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Não é muito legal começar o capítulo já abrindo subtópicos, aqui seria bom
escrever alguma coisa, por exemplo, escreva um parágrafo falando sobre o que
vai ser abordado neste capítulo.
2.1 Conceito
Esse princípio tem uma importância muito grande para aqueles que
celebram negócios jurídicos, o art. 113, do Código Civil diz que “os negócios
jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua
celebração.” O presente artigo apresenta uma pequena noção de como deve-
se agir frente a esse princípio sendo eles: a) interpretados, b) boa fé e c) usos
do lugar. O art. 113, do CC, trata da interpretação do negócio jurídico,
corriqueiramente pessoas são obrigadas a interpretar um negócio jurídico ou
interpretar uma cláusula do negócio jurídico, pois nem sempre os termos
utilizados no negócio são exatos, muitas vezes é necessário fazer uma
interpretação. A segunda palavra importante é a boa-fé, existem dois tipos de
boa-fé, a boa-fé objetiva e boa-fé subjetiva. Primeiramente falaremos da boa-fé
subjetiva que é quando há uma crença interna da pessoa, no plano subjetivo ou
mental do ser, ele acredita estar fazendo tudo conforme a lei, quando na verdade
não entende que está praticando um vício sobre determinado negócio jurídico.
Outra boa-fé que existe é a objetiva, essa é baseada na honestidade
lealdade entre os que celebram contratos, podemos destacar como uma
conduta, que as partes agirão de forma leal e honesta, e a boa-fé que o presente
Art. 113 do CC destaca é a boa-fé objetiva, a boa fé nos negócios jurídicos elas
se presume correto.
2.1.3 Pacto sunt servanda
Porém, é visível que a sociedade está evoluindo e com isso novas lides,
novos direitos, é nítido que a pacta sunt servanda tende a ter um fim, isso porque
existem outros princípios que possivelmente irá substituí-lo, como por exemplo,
a boa-fé objetiva.
Ou, ainda como aponta Betti (Gagliano, 2015, p. 57), com bons exemplos
e muita clareza,
inversamente, o dogma em causa torna difícil justificar como possa
vigorar uma ‘vontade’ sem estar sustentada e animada por uma pessoa
viva e capaz; é o que acontece no testamento e pode acontecer no
caso de incapacidade, que seja posterior à emissão da declaração
(com a proposta), mas que surja antes que o negócio (contrato) esteja
concluído (Arts. 1.239 e 1.330 do Código Civil Italiano), ou antes que
ele entre vigor (se subordinando a uma condição). Na verdade, a
vontade como fato psicológico interno, já se determinou anteriormente:
ela se exaure, como já dissemos, com a declaração ou com o
comportamento, e neles permanece absorvida. Já, pelo contrário, o
preceito de autonomia privada surge pela primeira vez como entidade
duradoura, externa e desligada da pessoa do autor. O preceito opera
para o futuro, vivendo vida própria, independe da vontade, que lhe deu
o ser, e, talvez, até mesmo, se lhe contrapondo. Segue-se daí que, se
a vontade, como fato psíquico, é alguma coisa que se confunde com a
pessoa e não é concebível separada dela, o preceito do negócio é, por
sua natureza normativa e não psicológica, alguma coisa de separado
da pessoa, a ponto de se contrapor a ela (mesmo nos negócio
unilaterais) e de a vincular.
Para Orlando Gomes, citado por DINIZ (2002, p. 565) é “direito real sobre
coisa alheia sui generis, porque envolve um pouco do direito real de gozo e um
pouco do direito real de garantia, reduzindo-se a uma mera limitação do poder
de disposição do proprietário que o constitui e que, com seu registro, fica
impedido de alienar a coisa.”.
1 Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente,
e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de
exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.
Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.
2 Art. 1.417. Mediante promessa de compra e venda, em que se não pactuou arrependimento,
3 Art. 465. Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra parte
considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos.
De início, não há falar em execução específica do contrato preliminar nas
situações em que a obrigação se tornou impossível, uma vez que a pretensão
executória pressupõe a viabilidade jurídica do contrato definitivo, no momento
em que ela seja decretada. É impossível, assim, seja declarada a execução
específica da obrigação que se tornou faticamente impossível, como, v.g., a
perda da safra por ataque de pragas. Nestas hipóteses, de inviabilidade fática
por perda superveniente do objeto da prestação, resta para o credor, para além
da hipótese sempre possível e desejável da transação, a pretensão de reparação
das perdas e danos, desde que devidamente comprovados os pressupostos da
responsabilidade civil.
http://www.emerj.tjrj.jus.br/revistaemerj_online/edicoes/anais_onovocodigocivil/
anais_especial_1/Anais_Parte_I_revistaemerj_9.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm
http://sisnet.aduaneiras.com.br/lex/doutrinas/arquivos/081007.pdf
WALD, Arnold. Obrigações e contratos. 11. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1994.
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 19.ed. São Paulo:
Saraiva, 2002, v. 4.
BITTAR, Carlos Alberto. Contratos civis. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.