Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
APOSTILA DE
TUTELAS COLETIVAS
N2
Lei. 7347: Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:
I - o Ministério Público;
II - a Defensoria Pública;
a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
O Rol de Legitimados, para a propositura da Ação Civil Pública do Art. 5º da Lei. 7347,
é concorrente e disjuntiva, ou seja, todos estes que estão no rol, podem propor a Ação,
se necessitar da Autorização dos demais legitimados. Em sede de Ação Coletiva, não
tem como o Dono do Direito propor uma ação, então foi necessário uma adequação a
legitimidade. Eles atuam como Substitutos Processuais.
A Associação tem que estar constituída a mais de um ano e incluir em sua finalidade um
dos bens tutelados pela Ação Civil Pública. O Critério da Pré-Constituição, pode ser
dispensado pelo juiz. Provar o Interesse Processual. Tem que ter assinatura dos
membros, autorizando a propositura e estar filiado no momento da propositura.
OIBS: Art. 5º, §1º = A Atuação do MP, como Fiscal da Lei, é Obrigatória.
Pode ser qualquer pessoa. Quem Causou o Dano, ou quem esta na iminência de Causar
o Dano. Pode ser uma Pessoa Natural (Física), pode ser uma Pessoa Jurídica de Direito
Público ou de Direito Privado.
TAC = Art. 5º, §6. § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados
compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações,
que terá eficácia de título executivo extrajudicial. (Incluído pela Lei nª 8.078, de 11.9.1990)
§ 2º Somente nos casos em que a lei impuser sigilo, poderá ser negada
certidão ou informação, hipótese em que a ação poderá ser proposta
desacompanhada daqueles documentos, cabendo ao juiz requisitá-los.
O Objetivo do TAC e do INQUÉRITO CIVIL são diferentes da Ação Civil
Pública.
ACP = Art. 5º; TAC = Art. 5º, tirando as Associações e o Inquérito Civil = Art. 8º
(Só o MP).
Exceção = Art. 14. O juiz poderá conferir efeito suspensivo aos recursos, para evitar
dano irreparável à parte.
OBS: Tem quem entenda que, o MP, tem que conceder o Efeito Suspensivo de
Ofício. Quem entende que não, exige os Requisitos:
a) Requerimento do Apelante;
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por
requerimento dirigido ao:
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o
relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
Existindo Condenação para as Vítimas, cada uma terá que se habilitar para
requerer a apuração do valor de cada uma e o cumprimento da sentença. Se
aplica neste caso o Art. 955 do CPC.
Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado
improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado
poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova
prova.
Art. 103 do CDC: Nas ações coletivas de que trata este código, a sentença fará coisa
julgada:
I - erga omnes, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de
provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação, com
idêntico fundamento valendo-se de nova prova, na hipótese do inciso I do parágrafo
único do art. 81;
II - ultra partes, mas limitadamente ao grupo, categoria ou classe, salvo
improcedência por insuficiência de provas, nos termos do inciso anterior, quando se
tratar da hipótese prevista no inciso II do parágrafo único do art. 81;
III - erga omnes, apenas no caso de procedência do pedido, para beneficiar todas as
vítimas e seus sucessores, na hipótese do inciso III do parágrafo único do art. 81.
§ 1º Os efeitos da coisa julgada previstos nos incisos I e II não prejudicarão interesses e
direitos individuais dos integrantes da coletividade, do grupo, categoria ou classe.
§ 2º Na hipótese prevista no inciso III, em caso de improcedência do pedido, os
interessados que não tiverem intervindo no processo como litisconsortes poderão propor
ação de indenização a título individual.
§ 3º Os efeitos da coisa julgada de que cuida o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei
nº 7.347, de 24 de julho de 1985, não prejudicarão as ações de indenização por danos
pessoalmente sofridos, propostas individualmente ou na forma prevista neste código,
mas, se procedente o pedido, beneficiarão as vítimas e seus sucessores, que poderão
proceder à liquidação e à execução, nos termos dos arts. 96 a 99.
§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior à sentença penal condenatória.
AÇÃO POPULAR:
Art. 5º, LXXIII da CRFB: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular Ato Lesivo ao Patrimônio Público ou de Entidade de que o Estado
participe, à Moralidade Administrativa, ao Meio Ambiente, ao Patrimônio Histórico e
Cultural, ficando o autor, salvo comprovada Má-Fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência.
OBS: Cidadão = Quem Goza dos Direitos Políticos, ou seja, quem tem Título de Eleitor,
e esta em Dia com a Justiça Eleitoral.
OBS: O MP, não pode propor a Ação Popular, mas ele pode em Caso de Desistência do
Cidadão, assumir a mesma.
OBS: Pessoa com 16 Anos, que tenha Título de Eleitor, é considerado Cidadão, sendo
assim pode propor a Ação Popular, inclusive o entendimento é de que neste caso, ele
não precisa ser assistido por seu Representante Legal.
OBS: Art. 102, I, “f” e “n” da CF, só nestes casos que a Ação Popular, será de
Competência do STF.
OBS:
Súmula 365/STF - . Ação popular. Ilegitimidade ativa de pessoa jurídica.
OBS: Como Regra o Autor Prova Ato Constitutivo do seu Direito = Se o Ato Lesivo, ou
seja, existir um Potencial de Lesão. De Acordo com a Jurisprudência nas hipóteses do
Art. 4º da Lei Nº 47176/65, esta Lesividade é Presumida (IURIS TANTUM), ficando o
Autor Dispensado de Fazer Prova da Lesividade nestes Casos.
REQUISITOS:
O Ato Administrativo, tem que ser Lesivo aos Bens e Valores da CRFB e também dos
Arts. 2º, 3º e 4º da Lei Nº 4717/65. E ser Ilegítimo.
OBS: A Ação Popular, também pode ser em Caráter Preventivo (Não Cabe Contra Lei
em Tese).
OBS: Lei em Tese é Aquela que é Materialmente Lei, antes de ser aplicado ao Caso
Concreto.
OBS: Lei Concreta = Feita para o Caso Concreto, Específico. Cabe a Ação Popular
Contra a Lei de Efeitos Concretos, que é a que, tem Forma de Lei, mas não tem
Conteúdo de Lei, e sim de Ato Administrativo.
Art. 7º = Rito Ordinário, que agora pelo Novo CPC, é Rito Comum, porém com Diveras
Especialidades da Lei Nº 4717. Por Exemplo: O Prazo para aConstestação é de 20
Dias, podendo ser Prorrogado por mais 20 Dias.
OBS: Eficácia da Coisa Julgada = Art. 18 da Lei Nº 4717/65. = Erga Omnes (Contra
Todos). Mas a Improcedência por Falta de Provas = Não Faz Coisa Julgada Material.