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2019

APOSTILA DE
TUTELAS COLETIVAS
N2

Letícia Landim Carvalho


8º Período
01/01/2019
SUMÁRIO
BIBLIOGRAFIA
1. AÇÃO CIVIL PÚBLICA

1.1 LEGITIMIDADE ATIVA:

Lei. 7347: Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

I - o Ministério Público;

II - a Defensoria Pública;

III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

V - a associação que, concomitantemente:

a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

b) inclua, entre as suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao


consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais,
étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
(Redação dada pela Lei nº 12.966, de 2014)
b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao
meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de
grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e
paisagístico. (Redação dada pela Lei nº 13.004, de 2014)
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará
obrigatoriamente como fiscal da lei.
§ 2º Fica facultado ao Poder Público e a outras associações legitimadas nos termos deste
artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes.
§ 3° Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o
Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. (Redação dada pela Lei
nº 8.078, de 1990)
§ 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja
manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela
relevância do bem jurídico a ser protegido. (Incluído pela Lei nª 8.078, de 11.9.1990)
§ 5.° Admitir-se-á o litisconsórcio facultativo entre os Ministérios Públicos da União, do
Distrito Federal e dos Estados na defesa dos interesses e direitos de que cuida esta lei.
(Incluído pela Lei nª 8.078, de 11.9.1990) (Vide Mensagem de veto)
§ 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de
ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia
de título executivo extrajudicial. (Incluído pela Lei nª 8.078, de 11.9.1990) (Vide Mensagem
de veto)

O Rol de Legitimados, para a propositura da Ação Civil Pública do Art. 5º da Lei. 7347,
é concorrente e disjuntiva, ou seja, todos estes que estão no rol, podem propor a Ação,
se necessitar da Autorização dos demais legitimados. Em sede de Ação Coletiva, não
tem como o Dono do Direito propor uma ação, então foi necessário uma adequação a
legitimidade. Eles atuam como Substitutos Processuais.

Os legitimados concorrentes a proporem a Ação Civil Publica, nos termos do art. 5º da


Lei 7.347/85 e Lei 8.078/90, são o Ministério Público, a União, os Estados e
Municípios, além das autarquias, empresa pública, fundações, sociedade de economia
mista ou associações constituídas a pelo menos 01 ano (art. 5º, XXI da C.F) e que
provem representatividade e institucionalidade adequada e definida para a defesa
daqueles direitos específicos. A legitimidade ativa deste remédio constitucional é
concorrente, autônoma e disjuntiva, pois, cada um dos legitimados pode impetrar a ação
como litisconsorte ou isoladamente. Embora seja uma ação de função institucional o
Ministério Público não ficou como único legitimado, sendo que a C.F., assegurou o
amplo acesso à justiça. Nestas ações qualquer pessoa (física ou jurídica) pode ser o
impetrado da ação. A legitimidade do MP – Dentre todos os legitimados, quem melhor
e mais ativamente atua é o Ministério Público. A este é concedida pela lei, a
prerrogativa e o dever de instaurar o inquérito civil e propor a ação civil publica para
defender os três tipos de interesse, desde que coerentes com a finalidade da instituição.
Assim, o MP é legitimado para a defesa de interesses difusos, qualquer que seja sua
natureza, uma vez que sempre se tratara de interesses sociais e públicos (com base no
art. 129, inciso III e § 1º, C.F).

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:


III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público
e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

A Constituição Federal, não fala dos Direitos Individuais Homogêneos. O que


acontecia, era que o MP, ajuizava reiteradamente Ações Civis Públicas, para os Direitos
Individuais Homogêneos, o que causou divergências entre os Juízes, uns entendiam que
não podia, pois a CF, quando confere poder a um órgão, ela deve ser interpretada
restritivamente, outros entendiam que podia sim. O STF e o STJ, hoje entendem que, a
regra é que o MP, apenas tem legitimidade para as Ações Civis Públicas que, versarem
sobre Direitos Difusos e Coletivos. Já quanto aos Direitos Individuais Homogêneos, só
se for Direitos Indisponíveis. Por Exemplo: Criança e Adolescente. A legitimidade do
MP, é chamada de Universal, ou seja, qualquer que seja a matéria, ele não precisa fazer
prova do seu interesse de Agir.
O mais novo legitimado, esta no inciso, II, a Defensoria Pública, ela precisa demonstrar
o Interesse Processual, qual seja a Defesa de hipossuficiente, senão estaria sendo
violada a CRFB.

OBS: Os Estados e as Autarquias, também precisam demonstrar o Interesse de Agir, a


Pertinência Temática.

A Associação tem que estar constituída a mais de um ano e incluir em sua finalidade um
dos bens tutelados pela Ação Civil Pública. O Critério da Pré-Constituição, pode ser
dispensado pelo juiz. Provar o Interesse Processual. Tem que ter assinatura dos
membros, autorizando a propositura e estar filiado no momento da propositura.

OIBS: Art. 5º, §1º = A Atuação do MP, como Fiscal da Lei, é Obrigatória.

2.1 LEGITIMADO PASSIVO:

Pode ser qualquer pessoa. Quem Causou o Dano, ou quem esta na iminência de Causar
o Dano. Pode ser uma Pessoa Natural (Física), pode ser uma Pessoa Jurídica de Direito
Público ou de Direito Privado.

2.3 TAC E INQUÉRITO CIVIL

TAC = Art. 5º, §6. § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados
compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações,
que terá eficácia de título executivo extrajudicial. (Incluído pela Lei nª 8.078, de 11.9.1990)

INQUÉRITO CIVIL = Art. 8º. Art. 8º Para instruir a inicial, o interessado


poderá requerer às autoridades competentes as certidões e informações que
julgar necessárias, a serem fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias.

§ 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito


civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões,
informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá
ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

§ 2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser negada
certidão ou informação, hipótese em que a ação poderá ser proposta
desacompanhada daqueles documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.
O Objetivo do TAC e do INQUÉRITO CIVIL são diferentes da Ação Civil
Pública.

TAC = Termo de Ajustamento de Conduta. Um dos Legitimados Ativos,


chama aquele que causou o Dano, para que ajuste a sua conduta, para não
causar mais danos ou para deixar de Causar o Dano que, esta para Causar.
Visa Resolver o Problema extrajudicialmente. Não é acordo, pois não tem
Liberdade de Disposição, é imposto ao Causados do Dano, ou ele assina, ou
poder ser proposta a Ação Contra ele por Exemplo. Qualquer Legitimado,
menos a Associação, pode Firmar o TAC, isto porque, as Associações, não são
órgãos públicos.

O INQUÉRITO CIVIL, só pode ser proposto pelo MP, sendo uma


atribuição exclusiva deste. Visa investigar, para saber ser ou não necessária a
propositura da Ação Civil Pública. Não é obrigatório a sua realização, mas as
vezes se faz necessário.

§ 1º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito


civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões,
informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá
ser inferior a 10 (dez) dias úteis.

O MP, pode solicitar o arquivamento do INQUÉRITO CIVIL, de acordo


com o Art. 9º da Lei. 7347.

Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se


convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil,
promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças
informativas, fazendo-o fundamentadamente.

§ 1º Os autos do inquérito civil ou das peças de informação arquivadas


serão remetidos, sob pena de se incorrer em falta grave, no prazo de 3 (três)
dias, ao Conselho Superior do Ministério Público.

§ 2º Até que, em sessão do Conselho Superior do Ministério Público, seja


homologada ou rejeitada a promoção de arquivamento, poderão as
associações legitimadas apresentar razões escritas ou documentos, que serão
juntados aos autos do inquérito ou anexados às peças de informação.

§ 3º A promoção de arquivamento será submetida a exame e deliberação


do Conselho Superior do Ministério Público, conforme dispuser o seu
Regimento.

§ 4º Deixando o Conselho Superior de homologar a promoção de


arquivamento, designará, desde logo, outro órgão do Ministério Público para o
ajuizamento da ação.

Análise do Arquivamento = Verificada pelo Conselho do MP. O Arquivamento,


pode ser Homologado ou não, se nãp for homologado, será designado outro órgão do
MP, para fazer o INQUÉRITO CIVIL.
- Legitimados:

ACP = Art. 5º; TAC = Art. 5º, tirando as Associações e o Inquérito Civil = Art. 8º
(Só o MP).

OBS: Procedimento Especial = Tirando suas especificidades, ele seguirá o


Procedimento Comum. A Apelação na Ação Civil Pública, em regra não tem Efeito
Suspensivo.

Exceção = Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar
dano irreparável à parte.

OBS: Tem quem entenda que, o MP, tem que conceder o Efeito Suspensivo de
Ofício. Quem entende que não, exige os Requisitos:

a) Requerimento do Apelante;

b) A Fundamentação tem que ser relevante, ou seja, ter uma probabilidade de o


Apelante estar certo;

c) Risco de Dano Irreparável ou de Difícil Reparação.

OBS: O Juízo A Quo, só recebe a Apelação, Intima o Apelado e Remete a Apelação ao


Competente.

CPC: Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.

§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por
requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o
relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.

Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado


reverterá a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos
Estaduais de que participarão necessariamente o Ministério Público e
representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à
reconstituição dos bens lesados.

§ 1o. Enquanto o fundo não for regulamentado, o dinheiro ficará depositado em


estabelecimento oficial de crédito, em conta com correção monetária.

§ 2o Havendo acordo ou condenação com fundamento em dano causado por


ato de discriminação étnica nos termos do disposto no art. 1 o desta Lei, a
prestação em dinheiro reverterá diretamente ao fundo de que trata o caput e
será utilizada para ações de promoção da igualdade étnica, conforme definição
do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, na hipótese de
extensão nacional, ou dos Conselhos de Promoção de Igualdade Racial
estaduais ou locais, nas hipóteses de danos com extensão regional ou local,
respectivamente.
Art. 20. O fundo de que trata o art. 13 desta Lei será regulamentado pelo Poder
Executivo no prazo de 90 (noventa) dias.

Existindo Condenação para as Vítimas, cada uma terá que se habilitar para
requerer a apuração do valor de cada uma e o cumprimento da sentença. Se
aplica neste caso o Art. 955 do CPC.

Art. 955: O relator poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes,


determinar, quando o conflito for positivo, o sobrestamento do processo e, nesse caso,
bem como no de conflito negativo, designará um dos juízes para resolver, em caráter
provisório, as medidas urgentes.
Parágrafo único. O relator poderá julgar de plano o conflito de competência quando
sua decisão se fundar em:
I - súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do
próprio tribunal;
II - tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção
de competência.

Efeitos da Sentença = Art. 16 ad lei. 7347 c/c o Art. 103 do CDC.

Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado
improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova.

Art. 103 do CDC: Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa
julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de
provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com
idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo
único do art. 81;
II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo
improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se
tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as
vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.
§ 1º Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e
direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os
interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor
ação de indenização a título individual.
§ 3º Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei
nº 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos
pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código,
mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão
proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99.
§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.
AÇÃO POPULAR:
Art. 5º, LXXIII da CRFB: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular Ato Lesivo ao Patrimônio Público ou de Entidade de que o Estado
participe, à Moralidade Administrativa, ao Meio Ambiente, ao Patrimônio Histórico e
Cultural, ficando o autor, salvo comprovada Má-Fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência.

É considerada um Instrumento do Exercício da Cidadania para a Defesa da Coletividade


e através dela o Cidadão Participa da Vida Política.
Art. 1º = Legitimidade Ativa do Cidadão, é uma Legitimidade Extraordinária,
funcionando como um Substituto Processual. Apenas o Cidadão nesta qualidade possui
Legitimidade Ativa. Nem mesmo o Ministério Público o tem, o MP, vai Funcionar
Apenas como Fiscal da Lei. Qualquer outro Cidadão pode assumir a Titularidade, caso
o Cidadão que a propôs venha a Desistir da Ação Popular.

OBS: Cidadão = Quem Goza dos Direitos Políticos, ou seja, quem tem Título de Eleitor,
e esta em Dia com a Justiça Eleitoral.

OBS: O MP, não pode propor a Ação Popular, mas ele pode em Caso de Desistência do
Cidadão, assumir a mesma.

OBS: Pessoa com 16 Anos, que tenha Título de Eleitor, é considerado Cidadão, sendo
assim pode propor a Ação Popular, inclusive o entendimento é de que neste caso, ele
não precisa ser assistido por seu Representante Legal.

LEGITIMIDADE PASSIVA PARA A AÇÃO POPULAR:

Art. 6º da Lei Nº 4717/65.

1- Autoridade de quem Emanou de Alguma Forma a Prática do Ato;


2- Pessoa Jurídica de Direito Público ou Privado e as Entidades do art. 1º, e caso
haja os beneficiários do Ato.
COMPETÊNCIA PARA A AÇÃO POPULAR:

Via de Regra é do Juízo da Primeira Instância. A Princípio não há o que se falar em


Foro Privilegiado.

OBS: Art. 102, I, “f” e “n” da CF, só nestes casos que a Ação Popular, será de
Competência do STF.

QUALIDADE DA AUTORIDADE QUE PRATICOU O ATO:


a) Autoridade Federal, ou Contendo Interesse da União = Justiça Federal;
b) Quando couber, por conta da Matéria Tratada, será da Justiça do Trabalho;
c) Autoridade Estadual = Justiça Estadual.

OBS:
Súmula 365/STF - . Ação popular. Ilegitimidade ativa de pessoa jurídica.

«Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.»

OBS: Quanto ao Foro a Lei Não Define = Art. 46 e SS do CPC.

OBJETO DA AÇÃO POPULAR = Anulação de Ato Lesivo = Arts. 2º, 3º e 4º da Lei Nº


4717/65.

OBS: Como Regra o Autor Prova Ato Constitutivo do seu Direito = Se o Ato Lesivo, ou
seja, existir um Potencial de Lesão. De Acordo com a Jurisprudência nas hipóteses do
Art. 4º da Lei Nº 47176/65, esta Lesividade é Presumida (IURIS TANTUM), ficando o
Autor Dispensado de Fazer Prova da Lesividade nestes Casos.

A Doutrina e a Jurisprudência entendem que a Lesão, a Moralidade Administrativa,


também dispensa Qualquer Prova, porque a Lesividade,s e encontra em um Plano
Estritamente Jurídico.

REQUISITOS:

O Ato Administrativo, tem que ser Lesivo aos Bens e Valores da CRFB e também dos
Arts. 2º, 3º e 4º da Lei Nº 4717/65. E ser Ilegítimo.

OBS: A Ação Popular, também pode ser em Caráter Preventivo (Não Cabe Contra Lei
em Tese).

OBS: Lei em Tese é Aquela que é Materialmente Lei, antes de ser aplicado ao Caso
Concreto.

OBS: Lei Concreta = Feita para o Caso Concreto, Específico. Cabe a Ação Popular
Contra a Lei de Efeitos Concretos, que é a que, tem Forma de Lei, mas não tem
Conteúdo de Lei, e sim de Ato Administrativo.

OBS: É Possível Tutela de Urgência, pode ter Caráter de Antecipada (Objetivando


Proteger o Direito Material, antecipa os Efeitos do Mérito, para Suspender o Ato) ou
Cautelar (Garantir a Utilidade do Processo). No que Tange à Tutela de Urgência, se
aplica o CPC.
PROCEDIMENTO DA AÇÃO POPULAR:

Art. 7º = Rito Ordinário, que agora pelo Novo CPC, é Rito Comum, porém com Diveras
Especialidades da Lei Nº 4717. Por Exemplo: O Prazo para aConstestação é de 20
Dias, podendo ser Prorrogado por mais 20 Dias.

OBS: Pedidos = Perdas e Danos e Anulação do Ato Administrativo = Art. 11 da Lei Nº


4717/65.

OBS: A Sentença de Carência de Ação e de Improcedência = Duplo Grau Obrigatório


de Jurisdição (Reexame Necessário), não tendo este Natureza de Recurso, sendo
apenas uma Condição Específica de Eficácia da Sentença.

OBS: Eficácia da Coisa Julgada = Art. 18 da Lei Nº 4717/65. = Erga Omnes (Contra
Todos). Mas a Improcedência por Falta de Provas = Não Faz Coisa Julgada Material.

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