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2. CRESCIMENTO ECONÔMICO
• Fatos estilizados. Poupança, acumulação de capital e produto. Progresso tecnológico.
• Crescimento endógeno.
3. DESEQUILÍBRIOS MACROECONÔMICOS
• Depressão. Crise. Hiperinflação. Dívida Pública
Referências bibliográficas
• BLANCHARD, O. (2006) Macroeconomia. 4.ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
• JONES, C. I. Introdução à Teoria do crescimento econômico. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
• FROYEN, R.T. (1999) Macroeconomia. 5.ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
• LOPES, L. M.; VASCONCELLOS, M. A. S. (Org.) Manual de Macroeconomia. São
Paulo: Atlas, 1998.
• CARLIN, W.; SOSKICE, D. Macroeconomics: Institutions, Instability, and the
Financial System. Oxford, UK, 2015.
Avaliação
Duas provas escritas parciais (em sala de aula, sem consulta e com
duração de 2 horas-aula) com peso de 45% cada uma e duas listas de
exercícios com peso total de 10% da nota final.
Economia aberta
Prof. Michele Romanello
Economia fechada e economia aberta
• Taxa nominal de câmbio: preço relativo da moeda doméstica em relação a uma moeda
estrangeira.
• Convenção norte-americana: como o preço da moeda nacional em termos da moeda estrangeira,
ou seja, quantas unidades da moeda estrangeira são necessárias para adquirir uma
unidade da moeda nacional: E u.m. estrangeira=1 u.m. nacional.
• Sob tal convenção, a taxa nominal de câmbio no Brasil seria expressa como o preço de 1 real em
dólares, por exemplo, E=0,5 US$/R$, tal que 1,00 R$=0,50 US$.
• Convenção brasileira: Como o preço da moeda estrangeira em termos da moeda nacional, isto é,
quantas unidades da moeda nacional são necessárias para adquirir uma unidade da
moeda estrangeira: E BR u.m. nacional = 1 u.m. estrangeira.
• Por exemplo, se E BR =2 R$/US$, então US$ 1,00=R$ 2,00.
Observações
• Uma apreciação nominal da moeda doméstica é um aumento do preço desta moeda em termos
da moeda estrangeira, que corresponde a um aumento da taxa nominal de câmbio E ou,
equivalentemente, uma redução da taxa nominal de câmbio E BR .
• Uma depreciação nominal da moeda doméstica é uma diminuição do preço desta moeda em
termos da moeda estrangeira, ou seja, uma diminuição da taxa nominal de câmbio E ou, de
forma equivalente, uma elevação da taxa nominal de câmbio E BR.
• Quando um país opera com taxa nominal de câmbio fixa, isto é, mantêm uma taxa nominal
de câmbio constante entre sua moeda e uma moeda estrangeira de referência, e realiza um
realinhamento desta taxa, é comum se utilizar o termo valorização no lugar de apreciação
quando E aumenta (ou seja, E BR cai) e desvalorização no lugar de depreciação quando E cai
(ou seja, E BR aumenta).
Taxa real de câmbio
• Taxa real de câmbio: um índice que expressa os preços relativos dos bens e
serviços entre duas economias.
• Convenção norte-americana: poder de compra de uma cesta de bens doméstica
em termos de uma cesta de bens estrangeira, isto é, quantas cestas de bens
estrangeiros são necessárias para adquirir uma cesta de bens
doméstica. Formalmente,
,
sendo o nível de preços da economia doméstica e o nível de preços da
economia estrangeira de referência.
Taxa real de câmbio
Taxa real de câmbio
• Para obter uma taxa real de câmbio que reflita o preço relativo de
todos os bens produzidos nos Estados Unidos em termos de todos os
bens produzidos no Reino Unido, temos que usar índices de preços de
cada país em vez de preços unitários.
• Os deflatores do PIB são índices de preços do conjunto de bens e
serviços finais produzidos na economia.
Taxa de câmbio multilateral
•• Taxa
de câmbio multilateral (comumente chamada de efetiva): taxa que leva em
consideração a composição do comércio entre a economia doméstica e um determinado
grupo de economias que são seus parceiros comerciais.
• Convenção norte-americana:
sendo o peso relativo do i-ésimo país no comércio do país doméstico, Ei a taxa nominal de
câmbio com relação ao i-ésimo parceiro comercial e a taxa real de câmbio com relação ao
i-ésimo parceiro comercial.
• Convenção brasileira:
sendo o peso relativo do i-ésimo país no comércio do país doméstico, a taxa nominal de câmbio
com relação ao i-ésimo parceiro comercial e a taxa real de câmbio com relação ao i-ésimo parceiro
comercial.
Escolha entre ativos domésticos e ativos
estrangeiros
• A abertura dos mercados financeiros implica que os investidores deparem
com novas decisões:
• A escolha entre reter moeda nacional ou moeda estrangeira
• A escolha entre reter ativos domésticos que pagam juros ou ativos estrangeiros
que pagam juros.
• O motivo pelo qual as pessoas retêm moeda é para efetuar suas transações.
Por isso, possuir moeda estrangeira tem pouca ou nenhuma utilidade. Reter
moeda será assim claramente menos desejável do que reter títulos
estrangeiros, que pagam juros.
• Isso deixa uma única escolha a ser feita: a escolha entre ativos
domésticos que pagam juros e ativos estrangeiros que pagam juros.
Escolha entre ativos domésticos e ativos
estrangeiros
• Suponha que você decida reter títulos dos Estados Unidos.
• Seja it a taxa nominal de juros de um ano dos Estados Unidos. Então, para
cada dólar que você colocar em títulos dos Estados Unidos você ganhará
(1+it) dólares no próximo ano.
Escolha entre ativos domésticos e ativos
estrangeiros
• Suponha que, em vez, você decida reter títulos do Reino Unido.
• Para comprar títulos do Reino Unido, você deve primeiro comprar libras.
Seja Et a taxa nominal de câmbio entre o dólar e a libra. Para cada dólar,
você recebe Et libras. Seja it* a taxa nominal de juros de um ano dos títulos
do Reino Unido (em libras). No próximo ano você terá E t (1+it*) libras.
• Você terá que converter suas libras de volta para dólares. Se você espera
que a taxa nominal de câmbio no próximo ano seja Eet+1 , cada libra valerá
(1/Eet+1) dólares. Assim, você pode esperar ter Et(1+i*t)(1/Eet+1) dólares no
próximo ano para cada dólar que você investe agora.
Condição da paridade de juros
• Para se reterem tanto títulos do Reino Unido quanto títulos dos Estados
Unidos, eles deverão ter a mesma taxa esperada de retorno:
• A expressão mostra uma relação entre a taxa nominal de juros interna, a taxa de
juros externa e a taxa de apreciação esperada da moeda nacional.
• Contanto que as taxas de juros ou a taxa de apreciação esperada não sejam muito
altas, uma boa aproximação para essa equação é dada por:
Taxa de juros e taxa de câmbio
• Suponha que o Brasil resolva fazer uma política fiscal expansionista. Isto desencadeará
os seguintes efeitos:
efeito-transbordamento
efeito-repercussão
Efeito-transbordamento e efeito-repercussão
• Motivos:
1. Alguns países podem ter de fazer mais do que outros e podem não
querer fazer o que é necessário.
2. Os países têm um forte incentivo para prometer coordenação e
depois não cumprir a promessa.
Depreciação, balança comercial e produto
• Suponha que o produto esteja em seu nível natural, mas a economia esteja apresentando
um grande déficit comercial. O governo gostaria de reduzir o déficit comercial sem
alterar o nível de produto.
• O governo tem que usar a combinação certa de depreciação e contração fiscal.
1. Deve realizar uma depreciação suficiente para eliminar o déficit comercial no nível inicial
do produto. O equilíbrio se moveria de A para A”, e o produto aumentaria de Y para Y’.
2. Para evitar um aumento do produto, o governo deve reduzir os gastos do governo.
Essa combinação de depreciação com contração fiscal leva ao mesmo nível de produto e
melhora a balança comercial.
Combinando as políticas cambial e fiscal
Combinando as políticas cambial e fiscal
Produto alto ε↑ G? ε? G↓
Curva IS – LM para uma economia aberta
• Curva IS: Y = C + I + G + (X – M)
• As propriedades da curva IS permanecem as mesmas.
• A única mudança é a introdução do setor externo:
• X = X(ε; Y*)
• M = M(ε; Y)ε; Y)
• Para dada taxa de câmbio e nível de renda externa, teremos um nível de
exportações. Qualquer alteração nesses parâmetros afetará o volume de
exportações e com isso a posição da curva IS.
• Uma depreciação da taxa de câmbio torna o produto nacional mais barato,
estimulando as exportações e desincentivando as importações. Essa melhora
no saldo em conta corrente desloca a curva IS para a direita.
• Uma apreciação da taxa de câmbio terá o efeito oposto, deslocando a curva
IS para a esquerda.
Curva IS – LM para uma economia aberta
• BP = 0 TC(Y) = - MK(r)
• A curva BP representa os pares (Y, r) que satisfazem a condição de
equilíbrio no Balanço de Pagamentos (BP=0).
• A inclinação da curva BP dependerá do grau de mobilidade de capitais, ou
seja, da forma como estes respondem a variações na taxa de juros.
Curva BP sem mobilidade de capital
TC = 0 X0 = mY
YBP=0 = X0 / m
A curva BP: economia aberta no curto prazo
sem mobilidade de capital
• Existe um único
nível de renda que
equilibra a conta
corrente.
• O Balanço de
Pagamentos é
independente da
taxa de juros.
A curva BP: economia aberta no curto prazo
sem mobilidade de capital
• Para níveis mais elevados de
renda, as importações crescerão
sem serem acompanhadas por
um aumento das exportações, o
que resultará no aparecimento
de déficits em transações
correntes (pontos a direita da
curva BP).
• Para níveis inferiores de renda,
as importações serão menores
que as exportações, resultando
em um superávit (pontos a
esquerda da curva BP).
Equilíbrio externo e pleno emprego:
economia aberta sem mobilidade de capital
• O governo quer tanto atingir o nível de
produto de pleno emprego dado por YP
quanto o equilíbrio externo que é
obtido em YBP e que a economia esteja
inicialmente em Y, dado pela
intersecção da IS e da LM.
• Enquanto o pleno emprego exige
políticas econômicas expansionistas,
o equilíbrio externo exige politicas
contracionistas.
• Utilizando-se apenas instrumentos
fiscais e monetários, os dois
objetivos são incompatíveis.
Equilíbrio externo e pleno emprego:
economia aberta sem mobilidade de capital
• A única maneira de atingirmos as duas metas simultaneamente
é gerar um volume de exportações autônomas compatível com
o volume de importações na situação de pleno emprego
através a política cambial.
• Uma depreciação da taxa de câmbio tanto amplia o volume de
exportações quanto diminui as importações.
• A depreciação cambial desloca a BP para a direita, ampliando o
produto compatível com o equilíbrio externo.
• A depreciação cambial também desloca a IS para fora.
Equilíbrio externo e pleno emprego:
economia aberta sem mobilidade de capital
Beggar-the-neighboor
• Quanto menor a inclinação da BP, isto é, quanto maior a elasticidade da conta de capital em relação
à taxa de juros, maior a velocidade de volta da LM.
Mobilidade imperfeita de capital: o caso de uma
economia de grande proporções – Câmbio fixo
EXPANSÃO MONETÁRIA
• LM desloca para a direita
• Redução da taxa de juros e aumento da renda
• Déficit no Balanço de Pagamentos
• Desvalorização da taxa de câmbio
• Deslocamento da IS e da BP para a direita
• O impacto expansionista da política monetária é potencializado.
Mobilidade imperfeita de capital: o caso de uma
economia de grande proporções – Câmbio flutuante
EXPANSÃO MONETÁRIA
Mobilidade imperfeita de capital: o caso de uma
economia de grande proporções – Câmbio flutuante