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O movimento anti-vacina e a erradicação de doenças

Na segunda metade do século XVIII, após realizar diversos estudos sobre a varíola, o
médico inglês Edward Jenner desenvolveu o que seria, até os dias atuais, a forma mais
eficaz de prevenção de doenças causadas por agentes patológicos, a vacina.
A vacina é uma prática médica que consiste em aplicar uma pequena dose do
propulsor da doença, morto ou atenuado, ao organismo humano, para que assim o sistema
imunológico do indivíduo crie anticorpos específicos para aquele tipo de agente e o elimine.
Contudo, apesar desse procedimento possuir um enorme sucesso em seus resultados,
e ser extremamente eficaz na erradicação de algumas doenças, a vacina pode causar
alguns efeitos colaterais. As reações à vacina na grande maioria da população, são locais e
imperceptíveis, mas em uma pequena parcela de pessoas os efeitos podem ser maiores ou
até mesmo com uma gravidade preocupante, quando associados a alergias ou infecções.
Devido a esses e outros sintomas, e também alguns raros casos de mortes causadas
pela vacina, surgiu ao final do século XX um movimento popular conhecido como
anti-vacina. Essa nova ideologia social acredita que as vacinas são mais prejudiciais do que
benéficas ao ser humano e por isso as pessoas adeptas ao movimento não acreditam em
sua eficácia e se recusam a fazer o uso das vacinas.
Além desta principal razão, existem também alguns fatores que ajudam a potencializar
a força do movimento como por exemplo, a falta de acesso à algumas vacinas que podem
ser muito caras para a população ou a falta de conhecimento e acesso aos locais onde elas
são distribuídas gratuitamente. Outro motivo seria também a ausência de casos
relacionados às doenças às quais as vacinas são direcionadas, logo há menos
preocupação por parte dos próprio médicos e do governo em recomendar as vacinas.
Após a disseminação dessa ideia, milhares de pessoas deixaram de tomar vacinas, o
que levou algumas doenças que antes estavam declaradas erradicadas por organizações
como a OMS ( Organização Mundial de Saúde) e a OPAS ( Organização Panamericana de
Saúde), a atacarem novamente, levando inclusive a algumas epidemias locais.
Essa é uma situação preocupante tanto para médicos e pesquisadores, quanto para os
governos mundiais, pois os novos surtos de doenças que antes eram controladas, têm tido
como resultado algumas mortes e também consequência individuais irreversíveis, como é o
caso da poliomielite que leva à paralisia dos membros inferiores.
Percebe-se então, que por essas razões, são necessárias adotar medidas para conter
o movimento anti-vacina e seus adeptos. Essas medidas devem ocorrer principalmente na
forma de conscientização da população sobre como agem as vacinas e a importância
delas, mesmo em casos de doenças já erradicadas ou que não possuem casos graves
recentes. É preciso que aconteça também a facilitação ao acesso a elas, principalmente
em regiões de carência econômica. E por fim, realizar cobranças em relação às
recomendações de vacinas feitas pelos agentes de saúde. Todas estas precauções quando
somadas e realizadas de maneira contínua levarão com toda certeza a diminuição de
adeptos e dos problemas causados pelo novo movimento popular.

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