Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
ensinar.”
mensagem
demonstrando
sua
relevância
Seminário
Teológico
Reformado,
Jackson,
INDICAÇÃO DA FONTE.
Diretor: James Richard Denham III Editor: Tiago J. Santos Filho Tradução:
Elizabeth
ISBN: 978-85-8132-410-4
2Mb ; ePUB
CDD: 270.6
CEP 12230-971
www.editorafiel.com.br
In memoriam
Edward Coombs
Sumário
Abreviaturas
Introdução
1 Justificação
2 Escritura
3 Pecado
4 Graça
5 A teologia da cruz
7 O Espírito Santo
8 Os Sacramentos
9 A igreja
Abreviaturas
Calvino,
1972
Calvino,
Institutas
Obras de
Lutero
1955-1987
Introdução
reprovação:
resposta simples. Aqui está ela, clara e direta. A não ser que, pelas
esteja cativa pela Palavra de Deus: não posso e não vou me retratar
nem é uma opção para nós. A esse respeito, tomo minha firme
posição. Não posso fazer de outra forma. Ajudai-me, Deus.
Amém.2
das Escrituras.
com Roma.
puritanos).
começar a se mexer.
céu e inferno.
ainda é importante.
XVI.
cultura secular.7
da teologia reformada.
são insignificantes.
expressão
geralmente
traduzida
por
“sempre
em face da morte.
igrejas.
https://www.iclnet.org/pub/resources/text/wittenberg/melan/lifea-01.txt. Acesso
em: 24
fev. 2016.
6. Ibid., 232.
7. Ibid., 230.
1
Justificação
agostiniano.
Ao entrar ali, ele não somente se aplicou com máxima diligência aos
da teologia da época.
A teologia medieval via o pecado como um
vais confessar tanto assim, por que não fazes algo digno
Paulo queria dizer em sua carta aos Romanos, mas, até então, eu
era impedido, não pelo sangue frio de meu coração, mas por uma
ativa, como eles a chamam, ou seja, a justiça pela qual Deus é justo e
Mas eu, monge irrepreensível que era, achava que, diante de Deus,
Não podia ter certeza se Deus havia sido aplacado por minha
com o Evangelho, nos ameaça com sua justiça e sua ira?”. Era assim
com aquilo.
Deus é nela revelada, como está escrito: ‘O justo viverá pela fé’”.
aquela pela qual a pessoa justa vive por dádiva de Deus, ou seja, pela
fé. Comecei a entender que esse versículo quer dizer que a justiça
seja, pela qual o Deus misericordioso nos justifica pela fé, conforme
está escrito: “O justo vive pela fé”. De repente, senti ter nascido de
tanto amor quanto antes eu as tinha odiado. Para mim, essa frase de
de maneira similar, ou seja, como aquilo com que Deus nos reveste
mereceu isso por nós, através de seu sangue, e tornou-se para nós o
justiça, que ele nos outorga mediante a fé, que nos ajuda, justiça
pensamento
agostiniano
para
uma
posição
dentro de mim.
“imputação”
(embora
Lutero
também
tenha
Pela fé somente
ou que nós somos justificados somente por essa confiança; que seja
ligado pela fé a crer que certamente ele faz parte do número dos
fim (a não ser que tenha aprendido isso por revelação especial);
Concílio de Trento.
Resumo
Visão luterana da
justificação
um ato forense
um ato de cura
de justiça
crente)
imputada
transmitida
pela fé somente
obras
tornaremos
futuro garantido
futuro incerto
Justificação e Santificação
dela.
esforço humano.
Deus.
que a justificação.
peco, crio uma razão para duvidar que fui aceito por
alma.
Isso é especialmente verdadeiro quanto à justiça
no sacrifício remidor,
8. Philip Melanchthon, The Life and Acts of Martin Luther (1549). Acesso em:
15 out. 2015.
In http://www.iclnet.org/pub/resources/text/wittenberg/melan/lifea-01.txt.
“Vorrede zu Band I der Opera Latina der Wittenberger Ausgabe, 1545”, vol. 4 de
Luthers
Werke in Auswahl, ed. Otto Lemen, 6th ed. (Berlim: de Gruyter, 1967), 421-28.
11. Martinho Lutero, “Preface to the Letter of St. Paul to the Romans”, trad.
Irmão Andrew Thornton
OSB.
Acesso
em:
out.
2015.
Disponível
em:
www.yale.edu/adhoc/etexts/luther_preface.html.
17. Douglas J. Moo, The Epistle to the Romans (Grand Rapids, MI: Eerdmans,
1996), 242, diz que os luteranos, mais tarde, inventaram esse lema e que Lutero
teria dito: “Se esse objeto
está de pé, a igreja fica de pé; se cair, a igreja cairá” (Lutero, exposição do
Salmo 130.4).
Escritura
escolheu a Escritura.
Respondo que, certa vez, Deus falou por meio da boca de um asno.
universidade ou um papa. 19
final.
Alister
McGrath
diz:
“Se
os
reformadores
descrevia a Reforma:
Deus; não fiz nada mais que isso. Enquanto eu dormia, ou tomava
De volta às fontes
um
entendimento
diferente
da
tradição
se
“Arrependei-vos.”
Novamente, a Vulgata descreve Maria como “cheia
Que seja este um firme princípio: Nenhuma outra palavra deve ser
tida como a Palavra de Deus, e dado lugar como tal na igreja, do que
livros Apócrifos.
ganharia.
que, por sua vez, foi designado por outro bispo, e assim
não possa ser a coluna da verdade a não ser que ela presida sobre a
Palavra de Deus. Nós, por outro lado, asseveramos que é porque ela
de Deus”. 29
da Palavra de Deus:
todas as coisas são feitas no momento em que ele fala a sua Palavra,
pois é tão viva e poderosa que [...] tanto as coisas racionais quanto
(71).
toda a sua raça, agora nos foi dado, e nele temos a segurança de
nós.
interpretação,
desbancando
as
Escrituras
em
conformidade” (74).
replica:
alguma, e não acreditais que Deus possa dar tal certeza a vós. Não
homens? (83)
aliviarei”. Ó feliz notícia, que traz consigo sua própria luz, para que
desejos” (87).
contexto.
Mas não seria melhor depender de muitos
Deus, o SENHOR, disser, pois falará de paz ao seu povo e aos seus
que ele nos dará entendimento reto, pois toda sabedoria vem de
(88-89).
deixa em trevas. Ela ensina por si a verdade. Ela vem e irradia a alma
e não o ministro que a pregou; pois, mesmo que ele seja mau e
(ênfase acrescida).
redenção.
nós”. 32
A VOZ DE CRISTO
Quando a Palavra de Deus é pregada, o que nós
[...] Não é um anjo nem cem mil anjos, mas a própria Divina
Majestade que ali está pregando. Com certeza, não escuto isso com
meus ouvidos nem o vejo com meus olhos; o que eu ouço é a voz
que ouço; é Aquele que declara ser capaz de distribuir a água da vida
eterna. 33
A PRESENÇA DE CRISTO
presença.
Se nosso Senhor é tão bom para nós a ponto de sua doutrina ainda
nos ser pregada, temos por isso um sinal certo e infalível de que ele
está perto de nós, que ele busca a nossa salvação, que ele nos chama
o que ele fez por nós quando sofreu a morte para nos reconciliar
“espiritual”. 39
enquanto, por sua virtude secreta, ele efetua nos corações de quem
quer que ele queira sua união com Cristo mediante uma só fé. Essa
apresentação de Cristo”. 41
As Escrituras, o Espírito e a Fé
Temos por certo que essa eficácia não está contida nas próprias
juízo.
por cujo poder ele entregara a Palavra para completar sua obra, por
Pregação e pregadores
próprio Deus Pai. Contudo, tu não te tornas meu aluno, mas aluno
do Pai, porque não sou eu quem falo; é o Pai. Nem sou eu o teu
próprio Deus. 48
Lutero amava lembrar as pessoas sobre o jumento de
pregador humano.49
diz:
Bíblia.
VOZ DE CRISTO
Mas o próprio Deus está nos falando. Ele nos fala para
compreendida.
Porém, para os reformadores, a pregação era mais do
pregação da Palavra.
SANGRENTOS
homens enviados por Deus do que se sua voz ressoasse do céu. Por
Citado em Roland Bainton, Here I stand: Martin Luther (Oxford: Lion, 1978),
115-16.
19. D. Martin Luthers Werke, 2:404. Citado em Bainton, Here I Stand, 116-19.
http://www.americancatholictruthsociety.com/docs/TRENT/trent4.htm.
29. Ulrico Zuínglio, “Of the clarity and certeza of the Word of God”, em Zwingli
and Bullinger, ed. G. W. Bromiley, Library of Christian Classics 24 (Louisville:
Westminster John Knox,
30. Lutero, “Against the Heavenly Prophets in the Manner of Images and
Sacraments”
31. João Calvino, “Short Treatise on the Supper of Our Lord”, em Selected
Works of Calvin: Tracts and Letters, ed. e tradução de Henry Beveridge, v. 2
(Edimburgo: Calvin Translation
33. Luther, “Sermons on the Gospel of St. John”, in Luther’s Works, 22:526-27.
36. João Calvino, sermão sobre Efésios 4.1-12, em Sermons on the Epistle to the
Ephesians (Edimburgo: Banner of Truth, 1973), 368.
39. João Calvino, “Summary of Doctrine concerning the Ministry of the Word
and the Sacraments”, em Calvin: Theological Treatises, ed. J. K. S. Reid, Library
of Christian Classics
Mark Beach, “The Real Presence of Christ in the Preaching of the Gospel:
Luther and Calvin
49. Ibid.
53. Ibid.
Pecado
não faziam apenas com que seu coração fosse reto; eles
No Calor do Meio-Dia
assinalando o seguinte:
Não nos tornamos justos por realizar obras justas, mas somos
Jesus Cristo, porque nos causa prazer na lei. Toda obra da lei sem a
Santo.56
pecados.
têm me caçado sem êxito. Tu, e somente tu, tens visto a pergunta
imediata.
cristianismo.
de seu Manual:
De que adianta ser aspergido com água benta por fora, se estás
com o bem. 62
cristão.
prazer e amor [...] Tal prazer e amor pela lei são colocados no
coração pelo Espírito Santo [...] Mas o Espírito Santo não é dado
Cristo. 64
Eu não poderia ter fé em Deus se não achasse que ele deseja ser
favorável e bondoso para comigo. Isso, por sua vez me torna bem-
disposto para com ele, e sou movido a confiar nele de todo o meu
coração e olhar para ele por todas as boas dádivas [...] Olhai aqui! É
de entregar o seu próprio Filho por ti, então teu coração, por sua
vez, deverá tornar-se doce e disposto para com Deus [...]. Jamais
lemos que o Espírito Santo foi dado a alguém por ter realizado
comportamento,
mas
só
reforçaria
mais
longe de Deus.
mesmo. Pois
que faz isso não estaria negando a Deus e se colocando como ídolo
O patinho feio
transformação.
Graça
Roma, mas as suas, sim. Pois esse não era todo o ponto
está nele, Deus dá graça sem falha [...] [Deus] concede tudo
para isso, que fazem “aquilo que está neles”, para serem
para o céu.
como agimos.
Tendo sentido o amargor das borras dessa teologia
Graça na Reforma
feito.” 73
inesperado:
O amor de Deus não encontra, mas cria, aquilo que lhe agrada [...].
sobre si as coisas que são da noiva, e concede sobre ela aquilo que é
dele. Se ele lhe dá o seu corpo e seu próprio ser, como não dará
qualquer desespero.
sobre Cristo e absorvidos por ele. Ela possui essa justiça em Cristo,
pequei, ainda meu Cristo, em quem creio, não pecou, e tudo que é
tomaste sobre ti o que não eras e me deste aquilo que eu não era. 78
O que é graça?
cada visão.
E ao resgate veio.
do que a graça”.
de Lutero:
A mim, ele [Cristo] disse: “Chega-te a mim, Eu sou tua rocha e teu
castelo.
Teu resgate, eu mesmo serei;
graça, ele nos une a seu Filho por seu Espírito, para que
dorsal moral:
pecador. Somente a Graça faz tudo, dizem eles, e, assim, tudo pode
então, que o cristão viva como o resto do mundo, deixe que ele se
[...] a graça barata é graça sem discipulado, graça sem cruz, graça
quer dizer que a vida santa não está nas difíceis letras
(Tito 2.11-14).
obras”:
Porque, pela graça, sois salvos por meio da fé; e isso não provém de
vós, pois é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as
(Efésios 2.8-10).
e saltar de alegria”. 84
imensa e livre”:
noite da natureza;
81. Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Londres: SCM, 1948), 35-36
(ênfase adicionada).
84. William Tyndale, “A Pathway into the Holy Scripture”, em The Works of
William Tyndale, 2 vols. (Cambridge: Parker Society, 1848; repr., Edimburgo:
Banner of Truth, 2010), 1:8.
85. John Bunyan, Grace Abounding (Oxford: Oxford University Press, 1998),
66.
A teologia da cruz
verdadeiro?
coisas invisíveis de Deus com base nas coisas que foram criadas.
Isso fica claro em relação àqueles teólogos [...] descritos como tolos
Deus. Em outro lugar, ele diz ainda: “Ninguém vem ao Pai senão
para um homem não se inflar por suas próprias boas obras, a não ser
que não é nada e que as obras não são suas, mas de Deus.
cego e endurecido.
Isso já foi dito. Já que está claro que nada conhecem sobre a cruz e,
[...]. Aquele que deseja tornar-se sábio não deve sair em busca de
néscias.
mensagem da cruz.
agrado”.
divino.
refiro é o que o santo rei Davi ensina no Salmo 119 [...]. Aqui,
os seguintes versículos:
nossos corações.
revelação.
Deus (1.27-29).
cruz de Lutero:91
de Deus.
glória.
como
solução
para
ignorância
humana
Creation
(1730),
Matthew
Tindal
procurou
autoridade.
revelação e da salvação.
Os discípulos da cruz
(Mateus 4.8-10).
e a longanimidade.
Mas
paciência
longanimidade
não
são
da cruz.
Nossa participação na ressurreição e vida de Cristo e
todo, teria seguido um curso diferente não fosse o fato de que, vez
“pequenino rebanho”.
86. Lutero, Early Theologial Works, ed. James Atkinson (Londres: SM, 1962),
290-92.
1988), 57.
Verlag, 1954).
Cristo:
obteres o que percebes estar ainda faltando em ti. “Aquele que bate
à porta sempre terá aberta a ele a porta.” Creio que, para uma
nossa mão buscando a mão que nos elevará, que firmará nossos
levantar os olhos para sua boca, tão divinamente bela, não somente
para olhá-la, mas – eu digo isso com temor e tremor – também para
face”, e aquele que está unido a ele em santo beijo se torna, por seu
por aí. Seu ponto é que Deus não tem certa quantidade
goza.
Filho unigênito? Não seria para uso privativo, mas para que ele
enriquecesse homens pobres e necessitados? Primeiro, temos de
separados dele, tudo o que ele sofreu e fez pela salvação da raça
teria de se tornar nosso e habitar dentro de nós. Por essa razão, ele
[Gálatas 3.27]; pois, conforme eu disse, tudo que ele possui nada é
Mas
logo que somos enxertados em Cristo pela fé, somos feitos filhos de
Justo em Cristo
escreve:
por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois, assim como, por uma
Coríntios 15.22).
Coríntios 1.30).
só pessoa, que não pode ser separada, mas permanece ligada a ele
para sempre, e declara: “Sou como Cristo”. Cristo, por sua vez, diz:
“Sou como aquele pecador que está ligado a mim, e eu a ele. Pois,
seu povo nas mãos do seu amado Filho. Até mesmo nos colocou no
de seus ossos”. Ele nos vê em Cristo tendo morrido, nele para ter
Pai; pois nosso ser nele nos identifica com ele. Se, portanto, nossa
aceitação com Deus está firme nos pés da aceitação de Cristo com
firmemente que, até que o Senhor rejeite a Cristo, ele não poderá
rejeitar seu povo; até que ele repudie a expiação e a ressurreição, ele
não poderá lançar fora qualquer daqueles com que ele tenha
Adotados em Cristo
tomado aquilo que era nosso para nos transmitir aquilo que era dele
e tornar o que era dele, por natureza, nosso por sua graça?104
Transformados em Cristo
respondendo o seguinte:
tempo, Cristo jamais está onde não está seu Espírito, é óbvio que a
Espírito de Cristo nem o próprio Cristo. Onde Cristo não está, não
existe justiça, não há fé; pois a fé não pode apreender Cristo para
não podia ter deixado mais claro que nossa união com
comentou:
Em suma, a essência do meu coração é renovada e transformada.
assim como a seiva flui da haste para os ramos. Sou agora como ele e
essência, e eu produzo frutos nele e por meio dele. Esse fruto não é
morreremos.
3.20-21).
Cristo é nosso Noivo que não nos abandonará; ele é
povo:
Esta é a mais alta honra da igreja, que, até que ele esteja unido a
completo! 110
estarmos em Cristo:
alma, tanto na vida como na morte, não sou meu, mas pertenço a
meu Salvador Jesus Cristo, que, com seu precioso sangue, satisfez
meu Pai do céu, nenhum fio de cabelo cairá da minha cabeça; sim,
morrer!
portanto, arruinados, para que por ele gozemos a vida eterna; que, em uma
palavra, todos os
tesouros celestiais sejam aplicados a nós de tal modo que não sejam menos
nossos do que do
100. N. T. Wright, What St Paul Really Said (Oxford: Lion, 1997), 98.
101. Calvino, Institutas, 3.11.10. Em outro lugar, ele explicaria: “Vede que nossa
justiça não está em nós, mas em Cristo; nós a possuímos somente porque somos
participantes em
106. João Calvino e Jacopo Sadoleto, A Reformation Debate, ed. John C. Olin
(1966; repr., Fordham University Press, 2000), 62.
O Espírito
Podemos conhecer
verdadeiramente a Deus?
sacramentos:
batismo,
confirmação,
eucaristia,
penitência, unção dos enfermos (inclusive a extrema-
de vida.
diz o SENHOR.
pelo ritualismo:
que
cresce.
Como
disse
Tyndale
tão
evangelho.
Conhecendo Deus
Além de nos dar e confiar todas as coisas no céu e na terra, ele nos
deu seu Filho e seu Espírito Santo, a fim de nos conduzir a ele por
Santo.120
receber os sacramentos).
pessoal em Cristo.
conhecido”. 121
Observe como ele coloca a questão: não diz que
manifestação de Cristo, o que ele fez por nós, e o que ele tem, mais
Cristo. 122
Pai expressou seu amor eterno por seu Filho e, por ele,
O espírito de adoção
Para os reformadores, o Espírito não somente nos dá
seu amado e unigênito Filho para se tornar um Pai para nós. Ele nos
Calvino:
Pois a Palavra de Deus não foi recebida pela fé, como se ficasse
A reforma do espírito
Deus.
Aleluia! Aleluia!
Aleluia! Aleluia!
Aleluia! Aleluia!
112. Para uma leitura adicional útil a esse respeito, vide Steven Ozment, The
Age of Reform, 1250-1550: An Intellectual and Religious History of Late
Medieval and Reformation Europe (New
113. The Small Catechism, em The Book of Concord: The Confessions of the
Evangelical Lutheran Church, tradução e edição de T. G. Tappert (Filadélfia:
Fortress, 1959), 345.
115. William Tyndale, “A Prologue upon the Epistle of St Paul to the Romans”,
em The Works of William Tyndale, 2 vols. (Cambridge: Parker Society, 1848;
repr., Edinburgh:
Banner of Truth, 2010), 1:489; vide também Tyndale, “The Parable of the
Wicked
Mammon”, 1:52.
120. Luther’s Large Catechism, trad. F. Samuel Janzow (St. Louis, MO:
Concordia, 1978), 77
(ênfase acrescentada).
121. Richard Sibbes, The Complete Works of Richard Sibbes, ed. Alexander B.
Grosart, 7 vols.
Os Sacramentos
nessa questão.
da igreja.
atividades
(embora
com
algumas
grandes
Católica diz:
dá seu próprio corpo, que foi dado por nós sobre a cruz, o próprio
sangue que ele “derramou por muitos para o perdão dos pecados”
(§1.365).
dela.
inimigos sejam postos por estrado aos seus pés. Porque, com uma
santificados (10.11-14).
sempre.
seguintes palavras:
desenvolveu
doutrina
da
Segundo ele:
aqule que está decidido a ouvir o que Deus diz a ele, aprender os
Lutero sobre os
presente no pão.
Cristo.
na Ceia.
as promessas do
evangelho.
Os sacramentos
Os sacramentos expressam
produzem fé.
fé.
Batizamos as crianças
comunidade cristã.
produzir fé salvadora.
A Palavra e a Ceia se
combinam em ato
semanal, enquanto a Ceia é
semanal de culto.
literalmente!
Pode não ser uma rosa natural, mas ainda é uma rosa.
Lutero e de Zuínglio.
em um lugar específico.
insana [...] de que seu corpo teria sido engolido por sua
divindade” .138
nós na Ceia, não exige nem presença local nem a descida de Cristo,
tampouco uma extensão infinita de seu corpo ou algo dessa
coisas que estão separadas pela distância – e, por sinal, por uma
medidas” .142
um canal pelo qual tudo que Cristo é e tem nos foi transmitido.
Pois, se vemos que o sol, derramando seus raios sobre a terra, lança
sangue?145
Não é que Cristo desça a nós na Ceia do Senhor. Em vez disso, pelo
Senhor. 146
entrega o pão da mesa para você. É Jesus quem dá o pão, como sinal
pensa sobre Red Bull não afeta o prazer que ele lhe dá –
A fé é importante.
humano.
Johnson comenta:
Ele cria que a Ceia é um meio ordenado pelo qual Deus testifica a
benefícios. 148
dito.
evangelho.
Reformers, 151-52.
136. Calvino, Institutas, 4.17.30.
A igreja
afiliar?
muitas
denominações
representando
muitas
vidas. 151
igreja católica.
desenvolveu:
Cristo, ali existe, sem dúvida, a igreja de Deus [...]. Se ela possui o
igreja. 152
autoridade do evangelho.
séculos.
Nesse
ínterim,
os
crentes
devem
membros do grupo.
Melquior Hofmann era um anabatista, plantador de
pacto.
pacto é para
apostólicos. 159
até hoje.
propaganda
antianabatista.
Rotineiramente,
os
da igreja.
simplesmente
um
desenvolvimento
desse
de mártires.
voluntariamente,
nem
apressadamente.
Eles
Os
reformadores
também
não
se
teriam
impressionado com as afiliações informais ou a
específicas.
suficientemente
marcada!” .167
Ele
adverte
essenciais”. 168
para os outros.
escreveu:
los; não amputar, mas curar; não descartar, mas ganhar de volta;
não fazer sofrer, mas confortar; não condenar, mas salvar. 177
160. Ibid.
163. João Calvino, Treatise against the Anabaptists and against the Libertines,
ed. Benjamin W.
Farley (Grand Rapids, MI: Baker, 1982), 30, citado em Timothy George,
Theology of the
164. Menno Simons, The Complete Writings of Menno Simons, ed. John C.
Wenger (Scottdale, PA: Herald, 1956), 300.
www.pierreviret.org/theology-ecclesiology.php. 25.
175. Ibid.
10
1 Coríntios 1.28-31:
aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que
Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte
pela fé.
o espiritual e o secular.
beneficiar.
riquezas devam crescer no dia a dia até a vida futura; contudo, ele
permanece em sua vida mortal sobre a terra. Nesta vida ele tem de
ele tem de disciplinar seu corpo por meio de jejuns, vigílias, labutas
corpo fazer se não for impedido. O homem interior, que, pela fé, foi
sem constrangimento”.
medida.
bispo.
boa árvore.
salvação. Portanto, ele deve ser guiado em todas as suas obras por
esse bem. Mas esse bem que vem de Deus deverá fluir
boas obras para ser salva. As boas obras eram feitas para
ao próximo.
em Cristo e para seu próximo. De outra feita, ele não é cristão. Vive
em Cristo pela fé, em seu próximo pelo amor. Pela fé, ele é levado
para além de si mesmo, para Deus. Por amor, ele desce abaixo de si
O sacerdócio redefinido
rei.” 188
conclui:
pode orar. Ninguém senão o cristão pode ser juiz de doutrina. São
comunidade de santos”.
escreve:
sacrificou seu corpo por nós na cruz. Nesse sacrifício, ele inclui a
meio de Jesus Cristo, ou seja, de nós mesmos, e que não seja ouro
serias fraco demais para essa tarefa, de modo que jamais ousarias
Vocação
CRIAÇÃO
ele faz essa obra de sustentação por meio das ações dos
que trabalham não têm uma resposta positiva no final de seu dia.
evangelho.
ESTADO E CHAMADO
atual.
Até aqui, deve estar claro que a vocação para Lutero
chamado
apenas
para
cumprir
bem
nossas
depois que você sai, constrói sua casa, prega um sermão –, seja
grato pelos seres humanos a quem Deus usa para abençoar você e
louve a ele por seus dons imerecidos. Você saboreia sua comida?
artísticos. 200
senso de vocação.
fazer tudo que seu chefe mandar. Isso, por sua vez,
autojustificação.
tornado
um
deus,
oferecendo
salvação
na
obras. 202
“recompensadores”
que
sejam
intrinsecamente
realizadores.
CORAM DEO
dele diretamente.
194. Da confissão de Lutero, de março de 1528, citada por Gene Edward Veith,
“Our Calling and God’s Glory”, Modern Reformation 16, n. 6 (2007): 22-28.
Acesso em 6 out. 2015.
Disponível
em
http://www.modernreformation.org/default.php?
page=articledisplay&var2=881.
196. Martinho Lutero, “Sermon on John 21:19-24”, em The Precious and Sacred
Writings of Martin Luther, ed. John Lenker, vol. 10 (Minneapolis: Lutherans in
All Lands, 1905), 242,
201. Vide Tim Chester, The Busy Christian’s Guide to Busyness, 2nd ed.
(Leicester: Inter-Varsity Press, 2008); Chester, Gospel-Centred Work (Londres:
Good Book, 2013).
202. Robert Banks, The Tyranny of Time (Leicester: Inter-Varsity Press, 1983),
126.
11
Alegria e Glória
importante?
pensamento reformado:
sua alegria.
nosso bem.
que é isso? Deus nos ordena dar graças em todas as coisas. Como
posso saber isso a não ser que eu saiba que Deus é meu e que
céu, e não saber que seu nome está ali escrito? [...] Ai de mim!
Como poderei prestar um culto alegre a Deus se duvido de que ele
é meu Deus e Pai? [...] Deus requer uma disposição de nossa parte,
Deus? 204
proclamaram:
[...]. Não me percas naquele dia [...] Minhas orações não são
dignas, mas Tu, Bom (Deus), trata bondosamente para que eu não
cria em Deus como juiz que estava contra ele. Era uma
Wittenberg.
maldição. 208
teologia da Reforma.
Purgatório
justo para o céu, a não ser que tenha muito mais tempo
senão que a satisfação por seus pecados é paga pelas almas dos
mortos depois de mortos? Daí, se essa noção for destruída, o
210
alegria,
nenhuma
glória:
purgatório
ia
Um purgatório protestante?
Contudo, embora, quase à unanimidade, os
Deixa-me estar,
Até a manhã.
S. D. G.
maravilhoso.
A glória de Deus, Calvino acreditava, pode ser vista
vestido as flores com a grande beleza com que agrada nossos olhos,
olfato tocado pela doçura desse odor? [...] Ele não teria tornado
isso.
felicidade e da vida:
Pois o que quer que os filósofos tenham dito sobre o sumo bem,
ele é a fonte de todo bem, e que não devemos buscar nada senão
nele [...]. Pois, até que os homens reconheçam que devem tudo a
Deus, que são nutridos por seu cuidado paternal, que ele é o Autor
de todo bem, que nada deverão procurar além dele –, eles jamais
adicionada).
205. The Trial of Jeanne d’Arc, tradução de W. P. Barrett (New York: Gotham
House, 1932), 320-21.
1966), 420-21.
209. Joseph Ratzinger, Eschatology: Death and Eternal Life, 2nd ed., trans.
Michael Waldstein (Washington, D: Catholic University of America Press,
1988).
211. Jerry L. Walls, Purgatory: The Logic of Total Transformation (New York:
Oxford University Press, 2012).
212. Henry Newman, The Dream of Gerontius (Staten Island, NY: St Pauls/Alba
House, 2001), 68.
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Folha de rosto
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Sumário
Abreviaturas
Introdução
1. Justificação
2. Escritura
3. Pecado
4. Graça
5. A teologia da cruz
6. União com Cristo
7. O Espírito Santo
8. Os Sacramentos
9. A igreja
10. Vida a cada dia
11. Alegria e glória
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