tensão admissível
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão
verificada não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação
ao valor da tensão nominal da instalação:

a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no


caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);

b) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de


entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição;

Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos


terminais pode ser superior a 4%.

Para o cálculo da queda de tensão num circuito deve


ser utilizada a corrente de projeto do circuito
(corrigida, se for o caso).
Exemplo de quedas de tensão a considerar
Método da queda de tensão unitária

Deve-se conhecer:
• O material do eletroduto (magnético ou não magnético)
• A corrente de projeto Ip (corrigida, se for o caso)
• O fator de potência do circuito (fp)
• A queda de tensão admissível para o circuito
• O comprimento do circuito, L (em km)
• A tensão nominal, entre fases, do circuito (em volts)

Calcula-se:
• A queda de tensão admissível, ∆V (em volts):
∆V = (%V)x(Vn)
• O valor em volts /(amperes x km)
V/(Axkm) = ∆V / (Ip x L)
• Encontra-se a seção nominal do condutor, a partir de tabelas de quedas de
tensão unitárias de V/(Axkm)
Quedas de tensão unitárias: condutores isolados de PVC
Critério da Capacidade de Condução de Corrente (Critério do Aquecimento)
Exemplo 3:
Um circuito de distribuição trifásico com condutores instalados em eletrodutos de PVC
(maneira B1), tensão nominal de 220V (entre fases), possui comprimento total de 100m. A
queda de tensão máxima prevista é de 3%, o fator de potência é igual a 0,80 e a corrente de
projeto calculada é 85A. Dimensione os condutores do circuito.

• Critério da capacidade de condução de corrente:

Ip = 85A ➔ S = 25mm2 (pela tabela 36, NBR 5410)

• Critério da máxima queda de tensão admissível:

∆V = (%V)x(Vn) = 0,03x220 = 6,6V

V/(Axkm) = ∆V / (Ip x L) = 6,6 /(85x0,1) = 0,78

Na tabela de queda de tensão unitária encontra-se S = 50mm2

Condutor escolhido será o maior: S = 50mm2


Método Simplificado do Watts x metro
A seção do condutor é calculada a partir da expressão:

ρ = resistividade do cobre = 0,0172ohms x mm²/m;


U = tensão;
ΔU = queda de tensão percentual

Este é um método mais simples e prático do que o anterior, quando se trata de


circuitos com cargas bem pequenas, consiste no emprego das tabelas A e B
referentes, respectivamente, as tensões de 110V e 220V, e que indicam, para os
produtos watts x metros, os condutores a empregar.
Tabela A - Soma dos produtos potências (watts) x distâncias (m)
U = 110volts
Tabela B - Soma dos produtos potências (watts) x distâncias (m)
U = 220volts
Exemplo 4: Em um apartamento de um edifício, tensão igual a 110V, temos uma
distribuição de carga tal como indicado na figura abaixo. Dimensionar os
condutores segundo o critério da queda de tensão, utilizando o watts x metros.
Circuito 1
1500W x 8m = 12000 watts x metros. ➔ Condutor deverá ser o de 2,5mm².
Circuito 2
150 x 4 = 600
200 x 14 = 2800
150 x 18 = 2700
6100 (watts x metros) ➔ Condutor de 1,5mm².
Circuito 3
1000 x 16 = 16000 (watts x metros) ➔ Condutor de 2,5mm²

Circuito 4
100 x 6 = 600
60 x 16 = 960
100 x 21 = 2100
600 x 25 = 15000
18660 (watts x metros) ➔ Condutor de 4mm².

Alimentador geral
A carga total no quadro terminal é de:
1500 + 150 + 200 + 150 + 100 + 60 + 100 + 600 + 1000 = 3860W.

O alimentador deverá ser trifásico e supondo equilibrado, teremos:

3860 ÷ 3 = 1286,6W

1286,6Wx 30 = 38598 (watts x metros). ➔ O condutor a usar será o de 6mm².

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