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MINISTERIO 00 TRABALHO © T MRE Sie. ‘Sede / Centro Técnico Nacional 4 PARECER TECNICO. NOTA EXPLICATIVA NO QUADRO ANEXO A PORTARIA 618/203, QUE DISPOE SOBRE AS ATIVIDADES E OPERAGOES PERIGOSAS COM RADIAGOES IONIZANTES OU SUBSTANCIAS RADIOATIVAS. Sao Paulo Agosto 2017 {MNISTERIO 00 TRABALHO = EPREVIDENGIA SOCIAL FUNDACENTRO SeseGinaten ewcoenA se Tasntho Os ‘Sede / Centro Técnico Nacional PARECER TECNICO FUNDACENTRO Representado: Ministério do Trabalho Processo administrativo de publicagao de portaria n°. 46017.002527/2015-85, OBJETO: : . Esclarecimentos quanto a aplicagao do adicional de periculosidade em areas que utilizam equipamentos méveis de Raios X para diagnéstico médico; tais como: emergéncias, centro detratamento intensvo, sala de recuperagao e letos de intemacdo Portaria do Ministério do Trabalho n. 595 de 07/08/15 que incluiu Nota Expcativa no Quadro Anexo & Portaria 518/2003, que depbe sobre as avdades © operactes erigosas com radiag6es ionizantes ou substancias radioativas. DOS ASPECTOS TECNICOS E LEGAIS RELACIONADOS AO PARECER: + Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, DOU de 23-12-1997, Altera o Capitulo V do Titulo II da Consolidacao das Leis do Trabalho, relativo a Seguranga e Medicina no Trabalho. 2 Portaria 3.214, de 08 de junho de 1977, DOU de 06-07-1978, Redacao dada pela Portaria 598, de 07-12-2004, DOU de 08-12-2004, Aprova as Normas Regulamentadoras — NR = do Capitulo V do Titulo II da Consolidagao das Leis do Trabalho, relativo a Seguranca e Medicina no Trabalho. 2.1 NR ~ 15, Redaco dada pela Portaria 12, de 06-06-1983, Anexo 5, que versa sobre atividades e operagdes insalubres com radiacdo ionizante definindo inclusive Limites de tolerancia para a exposic&o de publico e trabalhadores. s Portaria Federal n°. 453/1998, de junho de 1998, Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes basicas de protecao radiolégica em radiodiagndstico médico e ‘odontologico, dispée sobre 0 uso dos raios-x diagnésticos em todo territério nacional e da outras providéncias. a Portaria 518/2003, de 04 de abril de 2003, "Adota como atividades de risco em potencial concernentes a radiagées ionizantes ou substancias radioativas, 0 "Quadro de Atividades © Operagées Perigosas", aprovado pela CNEN, e dé outras providéncias”, estabelecendo 0 pagamento de periculosidade a todo trabalhador que desenvolva atividades ou trabalhem em area de risco (cujo anexo sem numero foi incorporado a redacao da NR 16 que trata de *Atividades e operagdes perigosas). MnisTERIO 00 TRABALHO =” EE PREVIDENCIA SOCIAL FUNDACENTRO. FuNoAGAO JORGE BuPRAT FIGUEREDO De SeGotAngAE MEDICNA DO TRABALHO ‘Sede / Centro Técnico Nacional DO PARECER: A Em relagao @ exposicéo humana oriunda do equipamento mével de Raios X, observam-se as seguintes constatacées técnicas: 1. Segundo os: principios de justificacdo, otimizagéo limitagéo de dose determinados na norma ‘da CNEN NN 3.01/05 sé poderiam ser submetidos aos exames nos servigos de emergéncia, centro de tratamento intensivo, salas de recuperacdo & leitos de internagdo os pacientes que nao oferecam condigdes clinicas e de mobilidade favoraveis ao deslocamento até o servigo de radiologia: 2. A relacao custo e beneficio entre a pratica radiolégica em relaco aos pacientes nas reas acima indicadas no item 1 sejam positivas; 3. Durante 0 procedimento de tomada de imagem radiogréficas sejam afastadas os trabalhadores do local de exame (uso do Ralos X movel) em distancia no inferior a 2 (dois) metros, desta maneira a exposicao ionizante sera mitigada: 4, Nao é recomendado 0 apoio de trabalhadores dos servigos acima mencionados no item 1 como retaguarda para a tomada radiogréfica, ou seja, apoiar ou permanecer junto ao paciente para a tomada radiogréfica, durante a fracdo de segundos da tomada radiografica, 5. Somente deve permanecer préximo ao paciente a ser submetido ao exame, 0 operador do equipamento que neste caso deve: a. Estar, portando 0 dosimetro de monitoracdo individual; b. Estar utilizando os Equipamentos de Protegao Individual (EPIs) necessarios, para 0 procedimento, no que tange a radiagdo ionizante no minimo: avental plumbifero e o protetor de tire ©. O equipamento de Raios X deve dispor de cabo de acionamento do Raios X que permita o operador do equipamento permanecer pelo menos a 1% metro de distancia do paciente. B- Em relagao ao equipamento mével de Raios X, observam-se aé seguintes constatacies ‘técnicas: 1- As condigdes operacionais do equipamento de Raios X mével tém limitagdes que impedem ampliagao dos procedimentos radiolégicos que possam gerar maior intensidade de radiaco frente aos equipamentos radiolégicos fixos nos servigos de radiologia; 2. O.equipamento de Rais X mével deve estar em seu perfeito funcionamento em atendimento aos controles sanitérios estabelecidos na Portaria n. 453/1998 do MS; 3-_ E sabido cientificamente que a dose de radiagao ionizante esta também relacionada entre a distancia, tempo e bindagens existentes entre a fonte de exposi¢ao: a. No caso da distancia, entre a fonte de exposigao e 0 ser humano a intensidade de exposicao varia inversamente com 0 quadrado da distancia, ou ‘seja, a 2 (dois) metros a intensidade de exposigao a radiagao & desprezivel; b. No caso do tempo de exposicao, os tempos de exposigao tipicos para uma radiografia so inferiores a 0,5 segundos; desta forma sé havera exposigao a radiac&o nesta fracdo de segundos ao paciente exposto diretamente; c. No caso da blindagem, 0 uso de avental plumbifero e protetor de tireoide permitiréo a protecdo do operador do equipamento de Raios X ea mitigagdo de eventual exposi¢ao ocupacional 2 radiagao ionizante. tnisTERIO D0 TRABALHO =e EPREVIDENCIA SOCIAL ’ Na FUNDACENTRO FLNDAGIO JORGE GuPRATFiGUEREDO m De'seobmangne acDrena 00 TRABALHO ‘Sede / Centro Técnico Nacional c Desde a CLT/43 a atividade com radiagao ionizante € considerada operagao insalubre. As atuais Normas Regulamentadoras do MTE seja NR15, NR7 e NR9 destacam entre outras, a necessidade de garantir ao trabalhador, condigSes de trabalho adequadas, conhecimento do risco mediante treinamentos e avaliacdes ambientais junto aos locais de trabalho; bem como, a monitoracao periédica de sua satide. Por ser considerado de natureza insalubre o exercicio profissional dos Técnicos em Radiologia desde sua implantagdo garantida por lei, determina 0 controle do tempo de exposic&o, bem como, garante aos mesmos a reducdo da jornada de trabalho, além do direito ao pagamento de adicionais de insalubridade que terdo impacto previdenciario, ou seja, direito a aposentadoria especial, j4 que a exposicao & radiagao ionizante é potencialmente prejudicial 4 satide (ver considerandos da portaria do MTE n®. 518/203). D- ‘A Comisséo Nacional de Energia Nuclear (CNEN) 6rgao governamental, responsavel pela normatizagao e fiscalizagéo do uso de substancias e fontes radioativas, dentre outras, no Pais, em sua Norma Nuclear n®, 3.01/05 intitulada “Diretriz Basicas Protecao Radiolégica” estabelece as condutas ¢ limites de exposic&o aos Individuos Ocupacionalmente Expostos (IE) a radiagdo ionizante. O Ministério da Satide em sua Portaria n°.453/1998, intitulada “Diretrizes Basicas de Protegao Radiolégica em Radiodiagnéstico médico e odontolégico", estabeleceu uma serie de cuidados, procedimentos e condutas na atividade com radiagdo ionizante oriundas de equipamentos produtores de Raios X na area da salide. Ee E de suma importéncia ressaltar que a tomada radiografica implica no pleno conhecimento das técnicas radiogréficas que além dos procedimentos operacionais do equipamento a ser utiizado, impée uma serie de cuidados na tomada radiogréfica junto aos profissionais (operador) que atuam em tais procedimentos. DA CONCLUSA\ iante das constatagdes técnicas acima descritas em relagéo a0 uso do equipamento mével de Raios X pode se concluir que as areas de emergéncias, salas de recuperagao e Centro de Tratamento Intensivo e leitos de interacao, néo sao caracterizadas ‘com areas de risco para fins de percepeao do adicional de periculosidade conforme portaria n. 518/2003 MTE. ‘As demais areas, centros ciruirgicos e odontologia, aonde so utilizadas Raios X tipo arco cirtrgico. durante procedimentos devem ser enquadradas como éreas sujeitas a exposigao para fins de percepodo do adicional de periculosidade conforme portaria n. 518/2003 MTE. E o parecer ‘S80 Paulo, 13 de setembro 2017. pinelli Gomes, Fisico Nuclear = Dettor em Engenharia de Producao pela UFSC MSc Ciéncia Ambiental pela USP Diretor técnico da Fundacentro

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